Startup curitibana investe em tecnologia para produtores de cannabis medicinal

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‘Hoje, nosso grande propósito é viver em um mundo sem tóxicos. Não falo só de veneno, mas de relações tóxicas’. É assim que Marcelo Pinhel define o objetivo da Favo Tecnologia, startup que ajudou a fundar em 2018. Focada em soluções para agricultura urbana e cultivo indoor, a empresa passou por uma rodada de captação recentemente e, com aportes da Anjos do Brasil e Curitiba Angels, chegou a R$ 1,2 milhão em investimentos acumulados, que vão ao encontro do novo foco da startup. É que agora, além de facilitar a vida daqueles que desejam plantar seus próprios temperos e alimentos, a Favo quer expandir seus serviços a produtores de cannabis medicinal.

No Brasil, a Justiça tem autorizado, nos últimos anos, a associações e pacientes o cultivo da planta e a extração do óleo de cannabis para uso terapêutico, voltado ao tratamento de doenças que vão de epilepsia à depressão.

No fim de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que em 2015 já havia retirado o óleo de cannabis da lista de substâncias de uso proibido no Brasil, aprovou regulamento para a fabricação, importação e comercialização de produtos derivados da cannabis no país, com venda exclusiva em farmácias e mediante apresentação de receita médica de controle especial. Na ocasião, o órgão rejeitou o cultivo, o que significa que os fabricantes precisam importar o extrato da planta.

Já em junho de 2021, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisou o Projeto de Lei (PL) 399/15 aprovou parecer favorável à legalização do cultivo de cannabis no país para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais. Para Raissa Yamasaki, uma das fundadoras da Favo Tecnologia, esses movimentos recentes são fortes indicativos de que a discussão sobre o cultivo de cannabis deve avançar ainda mais por aqui, seguindo os moldes de países como Estados Unidos e Canadá.

‘Pessoas que têm autorização para o cultivo e as associações de pacientes viram nas soluções da Favo uma boa alternativa para atingir a máxima produtividade. No mercado, os medicamentos à base da planta não saem por menos de R$ 2,5 mil; é um tratamento muito caro. Nesse cenário, a produção própria alivia os gastos. Nós acabamos percebendo que nossos produtos e serviços funcionam muito bem para cultivos de plantas sensíveis e de alto valor agregado’, explica a empreendedora.

Caso a legislação avance, além de consumidores com autorização para o plantio de cannabis e as associações, a Favo também poderá atender a clientes como farmácias de manipulação e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS). Um sinal também para o mercado de que investimentos na área devem seguir crescendo.

Soluções – Com foco na agricultura urbana e no cultivo indoor, a Favo Tecnologia desenvolveu um dispositivo com sistema de irrigação automatizada e sensoriamento completo de ambiente, que monitora informações cruciais para o bom desenvolvimento das plantas, como luminosidade, umidade, temperatura e VPD (Vapor Pressure Deficit – Déficit de Pressão de Vapor). O usuário tem acesso a tudo isso via aplicativo, disponível para iOS e Android, e conta com suporte técnico 24 horas por dia, sete dias por semana.

A ferramenta também controla a fertirrigação, irrigação realizada com fertilizantes diluídos, com precisão de até 95%. Trata-se de uma funcionalidade muito interessante, já que no cultivo indoor o fertilizante pode representar cerca de 25% dos custos. O sistema completo sai por R$ 979. A principal vantagem da empresa é utilizar os dados do ambiente e da irrigação para sugerir ao cliente as melhores práticas para obtenção da máxima produtividade, além de apresentar extrema confiança e eficiência na aplicação de fertilizantes.

A startup tem registrado crescimento rápido. A empresa começou 2020 com 300 clientes e, após a aceleração da HARDS, chegou ao fim do ano com 1,2 mil. Atualmente, são 1,6 mil. Por mais que esteja localizada em Curitiba (PR), a Favo Tecnologia faz vendas para o Brasil inteiro e já registrou transações internacionais para países como EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, Uruguai e Chile.

‘Esse crescimento ocorreu por três fatores principais. Em primeiro lugar, houve aceleração, pois conseguimos nossos primeiros investimentos. Entendemos também o poder do networking, da mentoria, de ter ‘cabeças pensantes’ na Favo. Por fim, desenvolvemos nossa capacidade de flexibilidade, seguindo a lógica de ‘errar rápido, errar barato’. O primeiro foco da empresa foi na agricultura urbana voltada à construção civil. Vimos que não estava dando certo e pivotamos’, conta Pinhel.

