Projeto de Lei quer acabar com uso obrigatório de máscaras

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O Projeto de Lei 5412/20 acaba com a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção como medida de enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. O texto foi apresentado pelo deputado Heitor Freire (PSL-CE) à Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Câmara.

A proposta exclui a previsão da Lei 13.979/20, que determina a utilização de máscaras em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos. Freire afirma que, com a medida, pretende preservar as liberdades individuais e estimular o voluntarismo e o direito do cidadão de fazer suas próprias escolhas.

Ele acrescenta que a Constituição deixa claro que a obrigação de promover a saúde da população é um dever do Estado, cabendo a ele promover políticas nesse setor, inclusive no que diz respeito ao fornecimento de máscaras de proteção.

“A revogação busca combater a postura acomodada e tirana estatal de obrigar a população e os setores produtivos ao poder de ‘cumpra-se’”, justifica Freire. “Repassar ao cidadão o dever do uso de máscaras ou estabelecer que a iniciativa privada tenha de fornecê-las a seus funcionários é o caminho cômodo, que visa também propagar a indústria da multa.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Especialistas admitem que varejo está em atraso com LGPD

Especialistas alertam que varejo em atraso com LGPDFaltam apenas dois meses para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor no Brasil, no dia 3 de maio de 2021. Mas o varejo farmacêutico corre contra o relógio para se adaptar à nova norma e preocupa especialistas. As farmácias que não se adequarem a tempo podem sofrer multas de até 2% do faturamento, com limite de R$ 50 milhões, e ter dados estratégicos de clientes bloqueados ou eliminados.

Uma pesquisa da Deloitte com cerca de 600 empresas brasileiras reforça o sinal de alerta. De acordo com o levantamento, 62% das companhias não estão preparadas para a legislação, sendo que 16% estão ainda em estágio inicial e admitem dificuldades para cumprir o prazo. Apenas 38% revelaram já estar de acordo com a norma.

“A necessidade de se enquadrar na LGPD revelou a pouca atenção dada à privacidade e segurança dos dados no mercado corporativo brasileiro. O aumento significativo do volume de informações digitais vem acompanhado de mais ameaças cibernéticas, que colocam em risco a própria reputação das organizações”, avalia José Pela Neto, sócio da consultoria na área de ciber security.

Lei pode ampliar fosso entre farmácias grandes e médias?

A luta contra o tempo pode aumentar o fosso entre o grande varejo e farmácias regionais e de pequeno porte. Mesmo entre as maiores redes do setor, o ritmo de adaptação não é homogêneo.

Dr. Francisco“As empresas com maior número de PDVs e atuação nacional já estão em vias de completar 100% das exigências, pois já dispõem de comitês dedicados ao tema e programas de compliance mais maduros. As demais, porém, ainda precisam acelerar”, adverte Francisco Celso Nogueira Rodrigues, diretor-executivo de Coordenação Técnica e de Comitês da Abrafarma.

A entidade, inclusive, elaborou um manual de boas práticas para as farmácias, criado em 2019 e revisto no ano passado. Além disso, vem realizando reuniões periódicas com Grupos de Trabalho ligados aos departamentos de administração e RH das redes. “Os principais desafios estão relacionados às configurações das ferramentas de proteção de dados aos sistemas internos, além da contratação de seguros cibernéticos”, explica.

NilsonA situação é mais alarmante no mercado associativista. “Estamos diante de um risco iminente”, crava Nilson Ribeiro, presidente executivo da Abrafad, que representa em torno de 3 mil PDVs em 13 estados. Segundo o dirigente, 50% das adequações necessárias ainda estão pendentes. “A partir deste mês de março, inclusive, vamos intensificar reuniões táticas com as farmácias, disponibilizando uma força-tarefa jurídica e tecnológica”, revela.

Segundo Ribeiro, as redes que contam com programas de benefícios de medicamentos em parceria com provedores especializados saíram na frente nesse processo de adaptação. “O maior entrave reside nas que têm benefícios com gestão e tecnologia própria, a exemplo dos cartões-fidelidade”, observa. “Chegamos a indicar empresas de software house para ajudá-las nessa tarefa, mas há dificuldades especialmente nas redes presentes em uma só região”, acrescenta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Medicamento tem potencial para impedir obstrução nas artérias

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Os pesquisadores identificaram um novo mecanismo responsável pelo acúmulo de placas nas paredes das artérias, um processo conhecido como aterosclerose. Essa placa, composta de gorduras, colesterol e outras substâncias, pode restringir o fluxo sanguíneo e é um fator importante nas doenças cardiovasculares.

