Diretor da Drogaria Araújo fala sobre tudo o que não te contaram sobre a omnicanalidade

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Com mais de 115 anos de história, a Drogaria Araújo já é parte da cultura do consumidor mineiro. Em sua palestra ministrada na Conferência E-Commerce Brasil – Encontro de Líderes, que aconteceu nesta quinta-feira, 9, em Belo Horizonte, André Giffoni, Diretor de Estratégia Digital da empresa começou perguntando quem ali já havia comprado ou passado perto de alguma das lojas da companhia: o número de mãos levantadas no salão era expressivo quando o público respondeu às duas perguntas.

Em seus 20 anos de experiência na Drogaria Araújo, Giffoni contou um pouco sobre sua trajetória, que começou ainda quando era estagiário, e também sobre a trajetória da tradicional Farmácia de Minas Gerais, que se mostrou vanguarda ainda no início do século XX.

Comprada em 1906 por Modesto Araújo, um jovem balconista do estabelecimento, a drogaria se destacava, ainda naquela época, pelo sortimento amplo e diversificado, vendendo, além de remédios, de leite condensado à soda cáustica. Também oferecia iniciativas que se enquadrariam em uma estratégia omnichannel nos dias atuais, com “perfeito serviço de entrega a domicílio em automóveis”, ou seja, o clique e retire, e consulta médica gratuita nas farmácias das 8h às 11h da manhã, conforme dizia um anúncio da rede de 1927.

Com o passar dos anos, a empresa foi se atualizando e adotando canais cada vez mais alinhados com uma estratégia que conseguisse atender o cliente, em todos os lugares. Em 1963, eles inauguraram o primeiro telemarketing do Brasil. “Eram 65 ‘fusquinhas’ rodando em BH”, pontuou Giffoni.

Também nos anos 1990 nasceu o drive thru – que na pandemia vendeu mais do que a loja em algumas unidades –, e o Araújo Tem, um sistema por telefone que atendia aquele cliente que chegava na loja e não encontrava o produto que queria. “Se tinha em outra loja, o vendedor passava a ligação para o telemarketing e o telemarketing entregava o produto na casa do cliente depois”, explicou ele.

Em 2008 nasce o e-commerce, uma década depois, o app e o Clique e Retire propriamente dito. Um ano depois, foi a vez dos lockers, sendo que 60 estão em operação nas lojas e há previsão de expansão em breve. Em 2020 veio o marketplace out e o Supervendedor.

Os investimentos em omnicanalidade trouxeram resultados. “Este ano, a gente estima que a empresa vai faturar R$ 3,1 bilhões e há pelo menos 15 anos ela cresce mais de 2 dígitos. São pelo menos 15 anos com taxa de evolução em torno de 15% anualmente”, declarou ele. Os princípios do passado, seguem sendo bem aplicados, já que 50% do faturamento não está relacionado a medicamento e sim ao mix variado, são 300 lojas em 45 cidades de Minas Gerais. Apesar de o forte da marca ser a venda nas lojas físicas, a aposta no digital rendeu 10% de participação, com 250 mil pedidos por mês vindo do online.

O que não te contaram sobre omnichannel

Além do case sobre a Drogaria Araújo, Giffoni trouxe alguns pontos sobre o lado não tão “simples” da omnicanalidade, principalmente para aquelas empresas que não são nativas digitais.

Te contaram: tenha foco no cliente

Não contaram: qual é o real valor do cliente?

“Por exemplo, se você tem um hospital, qual é o real valor do seu cliente? matar?”, brinca ele. O executivo cita outros dois fatores importantes a serem considerados nesse caso: saiba qual é o indicador correto – meça a evolução do que é valor –, e fuja das médias.

“Uma coisa é atrasar entrega de ração de cachorro, outra coisa é aquele cliente que faz tratamento de câncer e precisa do remédio naquele horário específico. Tem que saber medir, não pode atrasar. É preciso ter a coragem de fugir da média”, explicou.

Te contaram: tecnologia é fundamental.

Não contaram: como conectar todos os canais?

“Muito se fala em escalar, agilidade, scam, MVP, mas ninguém te conta que se eu tenho 5 canais (loja, app, etc), eu também vou ter 5 processos diferente, 5 aplicações e estruturas diferentes”, ressalta o executivo, que aponta que a arquitetura de alguns canais nem sempre são compatíveis e para integrá-los é custoso.

Fonte: e-commerce Brasil

Poluição do ar reduz expectativa de vida em dois anos

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A poluição do ar por partículas finas está reduzindo a expectativa de vida em 2,2 anos globalmente, em comparação com um mundo hipotético que atende às diretrizes internacionais de saúde, segundo um novo relatório da Universidade de Chicago.

A exposição mundial às chamadas PM 2,5 — matéria com diâmetro de 2,5 mícrons ou menos — tem um impacto semelhante ao do tabagismo, mais de três vezes maior do que o uso de álcool e de água insalubre, de acordo com o Índice de Qualidade de Vida do Ar.

O efeito desse tipo de poluição na expectativa de vida é seis vezes maior do que o causado por HIV/Aids e 89 vezes mais elevado do que as consequências de guerras e terrorismo, observaram os pesquisadores.

