Medicamento tem potencial para impedir obstrução nas artérias

0

Os pesquisadores identificaram um novo mecanismo responsável pelo acúmulo de placas nas paredes das artérias, um processo conhecido como aterosclerose. Essa placa, composta de gorduras, colesterol e outras substâncias, pode restringir o fluxo sanguíneo e é um fator importante nas doenças cardiovasculares.

Veja também: Vacina brasileira contra Covid-19 termina estudos pré-clínicos e depende de mais recursos

Usando inibidores desenvolvidos em laboratório, descobriram que isso poderia ser uma nova estratégia para o tratamento de doenças cardiovasculares.

Siga nosso Instagram

A descoberta identificou alvos de drogas com potencial para interromper o acúmulo dessas placas.

Segunda causa de morte no Canadá, as doenças cardiovasculares matam 11 milhões de pessoas em todo o mundo por ano, de acordo com relatório divulgado pela revista científica The Lancenet.

Os pesquisadores examinaram o papel da glicosilação das partículas de lipídios circulantes no sangue na aterosclerose. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL), às vezes chamadas de colesterol ruim, são um complexo de lipídios, colesterol e glicoproteínas. Os pesquisadores analisaram as partículas de LDL antes e depois da remoção de um resíduo específico de glicano, conhecido como ácido siálico. O LDL que teve o ácido siálico removido foi absorvido pelas células mais do que aquelas que não foram modificadas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Farmacêutica driblou proibição brasileira e teve aval para vender R$ 693 milhões

A União Química, farmacêutica que tem acordo com o governo russo para produzir a vacina Sputnik no Brasil, ficou impedida de firmar contrato com o governo federal no ano passado. Mesmo assim, a empresa assinou quatro contratos com o Ministério da Educação, três deles com dispensa de licitação.

Veja também: Takeda vai vender quatro produtos de diabetes no Japão para a Teijin Pharma Limited

No dia 19 de fevereiro, a empresa, que nunca produziu vacinas, recebeu do governo federal aval de dispensa de licitação para a aquisição do imunizante por R$ 693 milhões, em parceria com o Fundo de Investimento Direto da Rússia.

Siga nosso Instagram

FDA autoriza armazenar vacina da Pfizer em temperatura normal de congelamento

0

A Food and Drug Administration (FDA) concedeu permissão à Pfizer para que sua vacina contra a Covid-19 seja transportada e armazenada em “temperaturas convencionais”, normalmente encontradas em freezers farmacêuticos, por um período de até duas semanas. As informações são da CNN Brasil.

A decisão do FDA pode aliviar algumas das restrições que tornaram a vacina especialmente difícil de armazenar e distribuir em diversos países do mundo. A agência  recomendou anteriormente que a vacina fosse armazenada em temperaturas ultra-frias entre – 80 e – 60 graus Celsius, mas observou em seu anúncio que a mudança nas temperaturas comumente encontradas em freezers farmacêuticos “reflete uma alternativa ao armazenamento dos frascos não diluídos”.

“Esta temperatura alternativa para transporte e armazenamento dos frascos não diluídos é significativa e permite que os frascos sejam transportados e armazenados em condições mais flexíveis”, afirma Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica do FDA, em um comunicado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/lucro-da-hypera-pharma-aumenta-dois-digitos-em-2020/

Grupo Boticário terá 100% de seus itens de perfumaria produzidos com EcoÁlcool

0

Obtido por processo mais sustentável do que o álcool tradicional, EcoÁlcool aproveita até o bagaço da cana de açúcar. Grupo Boticário é pioneiro no seu uso na indústria de beleza

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A partir deste ano, o Grupo Boticário terá 100% das suas linhas de fragrâncias produzidas com EcoÁlcool. Como parte da meta da companhia em tornar sua produção cada vez mais sustentável, a empresa tem trabalhado em inovações tecnológicas capazes de traduzir em seus produtos esse compromisso com um crescimento ecologicamente responsável. E desde 25 de janeiro todos os novos itens de perfumaria já passaram a conter o EcoÁlcool na sua fórmula.

