AstraZeneca diz que sua vacina tem eficácia de 64% contra variante indiana

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A vacina para Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford tem eficácia de 64% contra a variante Delta do coronavírus, identificada primeiramente na Índia, informou a farmacêutica nesta terça-feira (15). Já a proteção contra a variante Alfa, detectada originalmente no Reino Unido, é de 74%. No Brasil, as doses da AstraZeneca são envasadas pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e utilizadas pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização (PNI).

De acordo com comunicado publicado pela farmacêutica, a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, porém, tem eficácia de 92% contra hospitalizações entre infectados com a variante Delta e de 86% no caso da variante Alfa.

“Esta evidência mostra que a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca oferece um alto nível de proteção contra a variante Delta, que atualmente é um foco de preocupação devido à sua transmissão rápida”, diz a vice-presidente executivo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biofarmacêuticos do laboratório.

Fonte: Jornal O Tempo – MG

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Palmas terá nova etapa de vacinação contra o coronavírus para profissionais da saúde

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Uma nova etapa de vacinação contra o coronavírus será iniciada para os profissionais da saúde em Palmas na próxima semana. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), serão 1.200 novas vagas para a próxima segunda (14) e terça-feira (15). O agendamento para a primeira dose desse público está liberado.

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A vacinação será realizada no ginásio do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), das 14h às 20h.

Nesta etapa serão contemplados os profissionais que atuam nos serviços de saúde e constam na definição do Plano Nacional de Imunização (PNI).

Poderão se vacinar: trabalhadores de estabelecimentos públicos ou privados de assistência, vigilância, regulação e gestão da saúde, como hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de saúde, laboratórios, farmácias e drogarias, além de profissionais das secretarias municipal e estadual de saúde e de núcleos do Ministério da Saúde.

Para atendimento do público é necessário apresentar ofício contendo nome completo do profissional, documentos pessoais (RG e CPF), local em que atua e categoria profissional. Esse documento deve ser entregue pessoalmente por um representante da instituição no protocolo da Semus.

Fonte: G1

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Governo do Acre sanciona lei do ‘Sinal Vermelho’ que fortalece rede de proteção às mulheres

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Sinal Vermelho – As mulheres do Acre ganharam mais um aliado no combate à violência familiar e doméstica. Para ajudar as vítimas a denunciar e buscar ajuda, o governo sancionou a lei nº 3.736, que institui o código Sinal Vermelho e o Programa de Cooperação.

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Antes, a campanha era restrita a apenas as farmácias e drogarias. Em junho de 2020, Conselho Regional (CRF) e o Sindicato de Farmácias do estado já tinha feito a adesão e iniciou a sensibilização dos estabelecimentos para atender as mulheres que buscam ajuda.

Agora, a lei estabelece que também comércios, restaurantes, hotéis, supermercados e outros estabelecimentos do estado façam a adesão do decreto e ajudem as vítimas quando elas mostrarem um sinal vermelho, preferencialmente um X escrito em vermelho, em uma das mãos ao adentrarem no local.

Esse é sinal de que a mulher está sofrendo algum tipo de violência e precisa de apoio e ajuda. Ao se deparar com a situação, o funcionário pode, de forma discreta, chamar a vítima e levá-la para um lugar seguro, chamar a polícia e mantê-la segura até o socorro chegar.

A lei amplia a rede de atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência. O Poder Executivo deve começar a fixação de cartazes e avisos de que determinado estabelecimento faz parte da rede de proteção e está disponível a ajudar.

Na quarta-feira (9), o governo fez uma solenidade no Palácio Rio Branco para sancionar a lei. O ato contou com a presença da presidente do Tribunal de Justiça (TJAC), desembargadora Waldirene Cordeiro; a desembargadora do TJ-AC, Eva Evangelista; o promotor de Justiça Rodrigo Curti; secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cézar dos Santos, e a diretora de Políticas para as Mulheres, Isnailda Godim, além da primeira-dama do estado, Ana Paula Lima.

O decreto da lei foi publicado no Diário Oficial do Acre (DOE) no dia seguinte, na quinta (10).

“Havia a necessidade de o código Sinal Vermelho ser expandido, já que a campanha nacional era apenas para as farmácias. A cooperação dos poderes poderá capacitar as instituições públicas e privadas para atender a mulher vítima de violência, e assim teremos a redução dos números de feminicídio”, destacou a desembargadora do TJ-AC, Eva Evangelista.

Fonte: G1

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Curitiba começa a vacinar contra a Covid-19 funcionários de drogarias e farmácias de manipulação

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Farmácias – Curitiba começou a vacinar contra a Covid-19, nesta quarta-feira (9), os profissionais que trabalham em drogarias e farmácias de manipulação.

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A imunização do grupo ocorre em 10 pontos fixos, espalhados por regiões da cidade, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Veja os pontos de imunização para este público, ao final da reportagem.

Nesta semana, além dos funcionários de farmácias, também são imunizados os profissionais da educação acima de 42 anos e as pessoas sem comorbidades com 56 anos ou mais.

 

De acordo com o município, assim como no caso dos professores, que são vacinados na região da escola onde atuam, os funcionários de drogarias e farmácias de manipulação precisam se dirigir especificamente ao ponto de vacinação da região onde fica a farmácia em que trabalha.

O que é necessário levar

A Prefeitura de Curitiba informou que para ser imunizado o trabalhador precisa apresentar uma declaração fornecida pela empresa e um documento que comprove a vinculação ativa dele com o estabelecimento (carteira de trabalho, contracheque, crachá profissional).

Ainda conforme o município, a declaração deve seguir estritamente o modelo disponibilizado pela Secretaria Municipal da Saúde e deve ser assinada e carimbada por um responsável técnico que represente a farmácia perante o distrito sanitário da região.

Pontos de vacinação para profissionais da educação

Das 8h às 17h, de segunda a sexta

  • US Ouvidor Pardinho: Rua 24 de Maio, 807 – Praça Ouvidor Pardinho;
  • US Parigot de Souza: Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado;
  • Centro de Esporte e Lazer Avelino Vieira – Rua Guilherme Ihlenfeldt, 233 – Bacacheri;
  • US Jardim Paranaense – Rua Pedro Nabosne, 57 – Alto Boqueirão;
  • US Uberaba – Rua Cap. Leônidas Marques, 1.392 – Uberaba;
  • Clube da Gente CIC – Rua Hilda Cadilhe de Oliveira;
  • US Aurora – Rua Theofhilo Mansur, 500 – Novo Mundo;
  • Rua da Cidadania do Fazendinha – Rua Carlos Klemtz, 1.700;
  • US Pinheiros – Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 – Santa Felicidade;
  • Rua da Cidadania do Tatuquara – Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n.

