China, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Argentina. E não são somente esses países, o planeta entra em 2021 festejando a vacina. O site Our World in Data, da Universidade de Oxford, apontava que, até a última segunda-feira (04), 12,6 milhões de pessoas já tinham sido vacinadas contra a Covid-19 no mundo. Nessa multidão global, há obviamente brasileiros. Mas não os que vivem no Brasil. Por aqui, todos permanecem reféns da inação do governo federal. Com a autorização do governador Renato Casagrande dada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a retomada da negociação com a indústria farmacêutica para aquisição de doses de vacina contra a Covid-19, o Espírito Santo se mobiliza para abandonar esse compasso de espera que tem causado tanta agonia. Não é um movimento repentino, sem motivo. É uma reação quase que natural à inoperância da União. A Sesa já estava, inclusive, em negociações avançadas com a Pfizer no ano passado, mas interrompeu o processo quando o Ministério da Saúde anunciou o Plano Nacional de Imunização (PNI), no início de dezembro, impondo-se então na dianteira dos Estados e municípios nesse processo. E é isso que se espera: que o Planalto assuma o papel da coordenação nacional que cabe a ele. A sinalização de que o governo federal, enfim, se movimentaria nacionalmente para justificar a própria razão de sua existência não durou muito tempo. Naquela ocasião, foi divulgada a assinatura de um memorando de entendimento com a Pfizer, do qual não há notícia de avanço desde então. Mas, nesta terça-feira (05), notícias de uma movimentação federativa causaram algumas reações que ajudam a desenhar o status da vacina no Brasil. Em uma entrevista à rádio CBN do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, ele afirmou que a Pfizer teria procurado o Conass diante das dificuldades para entrar em um acordo com o governo federal. Desmentindo essa afirmação, a Pfizer Brasil afirmou que mantém o diálogo aberto com o governo federal e negou a existência de negociações paralelas com Estados brasileiros. O esclarecimento contradiz as próprias intempéries noticiadas desde que a Pfizer iniciou a vacinação no Reino Unido, em 8 de dezembro, e o governo federal se viu pressionado a mostrar trabalho. Sem a formalização de compra e sem autorização de uso emergencial pela Anvisa, anúncios infundados por parte do Ministério da Saúde se sucederam, como a chegada de 500 mil doses do imunizante da Pfizer em janeiro. O desconforto da farmacêutica com as negociações ficaram evidentes. É estranho, portanto, que se posicione publicamente contra a conversa com os Estados. Possivelmente, a Pfizer não estará mais no horizonte do Espírito Santo, em função de algum tipo de compromisso nacional da empresa. Há outras vacinas possíveis, e é importante que o governo estadual destrave essa possibilidade de compra. Casagrande anunciou que R$ 200 milhões estão reservados para a compra. Além de já ter se preparado e comprado seis milhões de seringas (enquanto o Ministério da Saúde segue patinando na aquisição de insumos), a Sesa tem se posicionado com firmeza na defesa ampla e irrestrita da imunização. E mostrado que a definição de estratégias, como a aplicação de uma ou duas doses na população, não está sendo deixada para a última hora. Nesta terça-feira, cinco governadores se reuniram por videoconferência com o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, para cobrar um cronograma. Mais uma vez sem resposta. A inoperância se perpetua de uma forma inacreditável, é como se o Brasil vivesse uma realidade paralela, desconectado do mundo. Com os pés no chão, o governo estadual tomou decisão acertada. Mais que um gesto de impaciência com a ineficiência nacional, uma atitude de quem quer que seu povo sobreviva a essa tragédia. Fonte: Gazeta Online ES
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Diante da inoperância de Brasília, ES precisa garantir suas vacinas
No exterior, governos bancam doses; no Brasil, clínicas privadas querem negociar
Dos países que já apresentaram planos ou começaram a vacinar contra a covid-19 nas últimas semanas, a aposta inicial tem sido na oferta de doses gratuitas e não na possibilidade de compra na rede privada. No Brasil, o debate ganhou força nos últimos dias após o setor de clínicas particulares anunciar negociações para a aquisição de um imunizante indiano.
O Reino Unido informa ser impossível se vacinar na rede privada ou em farmácias. Por lá, a vacinação será gratuita e fornecida pelo Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra (NHS, em inglês), similar ao SUS brasileiro. A União Europeia também informou que a maioria dos 27 países integrantes do bloco têm intenção de oferecer a vacina gratuitamente, sem detalhar eventuais exceções.
Nos Estados Unidos, que não têm um sistema público e universal de saúde, o governo prometeu oferta gratuita de doses a todos. Na Índia – país de 1,3 bilhão de habitantes que prevê ampla vacinação pública – foi levantada a possibilidade de venda na rede privada, mas a oferta só deve ocorrer após o início da campanha.
Na Índia e no Equador, a participação da rede suplementar de saúde tem sido considerada no apoio logístico e de distribuição das vacinas pelo setor público. Na Índia, ao menos três grandes redes hospitalares privadas já se comprometeram a apoiar o plano de imunização do governo no que fosse necessário, segundo a imprensa local.