Fabricado da cana-de-açúcar, assim como o álcool, o EcoÁlcool é feito a partir do bagaço da cana e outros resíduos de biomassa, que antes eram queimados ou descartados. Este processo também garante a redução na pegada de carbono em mais de 30% em relação ao álcool tradicional. A tecnologia para essa produção foi desenvolvida pela Raizen.

Alternativa para combustíveis em automóveis, o EcoÁlcool agora tem na indústria de cosméticos o Grupo Boticário como pioneiro desta prática no Brasil. Em 2019, a empresa já havia anunciado que a linha Nativa SPA de O Boticário seria a primeira a usar o EcoÁlcool na sua composição e agora estende o compromisso para todo o catálogo de produtos de perfumaria das suas marcas. Com o EcoÁlcool, outra vantagem ambiental obtida é a diminuição da necessidade de plantar cana para aumentar a produção, tendo um uso mais eficiente da terra e maior produção com mesma área plantada.

‘O Grupo Boticário já era pioneiro em utilizar o EcoÁlcool em cosméticos no Brasil e agora amplia esse compromisso sustentável para todas as suas fragrâncias. Agora ampliamos o aproveitamento de forma integral da cana de açúcar, em um processo mais tecnológico e ecologicamente correto’, comenta Rafael Müller, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Boticário.

Com foco em um crescimento sustentável desde sua fundação, o Grupo Boticário renova ano após ano seu compromisso com boas práticas ambientais na sua indústria. Em 2020, Artur Grynbaum, CEO da empresa, foi nomeado como porta-voz do ODS 12, um dos 17 objetivos estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU para um desenvolvimento sustentável. Neste item, a meta é assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, algo que faz parte da essência do Grupo Boticário e que é reforçado por mais essa novidade referente ao EcoÁlcool.

Fonte: Pernambucotem

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Matérias-primas no atacado têm maior alta em 12 meses desde 1995

0

Puxados pelo mercado internacional, os preços em reais das matérias -primas brutas, que incluem minério de ferro, cobre, soja, bovinos, entre outras importantes commodities, por exemplo, deram um galope em janeiro. Em 12 meses, registraram a maior alta da série iniciada em agosto de 1995. Entre fevereiro de 2020 e o mês passado, a cotação em reais dessas matérias-primas no atacado subiu 71,61%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), apurados para o cálculo do Índice Geral de Preços -Disponibilidade Interna (IGP-DI). Foi um avanço de mais de dez pontos porcentuais em apenas um mês e uma mudança de tendência. Em dezembro, o ritmo de alta havia perdido força em relação a novembro.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

‘Os preços em alta dessas commodities, que são a base de muitas cadeias de produção da economia, sobrecarregam vários segmentos’, alerta o economista André Braz, coordenador do Índice Preços ao Consumidor da FGV. ‘É um impacto difuso, porque, no caso das commodities metálicas, pega boa parte da cadeia industrial’, concorda o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

O reflexo direto da escalada das cotações das matérias-primas no dia a dia é mais pressão de custos na indústria, que pode resultar em novos reajustes de preços ao consumidor. O leque de produtos cujos preços podem ser afetados pela escalada das matérias-primas é amplo: vai de insumos usados na construção civil, na indústria química até o carro zero.

Mas o estrago mais visível e imediato é na mesa do brasileiro, no tradicional prato feito. Em 12 meses até janeiro, arroz, feijão preto, carne e ovo, por exemplo, subiram 74,14%,54,24%, 22,82% e 10,13%, respectivamente, segundo dados da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE.

Não é de hoje que a comida tem sido a vilã da inflação. Em 12 meses até janeiro, a alimentação no domicílio acumula alta de quase 20% no IPCA. É um resultado quatro vezes maior do que a inflação geral no mesmo período (4,56%).

