A Sandoz, divisão de genéricos, biossimilares e produtos maduros da Novartis, vem investindo na capacitação de profissionais do varejo farmacêutico para seguir sua curva de crescimento. Por meio da plataforma PDV On Demand, criada em setembro, a companhia já beneficiou mais de 2,7 mil farmacêuticos, balconistas e gestores de farmácias. A expectativa é atingir a marca de 10 mil até o fim do ano.
O programa consiste em vídeo-aulas de 15 a 20 minutos. O conteúdo disponibilizado atualmente totaliza 400 minutos de treinamento, incluindo orientações de saúde e atendimento aos clientes, além de módulos dedicados a temas como saúde feminina e farmácia clínica. O cadastro na plataforma é gratuito e, ao final dos cursos, o participante responde a um questionário e pode receber um certificado de conclusão.
“O PDV On Demand foi pensado para toda a equipe do varejo farmacêutico. Quando o paciente entra em uma loja e pede recomendação de medicamentos, ele não distingue se é um farmacêutico ou balconista. Por isso, ambos os profissionais devem estar igualmente habilitados para dar orientações. Além de aulas sobre doenças, neste ano queremos focar também no atendimento que ocorre na farmácia”, ressalta Érica Sambrano, diretora comercial da Sandoz.
Ainda segundo a executiva, das dez aulas mais visualizadas, seis são voltadas a farmacêuticos e quatro aos balconistas. “Isso comprova o sucesso na estratégia de alcançar os diferentes públicos do ponto de venda”, acredita.
Adesão das farmácias
A plataforma já atraiu a atenção de equipes de grandes redes e também das farmácias associativistas e independentes. Até o momento, o associativismo registra maior participação. Do total de inscritos, 42% são de uma rede do interior de Minas Gerais.
“Sempre tivemos um trabalho muito forte em capacitar grandes redes e saber que estamos alcançando os demais nichos é muito gratificante. Quanto mais profissionais de saúde capacitados, mais pacientes poderão ter acesso a um medicamento de qualidade por um preço acessível”, analisa Érica.
Transformação digital
Para Érica, a pandemia tornou inevitável a adesão ao universo online e ampliou a importância do profissional de farmácia como referência de atendimento primário à população. “Estamos levando informação ao varejo farmacêutico de maneira mais rápida e dinâmica, permitindo que assistam aos treinamentos quando e de onde quiserem, com a praticidade e flexibilidade da plataforma e da transformação digital”, conclui.
Presente em 66 mil pontos de venda, a companhia encontrou no PDV On Demand um canal estratégico para reforçar os vínculos com o varejo farmacêutico brasileiro. O país, inclusive, é considerado um dos cinco principais mercados da farmacêutica em seu projeto de expansão global até 2023.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Se alguém te oferecer um suco de oxicoco, você aceita? Mas se te falarem que o suco é de cranberry, talvez você conheça, não? Nativa da América do Norte, mas também presente nos Andes chilenos, essa frutinha faz muito bem a saúde.
Como a cranberry não se adapta ao clima do Brasil, não é muito fácil achá-la in natura. Mas você consegue adquirir sucos, polpas, cápsula ou pó derivados da fruta com relativa tranquilidade.
Caso você ainda não esteja ligando o nome à fruta, a cranberry também é conhecida por aqui como arando-vermelho, mirtilo-vermelho e airela. Agora está na hora de descobrir o porquê coloca-la na sua dieta.
Combate a infecção urinária
Devido à posição da uretra feminina, a infecção urinária torna-se mais comum em mulheres. O suco de cranberry possui propriedades que afastam do trato uterino bactérias e que podem causar essa infecção. O composto responsável por isso são as proantocianidinas.
Mas lembre-se: a fruta atua mais na prevenção de novos casos do que no tratamento propriamente dito. Portanto, a visita ao médico não está dispensada.
Intestino regulado
Com uma quantidade alta de fibras, a cranberry ajuda o seu intestino a funcionar como um reloginho. Essa frutinha pode ser o que faltava na sua dieta para regular o intestino.
Saúde bucal vitaminada
A proantocianidina presente na fruta não permite que as bactérias se fixem nos dentes. Além disso, existem estudos que apontam a cranberry como uma solução preventiva para doenças nas gengivas.