Fonte: G1

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Estudos revelam que o impacto da rinossinusite crônica no sono pode causar baixa produtividade no trabalho e tristeza

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Rinossinusite – Em especial, quando associada a pólipos nasais, a doença pode se relacionar a ronco, má respiração, alterações de humor e cansaço 9,10,11

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A rinossinusite crônica é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, presente em 2% a 4% da população adulta, e é classificada em dois grupos: sem pólipos nasais e com pólipos nasais1,2. Apesar de muitas vezes ser conhecida como uma doença pouco grave ou até confundida com sinusite episódica ou gripe, o impacto na qualidade de vida pode ser grande, principalmente nos pacientes que desenvolvem os pólipos nasais. Estudos revelam que os pacientes com rinossinusite crônica podem ter sono ruim, ronco e má respiração, alterações de humor, incluindo tristeza e cansaço, além de baixa produtividade no trabalho e nas atividades de rotina1,2,3.

Caracterizada pela inflamação das vias aéreas superiores, nariz e seios paranasais, os principais sintomas da rinossinusite crônica com pólipo nasal são redução ou perda de olfato e paladar, além de nariz entupido ou congestionado e secreção nasal. Alguns pacientes também relatam dor ou sensação de pressão na face1,2.

A doença é uma das enfermidades causadas pela inflamação tipo 2, uma resposta exagerada do sistema imunológico do paciente – geneticamente predisposto – contra elementos irritantes ou alérgenos, como micróbios poluição e fumaça de cigarro1,2,3. Por isso, muitos pacientes com rinossinusite crônica com pólipo nasal apresentam também outras enfermidades relacionadas a esse mesmo processo inflamatório1,2 Aproximadamente 50% também têm asma, o que pode levar a um risco aumentado de crises da doença7,8.. De 15% a 50% dos pacientes com pólipos nasais apresentam também dermatite atópica7,8.

O tratamento para rinossinusite crônica com pólipos nasais é realizado de acordo com a gravidade da doença. Para os casos mais leves, indicam-se corticoides intranasais, que podem não fornecer o controle adequado da inflamação em quadros mais graves1. Em quadros moderados, há a opção de se utilizar ciclos curtos de corticoides via oral, que não são recomendados para uso a longo prazo em função de seus efeitos colaterais11. Nos casos mais graves, é realizada uma cirurgia de remoção dos pólipos1. No entanto, até 40% de todos os pacientes apresentam recorrência dos pólipos dentro de 6 meses após a intervenção11.

Para os casos graves de adultos que falharam a tratamentos prévios, ou que são intolerantes ou possuem contraindicação a corticosteroides sistêmicos e/ou cirurgia, há uma nova opção de terapia aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde o ano passado: o Dupixent® (dupilumabe), medicamento biológico da Sanofi Genzyme.

Sobre a Sanofi Genzyme

A inovação para a ciência é um dos pilares da Sanofi Genzyme, a unidade de negócios global de doenças de alta complexidade da Sanofi, focada em cinco áreas: doenças raras, esclerose múltipla, oncologia, imunologia e doenças raras do sangue.

Dedicada a transformar os novos conhecimentos científicos em soluções para os desafios de saúde, com tratamentos para doenças normalmente difíceis de diagnosticar e caracterizadas como necessidades médicas não atendidas, a Sanofi Genzyme foi a primeira a desenvolver terapia de reposição enzimática para doenças de armazenamento lisossômico (LSDs).

Fundada como Genzyme em Boston (Estados Unidos) em 1981, rapidamente cresceu para se tornar uma das principais empresas de biotecnologia do mundo. A Genzyme tornou-se parte da Sanofi em 2011.

Sobre a Sanofi

A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.

Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.

Sanofi, Empowering Life, uma aliada na jornada de saúde das pessoas.

Este material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o seu paciente.

Fonte: SEGS

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QUAIS OS PREJUÍZOS DE TOMAR REMÉDIOS PARA DORMIR SEM PRECISAR

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Há diversos remédios que provocam sedação e podem ser utilizados como indutores de sono: descongestionantes nasais, anti-histamínicos, antidepressivos e antieméticos estão entre eles. No entanto, não há dúvida de que os mais eficazes são os benzodiazepínicos (alprazolam, clonazepam, diazepam, lorazepam, etc). Esses medicamentos agem principalmente como ansiolíticos, mas são frequentemente usados no tratamento de insônia, já que a ansiedade geralmente é o que mais atrapalha uma pessoa a cair no sono.

Apesar dos benefícios, os prejuízos dos benzodiazepínicos são ainda maiores. Quer descobrir quais são eles? Continue com a leitura!

Efeitos colaterais imediatos

Os efeitos mais comuns são pela permanência dos efeitos hipnóticos durante o dia, como a sedação, a sonolência, a sensação de ressaca, a lentificação mental e dos reflexos. Em idosos, esse estado pode provocar quedas e fraturas ósseas, gerando consequências graves.

Maior risco de morte

Um estudo demonstrou que o uso de medicamentos para dormir aumenta em até cinco vezes o risco de morte. Esse aumento era praticamente independente da dose, com quatro comprimidos por ano já sendo suficiente para aumentar a chance de morte em três vezes.

Maior risco de câncer

O risco de desenvolvimento de câncer de pulmão, cérebro, intestino, mama e bexiga já foi considerado maior em indivíduos que consomem benzodiazepínicos com frequência. No entanto, outras pesquisas mostraram que não há relação entre essas doenças e o medicamento. A associação então se mantém controversa e aguarda o resultado de novas pesquisas.

Dependência

Após alguns meses de uso, os pacientes se tornam dependentes dos benzodiazepínicos e não conseguem mais dormir sem a ajuda desses medicamentos. A crise de abstinência se caracteriza por uma ansiedade elevada, crises de psicose e distúrbios do sono. O risco de dependência é maior em mulheres e aumenta com a dose, com o tempo de tratamento e em pacientes com história de abuso de drogas.

Tolerância

Comumente acompanhando a dependência, a tolerância consiste na necessidade de doses maiores para obter o mesmo efeito. Isso significa que se duas gotas de Rivotril eram suficientes para uma boa noite de sono, após algum tempo, cinco gotas serão necessárias. Esse efeito também é mais comum em mulheres.

Declínio cognitivo

O uso de benzodiazepínicos por mais de três meses já foi associado à aceleração do declínio cognitivo e instalação de um quadro de demência mais cedo, com sintomas de confusão mental, agitação, perda de memória e mudanças de personalidade.

Maior risco de suicídio

Com a dependência e todos os outros efeitos colaterais, o uso prolongado de benzodiazepínicos gera um aumento do comportamento de risco, seja em relação ao consumo de álcool e outras drogas ou a tentativas de suicídio. O uso desse medicamento por pacientes com risco de suicídio, portanto, deve ser feito criteriosamente.

Overdose

A overdose de benzodiazepínicos em uso isolado é rara, mas quando esses medicamentos são combinados com outros depressores do sistema nervoso central, como o álcool, o efeito pode ser fatal.

Como mais de 20% da população apresenta algum distúrbio do sono, esses medicamentos são extremamente comuns. O rivotril (clonazepam) é um dos medicamentos mais vendidos no Brasil, ficando entre os dez mais consumidos. Os casos de overdose, embora raros, superaram os 30 mil em 2012. Desse ano para o seguinte, as vendas de benzodiazepínicos tiveram uma alta de 22%, uma diferença de R$2,5 bilhões.

