Brasileiros podem se vacinar nos EUA? Saiba como alguns famosos conseguiram

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Vacinar nos EUA – A atriz Nivea Stelmann, de 46 anos, a influencer Bella Falconi, de 35, o cantor Kiko, do KLB, de 41, o ator e humorista Leandro Hassum, de 47, e o produtor de teatro Le?o Fuchs, de 38, foram alguns dos brasileiros famosos que já receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. Todos eles registraram o momento em suas redes sociais. Após muitos questionamentos de leitores da Quem, que moram nos Estados Unidos e alegam que a vacinação para o público geral ainda não foi aberta, fomos atrás de entender quais os critérios da campanha de vacinação americana, esclarecendo como vários turistas brasileiros conseguiram tomar a tão esperada vacina. (leia mais abaixo)

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A vacinação contra a Covid-19 já começou em grande escala nos Estados Unidos e várias pessoas, entre famosos e anônimos, compartilham com orgulho suas fotos nas redes. No entanto, de acordo com as regras oficiais da FDA (Food and Drug Admnistration), a Anvisa deles, confirmamos que a campanha ainda não está aberta para a população geral em todos os estados do país. Mas como eles conseguiram? (leia mais abaixo)

São muitos os motivos que possibilitam que os mais jovens recebam a vacina nos EUA, ainda que não estejam enquadrados na faixa prioritária da vez, que, até o fechamento desta matéria, nesta sexta-feira (19), contempla os maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades, profissionais da saúde, residentes ou funcionários de asilos, funcionários de escolas, bombeiros e policiais com mais de 50 anos.

Os motivos

De modo geral, estando fora dos grupos prioritários, se vacina nos EUA quem comprova comorbidades ou tenta a sorte na “xepa”, a sobra de doses dos imunizantes retirados do refrigerador naquele dia e os que também estão perto do prazo de validade. Essa oferta é disputada por pessoas que formam filas enormes do lado de fora dos locais de vacinação.

O presidente americano Joe Biden anunciou que seu governo fechou acordos para adquirir 200 milhões de doses extras de vacinas contra a Covid-19. Seu objetivo inicial é aplicar 100 milhões de doses nos cem primeiros dias de seu mandato, ou seja, até 30 de abril.

No dia 12 de março, o país superou a marca de 100 milhões de doses da vacina anti-Covid aplicadas desde o início da campanha, no dia 14 de dezembro de 2020, segundo dados dos Centros para a Prevenção e o Controle de Doenças (CDC).

Atualmente, mais de 30% dos americanos maiores de 18 anos receberam pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus. Vale destacar que, desde o início da pandemia, mais de 300 mil pessoas já morreram e 16,5 milhões foram infectadas nos Estados Unidos.

Vacinação em Orlando, na Florida

A estratégia de distribuição é determinada por cada estado americano e, no caso da Flórida, local de grande concentração de brasileiros, ela está acontecendo em fases. No momento, de acordo com informações publicadas no site oficial sobre a pandemia (oridahealthcovid19.gov), estão qualificadas para receber a vacina somente maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades, profissionais da saúde, residentes ou funcionários de asilos, funcionários de escolas, bombeiros e policiais com mais de 50 anos.

Porém, na prática, não é isso que acontece. A vacina é distribuída em grandes supermercados e farmácias como Walmart, Walgreens, CVS e Publix, com horário marcado para quem preenche os pré-requisitos. Após receber a vacina, é necessário permanecer 15 minutos em observação e o processo é superorganizado.

Em alguns lugares, é permitido entrar em uma lista chamada “waste waitlist” e aguardar ser chamado caso haja disponibilidade de vacinas extras. Foi o que aconteceu com o casal Luciana e Cláudio Chaves, brasileiros residentes em Orlando que entraram em contato com vários supermercados da rede Walmart até serem aceitos em uma destas listas, sendo chamados em duas semanas. “A sensação de finalmente receber a vacina é de um alívio muito grande”, conta Luciana Chaves.

Recentemente, aconteceram alguns eventos itinerantes, onde foram disponibilizadas doses da vacina para maiores de 18 anos, apesar de não ser a recomendação oficial do governo. A informação se espalhou rapidamente pela comunidade brasileira em Orlando, atraindo um grande número de pessoas e alguns chegaram a esperar mais de 10 horas para receber a sua dose.

