Suspensão de compras de seringa gera reações de prefeitos e governadores no País

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta quarta-feira (6), que o Ministério da Saúde suspendeu a compra de seringas até que os preços “voltem à normalidade”, e que estados e municípios têm estoques suficientes para o início da vacinação contra a Covid-19. A declaração do foi contestada por prefeitos. Governadores também manifestaram preocupação com insumos para a vacinação, como equipamentos de proteção individual a serem usados por profissionais de saúde nos estados.

“Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam”, justificou o presidente. “Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.

Na semana passada, licitação do Ministério da Saúde para a compra de 331,2 milhões de seringas e agulhas só conseguiu garantir 7,9 milhões de unidades. As empresas reclamaram que os preços pagos pelo Governo estavam abaixo dos praticados no mercado.

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) rebateu o presidente e disse que as seringas e agulhas de que os municípios dispõem destinam-se a procedimentos variados, inclusive vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Governadores também questionaram o Ministério sobre a garantia de insumos para a vacinação. A cobrança foi feita em reunião anteontem. Os gestores levantaram dúvidas sobre a disponibilidade de seringas e equipamentos de proteção individual.

Segundo o governador do Piauí, Wellington Dias, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que levaria as questões ao ministro Eduardo Pazuello. “Pedimos a apresentação de um cronograma em que tenhamos a informação precisa de quando podemos começar a vacinação no Brasil”, afirmou.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que fará novas licitações e que o pregão fracassado seria apenas a “primeira parte” da negociação. “O resultado não é final e sim da primeira parte, por isso terão novos certames, outros pregões, como previsto em lei”, diz o texto.

Câmara dos Deputados

O deputado federal Baleia Rossi (DEM-SP) lançou, também nesta quarta, sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, formalizando o apoio do maior bloco até o momento, com 11 partidos. Em seu discurso, Baleia Rossi defendeu “vacina gratuita e para todos”.

“Por sugestão de vários líderes, conversei com o presidente Rodrigo Maia para, se necessário for, fazermos a convocação de Câmara e Senado, para votar ainda neste mês, uma medida urgente (em relação às vacinas)”, declarou o deputado.

Fonte: Portal Diário do Nordeste

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/07/sem-esperar-ministerio-da-saude-mg-garantiu-seringa-para-90-da-populacao/

Sem esperar Ministério da Saúde, MG garantiu seringa para 90% da população

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A esperada vacina contra a COVID-19 já tem insumos para ser aplicada em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mais de 19 milhões de seringas já chegaram ao almoxarifado da pasta. Essas unidades estão sendo preparadas para distribuição às regionais que enviam aos municípios os insumos para vacinação.

A quantidade garante insumo para 90% dos mineiros, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas tem uma população estimada de 21 milhões de pessoas.

“Essa é uma notícia pouco mais reconfortante. Minas adquiriu 50 milhões de seringas, tendo já recebido cerca de 19 milhões delas. Estamos iniciando, nesta semana, a logística para entrega das seringas através das gerências regionais para que sejam encaminhadas aos municípios”, informou o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, dirante coletiva de imprensa nesta terça-feira (5/1).

Essas ações fazem parte do Plano de Contingenciamento para Vacinação Contra a COVID-19 que foi lançado pelo governo de Minas em setembro do ano passado. Por meio deste plano, a Secretaria já previu as etapas de pré-campanha, campanha de vacinação, logística de distribuição de insumos para regionais de saúde e municípios.

As 50 milhões de seringas agulhadas foram adquiridas por meio de processo licitatório não emergencial. Deste total, 19.079.800 milhões de seringas agulhadas já começaram a ser distribuídas às Unidades Regionais de Saúde do estado. O restante do quantitativo tem previsão de chegar até meados de março.

Segundo a SES-MG, nesta compra das 50 milhões de unidades foram investidos R$ 35,15 milhões. O quantitativo de vacinas adquiridas é suficiente para toda população mineira mesmo que sejam necessárias duas doses para o imunizante que ainda deve ser aprovado pela Anvisa.