Empreendedorismo com propósito – A Favo foi fundada por pessoas que cresceram no interior do Brasil e conseguiram unir, na startup, duas grades paixões: a natureza e a tecnologia. O que a Favo busca não é ser uma empresa para si, mas para um mundo melhor, com saúde e segurança alimentar, sem fome e sem desperdício. Ademais, a empresa considera como seus valores principais a libertação por meio do conhecimento, a criação colaborativa, a compreensão da tecnologia como aliada e a valorização da cultura local.

‘É claro que o dinheiro é importante, mas como métrica de eficiência. Em vez de ‘go big or go home’ [‘cresça ou vá para casa’], acreditamos em ‘go green and go gome’ [‘seja verde e vá para casa’]. ‘Verde’ em relação a se aproximar da natureza e dos processos naturais, valorizar os relacionamentos com outras pessoas, de amizade. ‘Ir para casa’ no sentido de levar a natureza para a sua casa, livrar-se de produtos com agrotóxicos, comprar de empresas pequenas e locais. Todos temos que crescer juntos’, finaliza Pinhel.

Fonte: Bem Paraná Online

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Pesquisas durante a pandemia revelam novos cuidados com higienização das mãos

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O atual cenário de pandemia global intensificou a necessidade de cuidados pessoais, especialmente a higiene das mãos. Conforme estudo publicado pela Organização Pan-Americana de Saúde , ao lado do uso de máscaras e distanciamento social, a higienização das mãos de forma adequada cumpre um papel fundamental no combate à disseminação de bactérias e vírus, inclusive o vírus SarS-CoV-2, responsável pela atual pandemia do COVID-19. Porém, existe um passo essencial para que, de fato, haja uma assepsia correta: a secagem das mãos.

Estudos feitos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apontam que a água, sabão e o papel toalha são os principais responsáveis para a higienização adequada das mãos . Como explicam os pesquisadores na Universidade de Swansea, Julian Hunt e John Gammon, em que o uso do papel toalha para secagem das mãos mostrou-se mais efetivo, em termos sanitários, do que secadores de mãos por ventilação ou papeis de rolo, já que os secadores tendem a espalhar ainda mais as bactérias e vírus no ambiente, além de não secar as mãos de forma precisa, deixando-as úmidas e quentes, e proliferando ainda mais microrganismos contaminantes.

Contudo, alguns cuidados devem ser tomados com o papel toalha para que ele mantenha essa efetividade: o papel deve estar devidamente armazenado, sem contaminação direta por sabonete em barra ou líquido, garantindo-se a sua utilização sem compartilhamento e descartável, conforme apontado pela ANVISA . Dessa forma, a secagem das mãos não só remove a umidade, como também diminui ainda mais a carga microbiana e transferência de microrganismos após a lavagem corretas das mãos, por conta da força do atrito entre papel e pele.

Mas, como saber ou evitar que o papel toalha não seja contaminado em seu processo de produção, transporte ou armazenagem? Foi pensando nisso que empresas brasileiras adotaram novas pesquisas, tendo somente uma que, de fato, iniciou em 2021 a produção de papéis toalha esterilizados especialmente para área hospitalar e segurança alimentar , com o objetivo de aumentar a segurança desse método de secagem das mãos, concentrando energia eletromagnética em papel 100% celulose virgem, com folha dupla, e que destrói os microrganismos contaminantes presentes no produto, além de um armazenamento lacrado e individual, conforme explicado por uma fabricante . Para mais, o produto é isento de registro na Anvisa segundo ofício nº 34/2020/SEI/CCOSM/GHCOS/DIRE3/ANVISA, referente ao processo nº 25351.934862/2020-31.

Entende-se que lavar as mãos e secá-las, principalmente, é a forma mais segura em questão ao combate contra a COVID-19, ainda mais em relação ao uso de um produto esterilizado e sem uso compartilhado, forte aliado na segurança sanitária das atividades diárias em ambientes hospitalares e de alimentação, de um modo geral.

