Prazo para entregar declaração de Imposto de Renda acaba em uma semana

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O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022 acaba no dia 31 de maio, portanto, resta apenas uma semana para o contribuinte acertar as contas com o fisco.

Pelo último balanço da Receita, cerca de 25%, das 34,1 milhões de declarações esperadas, ainda não foram entregues. Vale lembrar que o contribuinte que perder o prazo estará sujeito à multa.

O valor da multa é de 1% ao mês sobre o imposto de renda devido, limitado a 20% do valor do imposto. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

MAIS SOBRE O IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

PRAZO PARA ENTREGA

O prazo de envio iniciou às 8 horas do dia 7 de março e termina às 23h59 do dia 31 de maio de 2022.

QUEM DEVE DECLARAR

Rendimentos tributáveis – Quem recebeu, no ano-calendário de 2021, rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70. Ou o produtor rural que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50.

Doações – Aquele que efetuou doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos.

Rendimentos isentos – Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.

Ganho de capital – Quem obtive, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Bens e direitos – Aquele que, em 31 de dezembro, acumulou a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.

Novos residentes – Quem passou à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro.

Imóveis residenciais – Aquele que optou pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contado da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

TIPOS DE DECLARAÇÃO

Completo – Permite fazer deduções, como de dependentes, Previdência, pensão alimentícia, livro caixa, empregado doméstico, entre outros.

Simplificada – Possibilita desconto de 20% dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 16.754,34.

O QUE PODE SER ABATIDO DO IR

Dependentes – limitado a R$ 2.275,08

Educação– com limite de R$ 3.561,50

Contribuição para Previdência oficial – valor pago durante o ano

Previdência complementar – desconto limitado a 12% dos rendimentos

Pensão alimentícia – valor pago

Livro Caixa – despesas permitidas

Doações ECA (cultura, esporte, idosos) – limitada a 6% do IR devido

Despesas médicas – saiba mais clicando aqui

COMO PREENCHER A DECLARAÇÃO

Programa Gerador do IR (PGD IRPF2022) – Disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), permite o preenchimento por meio do computador.

APP, Meu Imposto de Renda – Usado para entrega do IR por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. O APP está disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional iOS.

e-CAC – Por meio do computador é possível acessar o “Meu Imposto de Renda”, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita. É preciso ter certificado digital.

Fonte: Diário do Comércio

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/imposto-de-renda-2022-saiba-quais-sao-os-gastos-dedutiveis/

Bancos devem aplicar R$ 35,5 bi em tecnologia em 2022, diz Febraban

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O orçamento dos bancos brasileiros para tecnologia deve chegar a R$ 35,5 bilhões neste ano, número 18% maior que o aplicado em 2021. A estimativa consta da 2ª etapa da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com a Deloitte e divulgada nesta quarta-feira, 25/05.

O número inclui despesas e investimentos, e foi calculado com base nos valores indicados pelos bancos participantes da amostra. O levantamento incluiu 17 instituições, que representam 82% dos ativos bancários do País. Temas como segurança cibernética, inteligência artificial e o open finance estão incluídos nos orçamentos.

No ano passado, os bancos aplicaram R$ 30,1 bilhões em tecnologia, sendo R$ 11,3 bilhões em investimentos, e R$ 18,8 bilhões em despesas. Neste ano, o orçamento para softwares deve responder novamente pela maior parte do total, ou 58%, com R$ 17,4 bilhões.

É nesta rubrica que estão incluídas as ferramentas que regem a relação com os clientes (os chamados CRMs) e frentes como o open finance. As despesas com hardwares (equipamentos) devem responder por 27% do total, e os serviços de tecnologia da informação, por 7% do todo.

“Temos uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível para que nossos clientes paguem suas contas, confiram suas finanças e toquem seus negócios pelos meios digitais e remotos”, diz o presidente da Febraban, Isaac Sidney. “Tudo isso é fruto de robustos e crescentes investimentos feitos pelos bancos brasileiros ao longo das últimas três décadas.”

