Cristália foca expansão em medicamentos relacionados à Covid-19

Ogari de Castro Pacheco, cofundador do Grupo Cristália Crédito da foto: Pablo de Sousa Fotografia
Ogari de Castro Pacheco, cofundador do Grupo Cristália | Crédito da foto: Pablo de Sousa Fotografia

Em um ano atípico como o de 2020, o Laboratório Cristália dedicou todos os seus esforços na produção de medicamentos relacionados ao tratamento da Covid-19. A companhia viu dobrar em até 200% a demanda de produtos necessários à manutenção da vida de pacientes atingidos pelo novo coronavírus.

“Das 24 principais moléculas utilizadas para o tratamento do novo coronavírus, 18 fazem parte do nosso portfólio. Por isso, acabamos sendo muito demandados ao longo do ano passado, o que refletiu positivamente em nosso faturamento”, afirma Ogari Pacheco, cofundador do Laboratório Cristália.

Segundo o executivo, desde então a estratégia é manter o foco para aumentar a produção para atender a demanda de hospitais e do governo federal para medicamentos como os sedativos Dormire (maleato de midazolam) e Remifas, o anestésico Propovan e os analgésicos Fentanest e Remifantalina. Esse segmento representa em torno de 3/4 do faturamento. Os 25% restantes são resultantes da atuação no canal farma.

“Contratamos mais de 100 profissionais para atender à demanda e criar novos turnos, de modo a priorizar a saúde e segurança dos nossos colaboradores, aumentando em quatro vezes a nossa produção”, complementa Pacheco. Antes do novo coronavírus, a produção média diária era de 4,5 milhões de unidades. Mas no pico da pandemia, saltou para cerca de 11 milhões.

Menor dependência por insumos

Pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final, o Cristália produz o equivalente a 58% da sua demanda por insumos farmacêuticos ativos (IFAs). “Ainda importamos muitos insumos, mas tivemos um impacto menor tanto nos problemas relacionados ao encarecimento ou possível desabastecimento da matéria-prima como nas questões da variação cambial”, explica o executivo.

Com 48 anos de atuação, o Cristália mantém 113 patentes em nível mundial, sendo recordista nacional. Em anestesia, é líder de mercado na América Latina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil fica acima de 1 mil nesta quinta-feira

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A média móvel de mortes por covid-19, que registra as oscilações dos últimos sete dias e elimina distorções entre um número alto de meio de semana e baixo de fim de semana, ficou em 1.010 nesta quinta-feira, 21. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, foram registrados 1.335 novos óbitos nas últimas 24 horas e 59.946 casos.

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No total são 214.228 mortes registradas e 8.699.814 pessoas contaminadas no Brasil, segundo o balanço mais recente do consórcio formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. Os dados foram divulgados às 20h.

O Estado de São Paulo, epicentro da doença no País, chegou a 50.938 mortes e 1.670.754 casos confirmados. Entre o total de casos diagnosticados, 1.420.484 pessoas estão recuperadas.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 71,5,8% na Grande São Paulo e 70,8% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.711, sendo 7.658 em enfermaria e 6.053 em unidades de terapia intensiva, conforme dados desta quinta-feira.

Número de vacinados

O consórcio de veículos de imprensa começou a coletar dados sobre a vacinação contra covid-19 nesta quinta-feira, 21. Por enquanto, apenas cinco Estados e o Distrito Federal divulgaram informações. No total, as seis unidades da Federação contabilizaram até as 20h desta quinta-feira 109.097 pessoas vacinadas.

Consórcio dos veículos de imprensa

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 59.119 novos casos e mais 1.316 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 8.697.368 pessoas infectadas e 214.147 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Fonte: MSN 

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Inteligência Artificial ajudará pessoas a identificarem risco para pré-diabetes via rede social

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Inteligência Artificial – A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, anuncia parceria com a Gyant, solução digital e de Inteligência Artificial (IA) para sistemas de saúde. O objetivo é aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e realizar uma triagem nos pacientes para identificação de possíveis fatores de risco.

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A ação se dará em formato de chatbot, alocado no Facebook da Gyant, por meio de perguntas sobre hábitos de vida e histórico familiar que permitem avaliar se o paciente tem potencial para desenvolver a condição. No final do bate-papo, os pacientes receberão informações gerais sobre a doença e aspectos relacionados.

A estimativa é que quase 15 milhões de brasileiros convivam com pré-diabetes no Brasil2, condição que, se identificada, pode ser tratada e evitar uma evolução ao diabetes tipo 21. “Esse é mais um esforço da Merck para conectar os pacientes a soluções para seus problemas. Por conta da pandemia do coronavírus, o paciente tem medo de ir até um consultório para fazer apenas uma consulta de rotina e isso pode acarretar em um atraso nos diagnósticos. Com o Gyant, é possível realizar uma triagem de casa mesmo, aumentar o diagnóstico precoce e tratar o pré-diabetes antes que ele traga mais complicações à saúde”, afirma Luiz Magno, diretor médico na Merck no Brasil.

