Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021

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O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros.

Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas.

É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%.

Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média.

Reajuste anual

O salário mínimo deve ser reajustado todo ano pelo menos para recompor a inflação do ano anterior, um direito que é garantido pela Constituição Federal.

Esses reajustes são feitos pelo governo anualmente, geralmente em janeiro, e é normal, com isso, que o salário mínimo vá perdendo um pouco de seu poder de compra conforme os meses passam e a inflação avança.

Ou seja, o piso nacional sempre chega ao fim do ano capaz de comprar um pouco menos do que comprava no início.

Como neste ano, porém, muitos itens começaram a ficar caros demais, essa mordida nos salários ficou mais rápida e mais intensa.

‘A velocidade com que o salário mínimo vem perdendo poder de compra ficou muito rápida’, disse Ilmar Silva, economista do Dieese. ‘E, para uma pessoa que vive com uma renda de R$ 1.100, qualquer R$ 62 faz diferença, sim.’

Inflação maior para os mais pobres

Silva destaca, ainda, que a dinâmica atual da inflação está especialmente mais cruel para os mais pobres, que têm uma parte muito maior do salário comprometida com itens básicos da casa – justamente onde estão os maiores aumentos.

‘A alta mais considerável aconteceu no grupo de alimentação, que é o que vai trazer a maior preocupação para as famílias de renda mais baixa. Cerca de 25% do orçamento deles é com alimentação’, disse.

Em 2021, considerado o acumulado entre janeiro e agosto, os preços dos alimentos nos supermercados sobiram 4,7%, de acordo com os dados do INPC.

E, se 2020, os vilões foram o arroz e o óleo de soja, em 2021, são as carnes (+8,4%), o frango (+11%), a margarina (+15%) e o café (+17%) que também resolveram pesar no carrinho.

Além disso, a conta de luz sobe 10% só neste ano, o gás encanado já ficou 14% mais caro desde janeiro e, o botijão, 23%.

Também estão na lista a gasolina, que já subiu 30% e, o etanol, 40%. ‘Os combustíveis afetam menos a baixa renda, que não tem carro, mas acabam influenciando no preço dos alimentos e de uma série de outras coisas [pelo transporte]’, explica Silva.

Não à toa, a inflação da baixa renda está correndo na frente da inflação geral: enquanto o INPC, que considera a cesta de consumo daquelas que ganham até cinco salário mínimos, sobe 5,9% de janeiro a agosto, o IPCA, que é a inflação da população geral, sobe 5,7%.

Em 12 meses, o IPCA chegou a 9,7%, enquanto o INPC já passou dos dois dígitos e chegou aos 10,4% em um ano até agosto. Os dois indicadores são calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: CNN Online (Brasil)

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MPGO investiga venda de medicamentos abortivos em site que está no ar

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O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou, nesta terça-feira (14/9), operação que visa apurar a existência de suposta associação criminosa que usa um site para venda ilegal de remédios abortivos e realiza apologia ao crime de aborto por meio da internet.

Um dos serviços oferecidos no site é ‘aborto bem-sucedido’. O Metrópoles verificou que a página (www.remedioabortivo.com.br) continua no ar até o momento em que publicou esta reportagem.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPGO, responsável pela operação, investiga possível venda de medicamentos sem licença da autoridade sanitária competente, o que configura crime hediondo, e associação criminosa e apologia ao crime.

De acordo com o MPGO, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em Goiânia e um mandado de busca e apreensão em Caldas Novas, a 170 quilômetros de Goiânia.

Informações do site

A página na internet oferece as seguintes informações:

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Procedimento fácil: É muito fácil utilizar o medicamento, o que torna possível fazer em casa sem precisar de acompanhamento médico.

Aborto bem-sucedido: a investigação mostra que 99,5% das mulheres que fazem um aborto medicinal com Misoprostol nas primeiras 9 semanas terão um aborto bem-sucedido.