Segundo o diretor do Comitê de Inovação e Tecnologia da entidade, Rodrigo Mulinari, os números previstos para este ano reforçam o compromisso dos bancos com o desenvolvimento de novas funcionalidades e canais de atendimento. “Algumas frentes têm impulsionado essa ampliação, como a implementação do Open Finance, a crescente digitalização do consumidor e também a modernização do legado tecnológico dos bancos”, afirma.

Ainda na frente de tecnologia, a pesquisa feita em parceria com a Deloitte aponta que as instituições investiram R$ 5,7 milhões em treinamentos de segurança cibernética, alta de 138% em relação a 2020. Foram, ao todo, 93,6 mil pessoas treinadas, mais que o triplo do contingente registrado um ano antes.

NOVOS MODELOS

A pesquisa revela ainda que 53% dos bancos esperam investir em estruturas para o trabalho remoto neste ano, o que inclui equipamentos, softwares e despesas com segurança da informação e armazenamento em nuvem. Ao todo, devem ser R$ 46,4 milhões em investimentos.

No ano passado, os bancos avançaram no trabalho remoto não apenas nas áreas administrativas, mas também nas agências. Em 82% das instituições consultadas, alguma forma de trabalho remoto para os funcionários das unidades foi adotada; 73% reduziram o horário de atendimento ao público, e 55% revezaram as equipes.

Neste ano, 45% dos bancos esperam manter modelos alternativos de trabalho, do remoto ao híbrido. “A oferta de trabalho no modelo virtual ou híbrido tem sido avaliada pelos bancos como uma forma de atrair e reter os melhores talentos em tecnologia”, comenta Sergio Biagini, sócio-líder de Financial Services Industries da Deloitte.

A pesquisa da Febraban passou a ser divulgada em três fases neste ano. A primeira, divulgada em abril, tratou dos investimentos prioritários dos bancos brasileiros em tecnologia neste ano. A terceira etapa, que deve ser publicada ainda no primeiro semestre, tratará das transações bancárias feitas pelos brasileiros em 2021.

Fontee: Diário do Comércio

Seis em cada dez farmácias e supermercados desrespeitam legislação que protege a amamentação

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Seis em cada dez farmácias e supermercados desrespeitam a legislação que regula o marketing de produtos que podem competir com a amamentação, como leites, fórmulas infantis, chupetas e mamadeiras. A conclusão é de um estudo feito em sete cidades brasileiras pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), que reúne pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase).

A promoção comercial de fórmulas infantis, mamadeiras e chupetas é proibida em supermercados e farmácias, o que significa, por exemplo, que os estabelecimentos não podem realizar ofertas e descontos, exposição especial em pontas de gôndola ou em displays destacados e distribuição de brindes ou amostras grátis desses produtos.

Descumprimento

Segundo a pesquisa, realizada no Rio de Janeiro, em São Paulo, Florianópolis, João Pessoa, Brasília, Ouro Preto e Belém, os principais produtos que descumprem a legislação vigente são compostos lácteos (45%), leites (35,4%), papinhas e mingaus para bebês (28,9%), fórmulas infantis (15%), bicos como chupetas ou mamadeiras (9,8%) e fórmulas especiais (3,7%).

Segundo a Fiocruz, Belém registrou o maior índice de infrações em farmácias e supermercados à legislação vigente (71,6%), seguida de São Paulo (69,9%), Rio de Janeiro (65,7%), Brasília (64,1%), João Pessoa (60,3%), Florianópolis (47,1%) e Ouro Preto (28,7%).

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Coordenador do Observa Infância, o pesquisador em saúde pública Cristiano Boccolini explica que o objetivo do estudo é gerar evidências científicas para apoiar políticas públicas mais eficazes para a proteção e a promoção do aleitamento materno.