Kiko, do KLB, e Léo Fuchs se vacinaram na “xepa”

Foi por meio da “xepa” que o cantor Kiko, do KLB, e a mulher, Francine Pantaleão, foram vacinados contra a Covid-19, em Orlando, na Flórida, nesta terça-feira (16). O casal ficou 7 horas na fila para receber a vacina. “Vacinados. E Deus, mais uma vez, nos permite desfrutar de todo amor de sua presença em nossas vidas! Foram mais de sete horas de fila que certamente carimba um passaporte de oportunidades de viver mais e mais…. Saúde é o que desejamos as pessoas, nossos amigos, familiares, a cada um de vocês!”, contou ele na rede social.

O produtor de teatro Léo Fuchs e o marido, o fotógrafo Elvis Moreira, moram há um ano e meio em Orlando e foram vacinados em Kissimmee, cidade vizinha, também com as sobras da vacina. “Aqui, estão vacinando os grupos de 62 anos, eu acho. Onde que a gente entra nisso? Por dia, eles sempre vacinam as pessoas da idade e no final, todas as doses que sobram do dia, eles vacinam as pessoas que ficam nas filas”, explicou à Quem.

O casal ficou 12 horas na fila à espera da imunização. “Nós ficamos esperando, acreditando. Fomos em uma cidade que fica a uma hora de Orlando. Mas fomos na fé. O que são 12 horas de espera para quem está esperando há um ano o fim disso tudo? Foi uma loucura, porque a hora que vi a injeção entrando em mim, saltava lágrima do olho, de felicidade, de esperança. Minha mãe tem 70 anos e não foi vacinada no Brasil e estou tendo esse privilégio. Esse privilégio se chama primeiro mundo. Infelizmente, a realidade é essa”, lamentou.

Ex-morena do Tchan, Juliane Almeida mora em Orlando, na Flórida, e também foi vacinada com o marido, Michell Moraes, com as sobras das doses. “Fomos vacinados no domingo (13), na nossa igreja. Primeiro abriram para os idosos e depois foi por agendamento. Agendamos e, duas horas depois, já fomos chamados. Foi tranquilo. Quando acabou o agendamento, deram as vacinas que sobraram para quem estava na fila de espera. Foi bem rápido. Tomamos a Johnson & Johnson, que só precisa de uma dose. É uma alegria poder participar desse marco na história depois do sufoco do último ano. Sinto tristeza pelo Brasil. Meus pais são do grupo de risco e ainda não têm previsão de tomar”, explicou.

Brechas

Com a grande procura e filas quilométricas, as regras foram intensificadas, mas mesmo assim ainda há margem para quem deseja encontrar brechas no sistema. Uma delas é a disponibilidade da vacina somente para moradores da Flórida, mas que, na prática, aceitam como identificação somente o passaporte ou alguma comprovação de residência, o que atraiu quem estava visitando o estado.

Desde esta quinta-feira (18), o Osceola Community Health Services, que havia recebido a maioria dos brasileiros que não se enquadravam em nenhum dos quesitos, mudou o seu posicionamento. Os amigos Ramon Galvão, William Fernandes e Vitor Resende chegaram às 6h da manhã, mas Vitor era o único que se qualificava por ter pressão alta. Seus amigos foram instruídos a deixar o local, mas resolveram esperar e receberam a vacina no final da tarde.

O casal Rodrigo e Carolina Spessotto também chegou às 6h, mas como não se enquadrava, deixou o nome na lista de espera e foi chamado no final do dia. Ao serem questionados sobre a grande quantidade de pessoas que foram vacinadas sem se encaixar em nenhum dos pré-requisitos, o serviço de saúde informou à reportagem que as vacinas foram aplicadas em grande escala, pois estavam próximas ao vencimento.

Comprovação de comorbidade

A lista de comorbidades inclui diabetes, pressão alta, obesidade, asma e até fumantes de longa data. A comprovação é feita por meio de um formulário do Departamento de Saúde da Flórida assinado por um médico. A VIP Clinic, uma clínica médica conhecida pela comunidade brasileira em Orlando, oferece atendimento on-line ou presencial para quem precisa de atestado médico, a um custo de US$ 90.

De acordo com a proprietária Cristina Faria, o número de atendimentos aumentou muito nos últimos dias, chegando a receber mais de 10 ligações por minuto. Cristina explica que para a comprovação de comorbidade, sem ser paciente da clínica, é necessário responder um questionário médico fornecido pelo Departamento de Saúde da Flórida e possuir comprovantes de seu estado clínico. Mas, de acordo com Cristina, o sistema de saúde nos Estados Unidos é rigorosamente fiscalizado e é necessário seguir à risca todos os protocolos estabelecidos pelo governo.

Cansaço e frustração

Para quem não se enquadra nas categorias, resta correr atrás das “xepas”, mas o processo é cansativo e frustrante. Não há unanimidade quanto aos procedimentos e cada local tem suas próprias regras e, às vezes, no mesmo estabelecimento, as informações são desencontradas.