Em dezembro, o ministro da Saúde do Equador, Juan Carlos Zeballos, confirmou que a imunização no país andino seria focada nos adultos e envolveria parceria entre redes pública e privada, com previsão de se manter entre março e setembro. “Há uma coalizão que busca integrar vários setores (públicos e privados) para que a compra, distribuição e vacinação sejam seguidas de forma ágil e adequada”, disse à agência Reuters.
As principais farmacêuticas desenvolvedoras de vacinas, como Pfizer e AstraZeneca, já afirmaram que não pretendem negociar venda com empresas, apenas com governos. Nesta semana, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC)informou negociar cinco milhões de doses com a farmacêutica indiana Bharat Biotech, responsável pelo produto Covaxin, que ainda não teve os dados de eficácia divulgados.
“O que precisa ficar claro é que na maioria dos países com sistema de saúde como o nosso, o que não inclui os Estados Unidos, é o Estado quem se responsabiliza pela saúde do seu cidadão. Então quem fala qual será a vacina, o início da campanha e as prioridades é o Estado e não cada um por si”, afirma Ana Maria Malik, coordenadora do FGVSaúde.
“A comercialização das vacinas pelo setor privado não está colocada em outros países simplesmente porque o setor público está cumprindo o seu papel”, afirma Deisy Ventura, especialista em saúde global da USP.
“Não acho correto do ponto de vista ético disponibilizar algo no mercado privado sem que o público tenha pelo menos começado. Não seria bom ter agora ter em janeiro, fevereiro a vacina indiana no mercado privado sem o PNI (Plano Nacional de Imunização) ter dado os primeiros passos”, avalia o advogado Paulo Almeida, diretor executivo do Instituto Questão de Ciência. “Não há certo ou errado, mas caminhos intermediários que podem ser trilhados. Aumentar a capacidade de vacinação sem prejudicar ninguém”, acrescenta.
Competição
Outro risco da oferta prematura de vacinas no setor privado é a forma como isso pode aquecer o mercado farmacêutico e prejudicar a comercialização com países a ponto de não haver doses suficientes sequer para as populações prioritárias, dizem especialistas.
“O primeiro aspecto que isso pode gerar é a escassez de doses no momento inicial. A reserva para o sistema privado tem potencial de diminuir essa disponibilidade pela falta do material no sistema público e pela competição que pode despertar no mercado, principalmente porque o sistema privado tem mais poder aquisitivo”, diz Fábio Leal, infectologista da Universidade de São Caetano do Sul.
Clínicas devem seguir plano
Diante das negociações realizadas por clínicas particulares para a compra de vacinas contra a covid-19, o Ministério da Saúde disse no início desta semana que a rede privada também deve seguir a ordem de vacinação de grupos prioritários prevista no plano nacional de imunização. Desta forma, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos.
“Os grupos prioritários, propostos pelo Ministério da Saúde em parceria com Conass e Conasems, devem, a princípio, ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares de vacinação ao processo de imunização”, disse o ministério em nota.
A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou no domingo, 3, que o setor negocia a compra de cinco milhões de doses da Covaxin, imunizante contra a covid-19 fabricado pela farmacêutica indiana Bharat Biotech. Os dados de eficácia do imunizante ainda não são conhecidos.
Fonte: IstoÉ
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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/11/anvisa-nao-serve-aos-interesses-de-governos-dizem-funcionarios/
Brasilienses fazem estoque de seringas e presidente do Sincofarma alerta: “Não há necessidade”
As notícias de que o Brasil poderia ficar sem seringas para a aplicação da vacina contra a Covid-19 provocou uma reação no consumidor. De acordo com informações do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF), a venda do produto aumentou desde agosto, quando a possibilidade de escassez foi anunciada.
No entanto, o presidente da entidade, Francisco Messias, faz um alerta. “Não há necessidade de estoque ou de corrida por seringa. Estamos acompanhando todas as negociações e o planejamento, inclusive do GDF. Não vai faltar a seringa”, assegurou ao Metrópoles.
Segundo ele, o problema na compra do produto foi para grandes lotes. “As pessoas têm procurado as farmácias para comprar suas seringas e levar na hora de tomar a vacina. Porém, isso não é necessário”, reforçou Messias.
Recentemente, o Metrópoles noticiou que o Ministério da Saúde havia fracassado na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil.
Para se ter ideia, das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões, no pregão eletrônico realizado na última terça-feira (29/12). O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta pretendia adquirir.
Com isso, a União corre contra o tempo para realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra Covid-19 no país em fevereiro.
Reação do DF
No primeiro dia de 2021, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou ter iniciado a compra de pelo menos 4,8 milhões de seringas, que serão usadas exclusivamente na campanha de imunização contra a Covid-19 na capital federal. Até então, a pasta havia adquirido 2 milhões de unidades do item necessário para a aplicação da esperada vacina.
O número total do insumo representa mais do que o dobro da população do Distrito Federal, estimada em cerca de 2,75 milhões de pessoas, de acordo com o censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do cenário favorável, o Executivo local ainda não definiu a data do início da campanha distrital de imunização contra o novo coronavírus.