Website: http://www.propel.com.br

Fonte: Portal IG

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Covid-19: Crianças e adolescentes representam 26% dos casos nos EUA

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Com a reabertura das escolas e a taxa de vacinação baixa da população, os casos de crianças contaminadas pela Covid-19 nos Estados Unidos atingiram um recorde alarmante. Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), casos pediátricos já representam 26,8% dos novos registros da doença no país, cuja variante predominante é a Delta, altamente contagiosa.

Veja também: Doses contra Covid-19 de faltosos podem ser redirecionadas para adolescentes

Esse é o maior número atingido desde o início da pandemia, segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP). Foram cerca de 252 mil novos registros apenas na semana passada, e mais de 750 mil casos adicionados entre 5 de agosto e 2 de setembro.

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Vale lembrar que, há pouco mais de um mês, a AAP reportou que as crianças representavam 15,1% do total de casos acumulados no país, com aproximadamente cinco milhões ao todo.

Em geral, os estados americanos consideram dados para esse levantamento o número de indivíduos com idade entre 0 até 19 anos. O Tennessee, a Virgínia e a Carolina do Sul, porém, ainda incluem jovens de 20 anos na conta.

A taxa de hospitalizações também aumentou significativamente, cerca de três vezes maior do que o número observado durante o inverno no hemisfério norte. Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a média diária de pacientes pediátricos admitidos em hospitais entre agosto e setembro foi de 369.

Relatórios do CDC mostram que, apesar de mais raras, as mortes infantis também registram um aumento recente, preocupando as autoridades americanas. Sobretudo porque ainda não há indicação de quando haverá vacina disponível para os meninos e meninas com idade inferior a 12 anos.

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Os Estados Unidos autorizaram a vacinação de adolescentes de 12 a 15 anos de idade com o imunizante da Pfizer. No entanto, um levantamento da Mayo Clinic apontou que apenas 18,8% dos americanos menores de idade já receberam uma dose da vacina, contra 14,6% dos que já completaram o esquema vacinal.

No Brasil, a vacinação de menores de idade também ocorre somente para os maiores de 12 anos com o imunizante da Pfizer. O Instituto Butantan – responsável pela operacionalização da vacina CoronaVac no Brasil – chegou a pedir autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicar o imunizante em brasileiros com idade superior a 3 anos de idade. Os técnicos da reguladora, porém, informaram que os dados para a solicitação eram insuficientes.

Pediatras e especialistas em imunização, contudo, acreditam que – tão logo os pesquisadores consigam mais evidências do uso dessa vacina em crianças – ela figurará como uma boa opção para esse público, por conta de seus baixíssimos efeitos adversos relacionados.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, os brasileiros de 0 a 19 anos correspondem a 1,5% dos casos totais de Covid-19 contabilizados entre 22 e 28 de agosto.

Fonte: Portal IG

Tom conciliador de Bolsonaro ajuda setor de saúde, diz presidente do Sindusfarma

Saúde – Em entrevista à CNN, o presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, afirmou que o ‘tom conciliador’ da declaração do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) contribui com o setor da saúde em relação à discussão da carga tributária, referente à reforma do Imposto de Renda.

‘Esperamos efetivamente que possamos debater esse assunto com um pouco mais de cuidado no Senado, a fim de que demonstremos que não adianta onerar a saúde para resolver outros problemas’, disse Mussolini.

‘Sem dúvida o tom conciliador que teve esse documento do presidente ajuda.’

Mussolini também falou sobre a reação do mercado financeiro à declaração. ‘A repercussão rápida na bolsa de valores já é uma demonstração clara de que o empresariado entende que foi uma boa postura do Executivo’, explicou.

O dólar fechou em queda após a manifestação do presidente, recuando 1,85%, a R$ 5,2270. O Ibovespa também se acalmou e subiu 1,66%, aos 115.291 pontos.

Fonte: CNN Online (Brasil)

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Hábitos de consumo das brasileiras antecipam tendências no setor de beleza

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As ferramentas digitais se tornaram prioridade para as consumidoras de produtos de beleza. Além disso, elas estão confiando mais em cientistas e pesquisadores. Essas são algumas das conclusões de um estudo feito pela Avon para retratar as transformações nos hábitos de consumo das mulheres. Os resultados mostram, também, que as brasileiras vêm antecipando tendências globais.