O termo pré-diabetes é utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes mellitus. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de glicose no sangue (glicemia): quando estão mais altos do que o considerado normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes3.

Estima-se que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo 2 (DM2)4.

Importante destacar que obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídeos estão no grupo de risco, e o tratamento do pré-diabetes é especialmente relevante por ser capaz de retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

A parceria da Merck com o Gyant para ajudar no aumento da busca do diagnóstico de pré-diabetes se deu por conta do sucesso da plataforma em outros momentos no Brasil. A plataforma já ajudou mais de 400 mil pessoas a investigar sintomas de zika, dengue, gripe, enxaqueca e outras doenças com alta incidência.

Fonte: Saúde Business

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Pfizer começa a imunizar 1,4 mil voluntários que tomaram placebo em teste no Brasil

Os voluntários brasileiros dos estudos clínicos da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech que receberam placebo começarão a ser imunizados pela empresa. A própria farmacêutica americana anunciou a informação, nesta quarta-feira (20). De acordo com a Pfizer, ainda neste mês mais de 1,4 mil voluntários que receberam placebo durante os testes serão imunizados Em comunicado, a companhia informou que participantes do estudo em São Paulo (SP) e Salvador (BA) vão receber gratuitamente duas doses do imunizante

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A vacina da Pfizer foi a primeira a ser aprovada para uso emergencial no mundo entre os principais laboratórios ocidentais e está sendo usada desde o ano passado para imunizar pessoas em países como Reino Unido e Estados Unidos. Nesta quinta-feira (21), o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, inflamou contra a farmacêutica. Ele reclamou da postura da Pfizer, que, segundo ele, decidiu não vender doses de seu imunizante para o governo baiano. “A Pfizer usou a boa fé de 1.500 voluntários baianos no desenvolvimento da sua vacina Covid-19 e agora recusa-se a vender vacina para a Bahia”, compartilhou, em postagem feita no Twitter (lembre aqui). Em outra postagem, ele disse que a empresa se reuniu com o governador Rui Costa (PT) no ano passado, com o objetivo de vender doses da vacina, e a gestão se preparou. “Apoiamos o centro de pesquisas da OSID (Irmã Dulce), investimos na montagem de uma rede de ultracongeladores e, agora, nos informam que venderam tudo pra outros países”, reclamou o secretário. A parceria firmada pelas empresas com o governo baiano não previa aquisição de doses. A Pfizer ainda não tem autorização para uso emergencial do imunizante contra a Covid-19 no Brasil. Mas informou que a vacinação dos voluntários está prevista no acordo feito junto ao órgão regulador e faz parte do termo de consentimento assinado pelos participantes no início da pesquisa. Em 31 de dezembro, a vacina foi aprovada em uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Estado da Bahia

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Vacina: Temer é chamado para negociar insumos com a China

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Diante do impasse diplomático entre o Brasil e a China, o Governo de São Paulo pediu que o ex-presidente Michel Temer (MDB) entrasse nas negociações para liberar a importação dos princípios ativos, necessários para a fabricação da vacina CoronaVac no Instituto Butantan.

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Segundo informado pelo Estado de São Paulo, na última terça-feira (19), Temer entrou em contato com Li Jinzhang, ex-embaixador da China no Brasil, com quem tem boas relações, para que ele intercedesse pelo Brasil juntamente ao presidente chinês Xi Jinping.

O jornal aponta que Li Jinzhang, que hoje trabalha no palácio do presidente chinês, afirmou que levaria o pedido para a liberação dos insumos diretamente ao líder da China.

O Governo de São Paulo, que colocou Temer nas negociações por saber de sua boa relação com o governo chinês, acredita que até o final do mês seja liberado 11 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que podem produzir mais de 11 milhões de doses da vacina.

No entanto, se isso acontecer, quem deve receber a primeira metade dos IFAs é o governo paulista. O governo federal só deve receber a outra metade em uma segunda etapa que ainda não tem data prevista.

Embora essa necessidade de interseções seja visível, o governo brasileiro nega divergências políticas com a China e até montou uma força tarefa – além das tratativas do Governo de São Paulo – para negociar a importação do insumo.