Direto para o coração
Com ação anti-inflamatória, a cranberry atrasa e diminui a oxidação do colesterol ruim (LDL), o que dificulta a formação das placas de gordura que podem causar a aterosclerose. Além disso, a fruta também traz benefícios para as plaquetas do sangue.
Boom no sistema imunológico
A proantocianidina potencializa a função imune do nosso corpo, ajudando a combater infecções virais e bacterianas, como gripes e resfriados.
Além disso, a frutinha tem bastante vitamina C, sendo mais rica do que a laranja nesse nutriente. Além das vantagens imunológicas, essa vitamina também evita o escorbuto e ajuda na produção do colágeno.
Benefícios na beleza também
E a cranberry não te auxilia apenas a ter uma vida mais saudável. A fruta também apresenta benefícios estéticos como a redução da oleosidade, prevenção de cravos e espinhas, auxilio no crescimento do cabelo e também trata fios danificados.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Problemas de postura podem nos afligir a qualquer momento. Mas durante a pandemia, a falta de uma estrutura adequada para o trabalho remoto pode causar problemas para sua coluna.
Uma opção é tentar adaptar em sua casa uma área 100% destinada ao trabalho. Com isso, você poderá ter um espaço mais ergonômico e, após essa fase, pode se tornar até um recanto de lazer para a sua mente e as suas costas.
Agora, se a sua postura está errada no dia a dia, como ao andar ou fazer exercícios, é valido realizar algumas sessões de reeducação postural global (RPG).
Outros problemas de saúde
Mas antes de chegar a qualquer conclusão, é necessário visitar um médico. As dores nas costas podem ser derivadas de outros problemas, como hérnias de disco causadas por doenças neurológicas, infecções no trato urinário ou rins e até herpes zoster.
Muito exercício x pouco exercício
Enquanto algumas pessoas abraçaram de vez o sedentarismo com o distanciamento social, outras partiram para a prática de exercícios, mas sem o devido preparo.
Para os novos atletas de plantão, é importante atentar para a execução correta dos movimentos, a postura e velocidade. E lembre-se: nada de sobrecarga no peso, na intensidade e na duração.
Já os que não desgrudam do sofá nessa quarentena devem buscar o aconselhamento urgente de um profissional de saúde.
Atenção ao colchão
O nosso descanso de cada dia também pode ser o causador da sua dor nas costas. Colchões têm data de validade. Organize suas finanças para trocá-los regularmente, para evitar gastos com saúde lá na frente.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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A Brainfarma, empresa do grupo Hypera Pharma, anunciou nesta sexta-feira (22/01) um plano para investir R$ 2 bilhões na expansão de suas operações em Anápolis (GO) ao longo dos próximos cinco anos. Esse investimento deve resultar na criação de 2 mil novos empregos diretos na maior unidade industrial farmacêutica da América Latina.
O anúncio ocorreu durante a inauguração da nova unidade de fabricação de medicamentos sólidos da empresa, que contou com a presença do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e um grupo de autoridades dos poderes Executivo e Legislativo do Estado. A comitiva foi recebida pela diretoria da empresa seguindo estritos protocolos de saúde e segurança, em função da pandemia, incluindo uso de máscaras e distanciamento social.
Desde o ano passado, a empresa já vem investindo em aumento de capacidade para fazer frente não só ao crescimento do mercado farmacêutico brasileiro, mas também à futura transferência da produção para Goiás de negócios adquiridos pela Hypera Pharma desde o final de 2019.
Essas aquisições, no valor de aproximadamente R$ 4,6 bilhões, incluem grandes nomes como Buscopan, Buscofem e Buscoduo (adquiridas da Boehringer Ingelheim), além de produtos dermatológicos adquiridos da indiana Glenmark. Em breve, com a aprovação pelo Cade na última quarta-feira, 20/1, a lista se estenderá ao portfólio da Takeda no Brasil, transação cujo fechamento está previsto para as próximas semanas.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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O varejo farmacêutico brasileiro arregaça as mangas para ajudar no combate à Covid-19 em Manaus (AM).
A Raia Drogasil oficializou nesta semana a doação de R$ 100 mil. Do total, R$ 50 mil serão direcionados ao Instituto Nova Amazônia e a outra metade para o Time do Bem Manaus, instituições que atuam no apoio a médicos e hospitais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.