No mês passado, os preços do grupo alimentação e bebidas no indicador até desaceleraram em relação a dezembro. Mesmo assim, registraram aumento na casa de 1% em apenas um mês. Também em janeiro os alimentos responderam por quase a totalidade da inflação geral do mês (0,22 pontos de 0,25%). ‘Acima de 1% em um mês na alimentação, preocupa’, diz Braz.

Na cesta básica da Fundação Procon de São Paulo, os preços de 28 itens que compõem a lista de alimentos também subiram mais de 1% no mês passado. A cesta de comida que custava, em média, R $883,28 em dezembro, atingiu R $893,37 em janeiro e comprometeu mais de 80% da renda das famílias que vivem com um salário mínimo. Para os mais pobres, o gasto com alimentos consome a maior parte da renda e sobra muito pouco para as demais despesas básicas.

Entre os alimentos que mais contribuíram para alta de preços da cesta básica do Procon estão aves e embutidos, como linguiça e presunto, cujos custos estão atrelados à alta dos grãos no mercado internacional. Milho e soja, que ficaram 68,9% e 96,3% mais caros no atacado nos últimos 12 meses, são usados para alimentar os animais.

Diante de tantas pressões, economistas já começam a revisar para cima as projeções de inflação para 2021. No Boletim Focus, do Banco Central, da semana passada o mercado projetava 3,62% para a mediana do IPCA e, nesta semana, subiu para 3,82%. Há um mês a expectativa era de uma alta de 3,50%.

As projeções do mercado estão acima de 3,75%, o centro da meta. ‘3,75% para mim é piso, a inflação será pressionada não só por alimentos, mas por conta de muitas outras coisas que serão colocadas em dia’, diz Braz. Por enquanto, ele projeta um IPCA em torno de 4% para este ano.

Mais pessimista, o economista Fábio Silveira, sócio da MacroSector espera inflação ‘desconfortável’ de 4,5% para 2021, a mesma marca de 2020. Na sua avaliação, o principal motivo para alta é a pressão do câmbio acumulada ao longo de 2020, de mais de 30%, que impulsionou os custos das empresas na esfera do atacado. ‘Agora as empresas estão tentando repassar para o varejo, mesmo com a demanda fraca.’

Apesar das perspectivas da fraqueza da atividade no primeiro semestre deste ano, Silveira enxerga condições mínimas para o repasse. Ele aponta a expectativa de um aumento de três milhões no número de trabalhadores ocupados para 2021, que, do ponto de vista macroeconômico, faz alguma diferença. Esses ocupados, mesmo com uma massa de rendimentos menor, terão acesso ao crédito, argumenta. ‘Essa é a condição básica pra sustentar um pouco mais de demanda e um pouco mais de repasse.’

Vale, da MB Associados, é outro economista que está pessimista com a inflação. ‘É muito provável que veremos as três grandes cadeias de commodities – agropecuárias, metálicas e petróleo – causarem pressão inflacionária ao longo do ano’, diz. Há algum tempo a consultoria tem a expectativa de que a inflação ao consumidor fique em 3,8% em 2021, mas já considera a possibilidade de aumentar essa projeção.

Fonte: MG Comunicação

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Natura leva ‘aroma digital’ para o mundo

0

A solução de uma startup brasileira vai ganhar o mundo a partir das 589 lojas da Natura e, em breve, chegará também às mãos das consultoras da empresa: os “aromas virtuais”. Desenvolvido pela Noar, da empresária Claudia Galvão, o “carrossel de cheiros” começou a ser testado no fim de 2019 em pontos de venda da Natura, sendo aprimorado pelas impressões dos clientes das lojas físicas e das revendedoras da marca.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

O aroma virtual, na verdade, é uma união do mundo físico com o digital. As fragrâncias são acopladas a uma solução de tecnologia, em duas versões. A primeira lembra uma prancheta e tem apenas um borrifador – qual cheiro a pessoa vai sentir dependerá do acionamento feito em um aplicativo instalado no celular do revendedor ou cliente.