Devido à dificuldade de um uso racional, os benzodiazepínicos e outros hipnóticos estão sempre dentre as pesquisas de grandes centros mundiais. Recomenda-se sempre que a insônia seja vista em sua totalidade e tratada por meio comportamentais e psicoterápicos de forma a limitar o uso de benzodiazepínicos a um curto período de tempo e reduzir seus efeitos colaterais.

E então, está preparado para solucionar as dúvidas dos seus clientes sobre os prejuízos gerados pelo uso de remédios para dormir sem necessidade? Se você ficou com alguma dúvida escreva para nós através dos comentários!

Fonte: Hipolabor

Qual é o preço da faculdade de Farmácia?

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Por ser uma área com grande empregabilidade e ter amplo campo de atuação, o curso de Farmácia é um dos mais procurados. Esse setor está em alta devido à expansão de pesquisas fármaco-químicas e a comercialização crescente de medicamentos entre os consumidores.

Nesse sentido, a pessoa que atua nesse ramo tem um leque de oportunidades de trabalho. Para isso, saber qual é o preço da faculdade de Farmácia é um dos passos para conquistar a tão sonhada vaga em uma graduação. Afinal, adquirir uma formação de qualidade é essencial para conseguir se destacar na carreira, não é mesmo?

Se você deseja saber quanto custa a faculdade de Farmácia aqui da Unopar e quais são as principais áreas de atuação para o profissional, continue a leitura do post!

1 Quanto custa o curso de Farmácia?
2 Quanto tempo dura o curso?
3 Qual é o conteúdo estudado?
4 Qual é o perfil do estudante de Farmácia?
5 Quais são as oportunidades de atuação em Farmácia?
6 Como é o mercado de trabalho para Farmácia?
7 Como se destacar na carreira?
8 Quais são as tendências para o futuro de Farmácia?
Quanto custa o curso de Farmácia?
A mensalidade do curso de Farmácia aqui na Unopar começa em R$ 399*, e o aluno conta com duas possibilidades para a graduação: presencial e semipresencial –– modalidade a distância, com atividades presenciais.

Outros custos durante essa trajetória são os materiais utilizados nas aulas práticas, que envolvem o dia a dia do profissional. Eles incluem, sobretudo, os EPIs: equipamentos de proteção individual. Luvas, jaleco, touca e máscara são bons exemplos.

Quem opta por essa graduação deve saber que a graduação exige muita atividade em laboratório, mão de obra especializada e equipamentos especiais. Por isso, não costuma ser tão barato. Nesse sentido, saiba que o curso de Farmácia semipresencial é bom e oferece um diploma tão reconhecido quanto o do presencial, porém, com valores mais em conta.

Quanto tempo dura o curso?
A faculdade de Farmácia tem duração de 5 anos e é do tipo Bacharelado, preparando o estudante para trabalhar no ramo de cosméticos, fármacos e medicamentos. Na graduação da Unopar, você aprende questões ligadas às áreas da Saúde, Ciências Biológicas e Química. Porém, também é preciso ter acesso a conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais.

Esse conjunto de informações que envolvem o desenvolvimento humano e técnico do aluno tem o objetivo de formar profissionais que saibam a importância de trabalhar de modo responsável e ético. O campo de atuação é bem amplo. Ele pode realizar análises clínicas e toxicológicas, pesquisar sobre novos medicamentos, atender o público em drogarias etc.

Qual é o conteúdo estudado?
Nos primeiros anos do curso, são vistas disciplinas básicas nas áreas da Saúde e Ciências Biológicas. Depois, o aluno conta com matérias mais específicas sobre a prática profissional. Elas o auxiliam a compreender o funcionamento da seleção, manipulação e produção de medicamentos.

As aulas apresentam uma grade extensa e contêm muitas atividades práticas, feitas em laboratórios. Aqui na Unopar, algumas matérias do curso de Farmácia são:

Genética;
Fitoterapia;
Toxicologia;
Bioquímica;
Homeopatia;
Farmacologia;
Cosmetologia;
Saúde Coletiva
Química Analítica;
Microbiologia Básica;
Assistência Farmacêutica;
Psicologia Aplicada à Saúde;
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Imune e Hematológico;
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório.
Qual é o perfil do estudante de Farmácia?
Uma característica que você precisa ter para cursar essa faculdade é gostar de ambientes de pesquisa. Para se tornar um profissional de sucesso, é necessário ser capaz de atuar de maneira ética em tempo integral, agindo de modo responsável nas decisões. Muitos estudantes se encantam com as oportunidades de emprego que a graduação proporciona.

Veja, logo abaixo, algumas características que compõem o perfil do estudante de Farmácia.

Familiaridade com matérias da área de saúde
Uma coisa é certa para quem se interessa pela área de saúde: é preciso estudar para trabalhar em Farmácia. Isso significa que, além de graduação, o profissional precisa aperfeiçoar técnicas, conhecer as tendências do seu segmento e investir em novas capacitações se quiser manter seus serviços relevantes para o mercado.

O primeiro passo é entrar na faculdade de Farmácia. A familiaridade com Biologia, Química e Física já garante uma base para aprender assuntos mais complexos, como Toxiologia, Homeopatia e Farmácia hospitalar.

Ou seja, se você se deu bem com as Ciências da Natureza durante o ensino médio, já tem uma habilidade importante para o curso de Farmácia.

Desenvolvimento da empatia e boa comunicação
Quem entra no curso de Farmácia exercita desde as primeiras atividades práticas o uso da linguagem mais adequada de acordo com o público. Isso porque os profissionais de saúde, no dia a dia de trabalho, precisam desenvolver a troca de diálogo e estabelecer uma confiança para orientar as pessoas.

Só assim é possível ser plenamente compreendido por quem busca serviços de saúde, independentemente do grau de escolaridade ou experiência de vida. Nos estágios supervisionados, a empatia e a boa comunicação são algumas das habilidades desenvolvidas para que o aluno tenha a sensibilidade de entender a situação de cada um.

Gosto pelo trabalho em grupo
Uma das atribuições de um farmacêutico é se engajar em iniciativas para promover e reabilitar e a saúde dos pacientes sob o seu acompanhamento. O profissional pode fazer parte de grupos com vários especialistas da área de saúde, que procuram planejar soluções em conjunto, como grupos de pesquisa e equipes de atendimento.

O farmacêutico também pode ficar responsável por ministrar treinamentos com funcionários. Em decorrência disso, são necessárias as habilidades de motivação e capacidade de liderança.

Antes mesmo de entrar no mercado de trabalho, o graduando em Farmácia precisa se engajar em grupos para realizar as atividades práticas das disciplinas. Nos estágios supervisionados, não é raro fazer parte de equipes de atendimento para lidar com os problemas e desafios do setor.

Então, podemos dizer que o trabalho em grupo é uma realidade comum tanto na atuação do farmacêutico quanto nos seus anos de formação acadêmica.