O aporte permitirá a implantação de mini usinas para a produção de oxigênio direto em Manaus, à compra de BiPAP (ventilador mecânico não invasivo), máscaras VNI, oxímetros, cilindros de oxigênio, além de itens de proteção à equipe de atendimento, como máscaras e luvas. Em junho, a Raia Drogasil já havia doado R$ 500 mil ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Aristóteles Araújo e ao Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio Pereira Machado, ambos por meio da Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Amazonas.
O Grupo Tapajós, líder do mercado farmacêutico na Região Norte do país, também realizou doações. Foram R$ 180 mil em EPIS e medicamentos para órgãos públicos e instituições da capital amazonense. A rede também assegura o atendimento via telemedicina para 10 mil famílias durante 30 dias, por meio do suporte das redes de farmácias do grupo – Drogarias Santo Remédio, FarmaBem e Flexfarma.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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Sob a alegação de não depender da disponibilidade do mercado internacional, como atualmente ocorre com as vacinas que serão replicadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan, a farmacêutica União Química pretende suprir esta lacuna, que vem impactando o começo da campanha de imunização contra o novo coronavírus.
Responsável pela Sputnik V no Brasil, a empresa já tem produção própria em território nacional, sendo a única a fabricar o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) no país.
A União Química pretende disponibilizar as primeiras doses em fevereiro, mas, para isso, precisa regulamentar a situação da Sputnik V junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com quem realizou uma reunião ontem. Mas ainda não foi durante esse encontro que a empresa fez o pedido de uso emergencial, assim como não houve apresentação de novas documentações.
A intenção da farmacêutica é conseguir a autorização para a importação de 10 milhões de doses prontas da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. “O que queremos é a aprovação emergencial para trazer 10 milhões de doses prontas de lá, a fim de atender rapidamente o mercado brasileiro diante dessa falta de vacina”, afirmou o diretor da empresa Rogério Rosso.
Segundo o executivo da União Química, a importação auxiliaria no atendimento imediato à demanda brasileira, até que o fármaco fabricado em território nacional fique pronto.
Apesar de terem acordo de transferência tecnológica, o Butantan, responsável pela reprodução da CoronaVac, e a Fiocruz, que fechou parceria para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca, ainda dependem do fornecimento do IFA — que, atualmente, está parado na China, que alega questões burocráticas e obrigou ao governo federal abrir conversações para liberá-lo.
Enquanto isso, a União Química já planeja produzir, sozinha, oito milhões de doses por mês da Sputnik V. Caso não haja a liberação para sua aplicação no Brasil, a empresa negocia a venda com países vizinhos, incluindo a Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai. (BL, MEC e ST).
Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF
Leia também: http://Sob a alegação de não depender da disponibilidade do mercado internacional, como atualmente ocorre com as vacinas que serão replicadas pela Fundação Oswaldo Cru
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já gastou quase R$ 90 milhões com a compra de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, como cloroquina, azitromicina e o Tamiflu, conhecidos como “tratamento precoce”. Ao mesmo tempo, ainda não pagou o Instituto Butantan, que entregou as primeiras doses de vacinas aplicadas no Brasil.
Desde o início da pandemia, tanto o presidente da República quanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello defenderam o chamado “tratamento precoce” para a Covid-19 — ou seja, o uso de medicamentos como os citados acima nas fases iniciais da doença. Os medicamentos, no entanto, se mostraram ineficazes em diversos estudos rigorosos realizados ao redor do mundo.
Até agora, os gastos da União com cloroquina, hidroxicloroquina, Tamiflu, ivermectina, azitromicina e nitazoxanida somam pelo menos R$ 89.597.985,50, segundo levantou a reportagem da BBC News Brasil por meio de fontes públicas.
Algumas das drogas, como o antiparasitário nitazoxanida, pareceram funcionar contra o vírus em testes in vitro, ou seja, em laboratório. Mais tarde, porém, novos estudos mostraram que o tratamento precoce não funciona em seres humanos.
O mesmo aconteceu com a cloroquina: após testes iniciais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) interrompeu a pesquisa com o produto em meados de 2020, depois que ela se mostrou ineficaz.
Apesar disso, o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército comprou uma tonelada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção de cloroquina, em maio de 2020, por pouco mais de R$ 1,3 milhão.
