Covid-19: quarta onda chama atenção para políticas públicas em vigor

0

A quarta onda da covid-19 surge em um momento de relaxamento das medidas de controle, como desobrigação do uso de máscaras, retorno de atividades presenciais e, até mesmo, liberação para eventos. Por isso, especialistas advertem quanto à importância de se repensar as políticas públicas que estão em vigor atualmente. Para falar sobre o assunto, a coordenadora técnica da Sala de Situação da Universidade de Brasília, Marcela Lopes Santos, foi entrevistada pela jornalista Carmen Souza no programa CB. Saúde – uma parceria do Correio com a TV Brasília – que foi ao ar na quinta-feira (16/6).

O que está acontecendo nessa nova onda da pandemia?

A gente tem observado não só a entrada dessa nova variante, ômicron, no território brasileiro e no Distrito Federal. O relaxamento das medidas de controle como desobrigar o uso de máscaras, o retorno das atividades presenciais e todo esse cenário favoreceu o incremento do número de casos, apesar da maioria ser leve.

A vacinação é o suficiente para conter a pandemia?

A vacinação é um dos métodos, mas não garante a ausência de transmissão da doença. Ela impacta diretamente na gravidade dos casos. Uma pessoa vacinada tem a chance de desenvolver em menor gravidade do que aquele não vacinado. Então a vacinação restringe a transmissão. É importante que as medidas de prevenção sejam mantidas, junto com a vacinação para conseguir controlar, efetivamente, a doença.

Aqueles que não vacinaram estão contribuindo, de que forma, para o surgimento de novas ondas?

A vacinação de reforço considera o tempo de efetividade da vacina e o tempo de imunidade que garante no nosso corpo. Quando nossa defesa fica mais baixa, tomamos o reforço para que novamente faça o efeito de proteção. As pessoas que não estão tomando as doses de reforço, vão estar sujeitas a essa condição. Possivelmente, a chance do vírus adentrar e causar uma doença mais grave é maior, além de contribuir na transmissão dentro da sociedade.

Então há o risco de novas cepas que voltem a dar altos índices de mortalidade e hospitalização?

Não é uma coisa garantida, é uma espécie de loteria. Mas se houver uma condição em que o vírus consiga se desenvolver de forma mais letal e grave, é possível que uma nova variante seja transmitida e que surjam casos mais graves entre pessoas com a cobertura vacinal reduzida.

Está no momento de repensar as políticas públicas do DF?

Acredito que é o momento de repensar políticas públicas. A quarta onda vem mostrando o aumento dos casos e, nessa situação, o uso das máscaras poderia ter um efeito importante. Acho que já deveríamos estar usando as máscaras de forma obrigatória, novamente, no DF.

De que forma as férias ou esse aumento de mobilidade pode impactar as fronteiras e os aeroportos? O que podemos levar de aprendizado quanto ao controle da mobilidade?

Precisamos monitorar entrada e saída para conseguir acompanhar e evitar a ocorrência de novos surtos, ou situações de risco e crises. Precisamos ter estruturas mais reforçadas para fazer o monitoramento. Temos trabalhado com a Anvisa para elaborar e melhorar ferramentas, garantindo que a gente tenha um padrão.

O mundo também está em alerta para a varíola do macaco, doença que era endêmica na África e, hoje, já começa a ter extensão maiores. O que pode dizer sobre isso?

Ela tem sido encontrada em diversos outros países não originários, muito provavelmente pela mobilidade. Por isso, precisamos monitorar a entrada e saída dentro do nosso território. No Brasil, já temos vacina contra a varíola, que tem eficácia, e temos observado que a maioria dos casos ocorre na Europa, onde as taxas de vacinação eram extremamente baixas Então pode ser que exista uma relação à baixa cobertura vacinal.

Fonte: Correio Braziliense Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/conselho-de-farmacia-do-rio-alerta-para-aumento-de-265-nos-casos-de-covid-19/

Covid-19: teste com paxlovid em voluntários de baixo risco é suspenso

0

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) suspendeu a busca por voluntários que fariam testes com o medicamento Paxlovid para pacientes de baixo risco para covid-19.