No entanto, o próprio presidente Jair Bolsonaro já desacreditou a segurança e eficácia da CoronaVac citando a sua “origem”. O produto foi desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Fonte: Leia Já

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Anvisa discute nova autorização para 4,8 milhões de doses da CoronaVac

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúne na tarde desta sexta-feira (22/01) para analisar se autoriza, também em caráter emergencial, o uso de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac, vacina chinesa produzida em parceria com o Instituto Butantan. A reunião está prevista para começar às 15h e será transmitida ao vivo nas plataformas da autarquia.

A nova reunião vai analisar um lote de doses envasados no Brasil. Este segundo pedido foi submetido à agência na última segunda-feira, inicialmente com 206 páginas, e complementado às 20h49min do mesmo dia com mais 727 páginas.

Assim como a autorização anterior, cinco diretores da Anvisa discutem pareceres feitos pela equipe técnica. A decisão é feita por votação, cada um tem direito a um voto. Se aprovada, cabe ao Ministério da Saúde destinar o quantitativo para cada Estado, de forma proporcional, e designar qual grupo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Laboratório apresentará novos documentos para Anvisa sobre vacina Sputnik

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Nesta sexta-feira, o laboratório União Química deve apresentar novos documentos à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a vacina Sputnik, que está desenvolvendo no Brasil, para conseguir a liberação do uso emergencial do imunizante.

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Rogério Rosso, diretor de negócios internacionais da União Química, disse que a empresa estava aguardando uma reunião nesta quinta-feira para enviar os documentos solicitados pela agência.

— A reunião foi muito positiva e amanhã daremos continuidade e apresentaremos novos documentos complementares do pedido emergencial realizado em 15 de janeiro de 2021 — afirmou Rosso.

Anvisa realizou nesta quinta-feira (21/1) reunião com o laboratório União Química, responsável pela vacina Sputnik no Brasil. O objetivo foi acompanhar e trocar informações com o laboratório sobre o desenvolvimento da vacina”, divulgou a agência na noite desta quinta-feira.

No último sábado, a Anvisa devolveu o pedido da farmacêutica por não atender a “requisitos mínimos” da agência. Na ocasião a Anvisa afirmou que o pedido foi restituído pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país desses estudos e questões relativas às boas práticas de fabricação.

Fonte: Yahoo Finanças

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MPF abre canais para denúncias sobre desvio de vacinas contra a Covid-19

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O desvio de vacinas, por qualquer agente público, para finalidades não previstas pelas autoridades sanitárias pode configurar crime de peculato. Qualquer pessoa que presencie ou receba informações de fontes confiáveis sobre casos de desvio das doses da vacina contra a Covid-19 pode fazer uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) – por meio de diversos canais virtuais de atendimento.

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O desvio de vacinas, por qualquer agente público, para finalidades não previstas pelas autoridades sanitárias pode configurar crime de peculato A pena máxima pode chegar a 12 anos de prisão e multa.

É importante lembrar que, nesse primeiro momento de vacinação, em que as doses são insuficientes para atender a todos, as secretarias estaduais e municipais de Saúde devem priorizar os grupos mais vulneráveis à Covid-19, como idosos, transplantados de órgãos sólidos, pessoas com comorbidades ou doenças crônicas (hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, câncer, anemia falsiforme e obesidade grave).

Como denunciar?

Para denunciar, é importante reunir o máximo de informações possível, como o dia em que ocorreu o desvio, local, nomes de possíveis envolvidos e provas da prática como fotos, vídeos e mensagens que auxiliem na investigação. Esse material pode ser enviado diretamente pelos canais de denúncia.

Em seguida, para enviar denúncias ao MPF é simples: no celular, é só baixar o aplicativo MPF Serviços ou cadastrar a denúncia diretamente na Sala de Atendimento ao Cidadão.

Além do MPF, o cidadão pode acionar o Ministério Público Estadual, em todas as unidades da Federação, e o Ministério Público de Contas. Os órgãos atuam de forma conjunta para apurar as denúncias de fraudes na vacinação contra a Covid-19.

Fonte: Metrópoles

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Biden apresenta planos para testes, vacinação e máscaras contra Covid-19

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou medidas nesta quinta-feira para coordenar um esforço federal para enfrentar a pandemia de Covid-19, em seu primeiro dia completo no poder, com medidas para expandir testes, vacinação e o uso de máscaras.

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Em um evento na Casa Branca, Biden disse que a vacinação nos Estados Unidos têm sido um “triste fracasso até agora”, uma vez que o número de pessoas vacinas está bem abaixo do que se esperava.

“As coisas continuarão a piorar antes de melhorar”, disse Biden, sobre os danos do vírus.

O presidente também fez um apelo pessoal para que todos os norte-americanos usem máscaras nos próximos 99 dias para conter a disseminação do vírus, que matou 405.000 pessoas e infectou mais de 24 milhões nos Estados Unidos — os maiores números do mundo inteiro.