Restrição

Entre os medicamentos que estariam disponíveis no site, havia substâncias de venda e uso restrito a hospitais previamente cadastrados pela autoridade sanitária e que não podem ser comercializados nem em farmácias.

No site, também há textos de incentivo, instrução e promoção da atividade abortiva fora das hipóteses legalmente admitidas pela legislação.

Denúncia

No início de 2021, chegou ao conhecimento do Gaeco do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) notícia de que remédios e substâncias com efeitos abortivos estavam sendo clandestinamente expostos à venda por meio do endereço eletrônico, com responsáveis em Goiás.

Com o desenrolar das investigações, o Gaeco do MPGO descobriu que os responsáveis pela manutenção do site e eventuais envolvidos e beneficiários do suposto esquema se encontravam em Goiás, para onde foi encaminhado o procedimento investigatório.

A partir de então, o MPGO apurou que os suspeitos de integrar o esquema estavam em Goiânia e Caldas Novas.

Os nomes deles não foram divulgados pela investigação. Por isso, o Metrópoles não conseguiu identificar a defesa para se manifestar.

O portal enviou mensagem para o número do WhatsApp que aparece no topo da página, mas não obteve resposta até o momento em que publicou esta reportagem.

Aborto permitido

No Brasil, o aborto só não é qualificado como crime se ocorre naturalmente ou for praticado por médico capacitado em casos de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, de gestação resultante de um estupro ou de feto anencefálico.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/na-pandemia-busca-por-remedios-abortivos-aumentou/

Instituto Butantan vai substituir lotes de Coronavac interditados pela Anvisa

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O governador João Doria (PSDB) determinou que o Instituto Butantan solicite à farmacêutica chinesa Sinovac novas doses da Coronavac para substituir os lotes da vacina que foram interditados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A agência interditou 25 lotes da vacina, totalizando 12 milhões de doses. A interdição aconteceu porque foram envasados em uma unidade da Sinovac que não passou por inspeção ou análise da agência. A medida é cautelar e tem validade de 90 dias, proibindo o uso e a distribuição do imunizante.

As primeiras 6,9 milhões de doses serão entregues nesta quarta-feira (15) ao Ministério da Saúde. Elas foram produzidas pelo instituto com insumos provenientes da China.

A expectativa é que até a liberação o remanejamento substitua 8 milhões de doses com uso interditado.

Um novo lote com 5 milhões de doses prontas produzido na fábrica da Sinovac vistoriada pela Anvisa também chegará a São Paulo na próxima semana, para diminuir os efeitos da interdição.

O estado de SP já havia aplicado 4 milhões de doses suspensas de Coronavac. Em nota, a a Secretaria da Saúde disse que “tem convicção da segurança e eficácia da Coronavac e, prezando por critérios técnicos, acompanhará a deliberação da Anvisa com relação aos lotes indicados pela Agência”.

Fonte: Jornal do Tocantins

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/butantan-anuncia-forca-tarefa-para-esclarecer-duvidas-sobre-lotes-da-coronavac-2/

Fiocruz retoma repasses da vacina da AstraZeneca e entrega 50 mil doses diretamente ao estado do Rio

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A Fiocruz anunciou que está realizando, nesta terça-feira, a entrega de 1,7 milhão de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Segundo o órgão, 50 mil unidades do imunizante serão repassados diretamente ao estado do Rio, enquanto as restantes ficarão sob responsabilidade do Ministério da Saúde, que fará a distribuição para os outros estados. Esse é o primeiro repasse da vacina feito pela fundação em duas semanas, o que levou pelo menos cinco capitais a registrarem falta do imunizante, incluindo a cidade do Rio.

