CRF-MT participa de reunião com o Sisma para discutir sobre o concurso da Secretaria Estadual de Saúde

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A vice-presidente do CRF-MT, Cristina Figueiredo participou na manhã desta segunda-feira (10.01), no Hotel Fazenda Mato Grosso da reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (SISMA/MT) para debater sobre o concurso público que está há 20 anos se arrastando no Estado. Além disso, foi discutido entre os representantes das entidades como o Conselho de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Serviço Social, Conselho Nacional de Saúde e entidades sindicais a realização do processo seletivo que a Secretaria Estadual de Saúde irá promover.

A vice-presidente destaca que é de extrema importância a realização de concurso público para os profissionais da área da saúde, pois além de trazer estabilidade a esses colaboradores, traz maior segurança e qualidade no atendimento a população Mato-grossense.

A presidente do Sisma, Carmem Machado ressaltou que, há 20 anos, não há seleção de servidores efetivos para a saúde do estado e hoje mais da metade dos funcionários são temporários. O sindicato afirma que há muitas irregularidades no seletivo que vão de encontro às leis trabalhistas de cada profissão.

Fonte: Conselho Regional de Farmácia do Estado do Mato Grosso


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Promissor em MS, varejo farmacêutico cresceu quase 45% em um ano no Estado

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O ano de 2021 foi ainda de pandemia e começou muito incerto para vários setores. Contudo, para o varejo farmacêutico, mesmo com esse cenário, os números continuaram positivos em Mato Grosso do Sul. Isso porque, em um ano, o setor cresceu quase 45% no Estado, com 100 novas farmácias e drogarias abertas.

Conforme dados do CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia), atualmente existem 1.117 farmácias em Mato Grosso do Sul, sendo 325 em Campo Grande e 846 distribuídas no interior.

Em 2020, ano em que a pandemia se instaurou no país, 20 novas farmácias abriram na Capital e 49 no interior. No ano seguinte, foram 38 novos varejos na Capital e 62 nas demais cidades de MS – um salto de 44,9% em novas farmácias.

Segundo Clayton Godoy, coordenador de fiscalização do CRF-MS, a abertura de novas farmácias agrega ao atendimento ao público, que fica com maior acesso a um profissional da saúde.

“O conselho tem notado o aumento no número de farmácias, principalmente nos últimos dois anos, e a tendência é que realmente abram mais. Nós vemos isso com bons olhos, pois os moradores terão acesso mais fácil a um farmacêutico, que é profissional da saúde. A abertura de novos estabelecimentos vem para agregar”, disse.

Ele comenta que, com a pandemia e com a saúde pública sobrecarregada, o sul-mato-grossense pode recorrer aos farmacêuticos nas farmácias e drogarias para tirar dúvidas e receber o melhor direcionamento.

Cenário promissor nacional

Dados apresentados por Edison Tamascia, presidente da Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), mostram que o setor se destacou mais uma vez. Contudo, não foi tão simples como aparenta, tendo enfrentado uma série de desafios.

Nos últimos 12 meses, o varejo farmacêutico cresceu 12% como um todo e o grande destaque são as lojas das redes associadas à Febrafar, que cresceram 18,5%, muito mais que qualquer outro agrupamento. Isso faz com que esse grupo já represente (market share) 12,9% de todo o faturamento do varejo farmacêutico.

“Somos um país com 85.433 mil farmácias, com suas diferenças. É um número de lojas muito grande podendo vender os mesmos produtos. Assim, por ser um setor de iguais, a forma de se destacar é se diferenciar em relação à experiência dos usuários, lembrando que é um mercado em grande mudança”, explica Tamascia.

Ainda segundo o presidente da Febrafar, esses números foram bem positivos. “Com o crescimento do varejo farmacêutico na casa dos dois dígitos, o setor não tem do que reclamar, quando se tem uma economia estagnada em outros setores. Em relação ao nosso grupo, a Febrafar continuou muito focada no digital, até porque isso faz parte de nosso planejamento e isso não mudaria”, analisa.

Já em relação a 2022, Tamascia afirma que é muito difícil prever o que vai acontecer: em relação ao varejo farmacêutico a expectativa é que continue o caminho de crescimento dos últimos anos.