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A Secretaria também investiu R$ 4 milhões em 617 câmaras refrigeradas para envio aos municípios para acondicionamentos de doses de imunizantes. Estes itens também já começaram a ser enviados aos municípios.

Pelo menos 256 câmaras de 200 litros foram entregues e outras 100 câmaras de 300 e 400 litros também já enviadas aos municípios. A pasta também afirma que refletores potentes foram instalados para aumentar a segurança da Rede de Frio estadual.

Outras ações em execução pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG):

Aquisição de 60 mil coletores para material perfurocortante,

Aquisição de 15 mil termômetros,

Aquisição de 1.500 unidades de pallets

Ampliação da Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação (CTA) para a imunização de pessoas com condições clínicas especiais e monitoramento de possíveis reações adversas causadas pela vacina de COVID-19.

Insumos no Brasil

O Brasil enfrenta um fracasso na tentativa de compra de seringas e agulhas para as campanhas de vacinação. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde fez uma requisição de estoques excedentes destes produtos na indústria nacional. A expectativa é garantir a entrega de 30 milhões de unidades em janeiro.

O ministério só conseguiu lances válidos para 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas procuradas por meio de pregão eletrônico, no último dia 29, como revelou o Estadão. A pasta afirma que, além da requisição emergencial, vai abrir novo edital de compra destes produtos.

Além da requisição dos estoques, o governo federal restringiu a exportação dos produtos e deve retirar impostos para a importação.

Fonte: SG agora 

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/08/associacao-de-artigos-medicos-alerta-para-risco-de-faltar-seringa-para-vacina-da-covid-no-brasil/

Uma em cada 100.000 pessoas tem reação alérgica grave à vacina da Pfizer

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Cerca de uma em cada 100.000 pessoas que receberam a vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19 teve reações alérgicas graves, revelaram autoridades de saúde dos Estados Unidos nesta quarta-feira (6), enfatizando que os benefícios da imunização superam em muito os riscos conhecidos.

Os dados são dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que documentaram 21 casos de anafilaxia (como é chamada esse tipo de reação alérgica) após a administração de 1.893.360 injeções entre 14 e 23 de dezembro.

“Isso representa uma taxa média de 11,1 casos de anafilaxia para cada milhão de doses administradas”, disse a repórteres Nancy Messonnier, chefe dos CDC.

Em comparação, as vacinas da gripe comum causam cerca de 1,3 caso de anafilaxia por milhão de doses administradas, tornando a taxa de anafilaxia da vacina Pfizer aproximadamente dez vezes maior.

Messonnier acrescentou que os casos de anafilaxia ainda são “extremamente raros” e reiterou que ainda é do melhor interesse das pessoas receber a vacina, particularmente no contexto da pandemia covid-19, que representa um perigo muito maior para a saúde.

“Uma boa proposta de avaliação para alguém ser vacinado é o risco da covid e se as consequências negativas da covid forem ainda maiores do que o risco de uma reação séria à vacina”, argumentou.

“Felizmente, sabemos como tratar a anafilaxia e nos preparamos para garantir que nos locais de vacinação as pessoas que administram a vacina estejam prontas para tratar a anafilaxia”, acrescentou.

Os 21 casos variaram em idade de 27 a 60 anos, com uma média de 40, e todos, exceto dois, foram tratados com epinefrina. Dezenove dos casos (90%) ocorreram em mulheres, e o tempo médio para o início dos sintomas foi de 13 minutos, mas variou de dois a 150 minutos. Em quatro dos casos (19%) os pacientes foram internados, sendo três em terapia intensiva, e 17 (81%) foram atendidos em pronto-socorro.

No momento do estudo, todos, exceto um, foram relatados como tendo alta ou recuperado, e não houve mortes.

Os sintomas incluíram erupção na pele, sensação de fechamento da garganta, língua inchada, urticária, falta de ar, rouquidão, lábios inchados, náuseas e tosse seca persistente. Pessoas que sofrem uma reação grave à primeira dose são aconselhadas a não tomar uma segunda dose.