Decretos assinados por Biden nesta quinta-feira criaram um conselho para cuidar de testes de Covid-19 para acelerar a testagem, abordam déficits de fornecimento, estabelecem protocolos para viajantes internacionais e direcionam fundos a comunidades de minorias que foram muito atingidas.

Os documentos exigem o uso de máscaras em aeroportos e certos transportes públicos, incluindo trens, aviões e ônibus intermunicipais. O governo também expandirá a produção de vacina e a sua capacidade de comprar mais doses.

Biden também emitiu decreto que requerer que passageiros internacionais de viagens aéreas façam quarentena ao chegarem aos Estados Unidos.

Biden se comprometeu com a aplicação de 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus durante seus primeiros 100 dias no cargo. Seu plano visa aumentar as vacinações, abrindo a elegibilidade para mais pessoas, como professores e funcionários de supermercados.

Na manhã desta quinta-feira, o Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disse que foram aplicadas 17,5 milhões de doses da vacina contra Covid-19, de cerca de 38 milhões de doses distribuídas pelo país.

Fonte: MSN

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Covid-19: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia pede urgência na vacinação de idosos

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A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG juntamente com outras sociedades médicas filiadas do Brasil – divulgaram posicionamento oficial sobre a Covid-19 e urgência para a vacinação contra a doença.

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O documento oficial elaborado pelas entidades, divulgado em 19 de janeiro, traz fundamentos científicos sobre os resultados da vacinação, bem como manter as conhecidas medidas preventivas que reduzem a transmissão do SARS-Cov-2. Além disso, salienta a importância de uma imperativa ação contra disseminação de fake news e desinformação sobre a real eficácia e segurança das vacinas.

Desde o dia 8 de dezembro de 2020, quando a primeira dose da vacina foi administrada no ocidente, já são 23 milhões de aplicações realizadas com segurança em mais de 50 países. A maioria das pessoas vacinadas não apresenta efeitos colaterais, sendo nulos os casos de efeitos graves. Nenhuma morte relacionada à vacinação contra a Covid-19 foi descrita até o momento. A doença já causou mais de 1.900.000 óbitos globalmente.

”A SBGG reforça a importância de iniciar a vacinação para os 30,2 milhões de brasileiros que estão acima dos 60 anos de idade que, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, foram os mais atingidos pelo COVID-19, sendo que a faixa etária entre 60 e 79 anos concentrou 46,9% das mortes e os idosos com 80 anos ou mais somaram 22,3%”, alerta Maisa kairalla, coordenadora de imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Orientação da Associação Médica Brasileira e da Sociedade Brasileira de Infectologia sobre vacinação e tratamento farmacológico preventivo

As duas entidades divulgaram, no dia 19 de janeiro, uma nota pública sobre esses temas, reforçando a necessidade da vacina. Confira o documento na íntegra:

Estamos em um momento crítico da pandemia de COVID-19 no Brasil, com mais de 8,5 milhões de casos, 210 mil vidas perdidas, mais de mil mortes diárias e cidades como Manaus enfrentando triste caos sanitário. Além das dificuldades já esperadas para o momento, a disseminação de fake news, especialmente por meio das redes sociais, não para de crescer.

A desinformação dos negacionistas que são contra as vacinas e contra as medidas preventivas cientificamente comprovadas só pioram a devastadora situação da pandemia em nosso país.

As melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no “tratamento precoce” para a COVID-19 até o presente momento. Pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa. Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entidade reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil.

A autorização pela ANVISA para uso emergencial das vacinas Coronavac e Covishield (Oxford) nos enchem de esperança, expectativa e otimismo. Parabenizamos todos os pesquisadores que participam dos estudos clínicos das vacinas contra COVID-19, o Instituto Butantan e a Fiocruz, instituições públicas que orgulham os brasileiros. Parabenizamos, também, a ANVISA pela análise técnica e célere, que, mesmo os dados das vacinas estando em andamento, mas já suficientes para demonstrar eficácia e segurança, foi sensível à gravidade da pandemia no Brasil, num momento que nenhum medicamento até o momento se mostrou eficaz e seguro contra o SARS-CoV-2, vírus causador da doença.

As vacinas têm o potencial de evitar a COVID-19 grave, evitando internações hospitalares, necessidade de oxigenioterapia, admissões em unidades de terapia intensiva e óbito e, assim, controlarmos a pior crise sanitária dos últimos cem anos.

Hoje, os brasileiros representam 10% dos óbitos por COVID-19 no mundo. Precisamos mudar esta triste realidade. A caminhada de controle da pandemia ainda será longa. Por isso, precisamos manter, mesmo com o início da vacinação, o uso correto de máscara, distanciamento físico e higienização frequente das mãos.

Fonte: Saúde Debate

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