“Nós vamos sair de 2021 com a economia praticamente em frangalhos, uma inflação relativamente alta, a população com um nível de desemprego alto e a renda baixa, um ano político que terá muitas incertezas a partir de tudo isso, assim, prever o que vai acontecer é muito difícil. O que eu posso garantir é que nós vamos continuar prosperando seja o cenário qual for”.

Ele conta que a Febrafar vai trabalhar e desenvolver ferramentas e processos para que o grupo continue prosperando e ajudando as farmácias a crescerem. “No segmento farmacêutico como um todo acredito que a gente continue em um processo de crescimento natural e normal, sem nenhum grande desafio que não seja de adequação de mix, ou adequação de portfólio, mas tudo normal, sem nenhuma preocupação”.

Vários fatores, segundo Edison Tamascia, contribuem para o crescimento acima da média do setor farmacêutico, como essencialidade dos medicamentos na cesta de compras; patologias epidêmicas como Dengue, Zika, H1N1, Febre Amarela e outras, aqueceram a demanda de algumas categorias; crescimento orgânico, com a melhor e maior amplitude de categorias disponíveis na farmácia, novas lojas e melhoria de mix; e demografia, sendo que medicamentos para doenças crônicas cresceram 15% em 2020. Até 2050, a quantidade de idosos triplicará no Brasil, chegando a 30% da população.

Sobre as oportunidades desse setor, Edison explica que essas passam pela digitalização do consumidor, mas não necessariamente no e-commerce. “A gente poder entender os nossos processos internos, estar mais próximo dos consumidores, mas também dos associados, no desenvolvimento de ferramentas nossas que estão mais voltadas à digitalização, no EaD, nosso sistema de treinamento e educação a distância, em nosso e-delivery, tudo que está relacionado à digitalização se torna uma grande oportunidade para a gente”.

Edison Tamascia finaliza deixando claro que estará pronto para continuar o crescimento nos próximos anos. “Entender e fazer no presente tudo o que for necessário para continuar prosperando no futuro, seja ele qual for”, analisa.

Fonte: Ativa FM


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Produtos de beleza em forma de sérum caem no gosto das brasileiras

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Produtos de beleza – I’ve Got You under My Skin(eu sinto você sob minha pele) bem que poderia definir a categoria de dermocosméticos que vem ganhando o coração – e a pele – das brasileiras. Os produtos em sérum (soro, em latim) já dividem quase de igual para igual as prateleiras com os produtos tradicionais e estão entre os mais receitados por dermatologistas. O motivo é simples. De consistência aquosa, textura leve e fluída e não gordurosa, são perfeitos para os tratamentos em cútis mais oleosas, característica da maioria da população no país. E cabem melhor ainda durante o verão, quando o calor aumenta a produção de óleo pelas células da epiderme e fica praticamente inviável usar opções em cremes mais pesados e mesmo as formuladas em gel. ‘O sérum tem uma rápida absorção e, por isso, funciona bem para a pele do brasileiro’, diz Calu Franco Tebet, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia que faz estágio no Mount Sinai Hospital, em Nova York, nos Estados Unidos.

Encontrar fórmulas adequadas aos diversos tipos de pele e que chegassem a camadas mais abaixo da superfície sempre foi um desafio para a indústria cosmética. Somente nos últimos anos é que começaram a surgir versões diferentes dos velhos cremes pesados e com pouca penetração. Primeiro foram as loções e depois os géis. Os séruns são a evolução de todo o processo e os que apresentam melhores resultados. Eles reúnem em um mesmo produto vários princípios ativos, como qualquer artigo dermocosmético, porém com algumas vantagens. Por permitirem a retenção de mais água na camada superficial da pele, fornecem maior hidratação, aumentando o viço e a luminosidade da cútis facial. Sua textura aquosa consegue reunir e carregar até níveis mais profundos da pele altas concentrações de substâncias terapêuticas. Sem falar da absorção, mais rápida, deixando uma sensação de leveza na pele logo após a aplicação das gotas. E geralmente não é preciso gotejar muito. Quatro gotas são suficientes. headtopics.com

Hoje é possível encontrar hidratantes, clareadores, produtos antienvelhecimento ou nutritivos na apresentação em sérum. Entre os mais procurados estão, é claro, os cosméticos para controle da oleosidade e os anti-acne, problema que afeta mais de 90% dos adolescentes e 56,4% da população adulta no país, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. A variedade dos compostos ativos presentes nos produtos é bem grande, incluindo de ácido hialurônico, retinol e vitamina C, usados em tratamentos antienvelhecimento, a aqueles indicados para o controle da produção sebácea, como o ácido salicílico e niacinamida. A escolha dependerá da necessidade. ‘A seleção da alternativa ideal vai de acordo com o que tem dentro do sérum e o que cada pele necessita’, explica a dermatologista Calu Franco.