Messonnier disse que uma pesquisa está em andamento para determinar o que pode ser a causa das alergias.

Ainda não há dados suficientes para saber a taxa de anafilaxia da vacina Moderna, a outra que foi autorizada nos Estados Unidos uma semana depois da Pfizer, ou se surgirá uma diferença significativa entre as duas.

Fonte: Yahoo Finanças

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Anvisa divulga nota técnica sobre pós-vacinação em clínicas privadas

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta quarta-feira (6), em Brasília, uma nota técnica sobre o acompanhamento de efeitos adversos em quem se vacina em clínicas privadas.ebcebc

Segundo a Anvisa, a nota técnica é válida para qualquer vacina, mas logo na introdução do documento a agência destaca o desenvolvimento célere de tratamentos e vacinas para covid-19 como principal desafio sanitário que motivou a publicação.

O documento foi publicado dois dias depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que representa o setor privado, confirmar a negociação para a compra de cinco milhões de doses de uma vacina contra covid-19 produzida na Índia.

A busca do setor privado pela compra de vacina contra a covid-19 causou polêmica devido ao receio de que a rede privada de saúde possa ter um imunizante disponível antes do Sistema Único de Saúde (SUS).

ORIENTAÇÕES

Pelo texto da nota técnica, “as autoridades sanitárias e os serviços de saúde devem prezar pelo monitoramento destes medicamentos para verificar a sua segurança e efetividade, principalmente no que tange a vacinas, as quais têm o potencial de serem utilizadas em larga escala para a imunização de toda a população brasileira”.

Nas orientações às clínicas privadas, a Anvisa frisa que, para cumprir a legislação, todos os estabelecimentos devem criar um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), visando acompanhar todos os vacinados e monitorar quaisquer incidentes e efeitos adversos após a vacinação.

A nota orienta que “a notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente, até o 15º (décimo quinto) dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa, sendo que os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 (setenta e duas) horas a partir do ocorrido”.

Todas as informações devem ser inseridas num sistema chamado VigiMed, versão brasileira do sistema VigiFlow, disponibilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A agência orienta as vigilâncias sanitárias locais a fiscalizar se as clínicas privadas estão devidamente cadastradas e alimentando o sistema.

Fonte: Correio do Cidadão

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Siemens e Zeta fecham parceria global para impulsionar a transformação digital em processos farmacêuticos

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Siemens e Zeta firmaram uma parceria estratégica que visa impulsionar a transformação digital dos processos farmacêuticos em todo o mundo. A iniciativa visa beneficiar o setor a expertise em plataformas de software da Siemens com a experiência em grandes projetos voltados para a indústria biofarmacêutica da Zeta. Nessa atuação conjunta, a Siemens atuará como provedor de sistemas oferecendo plataformas de software com seu portfólio Digital Enterprise.

A solução de software de engenharia de instalações Comos será a base para a plataforma de engenharia digital, com gestão de dados orientada a objetos e o uso de modelos inteligentes para a implementação de processos de planejamento específicos para produtos farmacêuticos. Além da integração das funções da plataforma existente, a parceria entre Siemens e Zeta vai incluir também o desenvolvimento de novos módulos para melhorar ainda mais a integração da cadeia de valor.

A Zeta está adotando a transformação digital com novas estratégias de digitalização sofisticadas pois o desenvolvimento de processos industriais para a produção de princípios ativos é altamente complexo. A criação de produtos farmacêuticos requer várias etapas de planejamento, desde o desenvolvimento em laboratório até a produção industrial em grande escala. No setor farmacêutico estritamente regulamentado, esses processos devem ser transparentes e totalmente rastreáveis. Na engenharia de projetos, são gerados grandes volumes de dados, que devem ser estruturados de forma lógica. Isso requer um cenário de software rigoroso, que integre todos os processos, desde o projeto do processo industrial até a implementação mecânica, automação e qualificação até a entrega.