“Imagine se marcianos viessem à Terra e pulverizassem uma substância que fizesse com que os habitantes do planeta perdessem mais de dois anos de expectativa de vida.

Isso é semelhante à situação que prevalece em muitas partes do mundo, exceto que estamos pulverizando a substância, não alguns invasores do espaço sideral”, ilustra Michael Greenstone, cocriador do índice e professor de economia do Instituto de Política Energética da Universidade Chicago.

O PM 2,5 representa uma ameaça tão grande que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente diminuiu o que considera um nível seguro de exposição de 10 microgramas por metro cúbico para 5 microgramas por metro cúbico. Com o novo parâmetro, 97,3% da população global passou a estar em um panorama da insegurança, de acordo com o relatório.

Ásia

Os piores impactos da exposição ao PM 2,5 são visíveis no sul da Ásia, onde se concentra mais da metade da carga total de poluição no mundo. Prevê-se que os moradores da região percam cerca de cinco anos de vida, em média, se os países mantiverem os altos níveis de contaminação atmosférica atuais. Desde 2013, cerca de 44% do aumento global na emissão de poluentes vieram da Índia, segundo o estudo.

Assim como no sul da Ásia, 99,9% da população do sudeste enfrenta níveis inseguros de poluição — com taxas aumentando em um único ano em até um quarto em algumas áreas, descobriram os pesquisadores.

Moradores de Mandalay (em Mianmar), Hanói (no Vietnã), e as regiões de Jacarta, na Indonésia, que estão sofrendo os maiores impactos, devem perder, em média, três a quatro anos de suas expectativas de vida. Se a China começar a cumprir a diretriz da OMS, os habitantes podem ganhar 2,6 anos, de acordo com o estudo.

Mais de 97% da África Central e Ocidental é considerada insegura pelas recentes diretrizes da OMS, com os pesquisadores determinando que os moradores das áreas mais poluídas podem perder até cinco anos em sua média de vida.

Das Américas, o documento só traz dados referentes aos Estados Unidos. Segundo o índice, ao cumprir as orientações revisadas da organização, a expectativa de vida norte-americana melhoraria, em média, 2,5 meses, enquanto a dos europeus, 7,3 meses.

Ainda segundo o estudo, 95,5% dos países do Velho Continente não seguem a nova orientação sobre material particulado.

“A integração das novas diretrizes ao Índice de Qualidade de Vida do Ar fornece uma melhor compreensão do verdadeiro custo que estamos pagando para respirar ar poluído”, disse a diretora do índice, Christa Hasenkopf, em comunicado.

“Agora que nossa compreensão do impacto da poluição na saúde humana melhorou, há um argumento mais forte para os governos priorizá-la como uma questão política urgente.”

Fonte: Correio Braziliense

Expectativa de aumento de taxas nos EUA faz dólar subir pelo sétimo dia

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O nervosismo continuou prevalecendo, ontem, no mercado financeiro, na expectativa das decisões desta “super quarta-feira”, que deverá ser marcada por aumentos de taxas de juros a serem anunciados nos Estados Unidos pelo Federal Reserve, a autoridade monetária do país, e no Brasil, pelo Banco Central.

Com o clima de aversão ao risco, o dólar avançou pelo sétimo pregão seguido e renovou a máxima em um mês. A moeda norte-americana teve alta de 0,38%, encerrando o dia cotada a R$ 5,134, maior patamar de fechamento desde 12 de maio. Com o resultado, passou a acumular ganho de 2,93% na semana e 8,03% no mês.

A perspectiva de um aperto monetário mais forte que o anteriormente esperado nos EUA azedou o humor dos investidores globais. No Brasil, apesar da boa notícia de que as contas do governo central registraram superavit primário de R$ 28,5 bilhões em abril, a Bolsa seguiu firme o ritmo de queda, acompanhando os principais indicadores externos.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou em queda de 0,52%, aos 102.063,25 pontos. Foi o oitavo recuo consecutivo, na maior série de perdas desde setembro de 2015. No caso brasileiro, a insegurança dos investidores é alimentada também pelos efeitos fiscais negativos das mudanças no ICMS dos combustíveis, medida tida como precipitada e de evidente caráter eleitoral.

Segundo o economista da CM Capital Matheus Pizzani, os ativos se deterioraram frente ao fortalecimento do dólar com a perspectiva de aumento de juros nos EUA nesta semana. “A valorização da moeda norte-americana acabou puxando o preço do petróleo, provocando queda das ações da Petrobras, o que impactou negativamente o desempenho do Ibovespa”, avaliou.

O índice Dow Jones, um dos principais indicadores do mercado de ações norte-americano fechou com queda de 0,49%, aos 30.365,95 pontos. O S&P 500 teve variação negativa de 0,37%, terminando aos 3.735,88 pontos, enquanto Nasdaq registrou alta de 0,18%, aos 10.828,35 pontos.