Quais são as oportunidades de atuação em Farmácia?
O farmacêutico pode exercer a sua profissão em vários segmentos. O mercado de trabalho é amplo e oferece muitas oportunidades, que chamam a atenção principalmente pelas boas remunerações. A média salarial do profissional é de R$ 3.508,57*.

É importante conhecer as principais áreas da Farmácia mais bem-pagas para que você possa ter uma visão ampla sobre as atividades. Confira, a seguir, quais são.

Farmácia hospitalar
A Farmácia hospitalar é uma especialidade que acompanha os quadros evolutivos dos pacientes que são tratados com medicamentos. O profissional deve supervisionar os técnicos e enfermeiros, para que as aplicações e combinações sejam realizadas nos horários corretos.

É fundamental que, antes de prescrever qualquer remédio, os médicos consultem o farmacêutico hospitalar, que orientarão sobre interações e reações medicamentosas que podem acontecer. O salário médio é de R$ 3.682,49*.

Farmácia clínica
O profissional de Farmácia clínica atua diretamente com as pessoas, conciliando e acompanhando tratamentos farmacológicos. Também realiza pequenas conferências e consultas, garantindo que o medicamento indicado seja usado de modo correto.

O campo de atuação é amplo, e esse farmacêutico pode encontrar emprego em qualquer parte do país. A média salarial é de R$ 3.682,49*. É fundamental que ele tenha conhecimentos sobre Fisiologia e Patologia, além de dominar o inglês para entender os textos técnicos da área.

Farmácia fitoterápica
O farmacêutico que deseja atuar nesse ramo precisa cursar uma pós-graduação em Fitoterapia. Também deve adquirir o conhecimento necessário para trabalhar em laboratórios que são dedicados à produção e à pesquisa de medicamentos naturais.

Essa área está em alta, já que muitos têm interesse na Fitoterapia. O salário médio para as atribuições nesse campo é de R$ 3.670,42*.

Saúde pública
Desde 1973, com a aprovação da lei n° 5.991, o farmacêutico integra a saúde pública, pois a nova legislação determinou que os farmacêuticos ficassem responsáveis pelas farmácias dos municípios. Mas só em 2013, quando o Conselho Federal de Farmácia publicou a resolução n° 578, foram regulamentadas as atribuições do farmacêutico no SUS.

No Sistema Único de Saúde, o farmacêutico fica responsável por organizar ações de educação sobre saúde para a comunidade, desenvolver iniciativas para a redução de erros de medicação, fazer orientação e acompanhamento farmacoterapêutico, entre outras atribuições. O salário médio no ramo é de R$ 4.710,63*.

Farmácia nuclear
Para quem procura uma carreira desafiadora e com muitas ofertas dentro da área de saúde, a Farmácia nuclear é uma ótima opção. O farmacêutico é especializado em radiofármacos e tem grande valorização no mercado. Atua em centros de Medicina Nuclear de hospitais e nas empresas privadas que demandam esse serviço.

O farmacêutico da área fica responsável por:

acompanhar pacientes que fazem uso de radiofármacos;
elaborar protocolos clínicos de radiofármacos com outros profissionais da sua equipe;
garantir o descarte adequado de resíduos e rejeitos radioativos;
desenvolver novos radiofármacos, entre outras atribuições.
Por conta do grau de especialidade exigido pela carreira, há uma carência de farmacêuticos especialistas em Radiofarmácia no país. O salário médio na área é R$ 3.682,49*.

Como é o mercado de trabalho para Farmácia?
Profissionais graduados em Farmácia entram em um mercado de trabalho com boa empregabilidade. A área de saúde, de modo geral, é uma das que mais cresce em relação à oferta de novas vagas de trabalho. Em março de 2020, houve um aumento de 281% no número de anúncios com novas vagas nesse segmento.

O dado é de um levantamento feito pelo site de empregos Catho, a pedido do portal BBC News Brasil. Aliado a isso, a indústria farmacêutica cresceu bastante na última década, tornando-se um dos setores com as melhores perspectivas em termos de mercado. Tudo isso mostra que um farmacêutico com boa formação dificilmente fica sem emprego no país.

De toda forma, quem deseja seguir no ramo farmacêutico precisa prestar atenção em vários fatores que garantem a diferenciação profissional. Assim como acontece em outras profissões, o mercado é competitivo e disputado, sendo importante se esforçar para se destacar e conquistar bons cargos.

Para você ter uma ideia, são mais de 221 mil profissionais em atividade no mercado, espalhados por um número superior a 160 mil empresas no país.

Como se destacar na carreira?
Algumas dicas para ter um diferencial na carreira incluem:

invista em capacitação;
especialize-se em uma área;
faça um bom networking;
atente às novidades do mercado;
domine outras línguas.
Aqui na Unopar, você encontra uma faculdade que o prepara para ser um profissional de excelência. Com um sistema de ensino diferenciado e de qualidade, é possível aprender na prática com casos reais da profissão.

Outro diferencial é o Canal Conecta, um portal gratuito e exclusivo de vagas de emprego e estágio, que faz a ligação entre você e várias empresas em todo o país. Além disso, encontra formas de ingresso facilitadas, que incluem vestibular online, nota do Enem, transferência e assim por diante.

Quais são as tendências para o futuro de Farmácia?
A área de saúde é bastante dinâmica, com novas ferramentas e técnicas sendo produzidas a todo instante. Os farmacêuticos podem acompanhar as tendências do mercado para saber, por exemplo, áreas proveitosas para investir em uma pós-graduação, ingressar no mercado de trabalho ou mudar de área.

Para ajudar você a ficar por dentro do futuro de Farmácia, vamos explicar algumas tendências da formação. Confira!

Atuação na saúde estética
A indústria de cosméticos vem crescendo cada vez mais com a venda de produtor para resolver rugas, acnes, estrias, celulites, linhas de expressão e mercas de envelhecimento. É um mercado que movimentou R$ 4,6 bilhões no início de 2019, só para você ter uma noção. Dentre os profissionais que atuam nele, precisa dos conhecimentos técnicos dos farmacêuticos.

Além de atuar na execução de procedimentos estéticos para melhorar a saúde estética de pacientes, o farmacêutico da área pode atuar em estabelecimentos para fins estéticos com procedimentos não cirúrgicos. Isso sem falar da assistência farmacêutica de dermocosméticos e de nutricosméticos em drogarias.

Para ingressar na área, o farmacêutico precisa, além da graduação em Farmácia, de um curso de pós-graduação em saúde estética.

Farmácia clínica
Desde 2014, após a aprovação da Lei nº 13.021, os farmacêuticos passaram a ser responsáveis por exercer funções clínicas. A Farmácia deixou de ser apenas um estabelecimento comercial e passou a atuar como prestadoras de serviços de saúde. Em um contexto de envelhecimento da população, essa é uma tendência cada vez mais presente.

A Farmácia clínica, como vimos, torna o farmacêutico um profissional ainda mais relevante para a saúde das pessoas. E a tendência para o futuro é que as atividades da área fiquem ainda mais em evidência, na medida em que a população cuida mais da própria saúde, realizando exames e fazendo tratamentos com medicamentos.