Naquele mês, o Ministério da Saúde lançou um protocolo para atendimento da covid-19 que recomendava o uso da cloroquina associada à azitromicina, aos primeiros sintomas da doença.
Além dos medicamentos, o governo federal também investiu em vacinas contra o SARS-CoV-2.
A aposta inicial do governo foi na chamada “vacina de Oxford”, desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca. A União também aderiu ao consórcio coordenado pelo OMS para a compra de imunizantes, chamado de Covax Facility.
Em dezembro de 2020, o Ministério da Saúde assinou um convênio com o Instituto Butantan, que é ligado ao governo do Estado de São Paulo, para investir na “aquisição dos equipamentos para o centro de produção multipropósito de vacinas” — o valor era de R$ 63,2 milhões, que no entanto ainda não foram pagos.
Além disso, o governo federal também comprará as doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan.
Novamente, porém, o pagamento ainda não foi feito. Em nota à BBC News Brasil no começo da semana, o Ministério da Saúde informou que pagará ao Butantan depois que as 100 milhões de doses da vacina contratadas forem entregues.
No domingo (17/01), Pazuello disse que o Ministério da Saúde fez “o desenvolvimento do parque fabril do Butantan para fazer a vacina”. “Fizemos um contrato de convênio de mais de R$ 80 milhões. Isso em outubro (de 2020). Você sabia disso? Pois é”, reclamou o ministro na entrevista aos jornalistas. A declaração é imprecisa, pois o investimento ainda não foi feito.
Ao longo de 2020, o governo federal pagou R$ 733.707.652,36 ao Instituto Butantan — mas o dinheiro foi para a compra de vacinas para outras doenças, e não faz parte da ação orçamentária criada para gastos relacionados à pandemia. A cifra foi levantada pela BBC News Brasil usando a ferramenta Siga Brasil, do Senado Federal.
Tratamento precoce não funciona, diz médico infectologista
Renato Grinbaum é médico infectologista e consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e reitera que o “tratamento precoce” não tem eficácia comprovada e não deve ser adotado.
“O tratamento precoce não é eficaz, não tem eficácia comprovada. E por isso não é recomendado nem pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nem pela Associação Médica Brasileira (AMB), nem pelas sociedades brasileiras de Infectologia (SBI) e Pneumologia e Tisiologia (SBPT)”, diz o especialista.
“Os estudos não mostram qualquer benefício, e nós observamos que, na prática, há muitos pacientes internados depois de se automedicarem com este chamado tratamento precoce, que deveria evitar essas internações”, diz o médico. “Então nós vemos, muito claramente, que este tratamento não funciona”, diz ele.
“Se fosse assim, em Manaus (AM) nós não estaríamos com este problema, porque muitas pessoas usam, e continuam precisando de internação da mesma forma”, diz Grinbaum. O sistema de saúde colapsou na capital amazonense no começo de 2021.
“As autoridades deveriam direcionar seus gastos para três coisas. A primeira é aparelhar os hospitais, para evitar as cenas de caos que a gente viu. A segunda coisa é a vacina, que ela é realmente eficaz. E a terceira coisa são as ações educativas e de supervisão, para a prevenção da covid-19”, diz.
“Supervisionar bares que estão abertos, fechar festas clandestinas, tudo isto é gasto público”, diz o especialista.
Até esta quarta-feira (20), o novo coronavírus já tinha infectado mais de 8,6 milhões de brasileiros. E ao menos 212.831 pessoas no país perderam a vida para a doença, segundo os dados oficiais do Ministério da Saúde.
Como o governo federal gastou o dinheiro com tratamento precoce
Até o momento, as compras da União de medicamentos para o “tratamento precoce” da Covid-19 somam ao menos R$ 89.597.985,50, segundo levantou a BBC News Brasil.
Este é o valor despendido com a compra de Tamiflu, azitromicina, ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina e nitazoxanida.
De todos os medicamentos, o maior gasto foi com o fosfato de oseltamivir — que é comercializado sob o nome de Tamiflu.
O governo federal gastou ao menos R$ 85.974.256,00 com o medicamento em 2020, segundo dados do próprio ministério. A maior compra foi feita ao laboratório Roche, dono da marca Tamiflu, por R$ 26,6 milhões em 20 de maio passado — também com dispensa de licitação.