No Supermercado Publix, a informação é de que as sobras são destinadas somente a funcionários da empresa, que recebem a sua dose da vacina, e ainda um gift card no valor de US$ 125, incentivando a vacinação.

No Valencia College, de acordo com os funcionários, não haverá mais doses “extras”

disponíveis para o público. Ainda nesta quinta (18), o Governador da Flórida divulgou que a partir de segunda-feira (22), todas as pessoas maiores de 40 anos serão elegíveis para a vacina, o que inclui a grande maioria da população da Flórida.

Leandro Hassum e Nívea Stelmann

Morador da Flórida desde 2016, Leandro Hassum foi vacinado contra Covid-19 nos Estados Unidos nesta quinta (18). “Estou vivendo um mix de emoções: muita alegria por ter conseguido me vacinar aqui nos EUA (sim, já chegou no meu grupo)”, esclareceu ele no Instagram, manifestando sua revolta pela lentidão do processo de vacinação no Brasil. “Mas muito triste por saber que no meu país que amo e vivo também a minha mãe já poderia vacinar mas não tem vacina. Não dá para ficar feliz por completo sabendo que tantas famílias choram seus familiares. Por incompetência e ineficácia de muitos. Orando muito por todos”.

Quem procurou a assessoria de comunicação de Hassum para entender qual critério foi utilizado para que ele pudesse tomar a primeira dose da vacina e foi informada que o ator e humorista pôde ser vacinado por já ter sido submetido à cirurgia bariátrica e, por isso, é parte do grupo de risco.

Nivea Stelmann, que também mora na Flórida desde 2016, tomou a vacina com o marido, Marcos Rocha, na sexta-feira (12). “Que momento! Obrigada Deus por essa oportunidade! Nossa hora chegou!”, celebrou a atriz na rede social, onde também lamentou pela situação da vacinação no Brasil. “Lamento muito pelos meus pais e minha sogra (e por muitos brasileiros) ainda na?o terem passado por isso no Brasil. Meu pai e minha sogra com 75 anos iriam tomar hoje, mas infelizmente ‘eles’ adiaram por falta de vacina. Mistura de gratida?o por no?s e tristeza por eles”.

Quem também procurou a atriz e sua assessoria de comunicação para entender qual critério foi utilizado para que ela pudesse ser vacinada, mas ela afirmou que tudo o que queria dizer já havia sido publicado no Instagram e não tinha mais nada para acrescentar sobre o assunto.

Bella Falconi e marido

A influencer Bella Falconi e o marido, Ricardo Maguila, foram vacinados há cinco dias em Orlando. Ele está na faixa prioritária, uma vez que tem doença inflamatória intestinal. Na ocasião, ela registrou o momento em que eles foram vacinados e agradeceu. “Toda honra e toda glória a Ti, Senhor!” Bella também repostou o que o marido escreveu a respeito de ter tido a chance de tomar a vacina.

“Nunca imaginei fazer um post celebrando uma vacina. Mas diante do cenário que estamos vivendo, isso é uma grande conquista. Quisera eu que todos estivessem postando essa mesma cena, nesse exato momento. Me coloco no lugar das pessoas e sei a angústia que estamos vivendo. Mas graças a Deus fui 100% elegível para me vacinar aqui nos EUA por conta da minha doença e por ser imunodeprimido e no local de vacinação sugeriram que Bella também se vacinasse, por ser minha esposa e por morar na mesma casa que eu”, explicou Maguila.

O empresário continuou sua explicação: “Não comemoro esse momento porque muitos ainda estão morrendo no mundo todo, especialmente no Brasil. Mas dou graças a Deus porque pude ter essa oportunidade. Primeira dose feita e aguardo ansioso pela segunda. Fiquei internado e muito debilitado uma vez por conta da minha doença e confesso que tenho muito medo da Covid. Faço uso de imunossupressores e isso me torna ainda mais vulnerável ao vírus. Mas Deus está no controle. Espero que logo tudo isso passe e que a Covid seja uma realidade apenas nos livros de história. Que Deus nos proteja!”.

Procurada por Quem, a assessoria de imprensa de Bella, divulgou o comunicado abaixo: “Em resposta à matéria da Quem sobre famosos que já se vacinaram contra a Covid-19, a assessoria de imprensa e comunicação de Bella Falconi esclarece que a artista recebeu a vacina por orientação da equipe que está à frente da vacinação na Universidade Valencia, Orlando, já que o marido de Bella, Maguila, esteve no local e fora vacinado por ser do grupo de risco – ele possui doença inflamatória intestinal, autoimune. Ou seja, Bella apenas atendeu a orientação local que lhe foi dada e tem total ciência e respaldo de que agiu de forma correta e necessária. Importante reforçar ainda que Bella foi ao país para gravar o seu novo programa e apenas quando chegou em Orlando informaram ao seu marido que ele poderia ser vacinado por ser do grupo de risco. Ambos possuem cidadania americana e, com isso, Maguila possui histórico médico no país, tendo inclusive descoberto a doença com médicos de lá”.