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Usando inibidores desenvolvidos em laboratório, descobriram que isso poderia ser uma nova estratégia para o tratamento de doenças cardiovasculares.

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A descoberta identificou alvos de drogas com potencial para interromper o acúmulo dessas placas.

Segunda causa de morte no Canadá, as doenças cardiovasculares matam 11 milhões de pessoas em todo o mundo por ano, de acordo com relatório divulgado pela revista científica The Lancenet.

Os pesquisadores examinaram o papel da glicosilação das partículas de lipídios circulantes no sangue na aterosclerose. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL), às vezes chamadas de colesterol ruim, são um complexo de lipídios, colesterol e glicoproteínas. Os pesquisadores analisaram as partículas de LDL antes e depois da remoção de um resíduo específico de glicano, conhecido como ácido siálico. O LDL que teve o ácido siálico removido foi absorvido pelas células mais do que aquelas que não foram modificadas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Farmacêutica driblou proibição brasileira e teve aval para vender R$ 693 milhões

A União Química, farmacêutica que tem acordo com o governo russo para produzir a vacina Sputnik no Brasil, ficou impedida de firmar contrato com o governo federal no ano passado. Mesmo assim, a empresa assinou quatro contratos com o Ministério da Educação, três deles com dispensa de licitação.

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No dia 19 de fevereiro, a empresa, que nunca produziu vacinas, recebeu do governo federal aval de dispensa de licitação para a aquisição do imunizante por R$ 693 milhões, em parceria com o Fundo de Investimento Direto da Rússia.

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FDA autoriza armazenar vacina da Pfizer em temperatura normal de congelamento

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A Food and Drug Administration (FDA) concedeu permissão à Pfizer para que sua vacina contra a Covid-19 seja transportada e armazenada em “temperaturas convencionais”, normalmente encontradas em freezers farmacêuticos, por um período de até duas semanas. As informações são da CNN Brasil.

A decisão do FDA pode aliviar algumas das restrições que tornaram a vacina especialmente difícil de armazenar e distribuir em diversos países do mundo. A agência  recomendou anteriormente que a vacina fosse armazenada em temperaturas ultra-frias entre – 80 e – 60 graus Celsius, mas observou em seu anúncio que a mudança nas temperaturas comumente encontradas em freezers farmacêuticos “reflete uma alternativa ao armazenamento dos frascos não diluídos”.

“Esta temperatura alternativa para transporte e armazenamento dos frascos não diluídos é significativa e permite que os frascos sejam transportados e armazenados em condições mais flexíveis”, afirma Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA, em um comunicado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Grupo Boticário terá 100% de seus itens de perfumaria produzidos com EcoÁlcool

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Obtido por processo mais sustentável do que o álcool tradicional, EcoÁlcool aproveita até o bagaço da cana de açúcar. Grupo Boticário é pioneiro no seu uso na indústria de beleza

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A partir deste ano, o Grupo Boticário terá 100% das suas linhas de fragrâncias produzidas com EcoÁlcool. Como parte da meta da companhia em tornar sua produção cada vez mais sustentável, a empresa tem trabalhado em inovações tecnológicas capazes de traduzir em seus produtos esse compromisso com um crescimento ecologicamente responsável. E desde 25 de janeiro todos os novos itens de perfumaria já passaram a conter o EcoÁlcool na sua fórmula.

Fabricado da cana-de-açúcar, assim como o álcool, o EcoÁlcool é feito a partir do bagaço da cana e outros resíduos de biomassa, que antes eram queimados ou descartados. Este processo também garante a redução na pegada de carbono em mais de 30% em relação ao álcool tradicional. A tecnologia para essa produção foi desenvolvida pela Raizen.