A procura pelos produtos cresceu de maneira significativa nos últimos dois anos, como aliás aconteceu com a maioria dos artigos de beleza – a exceção foram as maquiagens, que registraram queda nas vendas, dado o uso de máscaras que escondem o rosto. A título de exemplo, de acordo com a consultoria Spate, especializada no mercado de beleza, a venda de séruns antirrugas cresceu entre 20% e 40% em 2020. De olho no mercado em ascensão, as empresas diversificaram o portfólio. A marca americana Skinceuticals, uma das mais recomendadas pelos dermatologistas, oferece hoje no Brasil sete artigos em sérum, todos com excelente aceitação pelas brasileiras. Entre eles, estão um concentrado de ácido hialurônico, indicado para tratamento antienvelhecimento, e uma linha destinada ao cuidado com a pele oleosa. O lançamento mais recente é um sérum hidratante com propriedades calmantes. O público recomendado é o das pessoas com pele oleosa. As empresas nacionais seguem a tendência e, em 2021, puseram no mercado várias opções da beleza em gotas. O Boticário, por exemplo, lançou um sérum com alta concentração de ácido hialurônico e a Natura criou um produto destinado à proteção do cabelo dos danos causados pelo sol, praia e piscina. Funciona, mas, como sempre, recomendam-se cautela no uso e a permanente consulta a profissionais. A pele agradece.

Fonte: Head Topics – Brasil

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacias-tem-indice-de-perdas-abaixo-da-media-do-varejo/

Em 23 anos de metas, inflação passou um terço do tempo acima do teto

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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, deve encerrar 2021 perto de 10%, em um dos resultados mais altos das últimas duas décadas.

Não só a inflação foi pesada para o consumidor, como encerrou bem longe tanto do centro quanto do teto da meta, que é o limite estipulado pelo governo dentro do qual a variação de preços do país deveria flutuar ao longo do tempo.

Em 2021, o alvo central da meta para a inflação era de 3,75%, com uma margem de tolerância que ia de 2,25% até um limite máximo de 5,25%. É desse intervalo que o IPCA passou bem longe no ano passado.

O sistema de metas é um regime utilizado em diversos países do mundo desde os anos de 1990 e que, no Brasil, é adotado desde 1999. Seu objetivo é definir limites para a variação de preços e evitar que eles fujam do controle, seja ficando altos ou baixos demais, o que causa desequilíbrios na economia como um todo.

É papel do Banco Central fazer as políticas necessárias, como ajustes nos juros ou no volume de dinheiro em circulação, para manter a inflação dentro da meta.

Economistas concordam que o segundo ano de pandemia de coronavírus no mundo foi um período bastante atípico, recheado de diversos choques que tornaram difícil a tarefa de não ver os preços subirem tanto aqui quanto em outros países.

‘Tivemos choque de câmbio com energia, além dos preços dos combustíveis, das commodities, das disrupções nas cadeias das indústrias e, também em algum grau, um choque de demanda, por conta dos incentivos fiscais e monetários dados’, disse o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.

‘Foi um momento muito atípico, de pressão de preços generalizada por diversas frentes’, completou.

No Brasil, porém, ver a inflação escapar da meta tem mais cara de regra do que exceção.

Nos 23 anos desde que o regime de metas foi adotado, em seis o resultado acabou completamente fora das bandas de tolerância. Em cinco deles (2001, 2002, 2003, 2015 e 2021), o erro foi para cima, com o teto sendo furado. Em 2017, o IPCA ficou ligeiramente abaixo do piso.

Apenas em quatro dos 23 anos o resultado da inflação ao final do ano ficou próximo ao centro da meta, em uma distância inferior a 0,25 ponto para cima ou para baixo do alvo de referência.

Em 16 dos 23 anos, a distância do resultado final à meta original foi superior a 1 ponto percentual, quase sempre para cima.