Fonte; unopar 

Tudo que você precisa saber sobre Sinusite

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É a inflamação dos seios paranasais decorrente de infecções virais, bacterianas ou fúngicas ou reações alérgicas. Os sintomas incluem obstrução e congestão nasal, rinorreia purulenta, dor ou pressão facial; às vezes, há mal-estar, cefaleia e/ou febre. O tratamento empírico da rinite aguda viral é feito por inalação e vasoconstritores tópicos ou sistêmicos. O tratamento da infecção bacteriana suspeita é com antibióticos, como amoxicilina/clavulanato ou doxiciclina, administrados por 5 a 7 dias para sinusites agudas e por até 6 semanas para sinusites crônicas. O uso de descongestionantes, sprays nasais de corticoides e a aplicação local de calor e umidade podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a drenagem dos seios. A sinusite recorrente pode requerer cirurgia para melhorar a drenagem dos seios.

 

A sinusite pode ser classificada como aguda (com resolução completa em < 30 dias); subaguda (resolução completa em 30 a 90 dias); recorrente (≥ 4 episódios discretos agudos por ano, cada um desaparecendo completamente em < 30 dias, mas recorrendo em ciclos, com, no mínimo, 10 dias entre a resolução completa dos sintomas e o início de um novo episódio); e crônica (com duração > 90 dias).

A sinusite aguda em pacientes imunocompetentes na comunidade é quase sempre viral (p. ex., rinovírus, influenza, parainfluenza). Uma pequena porcentagem desenvolve infecção bacteriana secundária por estreptococos, pneumococos, Haemophilus influenzaeMoraxella catarrhalis, ou estafilococos. Ocasionalmente, um abcesso dentário periapical de um dente maxilar se espalha para os seios sobrepostos. Infecções agudas adquiridas em hospital são mais frequentemente bacterianas, geralmente por Staphylococcus aureusKlebsiella pneumoniaePseudomonas aeruginosaProteus mirabilis e Enterobacter. Pacientes imunocomprometidos podem ter sinusite fúngica invasiva aguda ( Sinusite invasiva em pacientes imunocomprometidos).

 

Sinusite crônica envolve muitos fatores que se combinam para produzir uma inflamação crônica. Alergias crônicas, anomalias estruturais (p. ex., pólipos nasais), irritantes ambientais (p. ex., poluição do ar, fumaça de tabaco), disfunção mucociliar e outros fatores interagem com organismos infecciosos para causar sinusite crônica. Os organismos costuma ser bacterianos (possivelmente como parte de um biofilme na superfície da mucosa), mas podem ser fúngicos. Muitas bactérias foram envolvidas, incluindo bacilos gram-negativos e microrganismos anaeróbios orofaríngeos; infecção polimicrobiana é comum. Em alguns casos, sinusite maxilar crônica é secundária à infecção dentária. Infeções fúngicas (AspergillusSporothrixPseudallescheria) podem ser crônicas e tendem a atacar pacientes idosos e imunocomprometidos.

 

Sinusite fúngica alérgica é uma forma de sinusite crônica caracterizada por congestão nasal difusa, secreção nasal caracteristicamente viscosa e, quase sempre, pólipos nasais. É reação alérgica à presença de fungos na mucosa, frequentemente Aspergillus, e não é causada por infecção invasiva.

 

Sinusite fúngica invasiva é uma infecção agressiva, às vezes fatal, em pacientes imunocomprometidos, geralmente causada por espécimes Aspergillus ou Mucor.

Fatores de risco

Fatores de risco comuns para sinusite incluem aqueles que obstruem a drenagem sinusal normal (p. ex., rinite alérgica, pólipos nasais, tubos nasogástricos nasotraqueais) e estados imunocomprometidos (p. ex., diabetes, infecção por HIV). Outros fatores incluem estadias prolongadas em unidade de terapia intensiva, queimaduras graves, fibrose cística e discinesia ciliar.

Fisiopatologia

Em infecções do trato respiratório superior (ITRS), a membrana da mucosa nasal inchada obstrui o óstio de um dos seios paranasais, e o oxigênio no seio é absorvida pelos vasos sanguíneos da mucosa. A pressão negativa relativa resultante no seio (sinusite por vácuo) é dolorosa. Ocasionalmente, um abcesso dentário periapical de um dente maxilar se espalha para o seio sobrejacente. Infecções hospitalares agudas são mais frequentemente bacterianas, geralmente envolvendo Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Enterobacter. Pacientes imunocomprometidos podem ter sinusite fúngica invasiva aguda.

Complicações

A principal complicação da sinusite é a disseminação local de infecção bacteriana, causando celulite periorbital ou orbital, trombose do seio cavernoso ou abscesso epidural ou cerebral.

Sinais e sintomas

Sinusites agudas e crônicas ocasionam sinais e sintomas similares, incluindo rinorreia purulenta, dor e pressão facial, congestão e obstrução nasal, hiposmia, halitose e tosse produtiva (especialmente noturna). Com frequência, a dor é mais intensa na sinusite aguda. A área sobre o seio acometido pode ficar sensível, inchada e eritematosa.

 

  • Sinusites maxilares causam dor na região maxilar, dor dentária e cefaleia frontal.

  • A sinusite frontal provoca dor na região frontal e cefaleia frontal.

  • A sinusite etmoidal causa dor atrás e entre os olhos, cefaleia frontal geralmente descrita como lancinante, celulite periorbitária e lacrimejamento.

  • Sinusite esfenoidal causa dor referida menos bem localizada na região frontal ou occipital.

Sinusite

Pode haver mal-estar. Febre e calafrios sugerem extensão da infecção além dos seios paranasais.

 

A mucosa nasal é avermelhada e túrgida; pode haver rinorreia purulenta amarelada ou esverdeada. Exsudato sero ou mucopurulento pode ser identificado no meato médio quando há sinusite maxilar, etmoidal anterior, ou frontal e na área medial à concha média na sinusite etmoidal posterior ou esfenoidal.

 

As manifestações das complicações são rubor e edema periorbitais, proptose, oftalmoplegia, confusão ou diminuição do nível de consciência e forte cefaleia.

Diagnóstico

  • Avaliação clínica

  • Às vezes, TC

As infecções sinusais são quase sempre diagnosticadas clinicamente. Exames com imagem não são indicados na sinusite aguda a menos que haja resultados que sugerem complicações, caso em que TC é feita. Na sinusite crônica, realiza-se TC com mais frequência, e radiografias dos ápices dentais podem ser necessárias na sinusite maxilar crônica para excluir abscesso periapical.

 

Culturas microbianas são raramente feitas porque uma cultura válida requer uma amostra obtida por endoscopia sinusal ou punção do seio; coletar cultura das secreções nasais com um cotonete é inadequado. As culturas são tipicamente só são obtidas quando o tratamento empírico falha e em pacientes imunocomprometidos e algumas causas de sinusite adquirida em hospitais.