Fonte: Revista QUEM

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Laboratório indiano produzirá 200 milhões de doses da vacina anticovid Sputnik V

Moscou, 22 Mar 2021 (AFP) – O Fundo Soberano Russo (RDIF) anunciou nesta segunda-feira (22) um acordo com o grupo farmacêutico indiano Virchow Biotech para produzir 200 milhões de doses da vacina russa Sputnik V contra o coronavírus.

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“A transferência de tecnologia será completada no segundo trimestre de 2021, e será seguida da produção comercial em larga escala”, afirmou o RDIF, que financiou parte do desenvolvimento da vacina e está negociando os acordos de produção no exterior.

O acordo é adicionado ao anunciado na sexta-feira com outra empresa farmacêutica indiana, Stelis, para produzir 200 milhões de doses. Outro, de 100 milhões de doses, foi assinado em novembro com a empresa indiana Hetero.

“As alianças para vacinas são a única maneira de superar a pandemia. O mundo continua sua luta contra o coronavírus e vemos um interesse crescente na Sputnik V”, disse Kirill Dmitriev, que dirige o Fundo Soberano Russo, citado em um comunicado.

De acordo com o RDIF, a vacina russa já foi autorizada em 54 países, que incluem 1,4 bilhão de pessoas. A Sputnik V, no entanto, ainda não foi aprovada na Índia, onde os testes clínicos ainda estão em curso.

Moscou deseja diversificar as fontes de produção para sua vacina. As capacidades do país são limitadas e dedicadas prioritariamente ao abastecimento da população russa.

A Sputnik V foi inicialmente recebida com ceticismo no exterior, mas sua confiabilidade foi validada em fevereiro pela revista científica The Lancet.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) está examinando atualmente o pedido de aprovação.

Fonte: BOL

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Aborto: mulher quer permissão para interromper gravidez após tomar anticoncepcional defeituoso no Chile

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Aborto – A jovem descobriu então que não era a única. Ela e outras 170 mulheres no Chile foram vítimas de um escândalo que afetou fortemente o sistema público de saúde do país: a distribuição, por erro, de anticoncepcionais defeituosos a milhares de mulheres.

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A pílula se chama Anullete CD, do laboratório Silesia S.A. E, até sete meses atrás, era distribuída a mais de 300 mil pessoas atendidas pelo programa de planejamento familiar do governo.

O Instituto de Saúde Pública do Chile alertou sobre a situação em agosto do ano passado, solicitando a retirada desses anticoncepcionais do mercado, mas a medida chegou tarde demais. A pílula esteve em circulação por mais de um ano e as denúncias sobre gestações indesejadas aumentavam todos os dias.

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Apesar de a maioria dessas 170 mulheres terem optado por levar adiante suas gestações, Javiera decidiu requisitar um aborto.

Assim, no dia 17 de dezembro do ano passado, a jovem se dirigiu ao Centro de Saúde da Família (Cesfam) onde era atendida e apresentou seu pedido.

No Chile, a interrupção da gravidez é permitida em três casos: inviabilidade do feto, perigo à vida da mãe, ou estupro. Nos dois primeiros casos, não há limite de semanas de gestação.

Javiera avaliou se encaixar no segundo caso, argumentando que, como resultado da situação pela qual estava passando, estava sofrendo um importante dano psicológico e, por consequência, sua vida estava em perigo.

O Cesfam não respondeu à solicitação e então Javiera decidiu recorrer aos tribunais.

Argumentos do recurso de tutela

Desequilíbrio em sua saúde psíquica, crises de pânico, angústia, falta de apetite, sintomas de desânimo e falta de motivação que a levaram a ter “ideias suicidas” foram parte do quadro de saúde que a mulher relatou à Justiça chilena.

A jovem assegurou ainda que não conta com os recursos econômicos ou a rede de apoio necessária para cuidar de um filho ou filha, pois está dando os primeiros passos na sua profissão técnica.

O recurso de tutela apresentado aos tribunais pela defesa de Javiera, que agora está com 23 semanas de gestação, afirma que o Cesfam onde ela era atendida teve “atuação ilegal e arbitrária” ao se omitir diante da solicitação de aborto. E solicita que seu estado mental seja avaliado a fim de decidir por uma interrupção da gravidez.