Projeções

A edição mais recente do Relatório Focus, documento em que o Banco Central reúne as projeções dos principais analistas do mercado, apontou que a Selic deverá ter alta de meio ponto percentual na reunião de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom), passando de 12,75% para 13,25% ao ano. Comunicados anteriores do Banco Central sugeriam que, com os juros básicos neste patamar, o processo de alta dos juros estaria perto do fim. No entanto, com a alta das taxas no mundo inteiro, e a persistência da inflação, o temor é de que o BC tenha que ser mais rígido do que gostaria na condução da política monetária.

A expectativa de boa parte dos analistas é de que a taxa de juros seja mantida alta por mais tempo. Pizzani lembrou que apesar da desaceleração observada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, que veio abaixo das expectativas, a inflação ainda não deu sinais concretos de queda sustentada ao longo do tempo.

Nos Estados Unidos, os analistas trabalham com a possibilidade de uma alta dos juros acima do esperado pelo Federal Reserve (Fed), que deve acelerar o reajuste de 0,50 para 0,75 ponto percentual. Com isso, a taxa dos chamados Fed Funds passaria do intervalo entre 0,75% a 1,00% para 1,50% a 1,75%.

Para o especialista em renda variável da Davos Investimentos, Marcelo Boragini, a ameaça de inflação leva os analistas a darem como certo o aumento do aperto monetário nos EUA, gerando insegurança entre os investidores. “O Fed vinha indicando alta de 0,5 por cento até o final do ano. A previsão de 0,75 causou um desconforto geral bem acentuado em todo o mercado”, destacou Boragini.

A instabilidade enfrentada pela economia norte-americana, que vive a maior inflação nos últimos 40 anos, tem pressionado o mercado global. Sem que a inflação mostre qualquer sinal de arrefecimento em um futuro próximo, os investidores já esperam pelo pior cenário — uma recessão em 2023.

Fonte: Correio Braziliense

Bitcoin ameaça perder os US$ 20 mil e ir a níveis de 2017 com temor de insolvência de fundo cripto; Nexo despenca 17%

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O Bitcoin (BTC) segue em queda livre na manhã desta quarta-feira (15), dois dias depois que a criptomoeda caiu abaixo de US$ 25 mil em reação ao cenário macroeconômico, com investidores de olho em um possível aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, o maior desde 1994, como medida para conter a inflação. Às 7h05, a criptomoeda era cotada a US$ 20.237, cedendo 9,4% nas últimas 24 horas – na semana, o ativo digital já acumula perdas na ordem de 35%.

As perdas do BTC seguem sendo alimentadas também por fatores de dentro do mercado de criptoativos. Se na noite de segunda foi o serviço de empréstimos Celsius o principal catalisador da queda após anunciar suspensão dos saques por uma suposta crise de liquidez, hoje é o fundo Three Arrows Capital (3AC), um dos maiores investidores de ativos de finanças descentralizadas (DeFi), que tira o sono dos investidores de cripto.

A empresa, que tinha participado de rodadas de investimento do falido projeto Terra (LUNA), começou a liquidar posições e tomar o prejuízo multimilionário para evitar perdas maiores, em meio a uma crise envolvendo um token chamado stETH, derivativo do Ethereum (ETH) que tinha paridade com a segunda maior cripto do mercado, mas que começou a ser negociado bem abaixo de 1 ETH nos últimos dias.

Andrew Thurman, analista da Nansen, afirmou ao CoinDesk que o 3AC despejou US$ 400 milhões de stETH no mercado. Investidores receberam a notícia com preocupação, pois a liquidação da posição em stETH neste momento de baixa do mercado indicaria que o fundo pode estar sob risco de insolvência. “O Three Arrows Capital chamou a atenção da comunidade nas últimas semanas com a forma como eles gerenciaram sua posição em stETH”, disse Thurman.

Dados da Nansen mostram que uma carteira atribuída ao 3AC retirou 80.000 stETH do protocolo descentralizado de empréstimos Aave (AAVE) terça-feira (14) e liquidou 38.900 stETH (cerca de US$ 45 milhões) em duas transações com preço entre 5,6% e 5,9% abaixo do ETH, que também registra forte queda hoje, na casa de 13%, para US$ 1.029.

O receio de uma crise sistêmica no mercado de criptomoedas, aliado às incertezas macroeconômicas, levam traders a acreditarem que o Bitcoin pode recuar ainda mais e possivelmente perder o suporte em US$ 19 mil, levando o preço da criptomoeda para patamares de 2017.

“É melhor que os traders de Bitcoin apertem os cintos para a decisão do Fomc”, afirma o analista sênior da Oanda Americas, Edward Moya. “O Bitcoin ainda está mantendo o nível de US$ 20 mil e se Wall Street obtiver uma decisão muito agressiva [do Fed], os rendimentos do Tesouro e o dólar podem subir mais uma vez e isso testaria a linha que muitos traders de cripto traçaram”.

“Nos últimos dois anos, as criptomoedas se tornaram um macro ativo global”, disse Mikkel Morch, diretor executivo do fundo de hedge cripto ARK36. “Portanto, é de se esperar que eles reajam negativamente agora, quando os investidores perceberem que os bancos centrais não reagiram tão agressivamente quanto precisariam para controlar a inflação”.