‘O Brasil é uma economia muito suscetível a choques, e a nossa taxa de câmbio, sobretudo, é muito volátil, com muito sobe e desce’, diz o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves.

‘Se há uma questão política ou econômica, como algo que mexa com o Orçamento, por exemplo, vai acontecer uma desvalorização do real e não tem como evitar que isso vire inflação.’

A alta acentuada do dólar foi o fator que esteve por trás de duas das grandes crises inflacionárias do Brasil do século 21: a de 2002 a 2003, quando a primeira eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a moeda disparar em poucos meses, e a de 2021, em que o combo da pandemia com desequilíbrio fiscal nas contas do país puxaram a moeda dos R$ 4, no início de 2020, para mais de R$ 5,50.

200 meses acima da meta

No Brasil, diferentemente de como é feito em alguns países, é observado o cumprimento da meta apenas ao fim de cada ano. Não há nenhuma exigência quando ela é estourada no meio do ano.

Levantamento feito pelo CNN Brasil Business verificou que, dos 270 meses desde julho de 1999, data em que o regime de metas passou a valer, em 200 o IPCA flutuou acima do centro da meta. É o equivalente a 74% de todo o período com a inflação mais alta do que o desejável.

Em 90 desses meses o resultado ficou acima do teto, o equivalente a 33,3% ou um terço do tempo total. Eles se concentraram, principalmente, entre 2001 e 2003, 2015 e 2016 e em 2021. Todos eles foram anos inteiros com a inflação acima do limite máximo de tolerância da meta.

Em apenas um mês – julho de 2009 -, a inflação acertou exatamente o alvo, com meta e IPCA em 4,5%. Naquele ano de recessão, a crise financeira internacional deprimiu momentaneamente os preços e foi o que ajudou a puxar para o centro uma inflação que vinha rodando 6% no ano anterior.

Do outro lado, foram 69 meses, ou um quarto do tempo (25,9%), com a inflação rodando abaixo da meta, o que aconteceu entre 2006 e 2007 e depois, de 2017 a 2020. Em 19 deles o IPCA ficou abaixo do piso estipulado, quase todos em 2017, 2018 e em 2020, já no início da pandemia.

Foram 25 meses, espalhados pelas duas décadas, em que a inflação ficou razoavelmente próxima da meta central, com uma diferença inferior a 0,25 ponto do alvo, para mais ou para menos. É o equivalente a 9,3% de todos os 270 meses desses 23 anos.

O que é o regime de metas

O sistema de metas para a inflação foi um padrão estabelecido em diversos países no final dos anos 1990 e é usado até hoje para moderar os preços.

Aqui, as metas são definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), colegiado ligado ao Ministério da Economia, e já foi revista algumas vezes ao longo desses 23 anos.

É papel do Banco Central manter o país no centro dessa meta por meio, principalmente, da taxa de juros, a Selic, que é definida por ele em reuniões periódicas ao longo do ano.

Juros baixos estimulam o crédito e o consumo e fazem a inflação subir, enquanto juros altos servem para o oposto.

Juros altos também são uma forma de aumentar os rendimentos dos títulos públicos e da renda fixa do país, e são, por essa razão, também uma ferramenta poderosa na atração de capital estrangeiro.

Isso ajuda o BC a moderar a cotação do dólar quando ela sobe ou cai demais, flutuação que também influencia diretamente os preços de diversas coisas do país, das matérias-primas usadas na indústria à comida que compramos nos supermercados.

A cada vez em que o IPCA encerra o ano totalmente fora das margens – ou seja, acima do teto ou abaixo do piso – o presidente do BC deve fazer uma carta aberta explicando as razões por não ter cumprido sua missão.

Desde 2018, as metas de inflação brasileiras vêm sendo gradativamente reduzidas pelo CMN, numa tentativa de tentar convergir os patamares de inflação do país com o de outros emergentes parecidos.

Em 2021 o centro passou a ser de 3,75% (com tolerância entre 2,25% e 5,23%) e, em 2022, chegou a 3,5% (com intervalo de 2% a 5%).