Uma decisão ‘significativa’ para os direitos das mulheres no Chile

Nesta quarta-feira (17/3), o Tribunal de Justiça de São Miguel, em Santiago, acatou o pedido da jovem, abrindo um importante precedente para os direitos reprodutivos das mulheres no Chile.

Em uma decisão unânime, a corte afirmou que, no caso de Javiera, houve violação ao direito à vida, integridade física e psíquica da mulher, além de uma violação ao seu direito à igualdade perante à lei.

Além disso, a sentença concluiu que, ao não responder à solicitação inicial da mulher, o Cesfam atuou, de fato, não somente de forma “caprichosa” e “arbitrária”, como também “ilegal”.

O Tribunal de Justiça ordenou que, dentro de um prazo de cinco dias, o Centro de Saúde da Família avalie a jovem, para determinar se é possível ou não aceitar a causa da interrupção da gravidez.

De acordo com a decisão, o Estado do Chile tem uma “obrigação proativa de cuidar da vida e da integridade física e mental das pessoas” e “abandonou essa obrigação ao distribuir anticoncepcionais defeituosos”.

Os juízes também afirmaram que “a falta de meios físicos, espirituais, econômicos e sociais” em uma gravidez indesejada representa um risco à vida por si só, que muitas vezes “perpetua a precariedade das mulheres”.

“Essa decisão é muito significativa na possibilidade de se avançar, tanto em termos judiciais, como sociais, nos direitos reprodutivos das mulheres no Chile”, disse à BBC Mundo a advogada Laura Dragnic, do projeto Corporación Miles, que representou Javiera no requerimento.

A advogada, além disso, afirma que a sentença marca um precedente a respeito da legislação sobre aborto no país.

“A decisão fala da interrupção voluntária da gravidez como um direito legal. E isso é importante porque em geral a interpretação da legislação sobre aborto no Chile é para circunstâncias de extrema necessidade”, destaca.

“Até agora, ele não é compreendido propriamente como um direito. E isso é muito significativo, sobretudo considerando as discussões que se aproximam quanto ao aborto legal dentro do processo constituinte”, afirma.

Para Javiera, no entanto, ainda há um caminho a percorrer. O Cesfam deve se pronunciar sobre seu estado de saúde e, depois, será decidido se ela pode ou não interromper a gravidez.

De todo modo, a demora no processo a prejudicou. Com 23 semanas de gestação, um aborto não é mais recomendado.

Quanto a isso, a advogada Laura Dragnic afirma que a decisão será tomada quando houver uma resolução final por parte do Cesfam.

*A entidade que representa a jovem solicitou que seja mantida a confidencialidade quanto ao verdadeiro nome de Javiera, com objetivo de resguardar sua privacidade.

Fonte: BBC Brasil

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Governo brasileiro diz negociar com EUA compra de excedente de vacinas

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O Ministério das Relações Exteriores informou neste sábado (20) que está negociando com o governo dos Estados Unidos a compra de vacinas excedentes contra o novo coronavírus daquele país.

A informação foi divulgada nas redes sociais do ministério, que afirma estar com a negociação em andamento há uma semana.

“Desde o dia 13/3 o governo brasileiro, através do Itamaraty e da embaixada em Washington, em coordenação com o Ministério da Saúde, está em tratativas com o governo dos EUA para viabilizar a importação pelo Brasil de vacinas do excedente disponível nos Estados Unidos”, afirma o texto divulgado.

Na última quinta, os EUA anunciaram que planejam enviar para o México e o Canadá cerca de 4 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela AstraZeneca/Oxford -cuja autorização de uso ainda não foi aprovada no país.

Fontes no governo também afirmam que devem chegar neste domingo as primeiras doses das vacinas previstas pelo consórcio Covax Facility, iniciativa que conta com a adesão do Brasil.

A informação da negociação com os americanos foi divulgada um dia após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ter enviado ofício à vice-presidente americana, Kamala Harris, com um pedido de “socorro” e um apelo pela importação do excedente das vacinas dos Estados Unidos.

No documento, Pacheco afirma que o Brasil virou o epicentro da pandemia da Covid-19 no mundo e que o rápido avanço do vírus no Brasil representa um risco para todo o hemisfério ocidental.

O presidente do Senado também menciona a “angústia e sofrimento” dos brasileiros com o recrudescimento da pandemia no Brasil.

O senador pede autorização especial para que o Brasil compre doses da vacina da AstraZeneca, que já aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), recebendo o registro definitivo. Pacheco lembra que a já começou a fabricar a imunização em território nacional, mas sofre com a chegada dos ingredientes importados.