Ainda segundo Morch, “o ambiente econômico global está se tornando extremamente difícil de navegar para investidores envolvidos em todos os tipos de mercados, então não é surpresa que o Bitcoin também esteja enfrentando uma crescente pressão descendente”.

Alex Kuptsikevich, analista de mercado sênior da FxPro, avalia que as “preocupações em torno de um forte aperto da política monetária estão pesando nos mercados financeiros e estão chegando às criptomoedas por meio de sua influência sobre grandes investidores institucionais”. Em um e-mail repassado ao CoinDesk, o especialista apontou: “Não é surpreendente que Bitcoin e ETH estejam arrastando todo o mercado de criptomoedas para baixo em tal ambiente.”

As altcoins, critpos alternativas ao Bitcoin, que já vinham registrando desempenho pior em meio ao cenário de aversão ao risco, sequem cedendo forte hoje e caem até 17%, caso do Nexo (NEXO), token da plataforma de empréstimos do mesmo nome que passa por momento de desconfiança depois que o maior rival Celsius anunciou suspensão dos saques na noite de segunda-feira (13).

El Salvador registra US$ 57,7 milhões de prejuízo em Bitcoin

Após a queda recente dos mercados, El Salvador agora detém reservas em Bitcoin avaliadas em US$ 46,2 milhões, menos da metade dos US$ 104 milhões que o país investiu na criptomoeda para seu tesouro nos 10 meses desde que tornou a criptomoeda uma moeda de curso legal no país, em setembro do ano passado – o preço do Bitcoin no momento da publicação era de US$ 20.100.

O presidente Nayib Bukele anunciou 10 compras de BTC desde setembro de 2021, detendo no total 2.301 bitcoins adquiridos a um preço médio de US$ 45.171 cada. A compra mais recente foi em 9 de maio, quando Bukele comprou 500 moedas por US$ 15,3 milhões, ou um preço médio de US$ 30.744 cada.

Bukele, até o momento, não anunciou nenhuma compra durante a queda dos últimos dias.

Na segunda-feira, o ministro das Finanças de El Salvador, Alejandro Zelaya, disse que as perdas de Bitcoin representam um risco “extremamente mínimo” para a posição fiscal de seu país, observando que o valor é inferior a 0,5% do orçamento do governo. Ele também afirma que qualquer perda por enquanto não foi realizada porque o país não vendeu nenhuma de suas moedas.

Tether nega rumores de exposição a ativos chineses e ao Three Arrows Capital

A emissora da Tether (USDT), maior stablecoin do mundo, negou as alegações de que seu portfólio de papéis comerciais é 85% lastreado em papéis comerciais chineses ou asiáticos.

Em nota divulgada hoje, a Tether afirmou que o rumor é “completamente falso e provavelmente é espalhado para induzir mais pânico, a fim de gerar lucros adicionais em um mercado já estressado”.

A empresa acrescentou ainda que sua posição na Celsius foi liquidada após o congelamento de saques de contas do credor de criptomoedas na segunda-feira, em resposta à forte desaceleração no mercado de criptomoedas.

Uma investigação no ano passado descobriu que a Tether havia emprestado US$ 1 bilhão à Celsius usando BTC como garantia.

A Tether também negou os rumores de exposição a empréstimos para a Three Arrows Capital, o fundo cripto que foi um dos maiores investidores na blockchain Terra e que agora enfrenta uma possível insolvência após incorrer em liquidações de US$ 400 milhões.

Vasco lança ingressos em NFT

O Vasco da Gama anunciou a venda de ingressos em NFTs que, além de acesso a partidas, prometem oferecer ao detentor “experiências exclusivas” ao torcedores presentes no estádio do clube carioca.

Segundo o jornal O Dia, os colecionáveis digitais serão ilustrados com imagens do acervo do clube e permitirão realizar visitas virtuais à sede do Vasco e a um ambiente interativo ambientado em uma antiga sala de troféus. Uma terceira experiência está prevista para ser anunciada em julho.

Além dos ingressos em NFT, o Vasco lançou no passado um fan token, que dá ao torcedor o poder de votar em ações de marketing do clube, e o Vasco Token, que concede ao investidor o direito de receber repasses provenientes do mecanismo de solidariedade da Fifa pela comercialização de jogadores formados na base do time.

Fonte: InfoMoney

Calendário do saque extraordinário do FGTS chega à última data; saiba quem recebe

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saque extraordinário do FGTS é liberado para o último grupo nesta quarta-feira, 15 de junho. O calendário do FGTS emergencial começou no dia 20 de abril e termina hoje.

Nesta quarta (15), o pagamento será feito para cerca de 3,3 milhões de trabalhadores nascidos em dezembro. Estão sendo liberados R$ 2,3 bilhões para este grupo.

O calendário do saque extraordinário do FGTS vai de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Quem nasceu de janeiro a novembro já tinha sido autorizado a fazer o saque.

O valor do saque extraordinário do FGTS, de até R$ 1 milé creditado automaticamente nas contas poupança Social Digital, criada pela Caixa em nome do trabalhador, e podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem.

Como funciona o saque extraordinário do FGTS?

Têm direito ao saque extraordinário do FGTS os trabalhadores com saldo em contas ativas e inativas do fundo de garantia.