Fonte: CNN Brasil


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Há estoque de kit intubação se cenário piorar, diz Queiroga

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Ao contrário de janeiro de 2021, quando o país passou por uma escassez de medicamentos usados na intubação de pacientes, o Ministério da Saúde tem estoque suficiente para distribuir às redes municipais e estaduais em caso de aumento de casos graves de Covid-19, disse o ministro Marcelo Queiroga na manhã desta segunda-feira (10).

‘Pedimos que os municípios e estados nos informe (sobre o aumento da necessidade de intubações), e nós todos juntos possamos garantir que não falte nenhum insumo estratégico como o oxigênio e o chamado kit de intubação orotraqueal. Mas quero tranquilizar os brasileiros (e dizer) que o Ministério da Saúde tem provisões’, disse Queiroga.

Segundo o ministro, o estoque do Ministério garante que uma demanda como a do pico da pandemia, registrada no primeiro semestre de 2021, possa ser atendida durante três meses. Ele diz também que, caso a demanda exceda o pico anterior, a indústria brasileira está preparada para atender um aumento emergencial da produção.

No ano passado, a produção brasileira chegou no limite no mês de março diante do aumento exponencial de casos que requeriam intubação.

Apesar da oferta de produtos para intubação, Queiroga diz que o quadro do Brasil deve ser semelhante ao de países como Reino Unido, França e Estados Unidos com aumento de casos sem um aumento proporcional de internações e óbitos. ‘Temos a esperança de que não haja uma explosão de casos e óbitos porque nossa população está fortemente vacinada’, disse.

Redução do tempo de quarentena

Segundo o ministro, ainda nesta segunda-feira, o governo deve decidir pela redução do tempo de quarentena de dez para cinco dias para pessoas assintomáticas, e de sete dias para pacientes com sintomas leves de Covid-19.

‘Hoje teremos uma definição acerca da questão da quarentena’, afirmou Queiroga. ‘A Secretaria de Vigilância e Saúde (do governo federal) deve se reunir com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) para a gente bater a posição final.

Reabertura para países africanos

Anvisa encaminhou uma sugestão de flexibilização da entrada de pessoas vindo de países da África, que tiveram sua entrada suspensa desde o ano passado por conta do avanço da Ômicron. Segundo Queiroga, o gabinete que trata do assunto, formado pelos ministérios da Saúde, Justiça e Casa Civil, vai analisar a questão, mas o ministro não deu um prazo para que isso seja feito.

No dia 29 de novembro do ano passado, República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue tiveram voos para o Brasil suspenso.

Fonte: CNN Brasil


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Entenda por que as máscaras do tipo PFF2 são mais eficazes contra a Covid-19

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As máscaras N95 – que no Brasil são padronizadas com a sigla PFF2 -, consideradas o padrão-ouro para proteção, são uma das alternativas mais seguras para prevenir a infecção por vírus respiratórios, como o novo coronavírus, causador da Covid-19, e o influenza, responsável pela gripe comum.

Além de reter gotículas que podem ser emitidas durante a fala, tosse ou espirro, essas máscaras protegem contra aerossóis que podem conter vírus, bactérias e fungos.

Segundo a médica infectologista Raquel Muarrek, as siglas PFF2 e N95 estão associadas à alta capacidade de filtração dessas peças faciais.

‘São máscaras classificadas com grau de filtração de partículas, Elas são projetadas considerando uma análise dos vários níveis de risco para as pessoas, de acordo com os ambientes de trabalho interno ou externo. Ela protege mais por ter essa alta filtração’, explica Raquel.

O uso de máscara em locais públicos é recomendado como estratégia para a prevenção contra a Covid-19 desde o primeiro ano da pandemia. A emergência da linhagem Ômicron do novo coronavírus, identificada e classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2021, destacou a importância do reforço nas medidas de prevenção contra a doença.

De acordo com a OMS, a cepa apresenta uma alta transmissibilidade em relação à linhagem original do vírus e comparada às demais variantes do coronavírus. Embora esteja sendo associada a quadros clínicos mais leves, infectologistas reforçam que as medidas de proteção devem ser mantidas.

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Max Planck, da Alemanha, revelou que máscaras do tipo PFF2 oferecem quase 100% de proteção contra o coronavírus.

Maior capacidade de proteção

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os respiradores com classificação PFF2 seguem as normas brasileiras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a norma europeia e apresentam eficiência mínima de filtração de 94%. Já as máscaras N95 seguem a norma dos Estados Unidos e apresentam eficiência mínima de filtração de 95%.