A postagem do Itamaraty não menciona o ofício de Pacheco. No entanto, foi vista como uma resposta ao presidente do Senado.

Pacheco vem sendo o principal responsável por evitar a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado para investigar a atuação do governo no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

O requerimento para a abertura da comissão já conta com as assinaturas suficientes, mas a decisão final cabe exclusivamente a Pacheco. A pressão para a instalação aumentou a partir de quinta-feira, após a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP). Ele foi o terceiro senador a morrer vítima da Covid, mas sua morte causou um impacto maior, porque era carismático e se relacionava bem com os demais.

Em uma tentativa de atuar de forma colaborativa com o governo, Pacheco também apresentou uma proposta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para uma reunião na próxima quarta-feira, que pode evoluir para um comitê de enfrentamento à pandemia, com a participação de Executivo, Legislativo, Judiciário, governadores, prefeitos e demais entes.

Bolsonaro aceitou a ideia e passou a liderar a iniciativa, convidando por telefone também os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux. Parlamentares consideram que essa reunião e o comitê podem ser a “última chance” de Bolsonaro. Caso a iniciativa fracasse, consideram inevitável a abertura da CPI e outras medidas contrárias ao governo.

Fonte: 180 graus

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/22/brasil-e-o-73o-no-ranking-mundial-de-vacinacao-contra-a-covid-19/

Anvisa rebate União Química e nega boicote à vacina

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Representantes do Fundo Soberano de Riqueza da Federação da Rússia, país responsável pela Sputnik V, chegam ao Brasil paraAs acusações de Fernando Marques, presidente da União Química, de um possível boicote da vacina russa Sputnik V no Brasil gerou uma reação dura e contundente da Anvisa.

Na última quinta-feira, dia 18, o Panorama Farmacêutico teve acesso a um áudio do empresário,  enviado ao empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan. O empresário acusa a agência de barrar a liberação da vacina russa por interesses políticos, com a intenção de beneficiar o governador de São Paulo João Doria (PSDB), por meio do Instituto Butantan; e ainda o PT e o PCdoB, que teriam “na mão” a Fiocruz, responsável pela produção do imunizante da AstraZeneca e da Universidade de Oxford. Segundo fontes, a mensagem chegou também ao presidente Jair Bolsonaro.

Na gravação, Marques alega que solicitou a autorização para uso emergencial da vacina no dia 14 de janeiro e afirma ter a comprovação eletrônica do pedido. Mas a agência teria ignorado a farmacêutica e suspendido a análise. O empresário ainda diz que teria sido humilhado em uma reunião com o presidente da autarquia, Antônio Barra Torres.

O que alega a Anvisa?

A agência emitiu a seguinte nota oficial em resposta à União Química.

A Anvisa não tem predileção nem exerce favorecimento a nenhuma empresa. Além disso, o diretor-presidente da Agência, Antonio Barra Torres, preza sempre pela cordialidade e urbanidade ao receber pessoalmente integrantes do setor regulado em reuniões que são publicadas em agenda de trabalho e que possuem ata gravada e escrita. 

Assim aconteceu na reunião com o presidente da empresa União Química, Sr. Fernando Marques, no dia 11/3, quinta-feira. A agenda transcorreu na presença da diretora Meiruze Freitas, da Segunda Diretoria, diretamente responsável, entre outros temas, pelos protocolos de análise de vacinas; Juvenal de Souza Brasil, adjunto da Primeira Diretoria; Alberto Frambach, assessor da Presidência da Anvisa; e Richardson Araújo, assessor técnico da Diretoria.

Em nenhum momento o diretor-presidente tratou o solicitante da reunião com qualquer tipo de hostilidade. A reunião foi solicitada com 24 horas de antecedência e, em face da importância do tema, marcada para o dia seguinte.  

A Anvisa está sempre à disposição para atender o laboratório. Desde o início da pandemia, foram realizadas 15 reuniões da Agência com a União Química.   

Na última quarta-feira, dia 17/3, a Anvisa participou de uma nova reunião com representantes do Fundo Russo de Desenvolvimento, juntamente com a União Química. Foram, mais uma vez, discutidos detalhes sobre a documentação necessária para o pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V.   

Em 15 de janeiro de 2021, deu entrada no protocolo da Anvisa um pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V. Até o presente momento, o processo não recebeu atualizações decorrentes das exigências da Agência e as discrepâncias apontadas no processo não foram sanadas pelo laboratório.     

Uma nova reunião com o laboratório e o Fundo Soberano Russo deve ocorrer na próxima segunda-feira, dia 22/3.    

