Saiba quais seus direitos no momento da vacinação

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As vacinas contra o novo coronavírus começaram a ser aplicadas na população brasileira na segunda quinzena de janeiro. Entre os diversos imunizantes que têm sido desenvolvidos por laboratórios em todo o mundo, os primeiros autorizados no Brasil foram a vacina CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e a vacina feita pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Para ser usada no Brasil, as vacinas precisam ter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Como quantidade de doses importadas e produzidas no país ainda não é capaz de atender a toda a população, a vacinação está sendo feita em etapas, priorizando os grupos mais expostos, como os profissionais de saúde e os de risco, como os idosos.

No entanto, na medida em que a vacinação avança, também foram detectadas fraudes, como o caso de uma enfermeira de Niterói (RJ) que foi indiciada pela polícia por ter simulado a aplicação da vacina em um idoso. Denúncias semelhantes foram registradas em várias partes do país. Por isso, a Agência Brasil ouviu especialistas sobre os direitos do cidadão no momento da imunização.

Todas as pessoas que forem receber a vacina contra a covid-19 têm direito a pedir informações sobre o imunizante e detalhamento dos procedimentos de aplicação. ‘É uma questão de saúde pública. Tem direito de perguntar sobre a origem da vacina, quais foram os cuidados tomados, aquelas informações que já não foram disponibilizadas anteriormente’, diz o jurista Acacio Miranda.

Assim, a pessoa e um eventual acompanhante têm o direito de pedir esclarecimentos sobre os procedimentos e sobre a própria vacina. Também pode pedir para checar o frasco de onde foi tirado o medicamento, desde que não interfira na segurança da aplicação. ‘Ele não pode tocar na ampola. Pode olhar, pode exigir que seja informada cada etapa, até o descarte da seringa’, acrescenta a especialista em direito público Jocinéia Zanardini.

Também é possível filmar ou fotografar a vacinação. Miranda ressalta que nesses casos o único cuidado é preservar a imagem do profissional de saúde responsável pela aplicação. ‘Como regra a pessoa pode filmar, desde que resguarde os diretos de imagem dos profissionais da saúde. Ela pode fazer uma autoimagem, um vídeo dela mesma’, explica.

Isso, no entanto, pode ser alterado caso as prefeituras, governos estaduais ou o governo federal editem decretos, ou caso sejam aprovadas leis que regulamentem a captação de imagem nos estabelecimentos de saúde ou durante a vacinação. Porém, os responsáveis locais, como gerentes de unidades básicas de saúde, não têm poder para proibir filmagens.

A presença de um acompanhante durante a imunização está prevista no Estatuto do Idoso.

Caso suspeite de alguma irregularidade, a pessoa que está recebendo a vacina pode pedir a presença de um superior hierárquico. Se não for suficiente, podem ser acionadas a ouvidoria do município ou o Ministério Público.

Há ainda a possibilidade de registrar um boletim de ocorrência, caso a vacina não seja efetivamente aplicada com artifícios como a seringa vazia ou com outro produto que não o imunizante. ‘É um crime, peculato, está desviando um bem público: a vacina é um bem público’, ressalta Jocinéia. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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O custo do negacionismo

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Um ano após a detecção do primeiro caso do novo coronavírus, o Brasil vive a pior fase da pandemia da covid-19. Com estados perto do colapso sanitário, o país vê medidas rígidas agora serem impostas pelos governadores, de forma tardia, como apontam especialistas. As restrições voltam a ser de extrema importância, mas o país continua lidando com falas e ações negacionistas por parte do governo federal, como ocorre desde o início da pandemia. Segundo especialistas, essa postura só colabora com a piora de todo o cenário. Enquanto estudos apontam que o isolamento salvou vidas, a estratégia negacionista faz o movimento contrário, a ponto de o Brasil ser classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma ameaça ao mundo.

Nesta semana, por exemplo, Jair Bolsonaro fez um discurso de cerca de 20 minutos em um evento em Goiás, fazendo diversas críticas a medidas restritivas de controle da transmissão do novo coronavírus, como fechamento de comércios. “Nós temos de enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas”, afirmou. As falas foram proferidas um dia após o país ter registrado recorde de mortes por covid-19.