Na segunda versão, que está começando a sair das linhas de montagem, a “prancheta perfumada” vem com uma tela de tablet acoplada, e o usuário pode escolher o cheiro sem depender de um segundo aparelho. O compacto kit de fragrâncias que vem junto com o aparelho permite o uso no modo “refil” – cada frasquinho é suficiente para cem experimentações.

Para facilitar a vida das consultoras, a solução da Noar permite que cada fragrância seja substituída individualmente. O sistema comporta a escolha de até 20 aromas por revendedora, que poderá adaptar o catálogo conforme seu perfil de vendas. Segundo explicou Claudia ao Estadão, trata-se de uma evolução da tecnologia que permitia ao consumidor da Natura sentir aromas esfregando páginas do catálogo físico.

Segundo a gerente de inovação da Natura, Daniela Diogenes, além de ser uma tecnologia que, em tempos de pandemia de covid-19, elimina a necessidade de toque, o aroma digital desenvolvido pela Noar também garante uma evolução na experiência do consumidor. Como o cheiro liberado pelo aparelho é “seco”, não é necessário usar as fitinhas de experimentação comuns em lojas – assim, reduz-se a confusão do cliente depois que ele provou diversas fragrâncias.

Daniela conta que a aproximação entre a startup e a fabricante de cosméticos começou em 2019 – e, rapidamente, a Natura percebeu o caráter tecnológico que a solução poderia acoplar à marca. Foi justamente por essa razão que, no último trimestre daquele ano, a empresa decidiu testar a solução da Noar em sua estreia na Malásia, um mercado que valoriza a inovação.

Depois de um período de testes no Brasil em plena pandemia, Daniela diz que já está decidido que os aparelhos da Noar ficarão disponíveis em todas as lojas da Natura, no Brasil e no mundo. Para a solução chegar à mão das revendedoras, questões de custo deverão ser equacionadas. A Natura ainda vai decidir se venderá ou locará o aparelho para seu exército de milhões de representantes na venda direta ao redor do mundo.

Evolução do negócio

A história empresarial de Claudia Galvão está intimamente ligada ao setor de cosméticos – e, em especial, à perfumaria. A startup Noar surgiu da Ananse, negócio que ela ainda mantém e que é responsável justamente por entregar a tecnologia de “esfregue e sinta o perfume” nas revistinhas físicas tanto da Natura quanto de outras empresas de cosméticos.

A empresária conta que a Noar nasceu como uma necessidade de perpetuar o negócio da Ananse ao longo do tempo, mas acabou virando uma empresa separada a partir da atração de um investidor externo – no caso, a Wheaton, tradicional fabricante de frascos de perfume e de medicamentos com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Embora já tenha no horizonte o fornecimento da solução de cheiro virtual para outras empresas de cosméticos, a fundadora da Noar vislumbra outras aplicações para os aromas virtuais. “A gente tem estudos para uso do aparelho na área de saúde, para o tratamento de doenças neurológicas. E há também outras experiências olfativas que a gente pode desenvolver. Isso é só o começo.”

Fonte: Terra

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Pazuello diz a presidentes de Câmara e Senado que vai liberar recursos para UTIs

0

Após decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que obriga o retorno do financiamento de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em três estados, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse em reunião no Palácio do Alvorada, na noite desse domingo (28), que o pagamento será retomado.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Falamos a respeito da questão dos leitos de UTI, desta questão dos estados que o Ministério da Saúde precisa pagar os estados. Só estava faltando a medida provisória para liberar o recurso, então, o ministro Pazuello disse que este problema também será resolvido”, afirmou à Folha o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Segundo Pacheco, o ministro confirmou que as demandas “são obrigações do Ministério da Saúde” que serão cumpridas.