Astrazeneca em falta: Secretaria diz que não sabe quando chegarão novas remessas do imunizante

De acordo com a Fiocruz, novas entregas de doses serão realizadas ainda esta semana. A entidade, contudo, não confirmou o montante que será encaminhado aos estados nos próximos dias. “Os quantitativos e datas serão informados à medida em que forem concluídas as análises do controle de qualidade”, informou a fundação, acrescentando que já disponibilizou 93,6 milhões de doses de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A Fiocruz afirmou ainda que os repasses semanais estão garantidos pelo menos até o fim do mês. Para prosseguir com o cronograma, entretanto, o órgão depende da chegada de novas remessas do chamado Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado na produção do imunizante.

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“A instituição realiza a liberação das vacinas ao Ministério da Saúde, que as distribui para os estados e estes aos municípios, cabendo aos gestores a decisão sobre o uso das doses”, concluiu a Fiocruz.

A falta de doses da Astrazeneca em estoque levou a Secretaria municipal de Saúde do Rio a adotar a intercambialidade vacinal, com a segunda dose sendo substituída por aplicações da Pfizer. Essa estratégia, porém, afetou o calendário de vacinação de adolescentes, já que a única marca liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para menores de idade é justamente a da Pfizer.

Intercambialidade: Sem estoque da vacina da AstraZeneca, Rio e São Paulo usam imunizante da Pfizer na segunda dose

A escassez de AstraZeneca também foi sentida nas polícias Civil e Militar, que, apesar de uma decisão da Secretaria estadual de Saúde que autorizar a combinação, comunicaram a seus agentes que a imunização com a segunda dose da vacina realizada nos batalhões está suspensa no momento. A informação consta nos boletins internos das corporações desta última quinta-feira, sem previsão de retomada.

Imunização: Secretários querem liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes, mas Butantan ainda precisa oferecer mais dados

Segundo o informativo da PM, a paralisação se dá “devido à não chegada dos insumos na Secretaria Estadual de Saúde”. A corporação diz que os agentes que já estiverem na data para completar o esquema vacinal podem buscar por atendimento em postos de saúde fora dos batalhões, apresentando o comprovante na corporação.

Fonte: Extra online

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BC levará Selic aonde for necessário, mas não alterará plano a cada número que sair, diz Campos Neto

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O Banco Central fará o que for preciso para levar a inflação para as metas em meio ao avanço de preços na economia brasileira, mas o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, frisou que isso não significa que o BC reagirá sempre a dados novos.

Ao falar no evento MacroDay 2021, promovido pelo banco BTG Pactual, ele destacou que o BC levará a Selic para onde for necessário, mas não irá alterar seu plano de voo a cada número de alta frequência que sair.

Segundo Campos Neto, choques consecutivos impactaram a inflação no Brasil e isso nunca aconteceu em período tão curto de tempo. Ele reconheceu que houve alta recente nos núcleos de inflação, mas sublinhou que o BC esperava parte desse movimento em preços de serviços.

Questionado se a mensagem de que fará o que for necessário para a inflação era direcionada ao ciclo de alta da Selic e também ao ritmo desse aperto, ou somente ao ciclo, ele buscou esmiuçar a intenção do BC com a comunicação adotada.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Mas a gente também gostaria de dizer que isso não significa que o BC vai reagir, que vai ter alterações no plano de voo, a cada dado de alta frequência que sai. Ou seja, algumas coisas a gente tem comunicado, já tinha antecipado, algumas coisas de disseminação (de inflação) estão um pouco piores de fato na ponta, mas a gente tem um plano de voo que a gente olha num horizonte mais longo. Isso não significa que você não vai atingir o objetivo de estabilizar, de fazer a convergência da inflação à frente”, completou.

A inflação brasileira tem surpreendido para cima e nos 12 meses até agosto bateu em 9,68%, muito distante do teto da meta oficial para este ano – IPCA de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O cenário tem feito agentes de mercado ajustarem continuamente suas expectativas também para 2022, ano que integra com maior peso o horizonte relevante do BC. Na pesquisa Focus mais recente, a estimativa é de uma inflação de 8% este ano e de 4,03% no ano que vem, acima do centro da meta que é de 3,5% para 2022, também com margem de tolerância de 1,5 ponto.