Segundo o instituto, a Pfizer, que desenvolveu o remédio, decidiu suspender os estudos clínicos no grupo de pessoas abaixo de 65 anos sem comorbidades por não ter constatado, em análise preliminar, diminuição significativa no tempo de sintomas e na internação desses pacientes.

Na terça-feira (14), o instituto divulgou que buscava voluntários para realizar os testes no Rio de Janeiro em parceria com a farmacêutica, como parte de uma pesquisa realizada em diversas partes do mundo com 1.980 voluntários.

O INI também participou dos testes anteriores do Paxlovid, que mostraram que o medicamento é seguro e eficaz no tratamento de pacientes com alto risco (pessoas acima dos 65 anos e com comorbidades) para o desenvolvimento de quadros mais graves da doença, o que continua válido.

Esses dados permitiram que o uso emergencial do remédio contra covid-19 fosse liberado por agências regulatórias como a FDA, dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para os grupos de risco.

Na convocação de voluntários publicada na terça-feira, a Fiocruz citava que os resultados em pacientes de alto risco apontaram que o remédio, que combina os antivirais nirmatrelvir e ritonavir, reduziu em 89% a hospitalização pela doença e óbitos.

Resposta

A Pfizer Brasil esclareceu que com relação aos questionamentos sobre o estudo EPIC-SR (Evaluation of Protease Inhibition for Covid-19 in Standard-Risk Patients) do paxlovid, a empresa decidiu cessar a inscrição do estudo por causa da baixa taxa de hospitalização ou morte na população de pacientes de risco padrão. No entanto, continuará avaliando o tratamento em populações com alta necessidade médica não atendida.

A farmacêutica disse acreditar que os dados do estudo EPIC-SR ‘apoiam a eficácia e o perfil de segurança do paxlovid para o tratamento da covid-19 leve a moderada, em pacientes, com pelo menos, um fator de risco de progredir para a forma grave, independentemente do status da vacinação’.

De acordo com a Pfizer, um dos achados do estudo foi que “o autorrelatado alívio sustentado de todos os sintomas por quatro dias consecutivos, parâmetro clínico utilizado como objetivo primário do estudo, não mostrou diferença significativa do ponto de vista estatístico’.

Além disso, informou que demais dados analisados no estudo com a participação de pacientes de risco padrão, para vacinados e não vacinados, apesar de nem todos estatisticamente significativos, ‘reforçam os dados de segurança e eficácia observados no estudo EPIC-HR (uso de paxlovid em pacientes com covid leve a moderada com ao menos um fator de risco para evolução na forma grave) e serão incluídos na próxima submissão do registro definitivo ao FDA dos EUA para pacientes de alto risco’.

A empresa finalizou a nota informando que os dados de segurança disponíveis para paxlovid têm sido consistentes em mais de 3,5 mil participantes dos estudos EPIC-HR, EPIC-SR e EPIC-PEP, ‘bem como em experiência de segurança pós-autorização relatada até o momento’.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/paxlovid-pfizer-sera-distribuido-sus/

Rodadas de negócios movimentam R$ 23 milhões na FCE Pharma

FCE Pharma

As rodadas de negócios realizadas durante a FCE Pharma e a FCE Cosmetique promoveram um total de 279 reuniões, que contaram com a participação de 25 expositores e 66 empresas dos dois setores, convidadas especialmente para a ocasião. Os encontros movimentaram mais de R$ 23 milhões.

“As reuniões são importantes porque facilitam a consolidação de negócios. Para garantir êxito nessas conversações, verificamos as principais tendências existentes tanto na área farmacêutica quanto na de cosméticos entre os expositores e, a partir daí, escolhemos as empresas convidadas”, afirma Nadja Bento , head do núcleo Science da NürnbergMesse Brasil, promotora dos eventos.

Só a rodada da área de matérias-primas para cosméticos gerou R$ 14,3 milhões. Foram 204 reuniões que contaram com a participação de 16 expositores e 51 empresas compradoras. O gerente-técnico e comercial da Focus Química, Rodrigo Pytel, considerou os encontros de extrema importância e disse que eles simbolizam a retomada após o período de pandemia. “As empresas convidadas são sempre companhias interessadas em firmar novos contratos. É o momento certo de ouvir sobre o expositor e também sobre as novidades no mercado. A conversa olho no olho chama muito mais a atenção”, ressalta o representante.