O reforço da PFF2 está nas seguintes camadas de proteção: externa, de fibra sintética de polipropileno; do meio, de fibras sintética estrutural; camada filtrante de fibra sintética com tratamento eletrostático, e camada interna de fibra sintética de contato facial.

Embora tanto a máscara cirúrgica quanto as máscaras N95 com filtro PFF2 contenham um elemento filtrante, a máscara cirúrgica não protege adequadamente de microrganismos transmitidos por aerossóis uma vez que não mantém uma vedação adequada.

1 de 7

Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe. Mantenha a utilização de máscaras

2 de 7

Higienize as mãos com água e sabão com frequência

3 de 7

Utilize álcool gel quando estiver na rua

4 de 7

Mantenha os ambientes ventilados

5 de 7

Evite tocar os olhos e a boca constantemente

6 de 7

Evite aglomerações e locais fechados, quando possível

7 de 7

Busque a vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe

Orientações sobre o uso da PFF2

Para que qualquer tipo de máscara tenha a máxima eficiência, é fundamental que a peça esteja ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca, de forma a garantir o poder de filtração.

As máscaras do tipo PFF2 são ideais para ambientes fechados e com maior risco de exposição ao novo coronavírus, como unidades de saúde, hospitais e laboratórios, que são áreas com o maior risco de aspersão de gotículas que permanecem no ar.

Esse tipo de máscara pode ser utilizado mais de uma vez. O tempo de validade é variável e está condicionado ao período de utilização em relação ao risco de exposição. Conservadas da maneira adequada, podem ser usadas de sete a 15 dias.

O ideal é ter uma máscara para cada dia de exposição: se você trabalha de segunda a sexta, deve ter cinco máscaras, por exemplo. Cada uma deve ficar em descanso de 3 a 5 dias, em ambiente arejado, longe do alcance de crianças e animais e sem exposição direta à luz do sol.

A higienização pode levar à quebra da barreira de proteção, comprometendo o uso. Portanto, essas máscaras não devem ser higienizadas ou lavadas. O ideal é conservar o material sem dobrar ou amassar, de modo a preservar a eficácia da filtração.

‘As máscaras N95 não são indicadas para crianças, primeiro pelo lado anatômico, depois pelo risco e pela forma como elas respiram. O ideal é que até dois anos não se use máscara, até seis anos se use máscaras cirúrgicas simples, desde que seja assistido por um adulto, acima dessa faixa etária é também é recomendado o uso das máscaras cirúrgicas’, afirma Raquel.

As máscaras filtrantes podem ser utilizadas isoladamente, sem a combinação com outros tipos de máscaras. As várias camadas de filtragem oferecem proteção contra os diferentes tipos de vírus respiratórios.

Fonte: CNN Brasil


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Vacina específica para variante Ômicron estará pronta em março, diz Pfizer

O CEO da farmacêutica Pfizer, Albert Bourla, afirmou nesta segunda-feira (10) que uma vacina específica contra a Covid-19 para a variante Ômicron estará pronta em março.

‘Estamos trabalhando em uma nova versão de nossa vacina, uma versão que também será eficaz contra a Ômicron, não que não seja eficaz contra as outras variantes, mas também contra a Ômicron’, disse Bourla à CNBC. ‘A esperança é que consigamos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor, principalmente contra infecções, porque a proteção contra as internações e doenças graves, é satisfatória agora com a vacina atual, desde que você receba a terceira dose’.

‘Essa vacina estará pronta em março. Não sei se precisaremos, não sei se e como será usada, mas estará pronta’, disse Bourla. ‘Na verdade, já começamos a fabricar algumas dessas quantidades, portanto, se houver necessidade dessa vacina, teremos imediatamente, porque há muitos governantes que gostariam de vê-la imediatamente’.

Mais contexto: líderes da Food and Drug Administration, agência semelhante à Anvisa dos Estados Unidos, disseram na segunda-feira passada que, embora os fabricantes de vacinas estejam todos trabalhando para a possibilidade de uma vacina específica para a Ômicron, ela pode não ser necessária.