O pesquisador foi consultor convidado pela Organização Mundial da Saúde em um estudo divulgado em abril que avaliou o impacto global do marketing digital na promoção e na venda de produtos que competem com o aleitamento materno.

O levantamento global apontou, entre outros problemas, que posts de companhias que fabricam produtos que competem com a amamentação têm um alcance três vezes maior que o de posts relacionados aos benefícios do aleitamento materno.

‘O relatório também mostra que mulheres que publicam em suas redes sociais conteúdo relacionado a suas experiências com a amamentação são assediadas com a publicidade de produtos como mamadeiras e fórmulas infantis’, acrescenta Bocolini, que concedeu entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro e defendeu maior fiscalização de estabelecimentos e conscientização de profissionais de saúde sobre o tema.

‘Esse exemplo da promoção comercial nas farmácias e supermercados é uma pontinha do iceberg. A gente tem a indústria convencendo e patrocinando profissionais de saúde a utilizarem seus produtos, e a gente tem o marketing digital que está cada vez mais disseminado e amplo’.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) disse que não irá se pronunciar sobre a pesquisa. Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) afirmou que não se manifesta sobre práticas de cunho comercial das empresas e que desconhece qualquer notificação enviada às redes de farmácias associadas dando conta desse descumprimento.

Frases de advertência

A regulação do marketing de fórmulas infantis, bicos, chupetas, mamadeiras e outros produtos que competem com o aleitamento materno é prevista pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, da Organização Mundial da Saúde (OMS), adotado como norma no Brasil, pelo Ministério da Saúde, em 1988. No país, a Lei 11.265 de 2006 também trata do tema, regulamentado no Decreto 9.579 de 2018.

Além de algumas proibições, há ainda produtos que precisam ser comercializados com frases de advertência, como ‘O Ministério da Saúde informa: o aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 anos ou mais’, no caso dos leites e compostos lácteos, e ‘O Ministério da Saúde informa: após os 6 meses de idade, continue amamentando seu filho e ofereça novos alimentos’, no caso de alimentos de transição, como papinhas, sopinhas e cereais infantis. Nesses casos, as frases de advertência devem ser legíveis, em negrito, emolduradas e próximas ao produto comercializado em promoção.

Fonte: Termômetro da Política

Anvisa amplia uso do remdesivir em casos de covid-19

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AnvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nova indicação do medicamento Veklury, cuja substância ativa é o remdesivir, para o tratamento da covid-19. A medida foi aprovada no dia 23 e divulgada hoje no site da instituição. O remédio poderá ser usado em pacientes adultos que ‘não necessitem de administração suplementar de oxigênio e que apresentem risco aumentado de progredir para caso grave’ da doença.

‘O remdesivir é um antiviral injetável?produzido no formato de pó para diluição,?em frascos de 100 mg.?A substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção’, diz a nota da Anvisa. Segundo a agência, a empresa Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil apresentou dados clínicos que demonstraram a eficácia e a segurança do medicamento para esta finalidade.

Antes, o remdesivir tinha indicação terapêutica no Brasil para tratamento de covid-19 apenas em pacientes adultos e adolescentes com pneumonia que precisam de oxigênio. Com a nova indicação, o uso da medicação deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico e dentro de sete dias do aparecimento dos sintomas.

O tratamento tem o tempo total de três dias. A recomendação da Anvisa é que seja administrada, por infusão intravenosa, uma dose única de 200 mg de remdesivir no primeiro dia. Nos dias seguintes, a administração de uma dose diária de 100 mg, com o mesmo procedimento.

A Anvisa recomenda ainda que sejam seguidas as mesmas condições de segurança para uso do medicamento em ambiente ambulatorial, como a realização de testes laboratoriais hepáticos e renais em todos os pacientes antes do início do tratamento.

Fonte: Novo MT

Covid-19: Brasil registra 9,7 mil casos e 132 mortes em 24 horas

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O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 9.787 novos casos de covid-19. No mesmo período, foram confirmadas 132 mortes em decorrência da doença, segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (25). O levantamento é feito com base em dados enviados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde.

Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 30.846.602 casos confirmados da doença e 666.037 óbitos.

Ainda segundo o boletim, 29.895.469 pessoas se recuperaram da doença e 285.096 casos estão em acompanhamento.

O boletim informa ainda que há 3.265 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação.

Estados

O estado de São Paulo lidera o ranking de mortes por covid-19, com 169.053 casos, seguindo por Rio de Janeiro (73.791), Minas Gerais (61.520) e Paraná (43.284). O menor número de mortes é registrado no Acre (2.002), Amapá (2.133), Roraima (2.152) e Tocantins (4.157).

Vacinação

A página do Ministério da Saúde que atualiza os dados da vacinação estava indisponível na tarde desta quarta-feira. Até ontem (24), haviam sido aplicadas 432 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 176,8 milhões de primeira dose e 158,5 milhões com a segunda dose.

A dose única da vacina da Janssen foi aplicada em 4,8 milhões de pessoas. Outras 84,5 milhões já receberam pelo menos uma dose de reforço e outras 3,5 milhões já receberam o segundo reforço.

Fonte: Novo MT

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/testes-positivos-da-covid-19-maioabril/

Casos de dengue no estado do Rio de Janeiro crescem 177% em 2022

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dengue

Os casos de dengue no estado do Rio de Janeiro cresceram 177,6% nos primeiros cinco meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2020, o aumento foi de 20,5%. Os dados são do terceiro boletim epidemiológico da dengue de 2022, da Secretaria de Estado e Saúde (SES).

Foram registrados 4.178 casos da doença neste ano. Destes, 1.672 ocorreram na cidade do Rio de Janeiro. A capital fluminense concentra o maior número de notificações de dengue, mas as regiões norte e noroeste do estado apresentam a maior taxa de transmissão.

Em vídeo divulgado pela SES, o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe, atribuiu o aumento da ocorrência de dengue à circulação da dengue tipo 2, mesmo vírus que circulou no Rio de Janeiro em 2007 e 2008 e que, segundo o secretário, ‘causou uma das piores epidemias de dengue da história do estado’.

A dengue tipo 2 (sorotipo DENV-2) é predominante no estado, sendo registrada em 31 dos 92 municípios, o que equivale a 33,7% do seu território.

‘Uma parte importante da população ainda não teve contato com esse sorotipo e, portanto, pode se contaminar. Existem quatro tipos de dengue, e as pessoas podem pegar os quatro’, alertou o secretário.

A secretaria reforçou a importância da população tomar cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya.

Entre as ações recomendadas estão: não deixar água parada; limpar e esvaziar os pratos de vasos de plantas; manter caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento de água bem fechados e evitar deixar garrafas e pneus em locais que possam acumular água.

Fonte: Novo MT 

Por que faltam antibióticos para crianças nas farmácias atualmente?

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Mais desesperador que ter um filho doente é não conseguir o tratamento. Atualmente, faltam antibióticos infantis nas principais farmácias da cidade de São Paulo e Grande São Paulo para tratamento de doenças como pneumonia, otite e amigdalite. A coluna entrou em contato com várias drogarias e conversou com algumas famílias que tiveram dificuldade em comprar antibióticos para os filhos. Atendentes das farmácias disseram que a procura é grande por amoxicilina, azitromicina, clavulanato e há falta de estoque. Não há previsão para regularizar.

O infectologista pediátrico Marcelo Otsuka explica que as crianças estão mais vulneráveis a infecções nessa época do ano, principalmente porque ficaram dois anos usando máscara na pandemia de Covid-19, em isolamento social e com medidas de higiene adequada e reforçada. ‘A pandemia reduziu as infecções respiratórias, foram dois anos sem quase ficar doente. Os prontos-socorros pediátricos ficaram vazios porque as crianças estavam sem ir à escola, usavam máscaras e seguiam cuidados de higiene adequados. Agora, esse ano, temos crianças mais suscetíveis a infecções. Isso justifica um grande número de casos de crianças indo para o hospital ou ficando internadas, algumas com quadros graves, com vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus e Influenza’, explica o médico.