Alternativa para combustíveis em automóveis, o EcoÁlcool agora tem na indústria de cosméticos o Grupo Boticário como pioneiro desta prática no Brasil. Em 2019, a empresa já havia anunciado que a linha Nativa SPA de O Boticário seria a primeira a usar o EcoÁlcool na sua composição e agora estende o compromisso para todo o catálogo de produtos de perfumaria das suas marcas. Com o EcoÁlcool, outra vantagem ambiental obtida é a diminuição da necessidade de plantar cana para aumentar a produção, tendo um uso mais eficiente da terra e maior produção com mesma área plantada.

‘O Grupo Boticário já era pioneiro em utilizar o EcoÁlcool em cosméticos no Brasil e agora amplia esse compromisso sustentável para todas as suas fragrâncias. Agora ampliamos o aproveitamento de forma integral da cana de açúcar, em um processo mais tecnológico e ecologicamente correto’, comenta Rafael Müller, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário.

Com foco em um crescimento sustentável desde sua fundação, o Grupo Boticário renova ano após ano seu compromisso com boas práticas ambientais na sua indústria. Em 2020, Artur Grynbaum, CEO da empresa, foi nomeado como porta-voz do ODS 12, um dos 17 objetivos estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU para um desenvolvimento sustentável. Neste item, a meta é assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, algo que faz parte da essência do Grupo Boticário e que é reforçado por mais essa novidade referente ao EcoÁlcool.

Fonte: Pernambucotem

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Matérias-primas no atacado têm maior alta em 12 meses desde 1995

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Puxados pelo mercado internacional, os preços em reais das matérias -primas brutas, que incluem minério de ferro, cobre, soja, bovinos, entre outras importantes commodities, por exemplo, deram um galope em janeiro. Em 12 meses, registraram a maior alta da série iniciada em agosto de 1995. Entre fevereiro de 2020 e o mês passado, a cotação em reais dessas matérias-primas no atacado subiu 71,61%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), apurados para o cálculo do Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI). Foi um avanço de mais de dez pontos porcentuais em apenas um mês e uma mudança de tendência. Em dezembro, o ritmo de alta havia perdido força em relação a novembro.

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‘Os preços em alta dessas commodities, que são a base de muitas cadeias de produção da economia, sobrecarregam vários segmentos’, alerta o economista André Braz, coordenador do Índice Preços ao Consumidor da FGV. ‘É um impacto difuso, porque, no caso das commodities metálicas, pega boa parte da cadeia industrial’, concorda o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

O reflexo direto da escalada das cotações das matérias-primas no dia a dia é mais pressão de custos na indústria, que pode resultar em novos reajustes de preços ao consumidor. O leque de produtos cujos preços podem ser afetados pela escalada das matérias-primas é amplo: vai de insumos usados na construção civil, na indústria química até o carro zero.

Mas o estrago mais visível e imediato é na mesa do brasileiro, no tradicional prato feito. Em 12 meses até janeiro, arroz, feijão preto, carne e ovo, por exemplo, subiram 74,14%,54,24%, 22,82% e 10,13%, respectivamente, segundo dados da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE.

Não é de hoje que a comida tem sido a vilã da inflação. Em 12 meses até janeiro, a alimentação no domicílio acumula alta de quase 20% no IPCA. É um resultado quatro vezes maior do que a inflação geral no mesmo período (4,56%).

No mês passado, os preços do grupo alimentação e bebidas no indicador até desaceleraram em relação a dezembro. Mesmo assim, registraram aumento na casa de 1% em apenas um mês. Também em janeiro os alimentos responderam por quase a totalidade da inflação geral do mês (0,22 pontos de 0,25%). ‘Acima de 1% em um mês na alimentação, preocupa’, diz Braz.

Na cesta básica da Fundação Procon de São Paulo, os preços de 28 itens que compõem a lista de alimentos também subiram mais de 1% no mês passado. A cesta de comida que custava, em média, R $883,28 em dezembro, atingiu R $893,37 em janeiro e comprometeu mais de 80% da renda das famílias que vivem com um salário mínimo. Para os mais pobres, o gasto com alimentos consome a maior parte da renda e sobra muito pouco para as demais despesas básicas.

Entre os alimentos que mais contribuíram para alta de preços da cesta básica do Procon estão aves e embutidos, como linguiça e presunto, cujos custos estão atrelados à alta dos grãos no mercado internacional. Milho e soja, que ficaram 68,9% e 96,3% mais caros no atacado nos últimos 12 meses, são usados para alimentar os animais.