O estudo foi feito com cerca de 4 mil mulheres de diferentes nacionalidades. Cerca de 44% das entrevistadas têm dificuldade para encontrar produtos com cores equivalentes ao seu tom de pele em maquiagens e cosméticos em geral, por isso, serviços de experimentação digital em aplicativos estão em alta e muitas vezes se tornam uma experiência lúdica para o consumidor. Um exemplo são os filtros criados pela Avon para experimentar os batons das linhas Power Stay e Ultra, via Instagram, que tornam a experiência de compra dinâmica e mais personalizada.

O estudo mostra que 64% das pessoas estão mais dispostas a ouvir conselhos dos especialistas, especialmente após a onda de desenvolvimento de novas vacinas para o enfrentamento à pandemia. Consequentemente, é esperado que a ciência em alta também impacte na escolha por produtos com eficácia comprovada em evidências científicas. Além disso, 81% das mulheres acreditam que ingredientes naturais são mais seguros para a pele, uma tendência que deve se expandir para que marcas busquem novas fórmulas e manipulações.

‘Vimos os hábitos de compra e de beleza se modificarem no mundo todo, provocando também um movimento de mudança das empresas. No Brasil, por exemplo, as mulheres já vêm colocando em prática vários desses novos comportamentos, como a preferência por serviços digitais de compras, o interesse maior em rituais de beleza e transformações na relação com a imposição de padrões estéticos e com a própria autoestima’, comenta a diretora-executiva de Marketing na categoria de maquiagem da Avon Brasil, Juliana Barros.

Rituais de autocuidado

A pesquisa mostra que os rituais de autocuidado continuarão a fazer parte da rotina de consumidores mesmo após reabertura de salões de beleza. Com as restrições sociais implementadas, houve um aumento pela preferência por produtos de tratamento em casa, como itens voltados para massagens, limpadores e itens para banho, em 2020.

‘Enfrentar uma nova realidade trouxe uma perspectiva diferente sobre beleza para os consumidores, que se aprofundaram em suas preferências pessoais. A partir disso, passaram a ter mais conhecimento e interesse ao que compõe sua rotina de autocuidado’, explica a executiva.

Os rituais do dia a dia também são fortalecidos a partir de uma nova ótica: produtos de beleza foram apontados como a principal forma de ajuda para o alívio do estresse (64%). Já a apreciação do processo de envelhecimento também ganha destaque – duas a cada cinco mulheres de 55 anos entrevistadas já não consideram rugas e linhas finas como suas maiores inseguranças com a pele, por exemplo.

‘Olha de Novo’

Recentemente, a Avon também realizou, no Brasil, a pesquisa chamada ‘Olha de Novo’, em parceria com a empresa de consultoria Grimpa, sobre possíveis transformações nos hábitos de consumo e beleza de mulheres no País após o início da pandemia. O estudo revelou diversas semelhanças com os resultados da pesquisa global, mostrando que, para as brasileiras, essas tendências já fazem parte da sua realidade.

Um exemplo é a própria digitalização, aspecto importante para 67% das entrevistadas da pesquisa ‘Olha de Novo’, que sinalizaram que o e-commerce se tornou o seu principal canal de compras. Outro ponto em comum entre os levantamentos é a transformação na forma como as mulheres lidam com a pressão estética: no Brasil, 80% das entrevistadas afirmaram que a autoestima se tornou uma questão de bem-estar e não de padrões, priorizando a saúde (69%) e as qualidades pessoais (24%).

O estudo sobre os hábito de consumo revelou que as mulheres brasileiras, assim como as estrangeiras, também estão investindo mais em rituais de autocuidado e que essa prática também tem um papel positivo na saúde mental da maioria. Cerca de 34% das entrevistadas revelaram estar mais interessadas em produtos de cuidado com a pele e do corpo com o objetivo de cuidar mais de si mesmas. Além disso, 80% afirmaram que tais produtos foram aliados no aumento da sensação de bem-estar durante a pandemia.

Fonte:  

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Covid-19: Secretários querem liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes, mas Butantan ainda precisa oferecer mais dados

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O Conselho das Secretarias municipais de Saúde do Rio de Janeiro (Cosems RJ) defende a liberação da CoronaVac para crianças e adolescentes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no entanto, ainda não autorizou o uso do imunizante nessa faixa etária. O órgão espera que o fabricante da vacina no Brasil, o Instituto Butantan, apresente mais dados de segurança e eficácia do produto nesse público, pois as informações já oferecidas pelo laboratório foram, na avaliação da agência, insuficientes.