Ele destaca, ainda, que a redução do consumo desses tipos de antibióticos em 2020 e 2021 também implica em redução na produção. Outro fator é o custo de produção dos antibióticos, que aumentou. Alguns médicos prescrevem várias opções na receita para ajudar os pais na hora da procura pelo antibiótico. É o caso da Eliane Borges, que peregrinou por farmácias da capital paulista até conseguir o remédio para a filha Bella, de 2 anos. ‘Só consegui no segundo dia de procura. Isso causa angústia nos pais. Minha filha tinha dor. E algumas amigas também enfrentaram situação parecida. Uma delas precisou retornar ao médico para trocar a receita’, relata.

Falta matéria-prima, diz entidade

Sérgio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), disse que um dos motivos do desabastecimento é a falta de matéria-prima. ‘Quase 95% dos medicamentos no país dependem de matéria-prima originária principalmente da China, que teve as exportações afetadas porque está mais uma vez em lockdown para conter a nova onda de casos de Covid-19. Além da maior dificuldade para a chegada de insumos ao país, tivemos uma espécie de efeito dominó, pois outros produtos que estavam faltando exigiram mais dedicação da indústria, acarretando a redução na fabricação de outros produtos’, afirma Mena Barreto. O setor laboratorial também notou maior procura por exames, como VSR e Influenza, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial, Sérgio Brazão. ‘Importante ter nos laboratórios de pronto atendimento do país exames para detectar Influenza, VSR, para facilitar o diagnóstico e proporcionar um tratamento mas eficaz’, diz Brazão.

Fonte: Comunico AM

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/faltam-antibioticos-em-farmacias-de-sao-paulo/

Alergia a cosmético? Veja como tratar e se você tem direito a troca

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É possível que, após usar um produto de beleza novo, você já tenha sentido incômodo na pele. A euforia de testar a novidade pode vir acompanhada de vermelhidão, inchaço e coceira, sinais comuns de alergia a cosmético. A recomendação, então, é suspender o uso e ficar no prejuízo?

Os produtos de beauté estão entre as maiores causas de reações alérgicas, principalmente a dermatite de contato, segundo a médica alergista Mariana Bomfim. O problema pode surgir, inclusive, por conta de itens que você usa habitualmente. Esmaltes, lápis de olho, batom e tintura para cabelo estão entre os campeões de reclamações em consultório.

‘A alergia a cosméticos depende da sensibilização do sistema imunológico a alguma substância. Ou seja, a pessoa entra em contato com o produto e, por algum motivo, há a ativação do sistema de defesa, desenvolvendo uma reação imunológica específica, o que resulta na alergia – e nas lesões’, explica a alergista do Hospital Anchieta de Brasília.

Sempre que entrar em contato com esse agente, o organismo apresentará uma resposta. Essa alergia pode ser resultado tanto de um componente do produto quanto de um uso inadequado.

‘Por exemplo, usar um cosmético com indicação noturna durante o dia, ou até aplicar um creme depilatório e deixar por tempo maior do que o recomendado nas instruções’, alerta Rosana Lazzarini, dermatologista do departamento de alergia e dermatoses da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Identifiquei, de fato, a alergia. E agora?

Diante de um incômodo, a recomendação é suspender o uso. ‘Quando identificada a substância, é necessário eliminar o agente causador do ambiente em que vive o paciente. Nenhum medicamento substitui essa medida’, alerta Bomfim.

No entanto, a escolha também pode doer no bolso. Quem acabou de fazer a compra de um produto e teve alergia a algum componente tem direito a exigir a troca na loja? Para responder a questão, o Metrópoles consultou o advogado João Pedro Leite Barros, especialista em direito do consumidor.