Convidada para os encontros, a analista da Amend Cosméticos, de Diadema, Jéssica Leal, destaca que a presença nessas rodadas é uma maneira de estreitar o relacionamento com os fornecedores para desenvolver novos projetos e, consequentemente, mais negócios. “Como cliente, venho para trocar ideias e conhecer os produtos disponíveis no mercado. Essa interação é muito importante.”

Encontros na FCE Pharma

Já as rodadas da área farmacêutica movimentaram R$ 9 milhões, em 75 reuniões, que contaram com a participação de nove expositores e 15 empresas convidadas. “Os encontros são melhores porque permitem um atendimento personalizado e o convidado fica mais à vontade ao visitar o estande na feira”, avalia Alexandre Cunha, coordenador Comercial da Veolia, que atua na área de soluções de água purificada.

Atuante na área de Pesquisa & Desenvolvimento da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Walker Feitosa afirma que existe uma troca de conhecimento entre as duas partes em reuniões desta natureza. “Também é possível fechar parcerias com empresas para novos projetos”, completa.

Soluções para controle de qualidade de medicamentos

As soluções para o controle de qualidade nos processos da indústria farmacêutica foram destaques na FCE Pharma. Entre as novidades, tecnologias e aparelhos capazes de controlar o ambiente industrial ou mesmo falhas no processo produtivo, que influenciam no produto final.

A Sunnyvale trouxe à feira um sistema de inspeção por raio x, que consegue detectar problemas nos blisters de medicamentos feitos totalmente em alumínio. Segundo o diretor comercial da empresa, João Vale, o aparelho da marca japonesa Anritsu é o único disponível no mercado capaz de verificar nesse tipo de cartela se há falta de comprimido ou mesmo se ele se quebrou no processo de fabricação.

Já a empresa finlandesa Vaisala trouxe à FCE Pharma o sensor Umecap, que faz o controle de temperatura e umidade na produção de medicamentos. A tecnologia é usada principalmente em salas limpas e em ambientes do processo de fabricação da indústria farmacêutica que precisam desse tipo de monitoramento. “Existem ambientes de máxima higiene e total controle para evitar modificações físico-químicas nas características dos compostos. E nossas soluções inovadoras ajudam nesse processo”, afirma Bruno Albuquerque, gerente de vendas para Ciências da Vida da marca no Brasil.

FCE Pharma e FCE Cosmetique 2023

A edição de 2023 já tem data marcada. A FCE Pharma e a FCE Cosmetique serão realizadas entre os dias 13 e 15 de junho do próximo ano, no São Paulo Expo, na capital paulista.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Justiça dá nova aval para cannabis em farmácia de manipulação

0

cannabis em farmácia

A Justiça Federal autorizou mais uma vez a venda de cannabis em farmácia de manipulação.

A decisão do juiz federal Roberto Lima Santos, da 1ª Vara Federal de Apucarana, autorizou um estabelecimento magistral no Paraná a importar os insumos nas formas de derivado vegetal, a granel, ou produto industrializado, por exemplo, bem como confeccionar/fabricar/manipular, comercializar e dispensar medicamentos para humanos à base de cannabis.

Farmácia de manipulação estava proibida de atuar com cannabis medicinal

A farmácia de manipulação estava proibida de trabalhar com produtos à base de Cannabis, em decorrência de normativo do ano 2019 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas outras decisões recentes já haviam dado aval para a comercialização.

Ao embasar sua decisão, o magistrado explica que, ao vedar a manipulação e dispensação dos produtos de Cannabis por farmácias de manipulação e, assim, permitir que somente drogarias e farmácias sem manipulação possam comercializá-los, a Anvisa está em desacordo com as Leis Federais que tratam especificamente das atividades permitidas às farmácias com e sem manipulação, e que não preveem a modalidade de restrição em questão.