Enquanto isso, estoques da única vacina permitida para menores pela Anvisa atualmente, a da Pfizer, minguam nos municípios, que também pretendem usá-la para a aplicação da terceira dose em idosos. Ontem, a capital recebeu novos lotes que vão garantir a aplicação em rapazes de 15 anos hoje. Diante da incerteza sobre novas entregas, os adolescentes de 14 anos devem ficar para os dias 16 e 17 de setembro.

Nas últimas reuniões com a Secretaria estadual de Saúde, o Cosems citou que o Chile já liberou a CoronaVac para menores.

– Se comprovada a segurança e a eficácia da vacina, quanto mais pessoas vacináveis, melhor. Isso seria bom para os muitos municípios do Rio que já estão chegando a 100% de cobertura vacinal do público-alvo – diz o presidente do conselho, Rodrigo Oliveira, secretário de Saúde de Niterói.

Ontem, o Estado do Rio registrou 17.736 novos casos de Covid-19, o maior número desde o início da pandemia. Mas a Secretaria estadual de Saúde informou que os dados são relativos a diagnósticos de semanas anteriores represados, que entraram agora no sistema devido a uma atualização.

Fonte: Extra online

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Polícia faz operação em farmácias suspeitas de lavagem de dinheiro da milícia em Magé

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Lavagem de dinheiro – A Polícia Civil fez, na manhã desta quinta-feira, uma operação contra o braço financeiro da milícia, em Magé. Agentes da 65ª DP (Magé) com apoio da 66ª (Piabetá) estiveram em três farmácias de uma mesma rede e apreenderam medicamentos que seriam comercializados por valores abaixo do mercado e sem nota fiscal. Os estabelecimentos são suspeitos de fazer lavagem de dinheiro para a milícia. Fiscais do Conselho Regional de Farmácia participaram da ação. Entre os medicamentos apreendidos há ansiolíticos de uso controlado.

Segundo a delegada titular da 65ª DP, Isabelle Conti, as investigações começaram a partir de denúncias anônimas sobre a rede de farmácia.

– Recebemos inúmeras denúncias de que essa rede comercializava medicamentos com preço muito inferior aos praticados no mercado. E, além disso, não cumpria diversas normas de vigilância sanitária e dos conselhos profissionais – explica.

De acordo com a delegada, a operação tinha como objetivo fiscalizar o respeito às normas de vigilância sanitária e buscar mais indícios que comprovassem a prática de lavagem de dinheiro pela milícia.

– Conseguimos constatar que diversas normas sanitárias vinham sendo realmente descumpridas, como por exemplo, o armazenamento de medicamentos em local totalmente inadequado. E conseguimos verificar também que boa parte dos medicamentos que estavam no estabelecimento não tinham nota fiscal. E isso sugere não só o crime de sonegação fiscal, como também é um indício da prática de lavagem de dinheiro – afirma.

Em um dos estabelecimentos havia medicamentos armazenados embaixo do vaso sanitário, e o estoque da rede não tinha refrigeração. A investigação ainda está em fase inicial, segundo a delegada, mas a rede de farmácias já foi alvo de outra operação da Polícia Civil no ano passado.

– Já tínhamos as informações anônimas de que o estabelecimento funcionava como lavagem de dinheiro da milícia e como a polícia civil já tinha feito uma operação com foco nessa rede, nós fizemos a associação e conseguimos constatar que esses medicamentos eram vendidos a um preço muito inferior, e isso sugeriu, mais uma vez, essa vinculação da atividade com a lavagem de dinheiro pela milícia – justifica.

Os medicamentos eram vendidos abaixo do valor de mercado para mascarar o dinheiro obtido de forma ilícita pelas atividades do grupo miliciano.

– Justamente para estimular a venda, eles colocam o preço mais baixo para fingir que está ganhando na quantidade, mas na verdade isso é uma estratégia para atrair o consumidor e aumentar as vendas para lavar o dinheiro.