Em função do quadro, a projeção do mercado já é de que o BC terminará 2021 ajustando os juros básicos a um patamar mais alto: 8%, ante nível atual de 5,25% e uma taxa de 2% no início deste ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne na próxima semana para sua decisão para a Selic. Desde agosto a sinalização era de que a autoridade antevia um novo aumento de 1 ponto percentual para este mês.

Câmbio

Durante sua participação no evento, Campos Neto também adiantou que o BC provavelmente terá que atuar no câmbio por conta de demanda associada ao desmonte do overhedge (proteção cambial adicional dos bancos) no final do ano.

Grande parte do fluxo cambial de portfólio que saiu do Brasil ainda não retornou, tendo sido direcionado para a Ásia, com grande parte capturado pela China, destacou o presidente do BC.

Ele avaliou que há quantidade grande de dólar que está represada e que pode voltar em algum momento e ponderou que parte da volatilidade que existe pode estar associada à demanda “muito grande” por questão técnica pontual em torno da virada do ano, em referência à questão do overhedge.

“Provavelmente vai ser importante suprir, fazer intervenções (cambiais) que vão ao encontro de demanda pontual que a gente entende que vai ter no fim do ano. Então basicamente a mensagem é essa”, disse.

Uma fonte com conhecimento direto do assunto disse à Reuters que a magnitude da demanda por dólares associada ao desmonte de overhedge é estimada em US$ 15 bilhões, número que deve ser comunicado com mais precisão pelo BC à frente.

Fiscal

Campos Neto também voltou a dizer que há melhora no quadro fiscal brasileiro, com o resultado primário esperado para o próximo ano muito próximo de zero.

Ele repetiu avaliação feita recentemente de que o temor fiscal do mercado foi guiado por expectativas quanto ao possível viés eleitoreiro de programas do governo, com o entendimento de que seriam feitos apenas para viabilizar um Bolsa Família maior, pontuando ser importante virar essa página.

“(Na) parte de relacionamento com o Congresso, a gente vê que a gente conseguiu passar várias reformas, no entanto isso não se espelhou, não se traduziu numa queda no prêmio de risco, acho que isso é coisa que aos poucos vai se incorporando aos preços”, afirmou ele, reconhecendo haver à frente incerteza ligada às eleições presidenciais.

“(Na) parte de relacionamento com o Congresso, a gente vê que a gente conseguiu passar várias reformas, no entanto isso não se espelhou, não se traduziu numa queda no prêmio de risco, acho que isso é coisa que aos poucos vai se incorporando aos preços”, afirmou ele, reconhecendo haver à frente incerteza ligada às eleições presidenciais.

“À medida que a gente passe uma tranquilidade no ambiente fiscal … acho que a gente consegue recuperar parte desse prêmio de risco do ano passado”, completou.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pib-deve-crescer-05-em-2022-com-inflacao-juros-e-dolar-mais-altos/

Petrobras repassa preço muito mais rápido do que grande parte dos países, diz presidente do BC

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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (14) que o aumento de preços praticado pela Petrobras ocorre de forma mais rápida do que em outros países.

Em evento promovido pelo banco BTG, Campos Neto afirmou que a inflação brasileira foi afetada pelo avanços dos preços das commodities – no acumulado em 12 meses até agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 9,68%, acima do centro da meta do governo (3,75%).

“A parte de passar esse preço de commodities para o preço interno no Brasil é um pouco mais rápida, lembrando que a Petrobras, por exemplo, passa preços muito mais rápido do que grande parte dos outros países”, disse Campos Neto em evento promovido pelo banco BTG.

“A parte de passar esse preço de commodities para o preço interno no Brasil é um pouco mais rápida, lembrando que a Petrobras, por exemplo, passa preços muito mais rápido do que grande parte dos outros países”, disse Campos Neto em evento promovido pelo banco BTG.