Fonte: Metrópole
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Sebastião Melo adota ‘tratamento precoce’ contra coronavírus em Porto Alegre
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), anunciou na segunda-feira, 4, que a rede municipal irá adotar o “tratamento precoce” contra o coronavírus. O município irá oferecer medicamentos como a hidroxicloroquina, ivermectina, vitamina D e zinco, drogas que não têm comprovação científica de eficácia no combate à Covid-19. Além da implantação do tratamento precoce contra a doença, o prefeito também anunciou a flexibilização das medidas de enfrentamento à pandemia no município.
Com o novo decreto, restaurantes, bares, lanchonetes e shoppings não terão horário para o início do funcionamento definido. Serviços de delivery e drive-thru poderão funcionar sem restrição de horário. Comércio essencial de rua, como farmácias e supermercados, irão funcionar sem limite de ocupação. O anúncio foi feito em transmissão ao vivo nas redes sociais. O decreto começa a valer a partir desta terça-feira, 5.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou suas redes sociais nesta manhã para atribuir a baixa mortalidade de em países africanos à ivermectina. “Nota-se a baixíssima taxa de óbitos por Covid em países africanos. No programa, a distribuição em massa da ivermectina pode ser a responsável pela baixa mortalidade da Covid-19 nesses países”, sugeriu Bolsonaro.
Desde o início da pandemia, o presidente vem recomendando o tratamento precoce com hidroxicloroquina e ivermectina no combate à doença. Sebastião Melo não quis comentar sobre a eficácia dos medicamentos. O prefeito da capital do Rio Grande do Sul afirmou que a decisão sobre a prescrição do tratamento deve ser tomada entre médico e paciente. No momento, Porto Alegre registra 78.339 casos e 1.878 óbitos por Covid-19. No Rio Grande do Sul, a taxa de mortalidade está em 2%, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). (Jovem Pan)
Fonte: POA 24 horas
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Especialistas em inovação comentam o que esperar do mercado de startups em 2021
Depois de um susto inicial no começo da pandemia, as startups brasileiras fecharam 2020 fortalecidas: houve recorde de aportes, avanços regulatórios e até novos unicórnios (empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). Seguindo esse movimento, 2021 promete ventos ainda melhores para as empresas de inovação, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão.
Entre as expectativas para o ecossistema estão o crescimento no número de aquisições e fusões e o aumento de aberturas de capital no setor – no ano passado, houve mais de 140 aquisições no setor, segundo dados do hub de inovação Distrito.
Outro ponto que deve avançar, segundo os especialistas, é o aspecto regulatório: o mercado de startups deve continuar colhendo frutos em 2021 de mudanças como a aprovação da telemedicina e destravamentos no setor de fintechs.
Nos serviços financeiros, também há um horizonte de novas possibilidades com a chegada do meio de pagamento instantâneo Pix e do sistema de open banking, que facilita o compartilhamento de informações financeiras de clientes entre as instituições.
Quanto a setores, espera-se crescimento nas áreas que já se destacaram ao longo dos últimos meses de pandemia, como saúde e educação. Abaixo, seis especialistas em inovação comentam a perspectiva para o mercado brasileiro de startups no ano que se inicia.
‘Novas leis são um novo começo’, diz André Barrence, diretor do Google for Startups
“Haverá um número cada vez mais significativo de saídas, seja com startups sendo adquiridas ou fazendo abertura de capital. Na bolsa, empresas como Méliuz e Enjoei ajudaram a romper o teto de saída. Além disso, teremos novidades a partir de mudanças de regulação, pois novas leis representam um novo começo. Novidades, como o Pix ou o open banking, ajudam a destravar o florescimento de novas startups, bem como a entrada de empresas em novas áreas. É uma corrida: não necessariamente as startups que existem hoje são aquelas que vão fazer o melhor uso das novas possibilidades. Quem ganha é o usuário. Os organismos regulatórios têm plena consciência da sua importância para destravar processos e beneficiar os usuários. Organizações, como o Banco Central, são sólidas e têm a dimensão que as novidades são marcos sem retorno. Sou otimista nesse aspecto.”
‘Toda empresa será fintech em potencial’, diz Rafael Assunção, sócio da consultoria Questum
“Três temas principais serão destaques. O primeiro deles é a “fintechização”. Antigamente, falávamos sobre o software “comer tudo”. Agora, as fintechs é que vão comer tudo. Toda compra ou conta de usuário vai virar uma conta digital. E isso se deve muito às ações do Banco Central, que abriu espaço com o Pix e o open banking. O resultado é que não será mais perceptível a diferença entre, por exemplo, uma empresa de educação e de crédito. Nos EUA, só um terço do crédito vem dos bancos. No Brasil, isso é o futuro. Além disso, veremos mais aberturas de capital do setor e mais fusões e aquisições de startups. Para startups, essa área vai ser o melhor momento de todos os tempos, porque as empresas vão comprar tecnologia para fazer sua transformação digital. Outra palavra fundamental é o 5G: ele vai mudar nossa vida de forma relevante, mas o Brasil precisa resolver isso.”