Por fim, a Agência esclarece que não exerce nenhum tipo de atividade político-partidária, nem trabalha para favorecer qualquer liderança política. A Anvisa é um órgão de Estado, com a missão de garantir a segurança sanitária da população brasileira.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Amazon quer ampliar a oferta de serviços de saúde

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A Amazon está levando suas ofertas de serviços de saúde a novos patamares. A empresa anunciou planos de lançar o Amazon Care, seu serviço de assistência médica sob demanda para outras empresas nos Estados Unidos neste verão, de acordo com um relatório da consultoria StreetInsider.

O serviço tem dois componentes. O primeiro é o atendimento virtual, que conecta pacientes a profissionais médicos por meio do aplicativo Amazon Care (disponível para Android e iOS). Ele permite que os pacientes conversem ao vivo de forma rápida, conveniente e segura com uma enfermeira ou médico, por meio de mensagens.

O segundo componente é o atendimento presencial, em que a Amazon Care pode enviar um profissional médico à casa do paciente para cuidados adicionais, que vão desde coletas de sangue de rotina até ouvir os pulmões do paciente, e também oferece entrega de prescrição diretamente na porta do paciente.

O Amazon Care permite que os empregadores forneçam aos funcionários acesso a cuidados médicos de alta qualidade em 60 segundos, incluindo opções de atendimento 24 horas por dia por meio de mensagens ou vídeo. Também oferece acesso instantâneo a uma variedade de serviços de cuidados primários e urgentes, incluindo Covid-19 e testes de gripe, vacinações, tratamento de doenças e lesões, cuidados preventivos, saúde sexual, solicitações de prescrição, recargas e entrega e muito mais.

O serviço atende a um amplo espectro de necessidades dos pacientes por meio de suas ofertas de atendimento primário e atendimento de urgência. Os pacientes podem ter acesso a cuidados preventivos, como vacinas anuais, exames de saúde e conselhos sobre estilo de vida. O serviço também oferece suporte às necessidades de bem-estar dos pacientes, incluindo nutrição, planejamento pré-gravidez, saúde sexual, ajuda para parar de fumar e muito mais. Para necessidades imediatas, os pacientes podem usar o Amazon Care para avaliar e tratar doenças e lesões sob demanda.

Os pacientes também têm ferramentas para gerenciar seus cuidados dentro do aplicativo – incluindo agendamento de visitas de acompanhamento com seu médico preferido, conforme sua conveniência. Após as visitas, os pacientes recebem resumos de cuidados e lembretes de acompanhamento. Ao usar a opção presencial, os pacientes também recebem atualizações ao vivo sobre o tempo estimado de chegada do médico à sua casa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/21/quase-60-do-setor-reprova-atuacao-do-governo-na-pandemia/

Novas versões de canabidiol chegam às farmácias

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Foto Canabidiol. Assessoria Prati Donaduzzi

As novas apresentações do Canabidiol desenvolvido pela Prati-Donaduzzi já estão disponíveis nas farmácias. A primeira a comercializar os produtos de 20 mg/ml e 50 mg/ml é a rede de Farmácias São João.

Os medicamentos chegam ao mercado com preços menores, o que torna o tratamento mais acessível à população ampliando as alternativas de prescrição para os profissionais médicos e possibilitando tratamentos com menores concentrações para diferentes patologias.

“Hoje, o Canabidiol Prati-Donaduzzi na concentração de 200 mg/ml contém 6.000 mg de Canabidiol por frasco de 30 ml. As novas apresentações oferecem uma solução para quem busca o tratamento em menores concentrações para diferentes patologias e opções mais baratas”, revela o diretor-presidente da Prati-Donaduzzi, Eder Fernando Maffissoni.

Os novos produtos estarão disponíveis em solução oral, na apresentação de 30 ml, o que significa que na concentração de 50 mg/ml haverá 1.500 mg de Canabidiol por frasco e a de 20 mg conterá 600 mg.

Atualmente, a indústria possui mais de 400 apresentações disponíveis à população. Até o fim deste ano, está prevista uma ampliação no portfólio com novos lançamentos indicados para tratar doenças como epilepsia, Parkinson, Alzheimer, ansiedade, depressão, dor neuropática, esquizofrenia, autismo, bipolaridade e insônia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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P&G quer Brasil como líder de mercado na América Latina

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A P&G Health tem a meta de transformar o Brasil líder de mercado na América Latina até 2025. As informações são do jornal Valor Econômico. De acordo com a reportagem, o México lidera em vendas na região por ter um portfólio mais amplo que o brasileiro. Para atingir o objetivo nesses quatro anos, a companhia deve lançar até dez produtos no Brasil. Em 2021, a P&G vai apresentar três medicamentos, dentre eles um spray nasal da linha Vick. A média normal de lançamento é de um a dois produtos por ano.