O aumento do valor do combustível nos postos tem sido um dos vilões da inflação brasileira. Quando aumenta o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, a Petrobras diz seguir a cotação do petróleo no mercado internacional e a variação cambial.

Também nesta quarta-feira, o presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, afirmou, no plenário da Câmara dos Deputados, que a empresa não repassa a oscilações pontuais dos preços internacionais do petróleo para o valor dos combustíveis no Brasil.

Alta dos juros

Campos Neto também disse que o Banco Central fará o que for preciso para levar a inflação para as metas em meio ao avanço de preços na economia brasileira, mas frisou que isso não significa que o BC reagirá sempre a dados novos.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

“Quando a gente fala ‘whatever it takes’ (o que for necessário) basicamente a gente está querendo dizer o seguinte: a gente tem um instrumento na mão que vai ser usado da forma como ele precisa ser usado e a gente entende que a gente pode levar a Selic até onde precisar ser levada para que a gente tenha uma convergência da meta no horizonte relevante”, afirmou.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/petrobras-retoma-alta-de-combustivel/

Chile começa a vacinar crianças entre 6 e 12 anos contra a Covid-19 com CoronaVac

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O Chile se tornou na segunda-feira (13) o primeiro país da América do Sul a iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças entre 6 e 12 anos. O imunizante utilizado é a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac.

Os primeiros a receberam a vacina no país são as crianças com comorbidades. As demais crianças começarão a ser imunizadas a partir de 26 de setembro.

A agência reguladora de medicamentos do Chile aprovou no dia 6 o uso da CoronaVac em crianças com 6 anos ou mais.

Cinco dos especialistas do conselho de avaliação convocado pelo Instituto de Saúde Pública (ISP) votaram a favor da administração da vacina em crianças de mais de 6 anos, dois votaram a favor de seu uso somente para aquelas de mais de 12 anos e um votou contra seu uso em crianças.

A CoronaVac também tem uma aprovação para uso de emergência em crianças na Indonésia e na China. No Brasil, o uso foi rejeitado pela Anvisa.

O Chile já aprovou o uso da vacina da Pfizer/BioNTech para crianças acima de 12 anos, e mais de 660 mil pessoas nessa faixa etária já receberam ao menos uma dose desde maio no país.

O Chile testemunhou uma queda considerável de infecções nas últimas semanas, e registrou somente 435 casos novos nesta segunda-feira. O país acumula um total de 1,6 milhão de casos confirmados e 37.108 mortes de Covid-19.

Fonte: G1.Globo

Veja tamém: https://panoramafarmaceutico.com.br/instituto-butantan-vai-substituir-lotes-de-coronavac-interditados-pela-anvisa/

Pfizer abre nova série de entregas de vacina ao Brasil e prevê 8,4 milhões até domingo

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A Pfizer entregou na noite desta terça-feira (14) mais 1,1 milhão de doses da vacina contra Covid-19 ao Brasil. A remessa que chegou às 21h41 no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), abriu a nova série de entregas que prevê o envio de 8,4 milhões de imunizantes até domingo (19) – a companhia informou que serão divididos em oito voos.

No domingo (12) a farmacêutica entregou a maior remessa de vacinas em um único dia, com quatro voos que totalizaram 5,1 milhões de doses.

Com a chegada do 73º lote nesta terça, confirmada pela Polícia Federal, 73,6 milhões de doses da vacina já foram entregues pela Pfizer ao Brasil. O grupo faz parte dos 100 milhões de imunizantes previstos no primeiro contrato com a farmacêutica, assinado em 19 de março de 2021. A companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Receita Federal, Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Ainda no terminal de Viracopos, equipes da Receita desenvolveram um processo chamado desembaraço sobre nuvens, que permite a antecipação da conferência e liberação da carga – o processo entre a abertura da porta de carga do avião e liberação do caminhão ocorre em até 20 minutos.