‘Otimismo com o Marco Legal das Startups’, diz Livia Brando, diretora do hub de inovação Wayra Brasil, da Vivo
“Estamos bastante otimistas em relação ao ecossistema de empreendedorismo e venture capital em 2021. Entendemos que o comportamento do consumidor mudou muito em 2020, e há algumas áreas com um potencial especial de oportunidade, como saúde, educação e serviços financeiros. A forma como a gente busca conteúdo para educação mudou. Também não somos mais atendidos pela medicina do mesmo jeito. Além disso, do lado dos serviços financeiros, houve transformações relevantes como o Pix. Continuaremos colhendo os efeitos dessas mudanças neste ano. Um ponto importante é a evolução do Marco Legal das Startups: esperamos que isso traga benefícios para o ecossistema. Na Wayra, continuaremos buscando startups em fase de tração, para que possamos apoiar e gerar negócios de fato, trazendo soluções não só para a Vivo mas para os clientes da Vivo.”
‘Nova safra de empresas é ótima’ , diz Dennis Wang, diretor do fundo Igah Ventures
“2021 será melhor que o ano passado. Primeiro, porque as empresas já se adaptaram para trabalhar num cenário de pandemia. Segundo, porque com a vacina chegando, a economia tradicional vai ser retomada. E terceiro porque há muita liquidez no mercado. Os fundos captaram nos últimos anos e ainda há muitos capitalizando. E isso bate de frente com uma ótima safra de empreendedores nas empresas que estão em fase inicial de investimento. Há muitos setores com potencial de avançar: saúde e seguros vão ser dois temas importantes. E software também: com as empresas se digitalizando e precisando atender clientes, softwares serão essenciais. Se a economia continuar como está, a janela continua aberta para IPOs de empresas. Acho que vai ser um ano bem agitado para o setor e, mais importante, as empresas vão focar em resolver dores do cliente.”
‘Startups vão querer quem pensa diferente’, diz Luís Gustavo Lima, diretor da empresa de inovação ACE
“Antigamente, toda empresa queria um cara que vestisse a camisa. Agora, toda empresa vai querer um colaborador empreendedor. Aquele que pensa diferente, que não se contenta com o status quo e cria problemas de forma positiva. A competência de inovação vai ser fortíssima com uso de metodologias ágeis. É uma palavra que virou chavão, mas que vai ter de ser vivida na prática, com o cliente no foco. Outra coisa que foi muito falada e a partir de agora vai passar a existir de fato é que as pessoas vão ter outras prioridades no trabalho. Há uma busca por conciliar propósito, impacto e segurança, seja ela financeira ou psicológica. A transição da liderança de comando e controle para uma liderança sensível e empática vai ser muito sentida. Por outro lado, as startups que crescem vão ter que olhar mais para governança, para as coisas chatas, com processos e rituais.”
‘Conexões serão essenciais em 2021’, diz Dani Junco, CEO da aceleradora B2Mamy, focada em mães empreendedoras
“Estamos vindo de um ano em que as mulheres sofreram demais com a pandemia, sobrecarregadas dentro de casa. O sentimento foi de enxugar gelo para nós que estamos liderando essa batalha de diversidade, desigualdade de gênero e impacto social. Porém, estamos otimistas com 2021. Com a promessa da vacina e quando for possível o retorno das escolas, começaremos a respirar novamente e a nos encher de energia. O ano é promissor e esperamos um crescimento em V para negócios de mulheres – principalmente para aqueles que estão conectados a comunidades como aceleradoras, porque nunca fez tanto sentido querer se unir novamente. Vamos precisar de intuição e colaboração como nunca. Aspectos como liderança horizontal e pensamento focado na experiência do usuário serão mais valorizados. Prevejo bonança e abundância para quem souber se conectar de verdade.”
Fonte: MSN
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Tesouro arrecada R$ 5,5 bi
No primeiro leilão de títulos públicos em 2021, realizado ontem, o Tesouro Nacional conseguiu vender a totalidade da oferta de 1,3 milhão de papéis indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecidos por NTN-B. Foram arrecadados R$ 5,54 bilhões na operação, com três vencimentos: 2026, 2030 e 2055.
O leilão “foi bem-sucedido”, segundo o economista Sergio Goldenstein, consultor da Ohmresearch Independent Insights. “O Tesouro conseguiu vender integralmente os lotes ofertados e ainda mudou a sistemática do leilão, o que foi positivo para o mercado, porque especificou o volume de papel para cada vencimento, como faz com os títulos prefixados”, disse.
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Até o ano passado, de acordo com Goldenstein, os leilões de NTN-B eram cercados por maior incerteza, pois o Tesouro definia a quantidade de títulos de cada vencimento após o recebimento das propostas dos investidores. “Portanto, os compradores não sabiam antecipadamente qual seria o volume, o que prejudicava uma precificação mais eficiente”.