‘Ainda não sabemos se a Ômicron se tornará a variante dominante ao longo do tempo. Pode ser que tenhamos uma onda muito rápida de Ômicron e algo mais ficará para trás. Até que entendamos isso, não podemos dizer com certeza o que faremos com uma vacina da variante’, disse Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA. ‘Em outras palavras, ainda não sabemos se ela terá que ser implantada, mas estaremos prontos caso seja necessário’.

Se uma dose de reforço da vacina atual parece oferecer proteção suficiente, há menos necessidade de uma vacina específica para a variante, disse a Comissária em exercício da FDA, Janet Woodcock.

Deidre McPhillips, da CNN, contribuiu com esta reportagem.

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Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19 e a gripe. Mantenha a utilização de máscaras

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Higienize as mãos com água e sabão com frequência

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Utilize álcool gel quando estiver na rua

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Mantenha os ambientes ventilados

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Evite tocar os olhos e a boca constantemente

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Evite aglomerações e locais fechados, quando possível

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Busque a vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe

Fonte: CNN Brasil

 

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Queiroga diz que é difícil uma ‘política pública’ de autoteste para a Covid-19

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou, nesta segunda-feira (10), que seria difícil implementar uma ‘polícia pública’ para distribuição de autotestes da Covid-19 em todo Brasil, mas que não vê problema de sua venda em redes de farmácias.

A pasta quer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize o uso de autoteste para a detecção da doença. Segundo informações do secretário-executivo, Rodrigo Cruz, à CNN, a solicitação será enviada entre esta quarta-feira (12) ou na quinta-feira (13).

‘Sem ter essas respostas em relação à efetividade e ao custo da efetividade, essa politica pode não ter o resultado que desejamos. Isso não quer dizer que o teste não possa ser vendido nas farmácias para que a população possa adquirir e realizar o teste. Isso é muito possível que a sociedade possa ter esse acesso, as redes privadas tem realizado testes também’, afirmou Queiroga.

A medida seria mais uma ferramenta utilizada contra a disseminação da variante Ômicron pelo país. Entretanto, há em vigor atualmente uma resolução da Anvisa que proíbe o uso de autotestes para detecção de Covid-19 em casa.

Em comunicado divulgado em 7 de janeiro, a agência afirma que a adoção do autoteste só poderá ser feita ‘caso haja uma política de saúde pública e estratégia de ação estabelecida pelo Ministério da Saúde.’

‘Para a adoção de uma eventual política pública que possibilite o uso de autoteste para Covid-19, é fundamental considerar os fatores humanos e a usabilidade do produto, medidas de segurança do produto, limitações, advertências, cuidados quanto ao armazenamento, condições ambientais no local que será utilizado, intervalo de leitura, dentre outros aspectos’, declara a Anvisa.

Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

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O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações

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Use máscara o tempo todo

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Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo

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Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão

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Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo

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O lixo produzido precisa ser separado e descartado

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Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%

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Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária

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Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo

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Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores

Fonte: CNN Brasil

 

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Oito em cada dez pais querem vacinar os filhos contra a Covid, diz pesquisa

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Ver os filhos vacinados contra a Covid-19 é o desejo de oito em cada dez pais no estado de São Paulo. É o que revela uma pesquisa feita pelo governo paulista sobre a imunização para crianças entre 5 e 11 anos.

O levantamento, feito no último dia na última quinta-feira (6), ouviu 1.127 pessoas por telefone em todas as regiões. Do total de participantes, 84% dos pais responderam que pretendem vacinar os filhos contra a Covid-19. Entre eles, 87% moram na Grande São Paulo e 81% no interior. A adesão chega a 91% entre pais e mães com filhos na rede pública, contra 78% na rede particular de ensino.

O governo de São Paulo planeja vacinar 4,3 milhões de crianças de todas as cidades paulistas em apenas três semanas. Mas para isso depende do envio das doses pediátricas da Pfizer, pelo Ministério da Saúde e precisa ainda da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da Coronavac. O estado afirma que já tem 12 milhões de doses da Coronavac prontas pra aplicação no público infantil.

A vacinação em crianças foi aprovada pela Anvisa no dia 16 de dezembro, quando atestou a eficácia e a segurança do imunizante da Pfizer para o público entre 5 e 11 anos. Mesmo assim, o Ministério da Saúde decidiu fazer consulta e audiência públicas

Nesta segunda-feira (10), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo conseguiu antecipar a entrega de mais 600 mil doses da vacina infantil da Pfizer para janeiro. Com isso, a quantidade prevista do imunizante no país ainda neste mês subiu para 4,3 milhões de doses.