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Diretor-geral do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) e professor titular do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Aith destaca a ausência de interesse por parte de Bolsonaro, em assumir a função que a União tem dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), “que é de coordenar ações nacionais estratégicas e de emergência.”

“Desde o início, o governo federal, por meio de normas, atos normativos, medidas provisórias, decretos e também pelos vetos do presidente, tem diretrizes muito claras sobre o seu papel no enfrentamento à pandemia, que é de minimizar o que está acontecendo. Então, é uma política negacionista”, avalia.

Aith é um dos pesquisadores responsáveis pela publicação do Boletim Direitos na Pandemia. A décima edição da pesquisa acompanhou a atividade normativa dos entes federativos. “No âmbito federal, mais do que a ausência de um enfoque de direitos, já constatada, o que nossa pesquisa revelou é a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República”, diz trecho do documento.

Pós-doutora pela Universidade Johns Hopkins e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a epidemiologista Ethel Maciel não tem dúvidas ao afirmar que a “estratégia negacionista” provocou muitas mortes. “Você falar para as pessoas que elas não precisam usar máscaras, que elas podem se aglomerar, que elas podem tomar um medicamento se elas se infectarem, que elas vão se curar. São mentiras que colocam vidas em risco. Isso é crime. Então, a estratégia negacionista é uma estratégia criminosa”, critica.

Diante das atitudes do presidente Bolsonaro, a epidemiologista protocolou, com mais sete profissionais da saúde, um pedido de impeachment contra Bolsonaro. O documento afirma que o mandatário do país cometeu crimes de responsabilidade na condução da pandemia do novo coronavírus. Entre aqueles que assinaram estão o fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina Neto, e o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.

Judicialização

Com esta condução de Bolsonaro, que insistiu em minimizar a gravidade da covid-19, o país assistiu ao sistema tripartite se dividir, com necessidade de intervenção judicial para dar autonomia aos estados e municípios. “Se não fossem as ações mais contundentes de alguns dos governos estaduais e municipais, a situação estaria totalmente fora de controle e ainda estaríamos discutindo quais vacinas pensaríamos em comprar. Mesmo assim, não temos vacinas suficientes para uma campanha em grande escala e continuada, sustentada, apesar de termos infraestrutura e expertise”, destaca o professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) José Alexandre Diniz.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/07/desinformacao-sobre-doencas-raras-impera-no-setor/

Na avaliação de Diniz, o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro permeia toda a teia de fatores que fazem com que o Sars-Cov-2 perpetue e prolifere. “Temos um governo federal que desmotiva a população a aderir à vacinação e apoia o ‘tratamento precoce’, contra todas as evidências científicas, e continua tratando a pandemia sempre de forma desleixada e incompetente”.

Fonte:

Cooperativismo foi a chave do sucesso para CEO da Cityfarma

Marise

A pouca experiência no comércio e no varejo farmacêutico não foi suficiente para impedir a empresária Marise Nascimento de se sobressair no segmento. Presidente da Cityfarma, rede associativista com mais de 100 lojas no estado do Rio de Janeiro, a executiva e proprietária de três lojas abriu sua primeira farmácia em 2007, vindo do setor de aviação.

“Não ser do ramo me ajudou a ter um olhar crítico sobre como tocar o negócio. Eu observava a forma dos outros trabalharem e desde o começo já me imbui do espírito cooperativo, do trabalho em grupo. Quando discordava de algo, sempre buscava a melhor maneira de ajudar a melhorar ao invés de criticar”, relembra.

E foi esse espírito de coletividade, buscando as melhores práticas e processos para o crescimento da rede que a fez participar de todas as assembleias, de se manifestar e passar a ser notada pela diretoria. Há seis anos recebeu o convite para se tornar vice-presidente da rede, o que naturalmente abriu as portas para posteriormente ser eleita presidente em 2018. “Acredito que por sempre manter uma postura forma, porém acolhedora gerou confiança entre os associados”, ressalta Marise.