Pediatria

Inicialmente pode ser difícil distinguir a sinusite em crianças causada por uma ITRS. Suspeita-se de sinusite bacteriana quando a rinorreia purulenta persiste por mais de 10 dias juntamente com fadiga e tosse. Febre é incomum. Dor facial local ou desconforto pode estar presente. O exame nasal revela drenagem purulenta e deve descartar corpo estranho.

 

O diagnóstico da sinusite aguda em crianças é clínico. Evita-se a TC por causa de questões sobre a exposição à radiação, a menos que haja sinais de complicações orbitais ou intracranianas (p. ex., edema periorbital, perda da visão, diplopia ou oftalmoplegia), sinusite crônica sem resposta ao tratamento ou possibilidade de câncer nasofaríngeo raro (p. ex., na obstrução nasal unilateral, dor, epistaxe, edema de face ou, particularmente preocupante, diminuição da visão). Edema periorbital em uma criança exige uma avaliação rápida para celulite orbital e uma possível intervenção cirúrgica para prevenir deficiência visual e infecção intracraniana.

Tratamento

 

  • Medidas locais para melhorar a drenagem sinusal (p. ex., nebulização, vasoconstritores tópicos)

  • Às vezes, antibióticos (p. ex., amoxicilina/clavulanato, doxiciclina)

Na sinusite aguda, a melhora da drenagem sinusal e o controle da infecção são os alvos da terapia. Nebulização, compressas mornas e úmidas sobre os seios afetados e bebidas quentes ajudam a aliviar a vasoconstrição e favorecem a drenagem.

 

Vasoconstritores tópicos, como fenilefrina spray 0,25% a cada 3 horas ou oximetazolina a cada 8 a 12 h, são eficazes, mas devem ser usados no máximo por 5 dias e, posteriormente, alternados em ciclos de 3 dias sim, 3 dias não, até a resolução do quadro. Vasoconstritores sistêmicos, como pseudoefedrina, 30 mg, VO, (para adultos) a cada 4 a 6 horas, são menos eficazes.

 

Irrigação salina nasal pode ajudar um pouco os sintomas, mas é incômoda e desconfortável, e é necessário ensinar os pacientes como executá-la adequadamente; assim, ela pode ser melhor para pacientes com sinusite recorrente que são mais propensos a dominar (e tolerar) a técnica.

 

Sprays nasais de corticoides podem ajudar a aliviar os sintomas, mas geralmente demoram pelo menos 10 dias para serem eficazes.

Tratamento com antibióticos

Embora a maioria dos casos de sinusite aguda adquirida na comunidade seja viral e desapareça de forma espontânea, anteriormente muitos pacientes recebiam antibióticos por causa da dificuldade de distinguir clinicamente infecção viral de bacteriana. Mas preocupações atuais sobre a criação de organismos resistentes a antibióticos levaram a uma utilização mais seletiva dos antibióticos. A Infectious Diseases Society of America sugere que as seguintes características ajudam a identificar pacientes que devem receber antibióticos:

 

  • Sintomas de sinusite leves a moderados persistindo por ≥ 10 dias

  • Sintomas graves (p. ex., febre ≥ 39 °, dor severa) por ≥ 3 a 4 dias

  • Agravamento dos sintomas de sinusite depois de melhora inicial de uma típica ITRS viral (doença reincidente ou bifásica)

 

Como muitos organismos causadores são resistentes aos fármacos anteriormente utilizados, amoxicilina/clavulanato, 875 mg VO a cada 12 horas (25 mg/kg VO a cada 12 horas em crianças) é atualmente o fármaco de primeira linha. Pacientes com risco de resistência a antibióticos recebem uma dose mais elevada de 2 g VO a cada 12 horas (45 mg/kg VO a cada 12 horas em crianças). Pacientes com risco de resistência incluem aqueles com menos de 2 anos de idade ou acima de 65 anos que receberam antibióticos no mês anterior, que foram hospitalizados nos últimos 5 dias e aqueles imunocomprometidos.

 

Adultos com alergia à penicilina podem receber doxiciclina ou uma fluoroquinolona respiratória (p. ex., levofloxacina, moxifloxacina). Crianças com alergia à penicilina podem receber levofloxacina ou clindamicina mais uma cefalosporina oral de 3ª geração (cefixima ou cefpodoxime).

 

Se houver melhora em 3 a 5 dias, o fármaco é continuado. Adultos sem fatores de risco da resistência são tratados durante 5 a 7 dias no total; outros adultos são tratados por 7 a 10 dias. Crianças são tratadas durante 10 a 14 dias. Se não houver melhora em 3 a 5 dias, um fármaco diferente é usado. Macrolídios, sulfametoxazol/trimetoprima e monoterapia com uma cefalosporina não mais são recomendados devido à resistência bacteriana. Cirurgia de emergência é necessária se houver perda de visão ou uma possibilidade iminente de perda de visão.

 

Algoritmo para uso de antibióticos na sinusite aguda

Adaptado de Chow AW, Benninger MS, Brook I, et al: IDSA clinical practice guideline for acute bacterial rhinosinusitis in children and adults. Clinical Infectious Diseases 54 (8):1041–5 (2012).

 

Nas exacerbações da sinusite crônica em crianças ou adultos, os mesmos antibióticos são usados, mas o tratamento é dado por 4 a 6 semanas. A sensibilidade dos patógenos isolados das secreções sinusais e a resposta do paciente ao tratamento orientam as terapias subsequentes.

 

Sinusite não responsiva à terapia antibiótica pode requerer cirurgia (sinusotomia maxilar, etmoidectomia ou esfenotomia) para melhorar a ventilação e a drenagem sinusal e remover material mucopurulento espessado, debris epiteliais e mucosa hipertrofiada. Esses procedimentos são feitos via transnasal, com o auxílio de endoscópio. A sinusite frontal crônica pode ser conduzida com obliteração osteoplástica dos seios frontais ou via endoscópica, em pacientes selecionados. O uso de navegador computadorizado intraoperatório, para melhor localização da doença e prevenção de lesão às estruturas contíguas (como a órbita e o crânio) vem sendo cada vez mais comum. Obstrução nasal que contribui para má drenagem também pode exigir cirurgia.

Pontos-chave

  • A maioria das sinusites agudas em pacientes imunocompetentes é viral.

  • Pacientes imunocomprometidos têm risco maior de infecção fúngica ou bacteriana agressiva.

  • O diagnóstico é clínico; TC e culturas (obtidas por via endoscópica ou por meio de punção do seio) são feitas principalmente para casos crônicos, refratários ou atípicos.

  • Antibióticos podem ser interrompidos até uma avaliação do tratamento sintomático, cuja duração depende da gravidade e momento dos sintomas.

  • O antibiótico de primeira linha é amoxicilina/clavulanato, com doxiciclina ou fluoroquinolonas respiratórias como alternativas.

     

Informações adicionais

  • Orlandi RR, Kingdom TT, Hwang PH, et al: International consensus statement on allergy and rhinology: Rhinosinusitis. Int Forum Allergy Rhinol 6(Supl 1): S22–209, 2016. doi: 10.1002/alr.21695.