Após a liberação em Viracopos, equipes escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

Entrega pelo consórcio Covax Facility

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer/Biontech, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Fonte: G1.Globo

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Maioria do STF confirma liminar que garante segunda dose a São Paulo

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Segunda dose – O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para confirmar uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski que, em agosto, concedeu uma liminar (decisão provisória) para garantir o envio de vacinas contra a covid-19 em número suficiente para a aplicação da segunda dose no estado de São Paulo.

Em agosto, Lewandowski determinou que o Ministério da Saúde, ao fazer a divisão dos quantitativos de vacinas enviadas aos estados, reserve ao estado de São Paulo número suficiente para a aplicação da segunda dose dentro do prazo estipulado na bula do imunizante pelo fabricantes.

Desde 3 de setembro o Supremo julga se confirma a decisão de Lewandowski. Até o momento, seis dos dez ministros votaram para confirmar a liminar. Além do próprio relator, também votaram favoravelmente Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Rosa Weber e Edson Fachin.

O julgamento ocorre no plenário virtual, e os ministros têm até as 23h59 desta terça-feira (14) para votar contra ou a favor da liminar de Lewandowski, salvo se houver algum pedido de vista (mais tempo de análise) ou destaque (remessa do caso ao plenário convencional).

Voto

Em seu voto, Lewandowski afirmou que a determinação do envio de vacinas se fez necessária depois de mudanças nos critérios de distribuição de doses promovidas em agosto, levadas a efeito pela União sem comunicação prévia aos entes federados (estados e municípios).

Os estados não tiveram tempo hábil para se adaptar, o que pode comprometer a aplicação da segunda dose em São Paulo dentro do cronograma previsto, que prevê o cumprimento do prazo previsto na bula das vacinas.

‘Cumpre deixar claro que o prazo estabelecido pelos fabricantes das vacinas para a aplicação da segunda dose do imunizante, aliás expressamente considerado na aprovação concedida pela Anvisa, precisa ser rigorosamente respeitado, sob pena de ineficácia da imunização’, afirmou Lewandowski.

Ao acionar o Supremo, procuradores de São Paulo alegaram que, desde a adoção desses novos critérios, 228 mil doses deixaram de ser encaminhadas ao estado de forma ‘descabida’.

O voto do relator foi acompanhado integralmente pelos outros cinco ministros que votaram até o momento.

Fonte: Agência Brasil

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Andreani Logística inaugura nova filial em Goiás

Fachada1 Andreani

Com investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, a Andreani Logística amplia sua estrutura para os serviços de armazenagem e transporte no estado de Goiás, inaugurando sua mais nova filial em Aparecida de Goiânia. Localizado aproximadamente a 20 km da capital, o novo Centro de Distribuição, tem 10.000 m² de área de armazenagem climatizada conforme exigências da Anvisa, sprinklers e sistemas de segurança 24 horas.

A nova estrutura conta ainda com um pé direito de 14m livres, 17 mil posições porta paletts, e 1.200 para armazenagem de produtos controlados (Portaria 344), área de cross docking e fluxo contínuo com 16 docas niveladoras.

Andreani1

Segundo Paulo Cunha, gerente de operações, o novo armazém conta com toda segurança operacional, tais como WMS e TMS, tendo separação e picking com rádio frequência, seguindo os mesmos padrões de qualidade da matriz localizada em Embu das Artes (SP).

No ano em que se completa 20 anos de operação no Brasil e já com mais de 75 anos de sua fundação na Argentina, a Andreani expande sua atuação no país com um projeto agressivo que visa novas filiais no ES e em MG ainda para esse ano.

Hoje é líder em serviços de logística de alto valor agregado para as indústrias farmacêutica, cosmética, equipamentos hospitalares, tecnologia médica, diagnóstica, produtos para saúde animal entre outros mercados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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