Durante todo o calendário de pagamento, serão liberados cerca de R$ 30 bilhões para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque.

Os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário também podem realizar o saque extraordinário do FGTS.

No entanto, caso o trabalhador tenha feito também a antecipação do saque-aniversário, pode ter parte ou a totalidade do saldo bloqueado para saque em razão da garantia do empréstimo.

Como é pago o saque extraordinário do FGTS?

O dinheiro do FGTS é creditado de forma automática pela Caixa em uma conta criada pelo banco no nome do trabalhador. Para realizar o saque extraordinário do FGTS, é preciso acessar o aplicativo Caixa Tem.

No Caixa Tem, é possível pagar boletos e contas, utilizar o cartão de débito virtual para pagamento em lojas, sites ou aplicativos, além de fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos pagando com o QR code nas maquininhas.

O valor do saque extraordinário do FGTS pode ser transferido para outras contas da Caixa ou de outro banco. Também é possível fazer transações por meio do Pix, além de efetuar saque nos terminais de autoatendimento da Caixa e nas casas lotéricas.

Quem está com dados incompletos não poderá ter a conta aberta automaticamente pela Caixa. Será preciso, então, solicitar a liberação do dinheiro ao banco, através do aplicativo do FGTS.

Para fazer esse processo, é necessário entrar no menu “saque extraordinário” do aplicativo do FGTS, confirmar ou complementar os dados cadastrais e clicar em “solicitar saque”. O trabalhador não precisa ir a uma agência.

No caso de os valores não serem movimentados até 15 de dezembro, os recursos serão devolvidos à conta do FGTS, sem prejuízo ao trabalhador.

Calendário do saque extraordinário do FGTS

MÊS DE NASCIMENTO DATA DA LIBERAÇÃO
JANEIRO 20 DE ABRIL
FEVEREIRO 30 DE ABRIL
MARÇO 4 DE MAIO
ABRIL 11 DE MAIO
MAIO 14 DE MAIO
JUNHO 18 DE MAIO
JULHO 21 DE MAIO
AGOSTO 25 DE MAIO
SETEMBRO 28 DE MAIO
OUTUBRO 1º DE JUNHO
NOVEMBRO 8 DE JUNHO
DEZEMBRO 15 DE JUNHO

 

Fonte: JC Notícias

Copom deve elevar juros e deixar em aberto novo aumento, prevê mercado

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Os economistas do Banco Central devem aumentar os juros básicos mais uma vez nesta quarta-feira (15/6) e levar a taxa Selic para 13,25% ao ano, prevê a maioria dos analistas do mercado financeiro brasileiro. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deve levar em conta os desafios inflacionários globais para justificar o novo aumento nos juros, estimado em 0,5 ponto percentual. Hoje, o indicador está em 12,75%.

A dúvida entre investidores e especialistas é quando os juros vão parar de subir no país. Hoje, há uma maioria que aposta em pelo menos mais um aumento na próxima reunião do Copom, em agosto deste ano. A decisão, porém, será influenciada por eventos futuros, como os juros da economia dos Estados Unidos e o desfechou ou continuação da guerra na Ucrânia.

Os juros básicos são controlados pelo Banco Central e servem para o órgão influenciar o custo do dinheiro para empresas e cidadãos. Se a inflação está alta, como agora, o aumento de juros serve para encarecer o dinheiro, desincentivando o consumo e “freando” a economia.

“Ainda há muita instabilidade na economia global, mas no Brasil vemos sinais de que o ‘remédio’ para a inflação, que foi esse aumento brutal na taxa de juros, começa a dar os resultados esperados. Seguimos com inflação nos dois dígitos, mas a de maio desacelerou mais do que o esperado”, analisa o especialista Hugo Garbe, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, e economista-chefe da G11 Finance.

O economista explica, em entrevista ao Metrópoles, que o aumento de juros é um mecanismo muito usado por autoridades monetárias (como o Banco Central) para controlar a inflação, mas que a crise inflacionária atual dificulta a conquista dos resultados esperados.

“Quando os juros aumentam, fica mais caro consumir, contrair empréstimos, financiar obras e projetos”, inicia ele. “Quando o Brasil usava essa política monetária nos anos 1980 e 1990, era para combater uma inflação de demanda: havia muito consumo e o mercado não conseguia acompanhar essa demanda, levando os preços para cima. Hoje, é uma inflação de custos, que vem como consequência da pandemia, da guerra, da alta do petróleo. São fatores que não vão embora ainda que você corte o consumo”, completa o economista.

Trajetória dos juros

Como os juros servem para segurar o consumo e, como consequência, frear a economia, uma taxa alta é historicamente alvo de críticas de parte dos analistas e investidores. A atual alta é uma das maiores da história econômica do Brasil – e aconteceu muito rápido.

No meio de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, os juros mantiveram uma tendência de queda e o país chegou à menor taxa Selic da história no início de 2020: 2% ao ano. Juros baixos, segundo os economistas, são um incentivo para a economia e para investimentos em renda variável, como a Bolsa de Valores.