Sinusite invasiva em pacientes imunocomprometidos

Sinusites fúngicas ou bacterianas agressivas fatais podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos por causa de diabetes não controlado adequadamente, neutropenia ou infecção por HIV.

 

Mucormicose

Mucormicose (zigomicose, às vezes também chamada ficomicose) é uma micose devido a fungos do tipo Mucorales, incluindo espécies de MucorAbsidia e Rhizopus. Esse tipo de micose pode se desenvolver em pacientes com diabetes mal controlada. É caracterizada por tecido enegrecido e desvitalizado na cavidade nasal, e sinais neurológicos secundários à tromboarterite retrógrada no sistema carotídeo.

 

O diagnóstico baseia-se no achado histopatológico de hifas no tecido desvascularizado. Biópsia imediata de mucosa nasal para estudo histológico e cultura é preconizada.

 

O tratamento requer controle da condição subjacente (como a reversão da cetoacidose diabética), desbridamento cirúrgico do tecido necrótico e terapia intravenosa com anfotericina B.

Aspergilose e candidíase

 

Aspergillus e Candida spp podem infectar as cavidades paranasais de pacientes imunocomprometidos secundariamente à terapia com fármacos citotóxicos ou doenças imunosupressoras, como leucemialinfomamieloma múltiplo e aids. Essas infecções podem se manifestar como tecido polipoide na cavidade nasal, bem como mucosa espessada; a análise histológica é necessária para o diagnóstico.

 

Cirurgia sinusal agressiva e terapia intravenosa com anfotericina B são requeridas para o controle dessas infecções frequentemente fatais. Se mucormicose for excluída, voriconazol, com ou sem equinocandina (p. ex., caspofungina, micafungina, anidulafungina), pode ser usada em vez de anfotericina.

Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/dist%C3%BArbios-de-nariz-e-seios-paranasais/sinusite

Consultório e Serviços Farmacêuticos

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A partir das Resoluções 585 e 586 de 2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), e da Lei nº 13.021/14, começou a surgiu um movimento para consolidação de espaço destinado ao atendimento personalizado do paciente. No Consultório Farmacêutico, o profissional pode avaliar o conjunto de medicamentos que o paciente está tomando e suas possíveis interações, orientar sobre a melhor forma de tomar a medicação, ouvir o paciente sobre sua evolução clínica, fazer contato com o médico ou outros profissionais da saúde que acompanham o paciente para discutir o tratamento e indicar medicamentos isentos de prescrição.

Quatro anos após sua definição, segundo dados do é Censo Demográfico Farmacêutico do ICTQ – Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para Farmacêuticos, já são mais de 1.500 Consultórios Farmacêuticos em funcionamento no Brasil, sendo que 135 estão sediados no estado do Paraná. Apesar de ser uma área de atuação farmacêutica que ainda está buscando seu espaço no mercado, já são nítidos os resultados que a orientação de um profissional qualificado pode contribuir para a saúde da população.

O conceito de consultório farmacêutico foi definido em duas portarias do Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicadas em 2013 (resoluções abaixo) e a existência desse espaço é também apoiada pela Lei 13.021, de agosto de 2014, que dispõe sobre o exercício das atividades farmacêuticas.

Com a Lei 13.021/14, a farmácia é classificada como um espaço prestador de serviços, destinado a promover assistência farmacêutica e orientação em saúde. O Consultório Farmacêutico passa a fazer parte desse novo layout como estabelecimento de saúde, funcionando como um espaço para atendimento individualizado.

 

Que atendimentos podem ser feitos nos consultórios farmacêuticos?

  • Orientação do paciente sobre como usar medicamentos prescritos
  • Avaliação do conjunto de medicamentos usados pelo paciente quanto à dosagem, horário de consumo e possíveis interações
  • Comunicação com outros profissionais da saúde que atendam o paciente para emitir parecer farmacêutico e discutir tratamentos de forma integrada
  • Encaminhamento de paciente a profissionais de saúde
  • Conversa com paciente sobre sintomas e evolução da doença
  • Caso necessário, pedido de exames laboratoriais e realização de medidas como as de pressão e temperatura
  • Registro de ações em prontuário do paciente
  • Prescrição de medicamentos que sejam isentos de prescrição médica

Que atendimentos NÃO podem ser feitos nos consultórios farmacêuticos?

  • Receita de medicamentos que exigem prescrição médica
  • Mudança de medicamentos indicados por médico
  • Procedimentos de execução exclusiva por médicos

Fonte: CRF

HIPOLABOR EXPLICA: DIFERENÇAS ENTRE DIPIRONA E PARACETAMOL

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Você provavelmente já ouviu falar sobre dipirona e paracetamol, não é mesmo? Esses dois fármacos são medicamentos bastante conhecidos e muitas vezes usados da maneira errada. Isso geralmente acontece porque nós ainda temos o mau hábito da automedicação, por mais que saibamos o quanto pode ser prejudicial para a saúde.

Mesmo que o medicamento seja prescrito por um médico (a forma correta de usar qualquer medicamento), é sempre bom sabermos um pouco mais sobre determinadas substâncias. Dessa maneira, ficamos mais bem informados sobre aquilo que colocamos para dentro do nosso organismo, bem como a ação de tais substâncias.

Criamos este post para ajudar você a saber mais sobre esses dois remédios tão comuns e parar tirar as principais dúvidas sobre as medicações que, quando bem utilizadas, podem fazer maravilhas para reduzir sintomas desagradáveis e melhorar a nossa qualidade de vida. Acompanhe!

O que são a dipirona e o paracetamol?

A dipirona é um fármaco de fórmula um tanto quanto complexa: 2,3-diidro-1,5-dimetil-3-oxo-2-fenil-1H-pirazol-4-ilmetilamino. Ela foi sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por volta dos anos 20. Essa substância, também conhecida como metamizol, hoje é uma das mais populares de todo o planeta.

De modo geral, ela pode ser ministrada tanto de forma oral (como estamos habituados) quanto por via intravenosa. A excreção do remédio ocorre pelos rins e a sua ação está diretamente relacionada à inibição de certas enzimas que, quando ativadas, causam a reação de dor.

Já o paracetamol, chamado de acetaminofeno, tem uma fórmula um tanto quanto mais simples (N-(4-hidroxifenil)etanamida). O fármaco começou a ser comercializado na década de 50.

Na maioria das vezes ele é vendido juntamente a outros compostos, que ajudam a potencializar os seus efeitos ou servem para tratar vários sintomas de maneira simultânea.

Ao contrário da dipirona, o paracetamol não atua como anti-inflamatório, sendo utilizado exclusivamente para o controle da dor e para a redução da febre. A metabolização dessa substância é feita pelo fígado e a excreção do fármaco também ocorre por via renal.

Quais são as indicações desses dois medicamentos?

Tanto o paracetamol quanto a dipirona são prescritos pelos médicos em casos de dor. Os dois fármacos são, portanto, analgésicos que atuam diretamente nessa sensação, reduzindo o desconforto de problemas bastante comuns como:

  • dores de cabeça;
  • dores de dente;
  • dores nas articulações;
  • dores musculares;
  • dores causadas por resfriados ou gripes;
  • cólicas menstruais;
  • febre.