Para mulheres que desejam ingressar no varejo farmacêutico a executiva enfatiza a importância de ter conhecimento do negócio e segurança do que está fazendo. “Isso aumenta as chances de ser ouvida num meio que ainda pode ser bastante machista. E também, cercar-se de pessoas que tenham princípios e pensamentos semelhantes ao seu”, explica. “Na Cityfarma temos várias lojistas mulheres que são exemplos de comprometimento e eficiência, sempre à frente do negócio”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Diversidade e inclusão geram resultados no varejo

vanessa

Varejista desde os tempos do colégio, quando comercializava seus trabalhos escolares, a fundadora e presidente do Instituto Mulheres do Varejo (MDV), Vanessa Sandrini, acredita que para se destacar nesse mercado a mulher precisa primeiramente acreditar em si mesma, sem perder sua identidade nem sua feminilidade.

“Para entrar nesse time fechado tipicamente masculino, a mulher muitas vezes acaba se masculinizando em suas ações. Quando assumi um cargo de direção tomei a decisão de que não seria mais um homem de saia sentado na cadeira sem nenhuma empatia com as dificuldades e os problemas de assédio e agressão sofridas pelas mulheres”, ressalta.

Por isso, hoje a grande bandeira do MDV é desenvolver as líderes mulheres, entender as dificuldades que elas têm para chegar em cargos de comando e sempre estendendo a mão para que outras também possam atingir suas metas e objetivos.

“Outro ponto é que sociedade também precisa entender que a diversidade e a inclusão geram resultados. É impensável supor que um varejo, que trata da experiencia do shopper, que fala em diferenciação, vai chegar em algum lugar sendo liderado somente por homens, para vender em um mercado cujo público é 80% feminino”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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CEO da PróGenéricos: “sempre há o que aprender”

telma

 Aos 64 anos, recém completados no último sábado, 6 de março, Telma Salles, presidente executiva da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), é uma mulher realizada, mas não gosta muito desse termo. Prefere deixar claro que tem muito chão para se desenvolver ainda mais. “O autoconhecimento é contínuo e sempre existe a possibilidade de enfrentar novos desafios e oportunidades. As pessoas nunca devem se acomodar”, explica.

Com 30 anos de atuação no segmento farmacêutico, Telma ocupa o comando da PróGenéricos desde junho de 2012 e de lá para cá vem atuando para consolidar o avanço da indústria e as conquistas sociais promovidas pelos medicamentos genéricos. Para a executiva é uma enorme satisfação e orgulho de fazer parte do momento de consolidação dessa categoria que facilitou o acesso da população a tratamentos de qualidade com segurança e eficácia.

No início da carreira, um dos seus maiores desafios como profissional foi quando se tornou a primeira mulher a trabalhar na área de compras em uma grande empresa de distribuição de medicamentos, em um segmento na época dominado exclusivamente por homens.

Antes da PróGenéricos, Telma ocupava anteriormente a Diretoria de Relações Institucionais do laboratório Aché e atuou em postos estratégicos de laboratórios como EMS e Sandoz.

Mulheres no comando

Outra entidade bastante representativa da indústria farmacêutica que tem uma mulher no comando é a  Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que representa 51 laboratórios farmacêuticos de pesquisa responsáveis pela inovação em saúde. Elizabeth de Carvalhaes assumiu a presidência executiva da entidade em 2018.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Farmacêuticas conquistam espaço no poder público

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Laqfa

Duas farmacêuticas vêm ajudando a reforçar a participação da mulher no poder público, ao ocuparem cargos de decisão estratégicos para ampliar o acesso da população a medicamentos.

Aos 49 anos, a tenente coronel farmacêutica Andreia Guerra assumiu em 2020 a presidência do Laboratório Químico-Farmacêutico da Aeronáutica (LAQFA). Ela deverá ocupar o cargo por dois anos, seguindo o regimento da corporação.

O LAQFA existe desde 1971 e tem como objetivo a fabricação de medicamentos para atender ao comando da aeronáutica e ao sistema público de saúde.

 Farmacêutica na Anvisa

Meiruze

Servidora de carreira desde 2007, a farmacêutica Meiruze Freitas tem especialização em tecnologia farmacêutica e, no final de 2020, assumiu uma das vagas da Diretoria Colegiada da Anvisa. Ela comanda a área de medicamentos, produtos biológicos e alimentos, responsável pela concessão de registro de vacinas.