Mais cedo, uma decisão da ministra Rosa Weber, do STF, determinou ao Ministério da Saúde o custeio de UTIs para pacientes de Covid-19 nos estados da Bahia, do Maranhão e de São Paulo.

Os governadores dos três estados recorreram ao Supremo para a retomada do repasse, que vinha em queda gradativamente em 2021 pelo governo federal.

O problema, porém, vinha se estendendo em todo o país. Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostram que, em dezembro de 2020, 12.003 leitos de UTI habilitados pelo Ministério da Saúde -ou seja, que contavam com financiamento federal.

Em janeiro de 2021, esse número reduziu para 7.017, e em fevereiro fechará com apenas 3.187.

A habilitação prevê repasse de verba para custos com profissionais, equipamentos e insumos para manutenção do funcionamento dessas vagas de internação no Sistema Único de Saúde(SUS).

O valor repassado é de R$ 1.600 por dia, pago por três meses, podendo ser renovado a pedido. Neste ano, porém, a falta de renovação fez reduzir o número de leitos financiados.

Na ação, o estado de São Paulo, por exemplo, cita que o Ministério da Saúde pagava 3.822 leitos de UTI até o último ano, número que caiu para 564 leitos neste ano. No Maranhão, não há mais leitos custeados pelo governo federal.

Em nota divulgada após a decisão do STF, o Ministério da Saúde negou ter havido suspensão do pagamento de leitos e disse que “pagamentos têm sido feitos conforme demanda e credenciamento dos governos dos estados”.

Diz ainda que deve usar R$ 2,8 bilhões que foram solicitados ao Ministério da Economia e liberados por meio de medida provisória na última quinta para custeio dos leitos, com pagamento retroativo a janeiro.

Embora negue a suspensão do financiamento, a pasta deixa de informar na nota, porém, que parou de habilitar e prorrogar o pagamento dos leitos nos últimos dois meses, como vinha fazendo até o ano passado quando encerrado o prazo de 90 dias -o que levou a uma queda brusca no total daqueles que recebem recursos federais.

Ainda na nota, o ministério diz que “o pedido feito à nobre ministra é injusto e desnecessário, uma vez que o SUS vem cumprindo com as suas obrigações”. Para isso, a pasta cita como exemplo um acordo feito na quinta com estados e municípios sobre um novo modelo de financiamento dos leitos.

Pelo acordo, o valor previsto para custeio dos leitos deve ser mantido em R$ 1.600, mas o pagamento agora passará a ser mensal. Ainda de acordo com o ministério, os leitos não precisarão mais de prorrogação e “poderão seguir operando até o final da pandemia”.

“Cabe, portanto, a cada governo fazer a sua parte”, completa a pasta, em nota.

Secretários de saúde, no entanto, frisam que a portaria que deve definir esse novo modelo ainda não foi publicada e que, com isso, a medida ainda não está vigor.

Reunião

Na reunião desta noite, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu no Palácio da Alvorada também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

No encontro, divulgado por uma foto nas redes sociais de Bolsonaro, Pazuello também apresentou um cronograma de entrega de vacinas contra a Covid-19, segundo relatou Pacheco.

Nos últimos dias, a baixa oferta de doses levou capitais de diferentes estados a suspenderem temporariamente suas campanhas de vacinação -retomadas nesta semana ainda em meio a insegurança dos estados sobre o volume de doses.

A previsão apresentada pelo ministro é de entregar mais 25 milhões de doses de vacinas em março e 45 milhões em abril. O valor corresponde a doses da vacina de Oxford, que tem sido importada pela Fiocruz até a produção das primeiras doses no Brasil, e Coronavac, do Butantan.

Nesta semana, a pasta fechou um contrato para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O imunizante, no entanto, ainda não teve dados de eficácia divulgados e não entrou com pedido de registro ou uso emergencial na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

“As pessoas estão ficando desesperançosas e a gente precisa dar esperança para o povo brasileiro. Obviamente nós precisamos efetivar, entregar”, afirmou o presidente do Senado.