Conforme os dados do Tesouro, foram ofertadas 750 mil unidades da NTN-B (R$ 3,11 bilhões) com vencimento em 15 de agosto de 2026. Foi a primeira oferta desse papel. A taxa contratada foi de 2,34% ao ano acima do IPCA. O segundo título ofertado, com vencimento em 15 de agosto de 2030, pagou taxa de 2,89% além do IPCA, totalizando R$ 2,19 bilhões e 500 mil unidades do papel. E, para o último lote de 50 mil unidades de NTN-B, com vencimento em 15 de maio de 2055, a taxa foi de 3,82%, totalizando R$ 243,10 milhões na operação. A rentabilidade desses dois últimos papéis ficou abaixo do negociado no leilão realizado em 8 de dezembro. (RH)
B3 fecha em alta de 0,44%
Em dia de volatilidade, motivado pelo lockdown em vários países da Europa para combater a segunda onda do novo coronavírus, a Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou em alta de 0,44%, com Ibovespa marcando 119.376 pontos. A valorização teve o impulso da elevação de 5% nas cotações internacionais do petróleo, com a decisão da Arábia Saudita de reduzir a oferta, o que resultou em ganho das ações da Petrobras (3,91% das preferenciais e 3,05% das ordinárias). Também ajudou a puxar o índice a subida das ações da Vale (1,68%). Com o resultado de ontem, a B3 acumulou avanço de 0,30% nas duas primeiras sessões de 2021.
Fonte: Correio Braziliense
Orçamento familiar está pressionado em 2021
A pressão sobre o orçamento familiar retomou com toda força neste início de 2021. Se no ano passado muitos reajustes foram postergados por causa do momento mais crítico da pandemia, a conta precisará ser paga neste ano novo e os reajustes já começaram a ser anunciados. Os principais, relacionados às despesas com alimentação, e moradia, são os mais preocupantes pelo peso que têm sobre a renda dos cearenses.
Uma das primeiras confirmações, ainda nos últimos dias de 2020, é que no fim de janeiro a conta de água e esgoto será reajustada em 12,25% pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). A revisão da tarifa seria oficializada em maio do ano passado, no auge da pandemia, mas foi atrasada para o início deste ano. A Cagece sustenta que a atualização é anual e representa a manutenção periódica de valores junto com variações de inflação.
Outra alta que gera preocupações em quem não tem casa própria é a do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele é a base de cálculo para diversos reajustes, o principal deles sendo o do aluguel. O aumento acumulado de 23,14% no índice pode indicar uma elevação acentuada dos valores.
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No entanto, segundo Lívia Rigueiral, CEO da plataforma de soluções tecnológicas para corretores imobiliários Homer, está cada vez mais comum a renegociação de contratos em termos diferentes. Para não perder o inquilino ou enfrentar inadimplência, a base de cálculo para reajustes têm sido o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso aconteceu em 2020 e deve continuar como tendência. “O importante sempre será o diálogo entre o inquilino e os proprietários. Para não ficar muito difícil do cliente pagar, é preciso se renovar e readaptar”, afirma.
Rodrigo Costa, vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), destaca que até o momento, a definição é que deva prevalecer o diálogo para que se chegue ao entendimento sobre o reajuste. O IGP-M deve servir como um teto na negociação. “Realmente é um aumento que pesa sobre uma despesa fixa como é o aluguel. Em alguns casos, estamos negociando, oferecendo um desconto de 50% no reajuste, a depender do valor de mercado do imóvel.”
Outro grande e sensível peso no orçamento e que já data do ano passado é o custo da alimentação. A prévia da inflação de 2020 revela que a pressão nos preços dos alimentos segue em alta, com alta do IPCA-15 dos alimentos de 17,85% no acumulado. Podem ser considerados os principais vilões o óleo de soja, com alta de 117,89% no ano; tomate (102,32%); e arroz (84,85%).
Engel Rocha, administrador de empresas, advogado e proprietária da rede supermercadista Max Rede, diz que por enquanto ainda observamos preços inflacionados nos produtos da cesta básica. Isso é ocasionado por conta pela falta de produtos desde a pandemia, além da pressão referente ao dólar mais valorizado que o real em que os produtores preferiram vender no mercado internacional. Outro problema que afetou os preços foi que houve falta de embalagens de latas e plásticos no mercado.
“Agora, ainda estamos sofrendo com a questão das exportações e o mercado interno está ficando desabastecido. Isso faz com que os preços permaneçam com essa tendência de alta”, diz Engel. Ainda ressalta que os reajustes tarifários também afetam na produção e os custos acabam sendo repassados aos consumidores.
Para o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Ceará (Ibef-CE), Raul dos Santos, vivemos um momento atípico, pois não houve controle na oferta, já que na pandemia, muitas atividades pararam, seja parcial ou totalmente. “Esse desequilíbrio justifica um pouco esse aumento de preços que estamos observando”, observa.
