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Polícia faz operação em farmácias suspeitas de lavagem de dinheiro da milícia em Magé

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Lavagem de dinheiro – A Polícia Civil fez, na manhã desta quinta-feira, uma operação contra o braço financeiro da milícia, em Magé. Agentes da 65ª DP (Magé) com apoio da 66ª (Piabetá) estiveram em três farmácias de uma mesma rede e apreenderam medicamentos que seriam comercializados por valores abaixo do mercado e sem nota fiscal. Os estabelecimentos são suspeitos de fazer lavagem de dinheiro para a milícia. Fiscais do Conselho Regional de Farmácia participaram da ação. Entre os medicamentos apreendidos há ansiolíticos de uso controlado.

Segundo a delegada titular da 65ª DP, Isabelle Conti, as investigações começaram a partir de denúncias anônimas sobre a rede de farmácia.

– Recebemos inúmeras denúncias de que essa rede comercializava medicamentos com preço muito inferior aos praticados no mercado. E, além disso, não cumpria diversas normas de vigilância sanitária e dos conselhos profissionais – explica.

De acordo com a delegada, a operação tinha como objetivo fiscalizar o respeito às normas de vigilância sanitária e buscar mais indícios que comprovassem a prática de lavagem de dinheiro pela milícia.

– Conseguimos constatar que diversas normas sanitárias vinham sendo realmente descumpridas, como por exemplo, o armazenamento de medicamentos em local totalmente inadequado. E conseguimos verificar também que boa parte dos medicamentos que estavam no estabelecimento não tinham nota fiscal. E isso sugere não só o crime de sonegação fiscal, como também é um indício da prática de lavagem de dinheiro – afirma.

Em um dos estabelecimentos havia medicamentos armazenados embaixo do vaso sanitário, e o estoque da rede não tinha refrigeração. A investigação ainda está em fase inicial, segundo a delegada, mas a rede de farmácias já foi alvo de outra operação da Polícia Civil no ano passado.

– Já tínhamos as informações anônimas de que o estabelecimento funcionava como lavagem de dinheiro da milícia e como a polícia civil já tinha feito uma operação com foco nessa rede, nós fizemos a associação e conseguimos constatar que esses medicamentos eram vendidos a um preço muito inferior, e isso sugeriu, mais uma vez, essa vinculação da atividade com a lavagem de dinheiro pela milícia – justifica.

Os medicamentos eram vendidos abaixo do valor de mercado para mascarar o dinheiro obtido de forma ilícita pelas atividades do grupo miliciano.

– Justamente para estimular a venda, eles colocam o preço mais baixo para fingir que está ganhando na quantidade, mas na verdade isso é uma estratégia para atrair o consumidor e aumentar as vendas para lavar o dinheiro.

Fonte: Extra online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-reflete-sobre-a-farmacia-no-pos-pandemia/

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