O magistrado complementa que o mero fato de a atividade econômica principal da autora da ação estar cadastrada como “comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas”, não impede que a empresa participe do processo de importação da matéria-prima à base cannabis para fins medicinais, ou, de sua dispensação, em pé de igualdade com os demais fornecedores.

Roberto Lima Santos citou ainda a recente decisão do Superior Tribunal de Justiça que concedeu salvo-conduto para garantir a três pessoas o cultivo da Cannabis sativa (maconha) com a finalidade de extrair óleo medicinal para uso próprio, sem o risco de sofrerem qualquer repressão por parte da polícia e do Judiciário. “Seria paradoxal imaginar que a agência reguladora autorizasse a importação de insumos proibidos para fins medicinais. E se já há autorização regulamentar para este fim, não se cogita de violação à política antidrogas, desde que a importação e a manipulação se dêem nos estritos limites do tratamento compassivo. Isto porque os ‘insumos’ não se afiguram psicoativos”, argumentou o magistrado.

“Com efeito, a opção jurisdicional de autorizar a participação da empresa autora, em pé de igualdade com as drogarias/farmácias sem manipulação, do processo de importação e comercialização dos produtos à base de cannabis para fins medicinais, não viola ou nulifica, de modo algum, a inversão do ônus da prova  do atendimento aos requisitos cautelares hábeis a minorar os possíveis danos decorrentes da incerteza científica, porque a empresa autora deverá sujeitar-se à obtenção da Autorização Sanitária (AS) tal qualquer outra empresa”.

O magistrado conclui, portanto, “que não há flexibilização da política antidrogas e estando a tutela da saúde coletiva confortada por parâmetros já estabelecidos e praticados pelas autoridades competentes, sob a orientação do Conselho Federal de Medicina (CFM), não persistirão quaisquer óbices alfandegários, dado o ingresso dos insumos em condições de legalidade, e a legitimidade dos atos de importação segundo as balizas estatais previamente instituídas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Vereador Arnaldo Faria de Sá morre em São Paulo

0
vereador Arnaldo Faria de Sá
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

 

Morreu na manhã desta quinta-feira, dia 16, o vereador Arnaldo Faria de Sá, aos 76 anos. Segundo a Agência Brasil, ele estava internado desde a semana passada após testar positivo para a Covid-19, mas a causa da morte ainda não foi confirmada. Faria de Sá também já havia sido submetido a um tratamento de câncer. Deputado federal por oito mandatos, atualmente ocupava a Câmara Municipal de São Paulo, onde presidia a Comissão Extraordinária do Idoso e de Assistência Social.

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite lamentou a morte de Faria de Sá em nota oficial. “Advogado, professor e deputado federal por oito mandatos, Faria de Sá trabalhou praticamente a vida toda pela defesa dos idosos e pelos direitos dos aposentados e pensionistas”, lembrou o vereador.

Vereador Arnaldo Faria de Sá era atuante em prol do setor farma

Nascido em São Paulo no dia 30 de dezembro de 1945, Arnaldo Faria de Sá era contabilista, advogado e professor e começou sua carreira profissional como office-boy. Além de ter sido deputado federal, também foi secretário municipal de Esportes e de Governo da cidade de São Paulo. Em toda sua carreira política sempre foi um parlamentar atuante na defesa de pautas em favor do desenvolvimento da indústria e do varejo farmacêutico. Faria de Sá deixa esposa, duas filhas e três netos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Maxinutri lança linha respiratória

0

Maxinutri lança linha respiratória

A Maxinutri traz ao mercado a linha Flucetil, produto à base de acetilcisteína. O composto expectorante auxilia na eliminação das secreções produzidas no pulmão pelas vias respiratórias.

A família chega em duas apresentações, uma em cápsulas e outra em sachê sabor laranja. Ambas têm rendimento para 16 porções, sendo indicado o uso de um envelope ou cápsula por dia.

O Flucetil não contém glúten e açúcares.