Raul analisa que o estado de calamidade vivido em 2020 abrandou, mas que o represamento dos reajustes do ano passado devem prejudicar os consumidores agora. Ainda assim, não acredita em superinflação. “O aumento da inflação está relacionado à corrida do consumo e nem a infraestrutura, nem a indústria ou os serviços estavam preparados, mas a tendência é que seja estabilizada.”
O professor da área de Finanças Pessoais e Comportamentais da Universidade Federal do Ceará (UFC), Érico Veras Marques, observa que os reajustes das diversas tarifas de serviços no início de ano, em maior parte, precisam ser absorvidos pelo consumidor.
Ele destaca que o consumidor deve traçar estratégias para gastar menos, como montar um grupo de compras para encontrar descontos na alimentação, ou no caso dos planos de saúde, buscar alternativas mais baratas, mas que podem significar uma queda no padrão de atendimento. Buscar novas fontes de receitas em horários livres é alternativa. “Resta ao consumidor a dor, de diminuir de algum lugar, quando se tem aumento de custos sem aumento de receitas.”
Sobre o assunto:
Reajuste de 8,14% já vem sendo aplicado em planos de saúde
Reajustes em contas
O QUE JÁ ESTÁ MAIS CARO EM 2021
Planos de saúde
Ainda em 2020, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que o percentual máximo de reajuste dos planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 ficou estabelecido em 8,14%. O índice é válido para o período de maio de 2020 a abril de 2021, com a cobrança sendo iniciada a partir de janeiro de 2021, juntamente com a recomposição dos reajustes suspensos.Para o reajuste de 2021, que ainda deve ser anunciado oficialmente pela ANS, existe expectativa de aumento ainda maior. Técnicos da Fundação Getulio Vargas preveem alta entre 20% e 25%, somando o aumento retroativo e o que vai vigorar neste ano.
Conta de água
A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informou que as contas de água e esgoto dos cearenses terão reajuste de 12,25% na tarifa média a partir de 29 de janeiro. O valor de consumo por metro cúbico (m³) passa de R$ 4,11 para R$ 4,61. De acordo com a Cagece, o reajuste estava previsto para maio de 2020, mas foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. A Companhia explica que a atualização é anual e representa a manutenção periódica de valores junto com variações de inflação. A nova taxa foi aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce).
Gasolina
A Petrobras anunciou aumento de 5%, ou R$ 0,09 a mais por litro a partir do último dia 29 de dezembro de 2020. O preço médio repassado pela empresa petrolífera é de R$ 1,84 por litro. Em Fortaleza, os condutores podem encontrar o litro do combustível entre R$ 4,57 e R$ 4.79.
Alimentos
Até novembro, o acumulado do aumento dos alimentos no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) bateu alta de 15%. Já na prévia da inflação de dezembro, essa pressão nos preços aumentou para 17,85% no acumulado. Podem ser considerados os principais vilões: óleo de soja, com alta de 117,89% no ano; tomate (102,32%); e arroz (84,85%).
Gás de cozinha
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, sofreu aumento de valor faltando menos de um mês para o final de 2020. A Petrobras informou que o GLP teve aumento de 5% no preço médio em 3 de dezembro de 2020. O preço médio de venda da petroleira para as distribuidoras é de R$ 33,89 por botijão de 13 kg. O preço corresponde a cerca de 46% do valor médio que o consumidor final paga. Em Fortaleza, o gás de cozinha pode ser encontrado entre R$ 85 e R$ 90.
Gás encanado
O serviço de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) encanado, mais comum em prédios e condomínios, também teve seu reajuste autorizado ao fim de 2020 e passa a vigorar no fim de janeiro. A revisão ordinária da margem bruta de distribuição de gás canalizado no Ceará, referente ao contrato de concessão da Cegás com o Estado, prevê que a tarifa passe a ser de R$ 0,5191 por metro cúbico. No reajuste do ano passado, o valor do metro cúbico foi de R$ 0,2875.
Aluguel
Os contratos de aluguéis para 2021 podem ter aumento de até 23,14%, conforme aponta o Índice Geral de Preços – Mercado, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador é um dos principais para reajustes contratuais por ser divulgado ainda durante os meses de referência. A previsão do fator de atualização para cálculo dos meses de janeiro e fevereiro de 2021 é de 1,2452 e 1,2314, respectivamente. Para atualizar um aluguel de R$ 1.500 que vigorou até dezembro de 2020 realiza-se a multiplicação de R$ 1.500 por 1,2314, que resultará em R$ 1.847,10 a ser pago no final do mês de janeiro ou início de fevereiro de 2021.
Transporte rodoviário
O transporte rodoviário intermunicipal teve tarifas reajustadas para 2021 e passam a valer ao fim de janeiro. Para o serviço metropolitano regular, a alta será de 3,99%.
O QUE FICA MAIS BARATO OU SEGUE A INFLAÇÃO EM 2021
Transporte interurbano regular
No caso dos interurbanos regular e regular complementar, há revisão de queda para 2021: ambos com redução de 0,18% em suas respectivas tarifas.