Segundo a companhia, apesar do Brasil ser o maior mercado consumidor da região, ainda tem regulações mais restritas para a comercialização de medicamentos isentos de prescrição. Já no México, além do portfólio ser maior e mais próximo aos Estados Unidos, há mais canais de distribuição.

A P&G Health vende no mercado brasileiro medicamentos de quatro classes terapêuticas: respiratória, dor, vitaminas e probióticos, tanto no segmento de OTC como de medicamentos de prescrição. Segundo Costa, os produtos que demandam receituário representam 53% da receita. Já as vendas de OTC respondem por 43% do faturamento, o restante advém de suplementos. O executivo, no entanto, não divulgou a receita do mercado brasileiro ou região.

O Brasil está entre os 10 maiores mercados para a companhia, com meta de crescimento de cerca de 15%. De acordo com a companhia, o objetivo é que o Brasil represente 25% do faturamento da região. Hoje, a receita da operação brasileira é 18% do total da América Latina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Quase 60% do setor reprova atuação do governo na pandemia

Quase 60% do setor reprova atuação do governo na pandemia
Crédito: Agência Brasil

Mais de 280 mil mortes desde o início da pandemia, vacina aplicada em menos de 5% da população, colapso no sistema de saúde e quatro ministros em um ano. A enquete do Panorama Farmacêutico resume o cenário atual do Brasil e aponta que quase seis entre dez leitores reprovam a atuação do governo federal durante a pandemia.

Dos 3.461 profissionais que participaram da enquete, 1.357 (39%) indicaram que não confiam na capacidade da atual gestão para combater a Covid-19. Outros 704 (20%) só apostam em uma situação melhor com o apoio dos governos estaduais.

Já 1.400 leitores (41%) sustentam o otimismo mesmo diante de mais de 2 mil óbitos por dia. São cerca de 1.263 mortes para cada milhão de habitantes, número inferior somente ao dos Estados Unidos – 1.594.

O resultado vai ao encontro da mais recente pesquisa do Datafolha, segundo a qual 54% dos brasileiros veem a atuação do governo Bolsonaro como ruim ou péssima. O levantamento ouviu 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março. Em janeiro, o percentual era de 48%. Para 43%, o presidente é o principal culpado pela fase aguda da pandemia.

Nova enquete

A nova enquete que está no ar quer saber qual sua maior preocupação com o Brasil em 2021. Vacina para todos? Desemprego e queda no consumo? Aumento dos casos de Covid-19? Participe e colabore para o debate.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Os CEOs mais bem pagos da indústria farmacêutica

Os CEOs mais bem pagos da indústria farmacêuticaPela primeira vez na história da indústria farmacêutica, um executivo do setor obteve uma remuneração anual na casa de US$ 30 milhões. Trata-se de Alex Gorsky, CEO da Johnson & Johnson, cujos ganhos foram puxados pelo imunizante de dose única contra a Covid-19, já adquirido por quase 90 países.

A corrida pela vacina ou por medicamentos para o combate ao novo coronavírus garantiu rendimentos expressivos para os outros nove líderes que ocupam o top 10. Os valores incluem o salário, bônus pelo alcance de metas e também participação em ações das companhias. Confira a relação, com base em informações da consultoria Informa Pharma Intelligence e do portal FiercePharma.

Alex Gorsky

 

1 – Alex Gorsky, Johnson & Johnson
Remuneração: US$ 30 milhões

Daniel O'Day

 

 

 

 

2 – Daniel O´Day, Gilead Sciences
Remuneração: US$ 29,1 milhões

 

 

 

KenFrazier

 

 

 

3- Kenneth Frazier, Merck & Co
Remuneração: US$ 27,6 milhões

 

 

 

David Ricks

 

 

 

4 – David Ricks, Eli Lilly
Remuneração: US$ 23,7 milhões

 

 

 

Pascal Soriot

 

5 – Pascal Soriot, AstraZeneca
Remuneração: US$ 21,6 milhões

 

 

 

Richard Gonzalez

 

 

6- Richard Gonzalez, Abbvie
Remuneração: US$ 21,6 milhões

 

 

 

Albert Bourla

 

 

7 – Albert Bourla, Pfizer
Remuneração: US$ 21,03 milhões

 

 

 

Paul Hudson

 

 

 

8 – Paul Hudson, Sanofi
Remuneração: US$ 13,6 milhões

 

 

 

Vas Narasimhan

 

 

9 – Vas Narasimhan, Novartis
Remuneração: US$ 11,6 milhões

 

 

Emma Walmsley

 

 

10 – Emma Walmsley, GSK
Remuneração: US$ 9,7 milhões

 

 

 

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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