O novo ambiente de planejamento digital é orientado para os requisitos específicos de todos os participantes do projeto e permite que diferentes parceiros do projeto trabalhem juntos em vários locais em um ambiente de software compartilhado. A base para isso é o Comos, a solução de software de engenharia de instalações da Siemens. A partir deste ambiente de software digital, todos os dados podem ser acessados, usados ou desenvolvidos a qualquer momento. Os usuários são perfeitamente integrados no processo de planejamento, o que oferece a vantagem de uma cooperação mais eficiente, rápida e simples entre as empresas participantes.

“Estamos muito satisfeitos em anunciar nossa parceria com a Zeta. Ela abre novas oportunidades para impulsionar a transformação digital dos processos farmacêuticos em todo o mundo. Com nossa solução perfeita para engenharia e operação integradas, os usuários da indústria farmacêutica se beneficiam de um desenvolvimento mais rápido de processos e maturidade do produto”, diz Bart Moors, CEO Comos Industry Solutions, Siemens AG.

No final do processo de planejamento abrangente e integrado, a Zeta tem um gêmeo digital da instalação e do processo. Usando Smart Engineering Services, a Zeta disponibiliza o gêmeo digital aos operadores da instalação para a operação e manutenção eficientes da instalação.

As vantagens práticas da digitalização integrada em um cenário de sistema de software são resumidas por Martin Meyer, especialista em digitalização da Zeta: “Os benefícios para o cliente sobre a utilização de dados digitais de qualificação para validação eletrônica, atualização automática de listas de peças e números de pedido, substituição e as datas de teste para componentes de instalações e peças de desgaste – tudo isso mantido atualizado com base no gêmeo digital da instalação.”

Fonte: SEGS

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Vacinação em SP será de segunda a domingo; veja os horários

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Em reunião virtual nesta quarta-feira, 6, entre integrantes do governo de São Paulo e os prefeitos do estado, foram divulgados detalhes do esquema de imunização contra a covid-19. Segundo o anúncio, a vacina será aplicada nos cidadãos de segunda a sexta, das 7h às 22h, e de 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

A data de início da vacinação prevista continua sendo no dia 25 de janeiro. Nesta quarta-feira, 6, o governo e o Instituto Butantan apresentam à Anvisa os documentos sobre os testes com a CoronaVac feitos no país. A divulgação da eficácia da vaina, no entanto, deverá ser feita apenas amanhã, dia 7.

De acordo com o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, os 5.200 postos de vacinação já existentes nas cidades do estado deverá ser ampliado para 10 mil. Para isso, serão utilizadas escolas, estações de trem, terminais de ônibus, farmácias e quartéis da PM. Também haverá o esquema drive-thru para que as pessoas sejam vacinadas sem precisar sair do carro.

Grupo prioritário

Nesta primeira fase de vacinação, serão utilizadas 18 milhões de doses que vão imunizar 9 milhões de pessoas (duas doses). Serão priorizados os profissionais da saúde, idosos acima dos 60 anos, indígenas e quilombolas.

Gorinchteyn lembrou que os trabalhadores da área da saúde são médicos, enfermeiros e toda população que trabalha dentro das unidades hospitalares.

Fonte: Press From

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Olhos podem sinalizar risco de infecção pelo novo coronavírus

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Uma pesquisa recentemente publicada na revista BMJ Open Ophthalmology apontou que antes dos primeiros indícios de uma infecção por Covid-19 surgirem, os olhos podem sinalizar ao corpo o risco de contaminação. E isso até três semanas antes de o organismo sentir os clássicos sintomas da doença – dor de cabeça, falta de ar, perda de olfato e paladar, febre, dor de garganta, entre outros.

Entre as alterações oculares mais frequentes estão o olho seco e a dor nos olhos. Segundo o estudo, realizado por pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, com 83 participantes, o olho seco atingiu 23% dos participantes na chamada “pré-COVID”.

Essa prevalência caiu para 14% se considerado o período da já infecção. Já a dor nos olhos teve incidência maior durante o período de contaminação (16%).

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a prevalência de olho seco apontada no estudo é quase o dobro dos 12% que atinge a população brasileira.