Fonte: CNN Brasil

 

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Farmácia oferece kit covid e antibiótico sem receita, segundo denúncia

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A Vigilância Sanitária de Dourados, a 233 quilômetros da Capital, recebeu denúncia de que uma farmácia estaria orientando clientes que testaram positivo a comprarem o kit covid e vendendo o antibiótico azitromicina di-hidratada sem receita médica. Essa é a primeira denúncia do ano e o caso será apurado. Em 2020, oito farmácias foram autuadas por vender o medicamento sem receita. O preço do kit gira em torno de R$ 800.

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Apesar dos demais produtos do kit não precisarem de receita, as pessoas que testaram positivo devem procurar um médico antes de comprar remédios para combater os sintomas da covid, conforme orientação da gerente da Vigilância Sanitária da cidade, Ana Paula Pinto Triches.

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A pessoa que fez a denúncia anônima à Vigilância contou ao Campo Grande News que dois familiares receberam orientação da farmácia para comprar o antibiótico azitromicina, ivermectina, corticóides e até anticoagulantes, depois que o teste feito na farmácia deu resultado positivo. A gerente da Vigilância Sanitária não confirmou o nome da farmácia, porque o caso ainda será apurado, mas informou que houve a denúncia nesta semana.

Defensora da vacina como forma de combater a doença, a denunciante faz um alerta às pessoas que estão comprando o kit sem passar antes por consulta médica.

‘A exemplo do hospital Prevent Sênior no Estado de São Paulo, que distribuiu milhares de kit covid com as medicações citadas acima, e que teve como consequência mortes por questões cardíacas de vários desses pacientes que estão sendo investigadas e com várias famílias processando a instituição, precisamos frear isso aqui na nossa cidade’, disse.

É proibido vender antibióticos sem receita, mas os demais itens do kit não precisam de prescrição médica, portanto a Vigilância Sanitária irá verificar se houve venda do remédio sem receita, mas não tem como constatar se o estabelecimento está indicando também medicamentos que podem ser vendidos sem receita para combater sintomas da covid.

‘As pessoas não devem aceitar fazer uso de medicamentos ou qualquer terapia sem recomendação de um médico. O que o farmacêutico pode fazer é verificar se o medicamento indicado pelo médico tem algum efeito colateral caso usado com outro que a pessoa já toma, ou seja, fazer a interação medicamentosa e orientar o paciente quanto a isso, mas não recomendar remédios’, orientou a gerente da Vigilância Sanitária.

A farmácia não terá o nome divulgado porque o caso ainda será investigado pelo órgão. O gerente do estabelecimento denunciado disse ao jornal que não faz venda de remédios antibióticos sem receita e não orienta os clientes a comprarem kit covid, mas os próprios buscam o local indicando medicamentos que supõem ser eficazes e, nos casos em que não é necessária receita, a farmácia faz a venda.

A multa leve em casos de venda de antibiótico sem receita varia entre R$ 605,36 e R$ 2.940,32; a grave vai de R$ 2.940,32 a R$ 5.967,12 e a multa gravíssima pode ser de R$ 5.967,12 a R$ 23.349,06. Os valores são definidos conforme os agravantes. Se não for a primeira vez que a farmácia tenha cometido a irregularidade, o estabelecimento pode receber multa gravíssima, segundo Ana Paula.

Kit sem eficácia – O presidente do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Flávio Shinzato, lembra que já é comprovado cientificamente que não tem nenhuma relação da eficácia dos medicamentos citados no kit covid e o combate efetivo da covid e além disso, o farmacêutico não pode aviar ou dispensar esses medicamentos.

‘A população pode denunciar para a Ouvidoria do conselho para que possamos dar encaminhamento aos órgãos fiscalizadores também. Os únicos que têm comprovação científica que previnem e diminuem os sintomas são as vacinas. No tratamento de covid há medicamentos que envolvem antibióticos, anticoagulantes, que são medicamentos que obrigatoriamente devem ser prescritos pelo médico. O kit covid é uma auto medicação que causa mais malefícios do que benefícios’, explica Shinzato.

Fonte: Campo Grande News