Diante de tantas pressões, economistas já começam a revisar para cima as projeções de inflação para 2021. No Boletim Focus, do Banco Central, da semana passada o mercado projetava 3,62% para a mediana do IPCA e, nesta semana, subiu para 3,82%. Há um mês a expectativa era de uma alta de 3,50%.

As projeções do mercado estão acima de 3,75%, o centro da meta. ‘3,75% para mim é piso, a inflação será pressionada não só por alimentos, mas por conta de muitas outras coisas que serão colocadas em dia’, diz Braz. Por enquanto, ele projeta um IPCA em torno de 4% para este ano.

Mais pessimista, o economista Fábio Silveira, sócio da MacroSector espera inflação ‘desconfortável’ de 4,5% para 2021, a mesma marca de 2020. Na sua avaliação, o principal motivo para alta é a pressão do câmbio acumulada ao longo de 2020, de mais de 30%, que impulsionou os custos das empresas na esfera do atacado. ‘Agora as empresas estão tentando repassar para o varejo, mesmo com a demanda fraca.’

Apesar das perspectivas da fraqueza da atividade no primeiro semestre deste ano, Silveira enxerga condições mínimas para o repasse. Ele aponta a expectativa de um aumento de três milhões no número de trabalhadores ocupados para 2021, que, do ponto de vista macroeconômico, faz alguma diferença. Esses ocupados, mesmo com uma massa de rendimentos menor, terão acesso ao crédito, argumenta. ‘Essa é a condição básica pra sustentar um pouco mais de demanda e um pouco mais de repasse.’

Vale, da MB Associados, é outro economista que está pessimista com a inflação. ‘É muito provável que veremos as três grandes cadeias de commodities – agropecuárias, metálicas e petróleo – causarem pressão inflacionária ao longo do ano’, diz. Há algum tempo a consultoria tem a expectativa de que a inflação ao consumidor fique em 3,8% em 2021, mas já considera a possibilidade de aumentar essa projeção.

Fonte: MG Comunicação

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Natura leva ‘aroma digital’ para o mundo

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A solução de uma startup brasileira vai ganhar o mundo a partir das 589 lojas da Natura e, em breve, chegará também às mãos das consultoras da empresa: os “aromas virtuais”. Desenvolvido pela Noar, da empresária Claudia Galvão, o “carrossel de cheiros” começou a ser testado no fim de 2019 em pontos de venda da Natura, sendo aprimorado pelas impressões dos clientes das lojas físicas e das revendedoras da marca.

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O aroma virtual, na verdade, é uma união do mundo físico com o digital. As fragrâncias são acopladas a uma solução de tecnologia, em duas versões. A primeira lembra uma prancheta e tem apenas um borrifador – qual cheiro a pessoa vai sentir dependerá do acionamento feito em um aplicativo instalado no celular do revendedor ou cliente.

Na segunda versão, que está começando a sair das linhas de montagem, a “prancheta perfumada” vem com uma tela de tablet acoplada, e o usuário pode escolher o cheiro sem depender de um segundo aparelho. O compacto kit de fragrâncias que vem junto com o aparelho permite o uso no modo “refil” – cada frasquinho é suficiente para cem experimentações.

Para facilitar a vida das consultoras, a solução da Noar permite que cada fragrância seja substituída individualmente. O sistema comporta a escolha de até 20 aromas por revendedora, que poderá adaptar o catálogo conforme seu perfil de vendas. Segundo explicou Claudia ao Estadão, trata-se de uma evolução da tecnologia que permitia ao consumidor da Natura sentir aromas esfregando páginas do catálogo físico.

Segundo a gerente de inovação da Natura, Daniela Diogenes, além de ser uma tecnologia que, em tempos de pandemia de covid-19, elimina a necessidade de toque, o aroma digital desenvolvido pela Noar também garante uma evolução na experiência do consumidor. Como o cheiro liberado pelo aparelho é “seco”, não é necessário usar as fitinhas de experimentação comuns em lojas – assim, reduz-se a confusão do cliente depois que ele provou diversas fragrâncias.

Daniela conta que a aproximação entre a startup e a fabricante de cosméticos começou em 2019 – e, rapidamente, a Natura percebeu o caráter tecnológico que a solução poderia acoplar à marca. Foi justamente por essa razão que, no último trimestre daquele ano, a empresa decidiu testar a solução da Noar em sua estreia na Malásia, um mercado que valoriza a inovação.