Com o estouro da pandemia, porém, o Copom iniciou um ciclo de alta que até agora não atingiu o teto. Para os analistas, se o cenário não se tranquilizar, é provável que o Copom aumente mais os juros, em agosto, em 0,25 ponto percentual ou em mais 0,5 ponto.

E há fatores tanto externos quanto internos para influenciar os juros. “Em primeiro lugar, a guerra”, afirma o economista João Beck, sócio da empresa de investimentos BRA, em entrevista ao Metrópoles. “Se ela cessar, podemos ter um evento desinflacionário à frente, ajudando no prognóstico de inflação. Outro ponto a que o mercado é muito atento é o perfil fiscal do país. Podem ocorrer novos gastos ou desonerações que piorem nossa dívida em fim de período eleitoral”, complementa ele.

“Os juros nos EUA são outro ponto importante que o Copom deve observar e acompanhar”, avalia o economista Rodrigo Sodré, também sócio da BRA. “Se acelerar muito a alta lá fora, é provável que aqui também eles vão olhar esse número. Se eles subirem a taxa americana para 4% ou 3,75%, é provável que aqui a gente tenha que fazer o mesmo, porque a gente tem que ser tornar mais atrativo para eles e entregar mais taxa”, completa Sodré.

Os riscos que persistem

Entre os analistas, a expectativa é de que, se houver, uma nova alta dos juros em agosto deve ser a última do ano, que deverá ser seguida por um ciclo de queda nos juros que deverá marcar o ano que vem. Há especialistas, porém, que apontam para riscos de longo prazo para a economia mundial, que podem trair o otimismo de boa parte do mercado.

“A inflação no Brasil, ainda que siga alta, começa a arrefecer. O grande ponto é que os itens que ajudaram nessa inflação menor do que a expectativa são muito voláteis, como a energia, os alimentos e a higiene pessoal”, afirma o economista Andrey Nousi, CFA e fundador da Nousi Finance.

“No ponto de vista de alimentos, o mundo vive uma crise global por conta da guerra, por conta de uma uma safra ruim em vários países, por conta que vários países começam a estocar e proibir a exportação alguns alimentos para suprir o mercado nacional. Então esses componentes que ajudaram a ter uma inflação menor no mês de abril são muito voláteis e podem ainda pressionar a inflação para alta”, complementa o economista.

“Portanto, dar como favas contadas que a gente chegou no fim do ciclo de aumento da taxa de juros é algo em que eu não colocaria 100% de certeza”, conclui Nousi.

Fonte: Metrópoles

Bitcoin e lavagem de dinheiro: mitos e verdades

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Para responder esta questão, é necessário retornar ao início desta verdadeira revolução, ocorrido em 31 de outubro de 2008, quando se deu o lançamento do white paper da rede Bitcoin, assim intitulado: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”, elaborado pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto, mas que somente teve seu primeiro bloco minerado (Genesis Block) e sua primeira transação, em janeiro de 2009.

Naquele momento, o mundo vivia uma grave crise financeira e há quem afirme que o seu lançamento deu-se exatamente em resposta à bolha imobiliária nos EUA e ao sistema financeiro tradicional, uma vez que a Bitcoin é uma rede ponto a ponto (peer-to-peer network), ou seja, não precisa de intermediários confiáveis para se efetivar, e que evita o duplo gasto (double-spending), que nada mais é do que utilizar o mesmo bitcoin mais de uma vez.

O que se buscou com a rede Bitcoin foi um sistema de pagamento eletrônico que se utiliza de criptografia, possibilitando a negociação entre duas partes, sem a necessidade de um terceiro para validar a operação.

Interessante notar que a ideia original exclui a atuação de terceiros nestas trocas de bitcoins, todavia, com o tempo e o uso, apresentou-se a possibilidade da existência de terceiros para facilitar as operações de compra e venda de bitcoins, que são as chamadas corretoras de criptomoedas (exchanges), tão comuns e conhecidas atualmente. Nelas é possível realizar compra, venda, troca e guarda de criptomoedas. Outro detalhe interessante é que no white paper não consta a expressão blockchain, que passou a denominar, posteriormente, a cadeia de blocos da rede Bitcoin.

Uma das principais características da rede Bitcoin é a rastreabilidade das operações, uma vez que qualquer um pode acompanhar as trocas de um bitcoin desde sua origem, através da mineração, razão pela qual o “bitcoin virgem” (virgin bitcoin), que somente foi minerado e ainda não foi transacionado, acaba sendo mais valioso, dada sua “pureza”, por não haver a possibilidade de estar envolvido em ilícitos.

Críticas feitas ao bitcoin se pautam na ausência de lastro, todavia, registra-se, que as moedas fiduciárias (fiat) deixaram de possuir lastro há décadas, restando sua cotação baseada principalmente na confiança de seu emissor. É exatamente isto que ocorre com o bitcoin, uma vez que sua rede trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, há mais de 13 anos, sem que tenha havido qualquer incidente que possa colocar em descrédito seu funcionamento, isso aliado ao fato de sua finitude, ou seja, já está estabelecido o limite de 21 milhões de bitcoins, desde sua origem.

Todas essas informações demonstram a complexidade e a genialidade envolvida na rede Bitcoin, que tem sua criptomoeda como a mais conhecida e mais utilizada, fato que também faz com que seja a preferida para o cometimento de cibercrimes.