IPVA
O IPVA pago pelos cidadãos cearenses terá uma redução média de 4,95% em 2021. A novidade foi anunciada pela Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) no dia 29 de dezembro de 2020. Além da redução média, quem pagar o imposto em cota única, em 29 de janeiro, terá desconto de 5% no valor cobrado. As alíquotas do IPVA variam de 2% a 3,5% sobre o valor venal dos automóveis. No caso de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos até 125 cilindradas (com infração de trânsito) os percentuais oscilam entre 1% e 3,5%. Já a categoria dos ônibus, micro-ônibus, caminhões e veículos de locadoras possuem alíquota de 1% e os veículos elétricos, de 0,50%.
IPTU
Historicamente, o imposto municipal sobre a propriedade de imóveis segue o ritmo da inflação do ano anterior.
OUTRAS CONTAS QUE AINDA PASSARÃO POR REAJUSTE
Conta de luz
Em 22 de abril inicia-se processo de revisão tarifária de energia elétrica no Ceará. O processo será conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em janeiro, as contas de luz estão mais baratas. A bandeira amarela foi acionada e as contas terão custo adicional de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para sinalizar aos consumidores os custos de cobrança extra nas contas de luz. As cores e modalidades verde, amarela ou vermelha indicam quando o consumidor irá pagar a mais por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Ônibus em Fortaleza
A Etufor e a Prefeitura ainda não anunciaram a finalização das negociações sobre o reajuste das passagens de ônibus e transporte alternativo em Fortaleza.
DICAS DE COMO SE PLANEJAR FINANCEIRAMENTE PARA OS AUMENTOS
• Análise dos recursos: o valor do salário de janeiro e do restante do seu 13° salário são suficientes para pagar todas as dívidas? Se não, faça um planejamento mínimo. Não decida o que fazer por impulso..
• Negociação sempre: não pague as dívidas sem acordo, é muito conveniente para os bancos destinar o pagamento de dívidas sem precisar revisar a correção dos juros. Na renegociação, avalie se vale a pena dar uma parte do 13° salário como entrada e parcele o saldo de acordo com a sua capacidade mensal de pagamentos e evite o parcelamento muito longo. Tanto para renegociar como para quitar, solicite um desconto. Caso precise de um empréstimo para quitar uma dívida com juros mais desfavoráveis (como o cartão de crédito), é importante saber que um crédito novo deve ser utilizado para quitar os anteriores e concentrar toda dívida para um só credor.
• Organização para pagar as contas: ainda não é possível saber quando haverá uma vacina contra o coronavírus, mas com certeza as contas de IPTU, IPVA, lista de materiais escolares e matrículas chegarão na casa do contribuinte. É provável que ainda por conta da pandemia, os materiais e a matrícula tenham alguma adequação em função do distanciamento social, mas eles terão um custo. Então reserve uma parcela ou defina o que for mais estratégico conforme sua necessidade. Se for necessário solicitar um empréstimo. É preciso estar com o orçamento minimamente organizado, ou seja, saber o quanto está sendo gasto e de que maneira.
• Se possível, reserve: se o objetivo for guardar parte dos recursos do fim de 2020, como o 13° salário, busque as opções de investimentos mais adequadas a cada realidade. Se for um iniciante, busque ativos conservadores e informe-se previamente. É importante criar uma reserva emergencial de recursos.
• Programe como fará o pagamento: ao tomar crédito, é essencial que já se tenha em mente como ele será pago, ou pelo menos como ele pode ser quitado. Assim, é possível definir tanto o número quanto o valor das parcelas, assim como a data de vencimento delas, evitando a incidência de mais juros.
Fonte: Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) / SuperSim
AJUDA PARA ORGANIZAR FINANÇAS
GUIA BOLSO
Disponível nas plataformas Android e iOS, o app é um dos mais utilizados no País para controle de gastos. Contabiliza mais de 5 milhões de usuários. O principal diferencial é que, além da interface leve e simples, pode ser conectado diretamente a contas bancárias. Assim, sempre que se usar algum cartão de crédito ou se fizer movimentações, o app é atualizado. Ele também mostra o fluxo de caixa, analisa CPF e informa como avaliação de crédito.
MOBILLS
Disponível nas plataformas Android, iOS e Desktop. Teve mais de 5 milhões de downloads e permite controle de gastos diários e finanças pessoais através de gráficos. Também pode acompanhar metas e orçamento de maneira simples.
Fonte: O Povo Online
Farmácias podem auxiliar na vacinação contra a Covid-19
A proposta da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias(Abrafarma) de oferecer as salas de imunização das redes associadas para serem pontos de vacinação contra a Covid-19 ganhou apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e respaldo da Federação Internacional Farmacêutica (FIP). Segundo dados da entidade, farmácias nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Irlanda já estão auxiliando as autoridades na vacinação contra o novo coronavírus.
Em dezembro, a Abrafarma entregou ao governo federal e aos governos estaduais um projeto para aplicação das vacinas da Covid-19 nos estabelecimentos privados, disponibilizando 4.573 lojas com salas de imunização e 6.860 farmacêuticos para a realização do serviço em todos os Estados e no Distrito Federal, sem custo para o Ministério da Saúde ou para a população.