Depois de um período de testes no Brasil em plena pandemia, Daniela diz que já está decidido que os aparelhos da Noar ficarão disponíveis em todas as lojas da Natura, no Brasil e no mundo. Para a solução chegar à mão das revendedoras, questões de custo deverão ser equacionadas. A Natura ainda vai decidir se venderá ou locará o aparelho para seu exército de milhões de representantes na venda direta ao redor do mundo.

Evolução do negócio

A história empresarial de Claudia Galvão está intimamente ligada ao setor de cosméticos – e, em especial, à perfumaria. A startup Noar surgiu da Ananse, negócio que ela ainda mantém e que é responsável justamente por entregar a tecnologia de “esfregue e sinta o perfume” nas revistinhas físicas tanto da Natura quanto de outras empresas de cosméticos.

A empresária conta que a Noar nasceu como uma necessidade de perpetuar o negócio da Ananse ao longo do tempo, mas acabou virando uma empresa separada a partir da atração de um investidor externo – no caso, a Wheaton, tradicional fabricante de frascos de perfume e de medicamentos com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Embora já tenha no horizonte o fornecimento da solução de cheiro virtual para outras empresas de cosméticos, a fundadora da Noar vislumbra outras aplicações para os aromas virtuais. “A gente tem estudos para uso do aparelho na área de saúde, para o tratamento de doenças neurológicas. E há também outras experiências olfativas que a gente pode desenvolver. Isso é só o começo.”

Fonte: Terra

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Pazuello diz a presidentes de Câmara e Senado que vai liberar recursos para UTIs

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Após decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que obriga o retorno do financiamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em três estados, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em reunião no Palácio do Alvorada, na noite desse domingo (28), que o pagamento será retomado.

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“Falamos a respeito da questão dos leitos de UTI, desta questão dos estados que o Ministério da Saúde precisa pagar os estados. Só estava faltando a medida provisória para liberar o recurso, então, o ministro Pazuello disse que este problema também será resolvido”, afirmou à Folha o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Segundo Pacheco, o ministro confirmou que as demandas “são obrigações do Ministério da Saúde” que serão cumpridas.

Mais cedo, uma decisão da ministra Rosa Weber, do STF, determinou ao Ministério da Saúde o custeio de UTIs para pacientes de Covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo.

Os governadores dos três estados recorreram ao Supremo para a retomada do repasse, que vinha em queda gradativamente em 2021 pelo governo federal.

O problema, porém, vinha se estendendo em todo o país. Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que, em dezembro de 2020, 12.003 leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde -ou seja, que contavam com financiamento federal.

Em janeiro de 2021, esse número reduziu para 7.017, e em fevereiro fechará com apenas 3.187.

A habilitação prevê repasse de verba para custos com profissionais, equipamentos e insumos para manutenção do funcionamento dessas vagas de internação no Sistema Único de Saúde(SUS).

O valor repassado é de R$ 1.600 por dia, pago por três meses, podendo ser renovado a pedido. Neste ano, porém, a falta de renovação fez reduzir o número de leitos financiados.

Na ação, o estado de São Paulo, por exemplo, cita que o Ministério da Saúde pagava 3.822 leitos de UTI até o último ano, número que caiu para 564 leitos neste ano. No Maranhão, não há mais leitos custeados pelo governo federal.

Em nota divulgada após a decisão do STF, o Ministério da Saúde negou ter havido suspensão do pagamento de leitos e disse que “pagamentos têm sido feitos conforme demanda e credenciamento dos governos dos estados”.

Diz ainda que deve usar R$ 2,8 bilhões que foram solicitados ao Ministério da Economia e liberados por meio de medida provisória na última quinta para custeio dos leitos, com pagamento retroativo a janeiro.

Embora negue a suspensão do financiamento, a pasta deixa de informar na nota, porém, que parou de habilitar e prorrogar o pagamento dos leitos nos últimos dois meses, como vinha fazendo até o ano passado quando encerrado o prazo de 90 dias -o que levou a uma queda brusca no total daqueles que recebem recursos federais.