No mesmo dia 20 de maio, o Ministério da Saúde divulgou um documento no qual recomendava o uso do Tamiflu nos estágios iniciais da doença, especialmente para pessoas no grupo de risco da Covid-19. A orientação era começar o tratamento até 48h depois do início dos sintomas.
Com a cloroquina, a União contratou a compra de ao menos R$ 1.462.561,50. Deste total, R$ 940.961,50 foram desembolsados até o fim de 2020.
No caso do governo federal, foram duas compras principais, feitas pelo Comando do Exército por meio do Laboratório Químico Farmacêutico da força. As duas aquisições, de R$ 652 mil cada, foram feitas com dispensa de licitação nos dias 06 de maio e 20 de maio do ano passado.
As duas compras foram arrematadas por empresas que possuem nomes bastante parecidos: “Sul de Minas Ingredientes LTDA” e “Sulminas Suplementos e Nutrição LTDA”. Ambas estão sediadas na pequena cidade de Campanha (MG) e pertencem ao mesmo dono, Marcelo Luis Mazzaro.
Ao todo, a União adquiriu uma tonelada do chamado insumo farmacêutico ativo (IFA) usado na produção da cloroquina. E os gastos totais são ainda maiores, pois além da matéria prima, também foram adquiridos alumínio para as cartelas do medicamento e outros insumos.
Além destes dois contratos principais, há outras 11 notas de empenho do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército para compras menores de cloroquina com as empresas de Mazzaro. A princípio, não há qualquer irregularidade nestas compras.
Com o antibiótico azitromicina, o governo federal gastou outros R$ 1.994.884,40. A maior compra foi feita pelo próprio Ministério da Saúde (R$ 1,1 milhão).
A segunda maior aquisição, de R$ 165,6 mil, foi feita pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde o presidente da República costuma cuidar da própria saúde. O HFA também foi onde Eduardo Pazuello se internou no fim de 2019, depois de contrair a covid-19.
A hidroxicloroquina é uma versão mais recente da cloroquina. É considerada também mais segura, com menos efeitos colaterais — embora seja ligeiramente mais cara.
De qualquer forma, a droga não foi priorizada pelo governo federal, que gastou apenas R$ 42,6 mil para adquiri-la. A maior compra (R$38,9 mil) foi feita pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma empresa pública ligada ao Ministério da Educação (MEC) e que administra alguns dos principais hospitais universitários brasileiros.
Depois da hidroxicloroquina, o medicamento com o menor desembolso foi o vermífugo ivermectina. O governo federal desembolsou R$ 121.434,26 pelo remédio em 2020, sendo que a maior compra foi para o distrito sanitário especial indígena do Xingu, no Mato Grosso, por R$ 29,3 mil.
A nota de empenho deixa claro que a compra é para “enfrentamento de sinais e sintomas da covid-19 e também síndromes gripais” — uma finalidade que não consta na bula do medicamento.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada em 07/01, a venda de ivermectina no mercado farmacêutico (para além das compras do governo Bolsonaro) cresceu 466% em 2020, com 42,3 milhões de caixas vendidas no ano. O pico foi em julho, com 12 milhões de caixas.
Os gastos da União com o antiparasitário nitazoxanida, vendido sob o nome comercial de Annita, não foram significativos até o momento — apesar da droga ter sido divulgada em evento no Palácio do Planalto e propagandeada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o governo federal não distribuiu o fármaco. Só R$ 2.250,00 foram usados na compra do medicamento, feita por um batalhão do Exército em Goiás.
As informações acima foram levantadas pela reportagem da BBC News Brasil usando diferentes fontes oficiais: Painel de Compras Covid-19 desenvolvido pela Secretaria Especial de Desburocratização do Ministério da Economia; o painel “Covid-19 Medicamentos”, do Ministério da Saúde; o Portal da Transparência e a ferramenta Siga Brasil.
A reportagem da BBC News Brasil solicitou informações e comentários ao Ministério da Saúde sobre o assunto desde segunda-feira (18/01), mas não houve resposta.
“Nosso contrato é de transferência total de tecnologia. Já recebemos as células e os clones dos vírus. Já está tudo certo e vamos produzir aqui no Brasil”, afirmou.
“Não será necessário importar IFA, e isto criaria uma autonomia para o Brasil de vacina para Covid”, disse Giudicissi em uma videoconferência.