Distribuidora: Atua com distribuidores regionais em todo o Brasil

Gerente de marketing: Andressa Melo – marketing@maxinutri.com.br

Dailus Feat com nova inspiração

0

Dailus Feat com nova inspiração

Luísa Sonza passa a assinar a linha Dailus Feat, uma família exclusiva de esmaltes desenvolvida em parceria com celebridades. A segunda edição conta com cinco cores cremosas e um top coat holográfico inédito.

O extrabrilho pode ser usado sozinho ou por cima dos outros tons, que são quatro cremosos simples e um com micropartículas de brilho iridescente.

Mesclando tons clássicos com os mais intensos da temporada, a Dailus Feat brinca com a estética dos anos 1990 e 2000, com fortes inspirações nos estilos grunge, pop-punk e indie.

Toda a coleção sobressai pela secagem rápida e longa duração, além da fórmula vegana e cruelty free.

Os nomes, sempre destaques quando o assunto são os esmaltes, foram inspirados por grandes sucessos da cantora – Boa Menina (branco cremoso), VIP (violeta cremoso), Braba (vermelho cremoso), Toma (rosa cremoso), Anaconda (preto) e Modo Turbo (top coat holográfico). Os esmaltes têm preço sugerido de R$ 8,90 e o extrabrilho, R$ 10,90.

Distribuição: sistema próprio de distribuição

Diretor comercial, trade e distribuição: Samir Silva – samir.silva@dailus.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Gross reforça área de vendas

0

Gross reforça área de vendas

Yuri Fiterman é o novo gerente nacional de vendas do Laboratório Gross. Ele chega à farmacêutica após quase sete anos na Abbott, onde ocupou diferentes cargos de gerência.

Além da longa passagem pela multinacional norte-americana, o executivo também atuou por quase nove anos na Takeda, onde iniciou como consultor de negócios júnior.

Bacharel em ciências contábeis pela Universidade Federal do Maranhão, tem MBA em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Promoção no marketing da TheraSkin

0

Promoção no marketing da TheraSkin

A TheraSkin promove Márcio Tinelli ao cargo de gerente de marketing. Há mais de um ano na companhia, o executivo ocupava a gerência de produtos sênior.

Com quase 20 anos de carreira, começou sua trajetória na Sanofi, além de ter passagens por EMS, Biolab, LEO Pharma e duas vezes pela Cristália, onde também respondeu pela gestão das atividades de marketing.

Formado em administração de negócios e marketing pela PUC-Campinas, fez especialização em marketing digital pela ESPM e em gerência de produto pela BSP, além de pós-graduação pela FGV.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Medicamentos para sintomas da dengue estão em 2º lugar nos mais vendidos de 2022

0

O número de casos de dengue tem preocupado os brasileiros. Dados do aplicativo Farmácias App mostram que os medicamentos para sintomas da dengue ocuparam o segundo lugar na lista dos mais vendidos no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 30,9% em comparação com o mesmo período do ano passado.

As chuvas, intensas desde o início do ano, impactam na circulação do mosquito Aedes aegypti, exigindo medidas de proteção para evitar o contágio e aliviar as dores causadas pela doença. Os medicamentos não narcóticos e antipiréticos ficaram em segundo lugar no primeiro trimestre do ano, com 16,8% do top 10 mais vendidos e 3,44% do faturamento das vendas gerais.

O mês de janeiro teve o maior índice de vendas, com faturamento de 40,6%, seguido de março, com 32%. Por região, o Sudeste foi o que mais contribuiu com o resultado, responsável por 46,5% do faturamento desses medicamentos. Em seguida, aparecem Nordeste (21,5%), Sul (17,1%), Centro-Oeste (9,1%) e Norte (5,8%).

O levantamento mostra que Dipirona EMS, Dipirona Neo Química, Dipirona Pratri-Donaduzzi, Dipiriona Medley, Paracetamol Cimed, Paracetamol EMS, Paracetamol Teuto, Paracetamol União Química e Paracetamol Medquímica foram os medicamentos mais vendidos para esse fim.

Já os repelentes e inseticidas, embora tenham tido queda de faturamento – 11,8% em 2021 contra 2,4% no trimestre – ainda representaram 36,8% das vendas em janeiro.

Fonte: Revista da Farmácia