Acabam sendo frequentes e aumentam a desconfiança nesta criptomoeda – da qual nem mesmo a verdadeira identidade de seu criador é conhecida-, notícias que apresentam crimes que utilizaram o bitcoin como pagamento de resgate, (especialmente nos casos de criptografia e “sequestro” de informações), esquemas de pirâmide que prometem alta rentabilidade e ainda o próprio furto das criptomoedas, como já ocorrido em invasões a exchanges.

É neste cenário que se encontram as críticas ao bitcoin, que seria utilizado na lavagem de dinheiro, o que não se revela verdadeiro, uma vez que a lavagem de dinheiro pode ocorrer em três fases, a saber: colocação, ocultação e integração, tudo para dar uma aparência de licitude ao dinheiro “sujo”.

Esclarecendo melhor, as fases que constituem a lavagem englobam a ocultação, depois um esforço visando dificultar o rastreio do dinheiro “sujo” para, por fim, realizar a reinserção do dinheiro na economia, com aparência de ter sido obtido de forma lícita.

Além disso, há a necessidade de alguns requisitos objetivos, como, por exemplo, a ocorrência de um crime antecedente (não há mais o rol taxativo na lei), a ocultação (esconder/encobrir), além da dissimulação (disfarçar/mascarar/alterar a verdade), para que possa haver uma acusação de lavagem de dinheiro, desde que presente o dolo, ou seja, a intenção, livre e consciente, de realizar a lavagem do dinheiro.

Assim, a relação que se faz do bitcoin com a lavagem de dinheiro não pode ser precipitada, devendo haver uma análise profunda do caso concreto, antes de se concluir que se trata de crime de lavagem de dinheiro.

Existem muitas dificuldades para combater a lavagem de dinheiro através de criptomoedas, todavia, isso não pode levar ao retrocesso e à criminalização generalizada de um desenvolvimento tecnológico tão profundo, o qual só foi possível graças à Bitcoin.

Não se ignora que existem outras inúmeras formas conhecidas para lavar o dinheiro “sujo”, como pedras preciosas, ouro, obras de arte, papel moeda, etc., razão pela qual não se deve, precipitadamente, combater o progresso da tecnologia, mas o seu uso indevido ou criminoso.

Portanto, apesar de existir muita dúvida com relação ao bitcoin, não se deve, por desconhecimento, criminalizá-lo, sob pena de ser desperdiçada uma importante ferramenta tecnológica, que pode ser utilizada, por exemplo, como proteção do patrimônio em países com altíssima inflação ou contra bloqueios em nações que se encontram sob regime ditatorial.

Fonte: Diário do Comércio

Maioria dos municípios da macrorregião de Saúde Oeste já integram política que descentraliza distribuição de medicamentos

Fármacos para tratamento de doenças e agravos de baixa prevalência, de uso crônico prolongado e de alto valor unitário, como os utilizados no tratamento de lúpus, doença pulmonar obstrutiva crônica, Transtorno do Espectro Autista, diabetes I e II, Alzheimer e Parkinson, fazem parte dos medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), que são oferecidos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Ao todo são 256 medicamentos.

Dos 53 municípios da Macrorregião Oeste, 39 aderiram à Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (PDCAF) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O programa facilita o acesso do cidadão aos medicamentos oferecidos pelo SUS, uma vez que permite aos municípios que aderirem ao programa, a entrega direta dos remédios aos seus cidadãos, evitando que eles viagem até uma Regional de Saúde para receberem seus medicamentos.

O valor investido pelo Estado pode chegar a R$ 5 milhões. Já o custeio da PDCEAF nos municípios, dependendo da adesão e dos indicadores de avaliação, é estimado em R$ 1 milhão por quadrimestre. São aproximadamente 10 mil usuários que podem ser beneficiados diretamente.

Para a coordenadora da Assistência Farmacêutica da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Rosita Flausino, é importante que todos os 53 municípios da região façam a adesão para que a forma de dispensação seja padronizada para ampliar e qualificar o acesso aos medicamentos, além de estruturar a assistência Farmacêutica integrando-a à Atenção Primária.

O farmacêutico ou responsável técnico poderá compor uma equipe multidisciplinar. ‘Para o município participar é necessária a presença de, no mínimo, um profissional farmacêutico devidamente registrado no Conselho Regional de Farmácia para coordenar a execução descentralizada. Havendo necessidade de realização de adequações de infraestrutura para receber os medicamentos e os pacientes, a SES-MG já publicou resoluções de investimento para obras e aquisições de equipamentos’, salientou Rosita.

Fonte: Saude

Pague Menos ganha avião personalizado da Azul

avião personalizado

Notícia exclusiva que vai muito além de um avião personalizado e reforça a relevância do varejo farmacêutico nacional. A Azul Cargo, que integra a holding da Azul Linhas Aéreas, anunciou a incorporação de mais quatro aeronaves à frota das Farmácias Pague Menos para entrega de medicamentos – incluindo um modelo adesivado com a logotipia da rede.