Executivos da empresa se reunirão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda nesta quinta-feira para fornecer informações adicionais que o órgão regulador solicitou para conceder uma autorização de uso emergencial à Sputnik V.
O executivo-chefe do RDIF disse em Moscou que a União Química está iniciando o processo de envasamento e embalagem da vacina e que acelerará a produção em fevereiro.
Ele ainda disse que espera que a aprovação regulatória do Brasil seja resolvida nas próximas semanas.
Os parceiros russos fornecerão resultados adicionais de testes clínicos de estágio avançado com 22 mil voluntários na Rússia de um total de 44 mil que devem convencer a Anvisa de que a Sputnik V é segura e tem uma eficácia de 90%, disse Giudicissi.
O RDIF tem 400 mil doses prontas para serem enviadas ao Brasil assim que a Anvisa liberar o uso emergencial, a serem seguidas por 4,6 milhões de doses em fevereiro e seis milhões em março graças ao processo de envasamento da União Química em sua linha de produção de São Paulo.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) conseguiu formalmente junto ao Ministério da Saúde a inclusão dos farmacêuticos no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19.
Conforme consta na página 89 do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (clique aqui para acessar o documento), estão descritos como grupo prioritários os trabalhadores dos serviços de saúde, descritos como “todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.
Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas.
Inclui-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados.”
Já há farmacêuticos sendo vacinados, mas são aqueles envolvidos no cuidado direto aos doentes. Isso porque as doses disponibilizadas pelo governo inicialmente são suficientes para imunizar apenas 2,85 milhões de pessoas, calculando os 5% de perda inerente ao processo de vacinação.
O governo adquiriu 8 milhões de doses de vacinas anticovídicas, mas apenas 6 milhões estão disponíveis, e o imunizante requer duas doses por pessoa, o que significa que a quantia equivale à metade. “Enquanto isso, o grupo prioritário estabelecido, soma 15 milhões de pessoas”, explicou em entrevista à Rádio News Farma, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, a epidemiologista Carla Domingues. Mais 4,8 milhões de doses produzidas pelo Instituto Butantan podem ter o uso liberado nesta sexta-feira, 22/01, segundo a Anvisa.
O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, disse que o CFF se manterá vigilante em relação à vacinação. “Sabemos que é angustiante estar nas farmácias atendendo pacientes com diagnóstico e também casos suspeitos e assintomáticos, por força do dever, para não abandonar a população!
Ainda que a corrida pela vacina seja global e a produção atual seja insuficiente para suprir toda a necessidade do planeta, ainda mais no caso do Brasil, com repetidos atrasos na compra, estaremos vigilantes, exigindo que a imunização contemple indistintamente as profissões da saúde. ”
Uma nova loja da Rede de Farmácias São João foi inaugurada hoje na cidade de Ijuí. Por volta das 8h30min, a oitava farmácia município, localizada a Avenida 21 de Abril, entre as ruas Pinheiro Machado e Marechal Mallet, abriu suas portas após breve
Com um amplo espaço, estacionamento próprio com 20 vagas e um mix de produtos, a Rede de Farmácias São João traz a conceito em farmácia. Aliando conveniência, beleza e bem-estar ao ramo farmacêutico, a quarta maior rede varejista do para por buscar soluções e dar um atendimento diferenciado aos seus clientes.
Além de comercializar medicamentos com preços competitivos, a São João oferece tudo em Perfumaria, Beleza, Hig Genéricos, Dermocosméticos, Acessórios, Alimentos e até Brinquedos.
Os serviços prestados vão desde verificação de pressão, glicose, colesterol, aplicação de injetáveis, até os testes rápida anticorpo de Covid-19, estes, com resultados em 15 minutos. Atualmente a rede conta com mais de 14 mil colaboradores em cerca de 770 lojas e planeja inaugurar mais de 100 unidades.
A Trá Lá Lá lança duas novas versões de desodorantes destinados às crianças. Disponíveis nas fragrâncias lavanda e amadeirada, os produtos podem ser usados pelos pequenos a partir de oito anos.
A linha não contém álcool etílico e alumínio, além de apresentar inovações na embalagem, agora em um formato mais cilíndrico e moderno.
MS: isento
Distribuição: A fabricante Phisalia atua com diferentes distribuidores de acordo com a região do país Gerente de trade marketing: Vanessa Rodrigues