Pacheco disse ter citado no encontro a possibilidade de acordo com a Pfizer e Janssen. Atualmente, o Congresso discute um projeto de autoria do senador que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Segundo Pacheco, na reunião, membros do governo sinalizaram que devem apoiar o projeto, que prevê também a possibilidade de compra de vacinas pela iniciativa privada.

“O sentimento geral de todos os ministros, do presidente Arthur [Lira], do presidente Bolsonaro é o sentimento de que o projeto tem bom mérito em relação a esta autorização para a União contratar com aquelas cláusulas de responsabilidade e também a possibilidade de a iniciativa privada adquirir com doação de 100% para o SUS”, disse o presidente do Senado.

Bolsonaro, porém, não comentou se o governo pode fechar acordo com a Pfizer caso a medida seja aprovada.

“Falei que era importante a gente evoluir nisso. Essas cláusulas são uniformes da Pfizer e da Janssen e o que precisava, que é a autorização para que o governo adquira assumindo essas cláusulas, está neste projeto nosso que, se votado na Câmara e sancionado já vai dar segurança jurídica para o governo federal e para a própria iniciativa privada também”, afirmou o senador.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

COOP Cooperativa de Consumo inaugura sua 63ª Drogaria em Diadema

0

Com a proposta de seguir seu plano de expansão e aumentar o número de cooperados e clientes beneficiados pelo seu jeito de levar saúde e qualidade de vida e muita conveniência, a Coop inaugurou na última quinta-feira (25 de fevereiro), a 63ª loja da rede e a segunda na cidade de Diadema.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Esta unidade compõe o total de 23 drogarias geridas pela Coop dentro das galerias do grupo Big e está localizada na Avenida Antonio Piranga, 2085 – Canhema – Diadema (no interior do Maxxi Atacado). Com horário de funcionamento de segunda a sábado das 7h às 22h e domingos e feriados, das 8h às 18h, esta Drogaria Coop disponibilizará cerca de 8 mil itens – entre medicamentosdermocosméticos, higiene e beleza, além de medicamentos com preços populares, Programa de Benefício de Medicamentos (PBM) e parcelamento diferenciado (3 vezes sem juros para medicamentos e até 10 vezes sem juros para dermocosméticos e aparelhos de saúde). As Drogarias Coop compõem uma das frentes de negócio da Coop, considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, com mais de 895 mil cooperados ativos e cerca de 6 mil colaboradores diretos.

O post COOP Cooperativa de Consumo inaugura sua 63ª Drogaria no Jardim Canhema no município de Diadema apareceu primeiro em Tribuna do ABCD.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Cláusula alvo do governo Bolsonaro está em acordo com AstraZeneca

0

Apontada como barreira pela gestão Jair Bolsonaro para assinar contrato com a Pfizer, uma cláusula que isenta a AstraZeneca de responsabilidade por eventuais eventos adversos e danos relativos à vacina de Oxford não impediu que governo fechasse contrato com a empresa ainda em 2020 por meio da Fiocruz.

Veja também: Veja os sete erros de logística cometidos recentemente pelo Ministério da Saúde na pandemia do…

A condição fez parte de um acordo para a oferta de 100 milhões de doses desse imunizante, o primeiro contratado pelo governo para a imunização contra a Covid-19. Pelo acordo, a fundação, ligada ao Ministério da Saúde, compromete-se a arcar com todos os danos decorrentes do uso ou da administração da vacina no Brasil, enquanto a AstraZeneca fica isenta de responsabilidades.

Siga nosso Instagram

A isenção foi citada em parecer elaborado pela Procuradoria Federal junto à Fiocruz, o qual cita trechos que constam do contrato com a farmacêutica, suprimidos da versão divulgada pela fundação por motivos de sigilo.