Ainda na nota, o ministério diz que “o pedido feito à nobre ministra é injusto e desnecessário, uma vez que o SUS vem cumprindo com as suas obrigações”. Para isso, a pasta cita como exemplo um acordo feito na quinta com estados e municípios sobre um novo modelo de financiamento dos leitos.

Pelo acordo, o valor previsto para custeio dos leitos deve ser mantido em R$ 1.600, mas o pagamento agora passará a ser mensal. Ainda de acordo com o ministério, os leitos não precisarão mais de prorrogação e “poderão seguir operando até o final da pandemia”.

“Cabe, portanto, a cada governo fazer a sua parte”, completa a pasta, em nota.

Secretários de saúde, no entanto, frisam que a portaria que deve definir esse novo modelo ainda não foi publicada e que, com isso, a medida ainda não está vigor.

Reunião

Na reunião desta noite, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio da Alvorada também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

No encontro, divulgado por uma foto nas redes sociais de Bolsonaro, Pazuello também apresentou um cronograma de entrega de vacinas contra a Covid-19, segundo relatou Pacheco.

Nos últimos dias, a baixa oferta de doses levou capitais de diferentes estados a suspenderem temporariamente suas campanhas de vacinação -retomadas nesta semana ainda em meio a insegurança dos estados sobre o volume de doses.

A previsão apresentada pelo ministro é de entregar mais 25 milhões de doses de vacinas em março e 45 milhões em abril. O valor corresponde a doses da vacina de Oxford, que tem sido importada pela Fiocruz até a produção das primeiras doses no Brasil, e Coronavac, do Butantan.

Nesta semana, a pasta fechou um contrato para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante, no entanto, ainda não teve dados de eficácia divulgados e não entrou com pedido de registro ou uso emergencial na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“As pessoas estão ficando desesperançosas e a gente precisa dar esperança para o povo brasileiro. Obviamente nós precisamos efetivar, entregar”, afirmou o presidente do Senado.

Pacheco disse ter citado no encontro a possibilidade de acordo com a Pfizer e Janssen. Atualmente, o Congresso discute um projeto de autoria do senador que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Segundo Pacheco, na reunião, membros do governo sinalizaram que devem apoiar o projeto, que prevê também a possibilidade de compra de vacinas pela iniciativa privada.

“O sentimento geral de todos os ministros, do presidente Arthur [Lira], do presidente Bolsonaro é o sentimento de que o projeto tem bom mérito em relação a esta autorização para a União contratar com aquelas cláusulas de responsabilidade e também a possibilidade de a iniciativa privada adquirir com doação de 100% para o SUS”, disse o presidente do Senado.

Bolsonaro, porém, não comentou se o governo pode fechar acordo com a Pfizer caso a medida seja aprovada.

“Falei que era importante a gente evoluir nisso. Essas cláusulas são uniformes da Pfizer e da Janssen e o que precisava, que é a autorização para que o governo adquira assumindo essas cláusulas, está neste projeto nosso que, se votado na Câmara e sancionado já vai dar segurança jurídica para o governo federal e para a própria iniciativa privada também”, afirmou o senador.

Fonte: Diário do Nordeste Online

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COOP Cooperativa de Consumo inaugura sua 63ª Drogaria em Diadema

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Com a proposta de seguir seu plano de expansão e aumentar o número de cooperados e clientes beneficiados pelo seu jeito de levar saúde e qualidade de vida e muita conveniência, a Coop inaugurou na última quinta-feira (25 de fevereiro), a 63ª loja da rede e a segunda na cidade de Diadema.

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Esta unidade compõe o total de 23 drogarias geridas pela Coop dentro das galerias do grupo Big e está localizada na Avenida Antonio Piranga, 2085 – Canhema – Diadema (no interior do Maxxi Atacado). Com horário de funcionamento de segunda a sábado das 7h às 22h e domingos e feriados, das 8h às 18h, esta Drogaria Coop disponibilizará cerca de 8 mil itens – entre medicamentosdermocosméticos, higiene e beleza, além de medicamentos com preços populares, Programa de Benefício de Medicamentos (PBM) e parcelamento diferenciado (3 vezes sem juros para medicamentos e até 10 vezes sem juros para dermocosméticos e aparelhos de saúde). As Drogarias Coop compõem uma das frentes de negócio da Coop, considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, com mais de 895 mil cooperados ativos e cerca de 6 mil colaboradores diretos.

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