Além de diminuir a dor, a dipirona e o paracetamol têm um efeito antipirético, ou seja, ajudam na redução da febre e do mal-estar decorrente desse problema. Esse é um efeito muito importante, já que febres altas (e o aumento da temperatura decorrente dessa resposta imunológica) podem contribuir para a desnaturação de proteínas do nosso organismo e causar danos algumas vezes irreparáveis.

Como agente anti-inflamatório, por sua vez, a dipirona não costuma ser indicada porque tem um efeito muito reduzido — existem melhores opções no mercado. O paracetamol não apresenta essa redução de efeito, sendo normalmente mais utilizado para a diminuição do processo inflamatório no organismo.

Quais são os riscos do consumo do paracetamol?

O paracetamol é bastante usado quando o paciente apresenta dor ou febre. Como há uma grande quantidade de médicos que prescrevem esse medicamento para diversas patologias, o uso se tornou mais popular e as pessoas passaram a associar o remédio a determinados sinais e sintomas, administrando-os por conta própria.

O grande problema é o fato do paracetamol ter um efeito analgésico não muito eficiente, e como consequência, as pessoas acabam ingerindo mais do que o permitido, chegando a uma superdosagem (4.000 mg ao dia, ou seja, cerca de 5 ou 6 comprimidos de 750 mg cada). Essa superdosagem pode levar a uma lesão hepática que, dependendo da gravidade, só se resolve com um transplante do fígado.

Quando utilizado em doses altas, o paracetamol pode levar um paciente a óbito. Isso, é claro, depende de uma série de fatores ambientais e fisiológicos, e não é algo que ocorre com muita frequência. No entanto, o risco existe, então todo cuidado é pouco.

A seguir, listamos as principais contraindicações dessa medicação. Se você faz parte de algum dos grupos a seguir, sempre consulte o seu médico para que ele libere ou não a ingestão desse fármaco. Observe:

  • hipersensibilidade ao paracetamol ou a outros componentes da fórmula;
  • crianças menores de 12 anos.

Como podemos observar, esse é um medicamento relativamente seguro e que não costuma causar danos à saúde — desde que utilizado adequadamente. Por isso, não deixe de perguntar ao seu médico de confiança se você pode tomar o paracetamol.

Quais são os riscos do consumo da dipirona?

Ela tem ficado em segundo lugar na escolha dos profissionais quando se trata febre e dores. Isso acontece porque a dipirona apresenta mais efeitos colaterais, como a sensação de fraqueza e a redução rápida da temperatura corporal.

Com isso, ao ser utilizada de maneira inadequada, ela pode até mesmo prejudicar o processo de cicatrização, não sendo indicada para pessoas diabéticas. Outro fator que faz a dipirona ser prejudicial aos diabéticos é o fato de conter açúcar.

A dipirona tem reações adversas do tipo B, ou seja, reações graves, muitas vezes irreversíveis, que apresentam alto índice de mortalidade. Além disso, enquanto grande parte das reações adversas do paracetamol ocorrem em superdosagens, na dipirona podem ocorrer na dosagem terapêutica — aquela que é indicada como a normal e ideal para cada caso.

Por isso, é sempre necessário tomar muito cuidado na hora de ingerir esse medicamento. As principais contraindicações para o seu uso incluem os seguintes grupos:

  • pessoas com alergia à dipirona;
  • mulheres grávidas e lactantes;
  • pessoas com problemas renais e hepáticos;
  • pessoas com problemas na medula óssea;
  • existência de espasmos nos brônquios.

Além disso, a dipirona é contraindicada para crianças muito pequenas (que tenham menos de 3 meses ou pesem menos de 5 quilos). Por isso, sempre consulte um médico antes de se medicar ou oferecer medicações ao seu bebê.

Há efeitos colaterais na ingestão desses fármacos?

A dipirona e o paracetamol são fármacos considerados bastante seguros e com poucos efeitos colaterais. De modo geral, eles não geram reações adversas graves, mas há, na literatura, evidências de que alguns sinais possam ser emitidos por pessoas mais sensíveis às substâncias. Eles incluem:

  • dores de barriga;
  • enjoos e náuseas;
  • vômitos;
  • coceiras pelo corpo;
  • queda na pressão arterial;
  • diarreia ou alterações variadas no trânsito intestinal.

Crianças, idosos e gestantes podem utilizar esses medicamentos, desde que respeitem a prescrição médica para tal. Grávidas no início e no final da gestação, por exemplo, precisam utilizar doses reduzidas da dipirona. Pessoas com insuficiência renal, hepática e outros tipos de problemas crônicos também necessitam de doses ajustadas para evitar consequências e efeitos adversos.

Por fim, para os tutores de animais de estimação, vale a pena ressaltar que nem sempre os medicamentos são seguros para os pets. Portanto, nada de medicar os bichinhos sem antes consultar um médico veterinário. Algumas substâncias seguras para os humanos podem ser completamente letais para cães, gatos e outros animais.

Como é feita a administração dessas substâncias?

Há várias maneiras diferentes de se administrar a dipirona. A principal e mais comum de todas elas é a via oral, por meio da ingestão do composto em gotas ou em comprimidos (simples ou efervescente). Há, além disso, a possibilidade de administrar a substância por via retal, com o uso de supositórios.

Outra forma de administrar essas substâncias é por meio de soluções injetáveis, que devem ser aplicadas por um profissional da área da saúde devidamente capacitado. A razão para isso é a velocidade da administração, com o objetivo de evitar reações indesejáveis ou problemas de saúde para o paciente.

O paracetamol, assim como a dipirona, é apresentado tanto em solução (ou seja, da forma líquida) quanto em comprimidos de dosagens variadas. Além disso, os supositórios também existem para esses casos, sendo mais indicados para crianças pequenas.

Em caso de dengue, qual dos dois medicamentos usar?

Há controvérsias sobre o assunto. De acordo com o Ministério da Saúde, os dois medicamentos podem ser prescritos quando o paciente apresenta a dengue clássica, excluindo, nesse caso, o tipo hemorrágico.

No entanto, alguns médicos não concordam com o uso do paracetamol. Segundo eles, esse medicamento aumenta as chances de uma insuficiência hepática, podendo levar o paciente a óbito. Também há controvérsias sobre o paracetamol desenvolver ou não problemas no fígado.

Em casos de dengue, dipirona e paracetamol podem ser prescritos pelo profissional e você deve seguir as dosagens indicadas por ele. Caso os sintomas persistam, não é recomendado aumentar a dosagem por conta própria — a melhor opção é voltar ao consultório médico.

Como podemos observar, tanto a dipirona quanto o paracetamol são fármacos seguros, desde que usados com a devida precaução e sempre com a indicação médica. Apesar de simples, os dois podem gerar efeitos indesejados quando utilizados de maneira inadequada. Por isso, sempre consulte um médico de confiança e evite ao máximo a automedicação!

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Fonte: Hipolabor