Segundo o profissional, o primeiro passo é ler a embalagem do produto e identificar se estão disponíveis as informações referentes a uma eventual reação alérgica. ‘As advertências precisam estar descritas no produto no momento em que o consumidor for adquiri-lo’, frisa.

Depois, verifique se a reação alérgica é decorrente de alguma substância presente na composição do produto – em inconformidade com as regras da Anvisa -, ou se é uma questão individual do consumidor.

‘Se ela for resultado de um fator pessoal de quem teve a reação alérgica e não refletir qualquer espécie de defeito no produto, isso não implica responsabilidade por parte do fabricante’, elucida. Ou seja, não há direito a troca.

Apesar de não existir uma forma de antecipar uma eventual reação alérgica, o advogado alerta: é muito importante que o consumidor, ao adquirir um produto, leia atentamente o rótulo e veja se existe alguma substância que ele é alérgico ou não. Como se proteger

Nem sempre, a alergia pode ser causada por um produto novo. De acordo com a médica, o organismo pode começar a reagir a certa substância após entrar em contato com ela muitas vezes. Ou seja, uma tintura de cabelo que você está acostumada a usar, pode se tornar um problema de uma hora para a outra.

Para evitar dores de cabeça, a médica ensina um truque: aplicar o cosmético na região anterior do antebraço e aguardar pelo menos 48 horas, a fim de verificar se haverá reação. Esteja sempre atenta, procure produtos de qualidade e, quando possível, priorize produtos hipoalergênicos, que diminuem as chances de haver complicações.

Fonte: Portal Metrópoles Online

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Dia dos Namorados deve movimentar R$ 18,06 bi no comércio

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Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que a maioria dos consumidores brasileiros pretende presentear no Dia dos Namorados. De acordo com o levantamento, realizado em parceria com a Offerwise, 57% dos entrevistados pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de R$ 18,06 bilhões na economia, valor próximo ao de 2021.

Quando a pesquisa investiga quem será a pessoa presenteada, marido/mulher aparecem em primeiro lugar (61%), enquanto 31% pretendem presentear os namorados.

Entre os que não vão comprar presentes, 55% não têm namorado(a), noivo(a) ou cônjuge, 10% vão priorizar o pagamento de dívidas e 10% não gostam ou não têm o costume de comemorar essa data.

De acordo com o levantamento, 56% dos consumidores garantem que devem comprar um único presente, enquanto 31% pretendem adquirir dois itens, sendo a média de 1,5 presentes.

A pesquisa mostra que com relação aos gastos pretendidos, 34% pretendem gastar mais este ano do que no ano passado, sendo os principais motivos: comprar um presente melhor (64%), o aumento nos preços dos produtos (40%) e melhora de salário (30%);

Enquanto 31% pretendem gastar o mesmo valor, 18% devem gastar menos, sendo as principais razões: querem economizar (53%), situação financeira difícil (50%) e inflação e instabilidade econômica (25%).

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 196 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 234 entre as pessoas das classes A e B. 26% pretendem pagar no cartão crédito parcelado, 18% no cartão de crédito à vista e 18% no cartão de débito. Neste ano, os presentes mais procurados serão roupas (37%), perfumes, cosméticos e maquiagem (34%), calçados (23%), um jantar (19%) e bombons e chocolates (19%). Quanto às comemorações, 36% pretendem passar a data na própria casa, com queda de 19 pontos percentuais frente a 2021, ano em que o isolamento da pandemia ainda vigorava; já 29% preferem jantar fora (com aumento de 11 pontos percentuais comparado a 2021) e 10% em um hotel/motel.

Quanto ao local de compra, 30% pretendem comprar a maioria dos presentes na internet, 26% em shoppings centers e 9% em shoppings populares.

Na hora de escolher o local de compra, 48% afirmam que são influenciados pelo preço, 43% pela qualidade dos produtos, 37% pelas promoções e descontos e 28% pela diversidade de produtos.