Fonte: Extra online

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Doses contra Covid-19 de faltosos podem ser redirecionadas para adolescentes

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Em Cuiabá, a vacinação contra a Covid-19 dos jovens de 18 a 24 anos sem comorbidades começou no último sábado (4), quando 1.864 pessoas dessa faixa etária receberam a primeira dose e outros 1.132 faltaram. Portando, assim como vinha ocorrendo com os grupos anteriores da imunização, em que as doses dos faltosos era redirecionada para a faixa etária mais jovem, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) estuda manter a metodologia para abranger mais pessoas, no caso, os adolescentes.

Na Capital, vivem 63.617 pessoas entre 12 e 17 anos, conforme levantamento da coordenação da campanha de vacinação. A imunização deles ocorreria na medida em que sobrassem doses dos faltosos dos outros grupos, que não comparecem em até 48 horas após o agendamento pelo sistema ‘Vacina Cuiabá’.

“Eu estou determinando à minha equipe que acompanhe de perto e faça um levantamento das abstenções do grupo de 18 a 24 anos, que é a faixa prioritária no momento. Vai ser monitorado ao longo de uma semana, para ser prudente e não me pautar apenas pelo período do feriadão, em que normalmente cai a procura nos polos de vacinação, para definir se começamos a vacinar adolescentes de 15 a 17 anos ou de 16 a 17 anos. A campanha de imunização está muito bem intensificada, mas final de semana e feriado as abstenções aumentam e nós não podemos ficar armazenando vacina”, disse.

Conforme informações da assessoria de imprensa da Prefeitura, o Ministério da Saúde (MS) divulgou que o envio de vacinas contra a doença para adolescentes de 12 a 17 anos deve começar no próximo dia 15. A vacinação desse grupo deve ser realizada com o imunizante da Pfizer/BioNTech, considerando que é o único, até o momento, autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.

Até o dia 7 de setembro, Cuiabá já havia aplicado 563.730 doses de vacina contra a covid-19, sendo 373.365 primeira dose, 177.788 segunda dose e 12.577 doses únicas. Isso significa que 81% da população adulta já tomou ao menos a primeira dose e que 41% da população elegível já está totalmente imunizada.

Fonte: Diário de Cuiabá

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Governo Doria e Ministério da Saúde trocam acusações sobre falta de AstraZeneca

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O governo João Doria (PSDB) e o Ministério da Saúde trocam acusações sobre a falta da vacina AstraZeneca no estado de São Paulo. A capital paulista, por exemplo, ficou perto de interromper a aplicação da segunda dose do imunizante nesta quinta-feira (9).

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o governo federal deixou de enviar cerca de 1 milhão de doses da vacina para São Paulo e esse é o motivo que fez com os municípios paulistas ficassem impossibilitados de aplicar a segunda dose da AstraZeneca. A gestão Doria chamou a falta de vacinas de “apagão”.

‘O prazo de aplicação destas doses começou a vencer no dia 4 de setembro. Também precisaremos receber pelo menos mais 1,4 milhão de doses até o dia 20 setembro para concluir os esquemas vacinais deste mês’, afirmou a secretaria, em nota.

O órgão estadual disse que cobrou o envio de novas doses na última semana e que um novo ofício foi enviado ao governo federal nesta quinta-feira (9).

“Em eventual indisponibilidade de mais remessas da AstraZeneca, o estado aguarda envio imediato de doses da Pfizer para suprir esta demanda e concluir os esquemas em conformidade com a solução de intercambialidade indicada pelo próprio PNI [Plano Nacional de Imunização] do Ministério da Saúde”, diz o governo Doria.

Já o Ministério da Saúde afirmou que adiantou o envio de doses da AstraZeneca para São Paulo. ‘Antecipamos o envio de 315,5 mil doses da vacina previstas para serem entregues até 30 de setembro para a aplicação da segunda dose no estado, em 31 de agosto’, disse o ministério em nota.

A Secretaria Municipal da Saúde disse que espera envio de doses da AstraZeneca pelo Ministério da Saúde. Questionada sobre a quantidade de vacinas desta marca em estoque, a gestão Ricardo Nunes (MDB) não respondeu até a conclusão desta reportagem,

A pasta do governo federal também disse que “não garantirá doses para estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que foi definido por representantes da União, estados e municípios no PNO [Plano Nacional de Operacionalização] da vacinação contra a Covid-19″.

O governo estadual antecipou a aplicação da terceira dose para idosos, iniciada na última segunda-feira (6) enquanto o calendário do ministério prevê que ela deve começar a ser aplicada só a partir do dia 15.