O atendimento ocorreria das 9 às 18h, com uma hora de intervalo para almoço e agendamento eletrônico. A proposta inclui ainda o uso dos centros de distribuição das redes associadas, presentes em 45 localidades, para facilitar o processo de logística e distribuição das vacinas. Outra sugestão é a publicação de um decreto federal ou ato do ministro da Saúde que autorize as farmácias a atuar na imunização de forma supletiva, o que se estenderia a outras entidades comunitárias e privadas.
“Com esse quantitativo de salas conseguiríamos imunizar 365.840 pessoas por dia no país. Estamos tentando ajudar até para ter mais adesão, muitas pessoas têm medo de enfrentar o serviço comum”, afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Segundo reportagem, dados da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) mostram que as farmácias nos EUA, no Reino Unido e na Irlanda já estão auxiliando as autoridades na vacinação contra o novo coronavírus.
Walter Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), disse que o número de farmácias que disponibilizariam o serviço poderia ser ainda maior, uma vez que a Abrafarma representa parte das farmácias registradas no conselho. “As vantagens para a prestação desse serviço em farmácias seriam a maior facilidade de acesso da população, com horários mais variados e estendidos, e a maior proximidade da residência dos pacientes”, disse.
Ele acrescentou que desde março do ano passado o CFF tem se reunido com membros do Ministério da Saúde para falar sobre o interesse da ampliação da capacidade da rede de vacinação com a ajuda das farmácias, mas o governo federal ainda não deu nenhuma sinalização sobre o assunto.
O presidente do CFF acrescenta que em 2020, por meio dos termos de cooperação público-privado, farmácias e drogarias conseguiram apoiar a saúde pública na campanha nacional contra a Influenza, durante o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Em Porto Alegre (RS), por exemplo, do total de 719.573 doses, 155.056 foram ministradas por farmacêuticos em farmácias privadas, ou seja, 22% do total das doses administradas no município. “Uma das grandes contribuições foi diminuir a circulação e pacientes nas Unidades Básicas de Saúde e o aumento da disponibilidade da equipe de saúde para atendimento da demanda crescente de casos de Covid-19”, disse.
Tanto o CFF quanto a Abrafarma afirmam que não há nenhum pedido de contrapartida ao governo federal. As farmácias também têm a ganhar com a maior visibilidade dos produtos que vende, além de deixar claro à população que realizam o serviço de vacinação.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/05/progenericos-ingressa-na-justica-para-barrar-aumento-de-icms-em-sp/
Pfizer reformula identidade visual depois de 70 anos
A Pfizer promove sua primeira reformulação visual de marca em 70 anos, desde que começou a usar o fundo oval azul. A cor continua, mas agora em um novo design, por meio de uma espiral de dupla hélice azul, com dois tons.
O novo logotipo sinaliza a “mudança da Pfizer do comércio para a ciência”, conforme relata a farmacêutica em seu site. A renovação da marca ocorre no momento em que a indústria avança no projeto de uma vacina contra a Covid-19, em parceria com a BioNTech.
As duas companhias anunciaram, em novembro, que o imunizante registra uma taxa de eficácia de 95%. A notícia elevou a reputação da Pfizer. Cerca de 48% dos norte-americanos consideram ter uma visão mais positiva da farmacêutica após esses resultados.
O processo de concepção do logotipo é resultado de 18 meses de trabalho e incluiu pesquisas com pacientes e médicos em todo o mundo. Como parte do novo posicionamento, a companhia também lançou duas propagandas em vídeo, uma para contextualizar o novo logotipo e a outra para reforçar a campanha A Ciência Vencerá, iniciada em abril.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Indústria terá que triplicar produção de vacinas
A indústria farmacêutica deverá dobrar, ou até mesmo triplicar, sua capacidade de produção de vacinas para imunizar a população mundial contra a Covid-19, informa o jornal Valor Econômico. Segundo a reportagem, a capacidade mundial de produção de vacinas em geral é estimada entre 3 e 5 bilhões de doses por ano.
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Para manter a produção de diferentes vacinas já existentes, como também ter linhas específicas para combater a covid-19, as estimativas indicar serem necessárias uma produção total de 17 bilhões de doses.
Dados fornecidos pela Federação Internacional das Indústrias Farmacêuticas, levantados pela Airfinity, companhia de análises científicas em Londres, mostram que os contratos fechados por alguns grandes laboratórios para entregar vacinas anti-covid superam a capacidade de produção que estimam poder ter ao longo do ano.
A Índia é o país com a maior capacidade de produção no momento, em torno de 3,5 bilhões de doses por ano. Várias vacinas estão ou serão produzidas em laboratórios indianos como AstraZeneca/Oxford, Novavax, J&J, Sputnik 5, Sinopharma. Os EUA vêm em segundo. A capacidade do Brasil, segundo o levantamento de Airfinity, é de 200 milhões de doses.
A expectativa é que somente cinco a seis grupos farmacêuticos tenham as qualificações e infraestrutura para produzir vacinas na ampla escala necessária.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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