“A cláusula 18ª dispõe sobre sanções e indenizações. […] O contrato prevê que a Fiocruz indenizará e isentará a AstraZeneca (incluindo suas afiliadas, subcontratadas, licenciantes e sublicenciantes, diretores, empregados e quaisquer outros agentes e representantes) por todos e quaisquer danos e responsabilidades relacionadas a/ou decorrentes do uso ou administração da vacina acabada”, diz.

Segundo o parecer, o acordo da vacina também estabelece uma espécie de teto de indenização por parte da empresa caso o contrato seja descumprido ou em caso de qualquer outra reclamação decorrente de culpa baseada no contrato.

Esse montante não poderá exceder os valores pagos pela Fiocruz à AstraZeneca. Ao todo, o governo investiu R$ 1,9 bilhão no pagamento das doses.

Questionada pela reportagem, a AstraZeneca não respondeu. Já a Fiocruz diz que o contrato envolvia o recebimento de insumos para finalizar a produção das doses no Brasil, daí a instituição, como detentora do registro, “ter responsabilidade relativa ao uso ou administração da vacina”.

Parecer revelado pelo jornal “Folha de S.Paulo” em novembro, no entanto, diz que a discussão das cláusulas foi “o ponto mais controverso e intenso da negociação, uma vez que a proposta da Fiocruz previa reciprocidade quanto aos direitos e deveres das partes”.

A proposta, porém, não foi aceita pela AstraZeneca. Ainda assim, a Fiocruz “optou por aceitar tais termos e condições, tendo em vista o interesse público envolvido no acesso à vacina e por considerar que a cláusula não estava sujeita a riscos relevantes”.

A cláusula de isenção de responsabilidade tem sido citada por Bolsonaro como principal impasse para a compra de doses da vacina da Pfizer.

“Lá no contrato da Pfizer, está bem claro: nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema seu”, disse o presidente em dezembro.

Nesta quarta (24), a empresa foi a primeira a obter registro definitivo na Anvisa, o que indica que dados de segurança e eficácia foram chancelados pela agência. A agência já tinha dado aval para uso emergencial a duas vacinas (a de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac)

O governo, no entanto, ainda não tem acordo para oferta das doses. O Ministério da Saúde alega que o problema ocorre pela imposição de “cláusulas leoninas”.

Além da isenção de responsabilidade, a pasta tem citado como impasses a exigência de que litígios sejam resolvidos em câmara arbitral de Nova York e a necessidade de constituir um fundo com valores depositados em conta no exterior, por exemplo. Representantes de associações farmacêuticas ouvidas pela reportagem, porém, dizem que parte dessas condições é comum.

“Nenhuma empresa exige algo que não seja base contratual em outros países. Se cada país fizer negociação diferente, começa a gerar diferenças injustificáveis [aos investidores]”, diz Nelson Mussolini, do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).

Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), diz que a cláusula de isenção de responsabilidade é padrão em muitos lugares, “não só nos países mais desenvolvidos, mas também em muitos outros da América Latina”.

Thomas Conti, economista e professor do Insper, concorda. Para ele, a presença da cláusula de isenção de responsabilidade no contrato com a AstraZeneca derruba parte das justificativas do governo para não fechar os contratos.

“Além do fracasso na negociação da Pfizer, isso indica uma falha na comunicação do governo, porque o presidente e ministro têm falado como se fosse uma cláusula abusiva, quando na verdade assinaram [em outro contrato]”, diz.

Octavio Ferraz, professor e diretor do Transnational Law Institute do King’s College de Londres, diz que a adesão à isenção no caso das vacinas contra a Covid varia pelo mundo. “Nos Estados Unidos, o governo assume os riscos e isenta as empresas de responsabilidade. No Reino Unido, o governo isentou as empresas e o sistema público, por mudança na lei”, afirma. “Na União Europeia houve mais discussão e, pelo que foi relatado, porque os contratos são sigilosos, o que houve não foi isenção, mas uma garantia de que, se houver ação, ela indenizaria a empresa, mas a responsabilidade ainda é da empresa.”