A capital paulista é uma das cidades que seguiu as datas do governo Doria, mas tem usado também vacinas da Coronavac para terceira dose. O imunizante produzido no instituto Butantan não é recomendado pelo ministério para o reforço em idosos.

Essa não é a primeira vez que os governos Doria e Jair Bolsonaro (sem partido) criam polêmicas sobre a distribuição de doses. No início do mês passado, o tucano ameaçou ir à Justiça para cobrar o envio de 228 mil doses da Pfizer para vacinar adolescentes. Na semana passada, o ministério disse que o governo paulista estava representando Coronavac.

Procurada pela reportagem para dizer como está o ritmo de produção da vacina da AstraZeneca, a Fiocruz, que fabrica o imunizante no Brasil, disse que um novo lote de 15 milhões de doses deve ser entregue ao Ministério da Saúde a partir do dia 13 de setembro. Ele está sendo produzido com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebido nos dias 25 e 30 de agosto e 3 de setembro”, afirmou.

Falta de vacina em São Paulo

Segundo levantamento feito pelo Agora junto ao site ‘De Olho na Fila’, serviço desenvolvido pela Prefeitura de São Paulo para mostrar a situação dos postos e se há vacina para segunda dose, por volta das 12h desta quinta, 82,5% dos pontos de vacinação da cidade não tinham AstraZeneca.

O centro da cidade e a zona oeste apresentaram o pior cenário. O imunizante não constava no estoque de nenhum dos 43 pontos de vacinação.

Já na zona norte, apenas 2 dos 91 pontos possuíam a dose da AstraZeneca para ser aplicada. Na zona sul, ainda era possível tomar a segunda dose da vacina em 21 UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

A região com o maior número de pontos com estoque de AstraZeneca era a zona leste, com 68 postos ainda contendo o imunizante.

No fim da tarde, porém, era praticamente impossível encontrar um posto de vacinação com AstraZeneca. E muitos também já não tinham mais Pfizer para segunda dose -esse imunizante também está sendo usado para vacinação de adolescentes, pois é o único com autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação em menores de idade.

Atualmente, a cidade de São Paulo vacina com primeira dose jovens a partir de 12 anos e aplica a terceira dose em idosos a partir de 90 anos.

Os postos também estão vacinando pessoas de 54 a 57 anos com a segunda dose de AstraZeneca e Pfizer para quem recebeu a primeira dose em meados de junho.

E as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) estão cadastrando pessoas interessadas em reduzir o prazo entre as doses com xepa de vacina. No caso da AstraZeneca e Pfizer, que estão com estoques baixos nos postos, o período entre as vacinações caem de três meses para 30 dias para quem for chamado.

As doses da xepa são aquelas que sobram em frascos abertos, mas não são aplicadas no público-alvo da campanha em horário próximo ao fechamento dos postos de saúde.

Após de abertos os frascos, as doses vencem depois de seis (no caso da AstraZeneca/Oxford e da Pfizer) e oito horas (a Coronavac, da Sinovac/Butantan).

Para ter direito às doses é preciso se inscrever no posto de saúde mais perto de casa ou do trabalho, para conseguir chegar rapidamente quando um atendente ligar informando sobre a sobra.

Fonte: Agora São Paulo

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Estados veem risco de desabastecimento da AstraZeneca nas próximas semanas

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Estados veem risco de desabastecimento de vacinas da AstraZeneca para as próximas semanas. O receio ocorre diante de um cenário em que a demanda pelas doses produzidas no Brasil pela Fiocruz seguirá em alta, e deve se intensificar ainda mais com o plano de encurtar o intervalo entre as aplicações, de 12 para oito semanas. Trinta e dois milhões de pessoas começam a retornar para a 2ª dose da AstraZeneca a partir de setembro até novembro.

Nesta quinta-feira, 9, metade dos postos da cidade de São Paulo estava sem o imunizante e ainda não há previsão de reabastecimento. As contas já estão sendo feitas pelos secretários de saúde de outros locais. Parte deles reforça a posição de que será necessário misturar doses de diferentes fabricantes entre 1ª e 2ª dose para fazer frente à demanda crescente. A adoção do chamado esquema heterólogo (aplicação da AstraZeneca na 1ª dose e Pfizer na 2ª, por exemplo) está em análise pelas autoridades.

Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula diz que já havia expectativa de faltar doses da vacina da AstraZeneca para completar os esquemas vacinais iniciados nos últimos meses. O desabastecimento pode acontecer principalmente em Estados e municípios que usaram as vacinas destinadas à 2ª aplicação como 1ª dose.

“A gente já tinha pedido ao Ministério da Saúde para resolver isso com o intercâmbio de vacinas”, diz Lula. Estudos mostram que é seguro e eficaz fazer o chamado esquema heterólogo. No País, isso foi feito em gestantes que tomaram o imunizante fabricado pela Fiocruz antes de a Anvisa recomendar a suspensão do uso das vacinas de vetor viral neste grupo.

No Maranhão, o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da AstraZeneca é de 12 semanas. Lula ainda não se compromete a diminuir esse tempo para oito semanas a partir de 15 de setembro, conforme orientação federal. “O ministério não disse no que está se baseando para fazer essa conta. Só poderemos diminuir o intervalo quando a vacina chegar aqui”, reforça.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que está cobrando o envio de 4 milhões de doses da AstraZeneca para concluir esquemas vacinais com vencimento em setembro e outubro. “Caso o governo federal não tenha disponibilidade de mais remessas da AstraZeneca, o Estado aguarda envio imediato do quantitativo da Pfizer para suprir esta demanda e concluir os esquemas em conformidade com a solução de intercambialidade indicada pelo próprio PNI.”

O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, diz que estava conseguindo cumprir o calendário de aplicação da 2ª dose até esta quarta-feira. Na manhã de quinta, o estoque era de só 37 mil doses, insuficiente para abastecer todas as unidades. “É a primeira vez que estamos tendo problemas com a 2ª dose da AstraZeneca”, diz.

Questionado sobre a possibilidade de aplicar uma dose de Pfizer em quem recebeu a 1ª de AstraZeneca, Aparecido diz que essa poderia ser uma saída viável se houvesse Pfizer em abundância. No momento, esses imunizantes estão sendo usados na vacinação de adolescentes, que têm aderido fortemente à campanha.

O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, também cobra mais diretrizes ao ministério sobre a falta de doses e a possibilidade de adotar o esquema heterólogo. “A câmara técnica do PNI [Programa Nacional de Imunização] e gestores estaduais são favoráveis ao assunto. Só falta o ministério se posicionar.” Para ele, a redução do prazo de aplicação entre doses aumenta ainda mais o desafio de cumprir o calendário. “Se o ministério quiser antecipar a 2ª dose, será praticamente obrigado a aprovar o esquema heterólogo”, diz.

A epidemiologista Ethel Maciel relembra que, na nota técnica 6/2021, o ministério determinou que vacinas heterólogas podem ser administradas quando houver indisponibilidade do imunizante aplicado como 1ª dose e o intervalo entre doses já estiver no limite. O documento do órgão ficou conhecido por determinar que gestantes e puérperas (mães que tiveram o filho há até 45 dias) vacinadas com a 1ª dose da AstraZeneca poderiam receber a 2ª dose de outros imunizantes.

Ainda com esse trecho presente em uma nota técnica, de acordo com Maciel, os critérios para a vacinação heteróloga seguem vagos no País, não havendo uma indicação de como os municípios devem agir em casos de falta de segunda dose. “Essas orientações precisam estar mais explícitas, mais claras e mais assertivas, para que não haja demora e confusão”, defende a epidemiologista.

Em Florianópolis, o secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva, diz que, como o município reservou as segundas doses enquanto fazia a primeira aplicação, a previsão é que não irá faltar vacina da AstraZeneca para completar o esquema vacinal na cidade. Ele reconhece, porém, que esse pode ser um problema para municípios que não guardaram a quantidade total de segundas e contaram com a chegada de novas remessas.

Consultados pelo Estadão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins afirmam que podem enfrentar desabastecimento da vacina da AstraZeneca caso o governo federal atrase as entregas previstas. Em Mato Grosso, municípios que não reservaram a segunda dose correm risco de ficar sem vacinas para cumprir esta etapa. O governo de Santa Catarina também admitiu que pode ficar sem estoque de AstraZeneca e, caso isso aconteça, usará a vacina da Pfizer.

Fonte: Terra

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