De acordo com o levantamento, 75% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço, sendo que 83% costumam pesquisar na internet, principalmente em sites/aplicativos (71%). Já 67% vão fazer pesquisa por canais físicos, com destaque para as lojas de shopping (46%) e lojas de rua (29%).

A pesquisa mostra que 26% dos entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso. Entre estes, 66% estão com o CPF negativado em serviços de proteção ao crédito. Além disso, 8% deixarão de pagar alguma conta para comprar o presente da pessoa amada. Os dados revelam ainda que 35% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. As justificativas para ultrapassar os limites do orçamento passam por achar que ele(a) merece (35%), querer agradar o parceiro(a) não se importando se vão gastar mais do que deveriam (27%) e gostar de agradá-lo, independente de terem que fazer dívidas para isso (16%).

Já levantamento realizado pela plataforma Shopee apontou que 35% dos participantes planejam comprar algo com três semanas ou mais de antecedência e a intenção média de gasto para a data é de R$ 221. Entre os produtos mais desejados estão calçados, acessórios, roupas e perfumes. Mais de 1.500 brasileiros de todas as regiões do país participaram do mapeamento.

Entre os entrevistados, 51% informaram que primeiro vão definir o produto desejado e, depois, procurar a loja com a melhor oferta. Já 32% dos usuários determinam um orçamento para realizar a pesquisa de produtos interessantes, enquanto 12% dos entrevistados escolhem pela faixa de preço e, assim, pesquisam o produto dentro de uma loja específica. Por fim, 7% afirmam que gerar uma boa surpresa ao presentear será o mais importante para escolher o item.

Quando questionados sobre as categorias dos produtos que pretendem comprar para a data, os entrevistados revelaram uma lista de preferidos: os calçados ficaram na liderança (20%), seguido pelos acessórios de moda (14%), enquanto produtos de saúde e beleza e roupas femininas ficam empatados e fecham o top 3 (13%). Na sequência, em quarto lugar, estão as joias e relógios (12%).

Fonte: Monitor Mercantil Online

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Desvio de dinheiro no programa Farmácia Popular será discutido no Congresso

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Farmacia PopularApós reportagem veiculada pelo Fantástico, da Rede Globo, no dia 15 de maio, o deputado federal Elias Vaz requereu à Câmara dos Deputados para que investigassem o esquema de desvio de dinheiro público com a compra de remédios pelo programa Farmácia Popular.

O Farmácia Popular foi criado em 2004, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em parceria com os municípios brasileiros com a finalidade de garantir a continuidade do tratamento de doenças através de medicamentos gratuitos ou com descontos. Em 2021, o Ministério da Saúde pagou 2,5 bilhões para mais de 30 mil farmácias credenciadas no país. Na denúncia, há casos de receitas arquivadas em nome de pessoas que já morreram, médicos que não reconhecem a assinatura nas receitas, lançamentos fraudulentos e até retiradas informadas no aplicativo do Conecte SUS de remédios para cidadãos que não fizeram a solicitação.

Segundo o autor da denúncia, Elias Vaz, ‘é dinheiro público indo para o ralo da corrupção. Enquanto isso, centenas de pacientes ficam desassistidos. Toda essa situação precisa ser investigada e os responsáveis punidos’, afirma o deputado.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou requerimento para a realização de audiência, com a participação de representante do Ministério da Saúde; do Tribunal de Contas da União; da Procuradoria da República; do Conselho Federal de Farmácia; da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico; do Sindicato Nacional dos Auditores do SUS e do delegado responsável pelo caso na Polícia Federal, Franklin Medeiros. Além disso, também devem participar representantes de redes de farmácias que aparecem no Conecte SUS como fornecedoras de medicamentos que nunca foram entregues – Drogasil, Drogaria Rosário, Drogaria São Paulo e Drogaria Pacheco.

Fonte: Jornal Opção