Procurada, a Pfizer não quis comentar. E tem dito que 69 países já assinaram contrato, “com condições em linha com as apresentadas ao Brasil”.

A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre os argumentos apresentados pelos especialistas, mas não recebeu resposta.

O Senado já aprovou um texto que permite que União, estados e municípios sejam autorizados a “constituir garantias” e contratar seguros para eventuais riscos para destravar a compra da Pfizer.

Fonte: The World News – Brasil

Conselho de Farmácia aciona MP após Porto Alegre suspender vacinação de profissionais da Saúde

0

Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRFRS) acionou, nesta sexta-feira, o Ministério Público do Estado (MP-RS) após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre suspender a vacinação de profissionais de Saúde autônomos. Esta é a segunda vez, desde que iniciou a imunização na Capital, que a entidade entra com uma ação por conta de mudanças no calendário.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Não fomos consultados sobre a supensão da vacinação no dia de hoje, assim como não fomos procurados para colaborar nesta organização a qual também nos prontificamos em diversas oportunidades”, alegou a presidente da entidade Silvana de Vargas Furquim. “Nos vemos forçados a novamente buscar o Ministério Público com nova representação para intervir neste processo de organização”, disse ao frisar que o conselho não chegou a ser convidado às reuniões do Paço Municipal.

O conselho alega, ainda, que a suspensão foi comunicada a poucas horas do prazo, fazendo com que muitas pessoas chegassem a ir ao local de vacinação. A SMS, no entanto, alega que a suspensão se deu devido ‘a intensa procura por informações de várias categorias de profissionais de saúde desde o anúncio do início da vacinação deste segmento’. A nota foi divulgada pela pasta na noite de ontem.

Ainda de acordo com a SMS, o motivo é ‘o grande risco de aglomeração nos dois locais indicados: o Centro de Saúde Modelo e o Postão do IAPI’. Segundo a pasta, a implementação da bandeira preta e a suspensão da cogestão ‘tornam ainda mais necessária esta decisão’. Não foi divulgado uma nova data para a aplicação de 5 mil doses previstas para ocorrer. De acordo com o conselho, 3.356 farmacêuticos estão adaptos a receberem a vacina contra Covid-19 em Porto Alegre.

A secretaria ainda destacou que as doses para os profissionais de saúde continuarão reservadas e que será definido um novo modelo ‘mais apropriado e seguro’ para a imunização das categorias. No entanto, muitas pessoas não tomaram conhecimento do cancelamento temporário da imunização e formaram filas desde as primeiras horas da manhã na frente das duas unidades onde seriam vacinados.

No Centro de Saúde Modelo, uma fila com mais de 70 pessoas (dentistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos) se formou por volta das 6h. O fisioterapeuta Marcelo Oliveira considerou o adiamento da imunização uma falta de respeito com todos os profissionais da saúde. Mesma situação ocorreu no Postão do IAPI, causando revolta. “Acordei cedo com a esperança de receber a dose da vacina. Volto para casa frustrada”, lamentou uma fisioterapeuta que preferiu não se identificar.

A presidente do Conselho teme o impacto da alta taxa de transmissibilidade do coronavírus em um momento em que os farmacêuticos atuam diretamente na realização de testes: “Estamos entrando em bandeira preta e, mesmo assim, as farmácias continuarão abertas e os farmacêuticos atendendo os pacientes.”

Com a palavra, a Secretaria Municipal de Saúde

Sobre a notificação ao Ministério Público, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) comunicou que está aguardando uma notificação oficial para se manifestar. A pasta ainda informou que os assuntos referentes à organização do calendário de vacinação desta categoria “estão em discussão interna”.

Fonte: RS Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/