No entanto, a incidência ainda é grande, não à toa, conforme relatos do especialista, nas últimas semanas, quando os casos de Covid-19 voltaram a crescer no país, o atendimento de pacientes com queixas de ressecamento ocular aumentou.

Nesse cenário, os principais sintomas do olho seco são: coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Leôncio Queiroz, porém, pontua que nem todas as pessoas que apresentarem esses sintomas podem estar, de fato, contaminadas e/ou se infectarão futuramente, e faz um alerta: a lágrima é essencial para evitar que o novo coronavírus e outros micro-organismos penetrem nos olhos.

“Correr à farmácia para comprar lágrima artificial nem sempre resolve o problema. Isso porque a lágrima tem três camadas – aquosa, oleosa e proteica – e os colírios têm diferentes substâncias que atuam em uma dessas camadas”, explica o oftalmologista. Segundo Leôncio Queiroz, o tratamento com luz pulsada é a melhor alternativa.

“O tratamento é indolor, reduz o desconforto nos olhos e faz uso de colírio lubrificante. Isso porque tem efeito duradouro que pode ser sentido desde a primeira aplicação. A luz pulsada desobstrui uma pequena glândula na borda da pálpebra. A desobstrução melhora a produção da camada gordurosa da lágrima que evita sua evaporação. O estudo publicado no Reino Unido sugere, inclusive, que manter a boa lubrificação dos olhos é o primeiro passo para prevenir a Covid-19”, conclui.

Previna-se!

Leôncio Queiroz recomenda que a prevenção seja adotada a fim de evitar o desconforto provocado pelo olho seco, bem como a contaminação por Covid-19. Nesse cenário, o ideal é que as pessoas evitem o uso abusivo de ar-condicionado e, também, de eletrônicos.

“Além de facilitar a evaporação do filme lacrimal, o confinamento em ambiente climatizado por equipamentos domésticos que não trocam o ar ambiente facilita a proliferação do coronavírus. Portanto, durante a pandemia a regra para usar climatizadores domésticos que não trocam o ar dos ambientes é manter janelas e portas abertas para evitar a COVID-19 e, também, o olho seco”, ressalta.

Quanto ao uso excessivo de computadores, tablets ou celulares durante a pandemia, Leôncio Queiroz Neto destaca que, conforme elucidado por um estudo conduzido por ele, entre adultos com até 40 anos, o uso das telas por mais de duas horas provoca o ressecamento da lágrima em 75% dos brasileiros. Acima desta idade, esse índice chega a 90%.

Já entre os 6 e 9 anos, o olho seco atingiu 30% de 360 crianças que chegavam a ficar até seis horas conectadas. Por isso, é de fundamental que as pessoas gerenciem melhor o uso dos aparelhos eletrônicos de forma a beneficiar a saúde como um todo.

Fonte: Diário de Pernambuco Online

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/12/30/visita-ao-oftalmologista-pode-prevenir-cancer-nos-olhos/

Farmácias podem ter desabastecimento sem resolução sobre rastreabilidade

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A Lei Federal nº 11.903, que rege o sistema de rastreabilidade de medicamentos, vigora a partir de abril de 2022. Mas especialistas do setor farmacêutico demonstram apreensão com esse prazo, pois a Instrução Normativa da Anvisa ainda não saiu do papel e vem impedindo as empresas de implementar seu plano de adequação. As consequências podem chegar até o consumidor das farmácias e comprometer o acesso da população à saúde.

“As companhias do setor que iniciarem esse plano em janeiro já começarão uma corrida contra o relógio, pois o processo gira em torno de 12 meses. Mas as que decidirem esperar pela resolução não conseguirão se adaptar a tempo e poderão ter suspensas a distribuição e comercialização de seus medicamentos, o que aumentaria os riscos de desabastecimento nas farmácias”, adverte Vinicius Bagnarolli, diretor de operações na América Latina da rfxcel, provedor de tecnologia especializado em soluções de rastreabilidade.