A primeira aeronave foi entregue no dia 27 de maio, data simbólica para a varejista por marcar o aniversário do fundador Deusmar Queirós. O jato E195 é o primeiro cargueiro Classe F do mundo, que permite o transporte de cargas na cabine, e integra o objetivo da companhia aérea de consolidar seu posicionamento como um hub de logística.

A parceria com a Azul existe desde 2018 e possibilita o abastecimento das lojas da Região Norte. A carga do jato envelopado atenderá as 33 lojas localizadas nos estados de Amazonas e Roraima. Os pallets saem do Centro de Distribuição da rede em Fortaleza (CE) em voos diários para Manaus (AM) carregando em média sete toneladas de medicamentos e outros itens comercializados nas farmácias.

Avião personalizado: parceria de alto nível

Renan VieiraPara o diretor de supply chain das Farmácias Pague Menos, Renan Vieira, é a consolidação de uma parceria de alto nível que ressalta a estratégia da rede em agilizar o envio de medicamentos à população localizada em regiões de difícil acesso. “São cidades onde a logística é complexa, as estradas são precárias e com a carga sendo deslocada por meio de balsa em grande parte do trajeto. Isso requer o máximo de eficiência a fim de garantir o abastecimento das lojas”, ressalta.

Segundo o executivo, a rede também utiliza outro cargueiro da Azul e um voo comercial da companhia aérea para abastecer os estados do Pará e do Amapá. “O avião logotipado sai de Fortaleza diretamente para Manaus e depois segue para São Paulo transportando carga de outras empresas, porém levando a marca Pague Menos pelos céus do Brasil”, acrescenta Vieira.

Primeiro cargueiro classe F do mundo

O jato E195 da Embraer faz parte da frota de quatro aeronaves Classe F da Azul, que foi pioneira no mundo nessa modalidade de transporte logístico. O avião conta com um sistema de contêineres resistente a fogo e calor, juntamente com um modelo inovador de detecção de calor com câmeras térmicas, muito mais eficientes que detectores de fumaça convencionais.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes de farmácia positivos para Covid-19 sobem 178% em SC entre abril e maio

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Os testes de farmácia feitos em Santa Catarina que tiveram resultado positivo para Covid-19 aumentaram 178% entre os meses de abril e maio, conforme levantamento da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias).

SC registra alta de 178% nos testes de farmácia positivos para Covid-19 entre abril e maio – Foto: Reprodução/Pixabay/ND

Em abril, 1.838 testes positivaram, o equivalente a 17,11% do total de autotestes feitos. Em maio, os casos positivos pularam para 5.110 – 26,66% do total.

De acordo com a Associação, entre abril e maio, houve um crescimento de 78,4% no número de autotestes realizados no Estado. O balanço aponta ainda que, somente nos primeiros cinco dias de junho, 25% do total de testes de farmácias feitos em SC tiveram resultado positivo para a Covid-19.

A farmacêutica Francielle Tatiana Mathias explica que a chegada do outono, com temperaturas mais baixas, acaba levando as pessoas a ficarem mais tempo em locais fechados.

Além disso, a flexibilização das medidas de proteção contra a Covid-19 em praticamente todo o Brasil, resultou neste cenário de alta nos casos.

‘Neste momento, é importante reforçar as medidas preventivas como uso de máscara em locais fechados, lavar muito bem as mãos e a higienização com álcool em gel’, reforça a farmacêutica.

Segundo ela, o aumento das vendas de autotestes reflete diretamente a alta de casos de gripes. ‘Em geral, estes produtos são comprados quando já existe uma sintomatologia que justifique a preocupação com a testagem’, afirma.

Mesmo com o aumento nos últimos dois meses, janeiro foi o mês com mais autotestes feitos em SC. Foram 96.268 no total e destes, 38.333 positivaram. A média diária de casos foi de 1.237.

A realização de testes rápidos para o Sars-CoV-2 em farmácias e drogarias foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 28 de abril de 2020.

Na primeira semana de maio do mesmo ano, uma nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde trouxe orientações sobre o uso dos testes rápidos.

Casos da Covid, leitos de UTI e vacinação

Santa Catarina é o sexto Estado com mais casos confirmados da Covid-19 e o 9º em número de mortes, segundo o Ministério da Saúde. Boletim divulgado pelo Secretaria de Estado da Saúde, nesta segunda-feira (13), aponta que há 11.601 pessoas infectadas pela Covid-19.

O mesmo boletim mostra que a taxa de ocupação de leitos de UTI adulto gerais oferecidos pelo SUS é de 95,1%. De acordo com informações da SES, obtidas pelo ND+ na tarde desta segunda, há 20 pessoas em Santa Catarina à espera de leitos.

São dez pacientes em busca de leito de UTI pediátrica. Destes, nove estão apresentam problemas respiratórios e um necessita de serviço especializado de UTI para outra doença.

Conforme o vacinômetro, 85,6% da população vacinável está com o esquema primário completo. Já a primeira dose de reforço foi aplicada em 46,7% da população maior de 18 anos.

Fonte: Rádio Líder 

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/crf-rj-alerta-para-aumento-de-265-nos-testes-positivos-para-covid-nas-farmacias-do-rj/