Para Bagnarolli, a redução da disponibilidade de remédios e de empresas pode estimular formações de monopólio e aumentar o preço na ponta. “Esse atraso provoca insegurança jurídica e operacional. Além disso, o Brasil perde credibilidade perante empresas multinacionais, que poderão diminuir investimentos no país por não terem uma definição clara sobre o assunto”, complementa.

Nove anos de impasse e um ano para adequação

Os debates sobre a rastreabilidade arrastam-se há nove anos, mas o tema caminhava para uma definição em 2020. No entanto, após três reuniões da Diretoria Colegiada da Anvisa, mudanças no comando da agência e três novos pedidos de vista, a deliberação do projeto foi retirada da pauta, sem prazo para retornar. O sistema permitirá o monitoramento dos remédios da saída da fábrica até a chegada ao consumidor, além de combater a incidência de roubos e falsificações.

O plano de adequação exige cerca de um ano porque as farmacêuticas precisam por em prática muitos métodos e procedimentos novos – incluindo a implementação da serialização no nível de unidade, além do rastreamento de produtos à medida que eles se movem pela cadeia de suprimentos. As empresas também terão que enviar dados detalhados de transações entre si e para a Anvisa, por meio do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

O impacto estende-se a redes de farmácias, atacadistas e distribuidoras de medicamentos. “Toda a cadeia produtiva poderá operar o transporte e a venda de medicamentos de maneira muito mais segura e econômica. E o cliente que se dirigir a uma farmácia terá a certeza de que o remédio que procura é genuíno. Mas só a Anvisa parece não ter assimilado esses benefícios e tende a comprometer o acesso da população à saúde”, finaliza Bagnarolli.

Fonte: Saúde Business

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Injeção em farmácias é atividade insalubre, diz TST

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Testes da Coronavac

A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Drogasil a pagar adicional de insalubridade a um farmacêutico que aplicava cerca de cinco injeções por dia em uma das lojas da rede em São Paulo. As informações são do portal Consultor Jurídico, com base em informações do próprio órgão.

Segundo a Turma, apesar de o empregado usar luvas, não há registro de que o equipamento de proteção pudesse eliminar os efeitos nocivos do agente insalubre.

A empresa havia sido condenada em primeira instância. Mas o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região excluiu a exigência de adicional, alegando que não era possível afirmar que o farmacêutico tinha contato com os agentes insalubres. Isso porque o profissional em questão não trabalha em um hospital, e sim em um estabelecimento comercial.

No entanto, o TST argumentou que a aplicação de injetáveis e o recolhimento de agulhas e seringas expunha o profissional a riscos biológicos. A relatora, ministra Dora Maria da Costa, tomou a decisão com base no Anexo XIV da Norma Regulamentadora 15 do extinto Ministério do Trabalho, que prevê adicional para operações em contato permanente com pacientes ou com material infectocontagioso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Atacadista dos EUA compra distribuidora da Walgreens

Alliance Healthcare Walgreens

A AmerisourceBergen, atacadista farmacêutica com sede nos Estados Unidos, confirmou a compra da Alliance Healthcare, divisão de distribuição da Walgreens Boots Alliance. O objetivo da companhia é ampliar participação no mercado europeu. As informações são do Financial Times e do Valor Econômico.

A aquisição custou a bagatela de US$ 6,5 bilhões, sendo US$ 6,275 bilhões em dinheiro e dois milhões de ações da AmerisourceBergen. A transação acontece três anos depois de a Walgreens tentar o movimento inverso e comprar a distribuidora norte-americana.

As duas companhias já têm uma parceria estratégica, mas agora decidiram prorrogar um acordo de distribuição nos Estados para os próximos três anos. A Alliance Healthcare continuará sendo uma parceira da Boots, rede britânica de drogarias, em distribuição por uma década.

As ações da AmerisourceBergen chegaram a subir quase 8% na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira. A ação da Walgreens aumentou 4%, um alento para a queda de 30% no ano passado, com a pressão da pandemia sobre as vendas nas lojas físicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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