Meiruze foi a relatora responsável por deliberar as vacinas do Instituto Butantan  e da AstraZeneca/ Oxford para uso emergencial no Brasil e, desde então, dedica pelo menos 14 horas por dia em busca de um caminho para facilitar a distribuição de vacinas contra a Covid-19 pelo país.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Desinformação sobre doenças raras impera no setor

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Desinformação sobre doenças raras impera no setor

A última enquete do Panorama Farmacêutico apontou uma completa desinformação de profissionais do setor quando o assunto são as doenças raras no Brasil.

Dos 3.053 leitores que manifestaram sua opinião, 68% (2.085) acreditam que somente há tratamento na rede pública, mas ele é pouco difundido. Outros 23% (695) desconhecem que o país mantenha alguma política para o combate a essas doenças. E 9% (273) acreditam que somente a rede privada atua nesse segmento.

Desde 2014, o Brasil mantém uma Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do sistema público de saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 199. Além da rede organizada em torno de serviços de atenção especializada e de referência, a política resultou na ampliação do número de tecnologias e protocolos clínicos incorporados ao SUS. No entanto, especialistas acreditam que ainda é preciso superar inúmeros desafios.

“Expandir o volume de serviços habilitados é importante para que as redes de atenção sejam de fato estruturadas, tanto no aspecto geográfico quanto no de cobertura de um maior número de doenças”, avalia Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Interfarma.

Consulta pública

Ministério da Saúde, inclusive, deu início a estudos para ampliar o rol de tratamentos do SUS para pacientes com doenças raras, entre as quais a esclerose múltipla.  O órgão abriu uma consulta pública até o dia 15 de março para avaliar o tema, além de solicitar um parecer técnico da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec).

A consulta pode ser acessada pelo site http://conitec.gov.br/consultas-publicas, com a participação aberta a sociedades médicas, profissionais de saúde, cuidadores, associações de pacientes e toda a sociedade.

Próxima enquete

A nova enquete promete estimular um importante debate em plena semana do Dia Internacional da Mulher. Participe e dê sua opinião sobre a realidade atual das mulheres no mercado farmacêutico. O acesso delas é cada vez maior, ainda é restrito a cargos menores ou quase não existe?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pandemia valoriza ações de pequenas farmacêuticas

Pandemia valoriza ações de pequenas farmacêuticasA pandemia da Covid-19, a corrida por tratamentos e pela vacina provocaram uma escalada nas ações da indústria farmacêutica global em 2020. As 600 maiores companhias do setor tiveram um ganho de mercado recorde de US$ 487 bilhões, de acordo com o relatório da consultoria Evaluate Pharma. O movimento de IPOs também foi substancial, com uma injeção de US$ 12,7 bilhões, mais que o dobro do total do ano anterior.

A norte-americana Novavax, que solicitou no início de fevereiro o registro de sua vacina contra o novo coronavírus, foi a que mais se valorizou no período. A companhia que valia apenas US$ 208 milhões saltou 2.702% e hoje está avaliada em US$ 7,7 bilhões.

Outra a mudar de patamar é a desconhecida sul-coreana Shin Poong, que se tornou notícia mundial por ter sido alvo de hackers em busca de informações sobre a vacina em desenvolvimento pelo laboratório.

A lista de multinacionais do setor farmacêutico que mais cresceram é dominada por fabricantes dos Estados Unidos. Eli Lilly e Abbvie, que encabeçam o ranking, adotaram uma estratégia comum de não investir na vacina e apostar nos anticorpos contra Covid-19.

Já a terceira com maior alta entre as gigantes é a Johnson & Johnson, que está firme na corrida pelo imunizante por meio da sua divisão farmacêutica Janssen.

As indústrias com maior valorização de ações em 2020

COMPANHIA GANHO VALOR ATUAL (bilhões US$)
Novavax 2702% 7,7
Shin Poong 1613% 5,7
Moderna 434% 41,3
Biontech 126% 19,6
Lonza 61% 46,4
Merck KGaA 33% 71,3
Regeneron 29% 50,7
Lilly 28% 161,5
Abbvie 21% 189,2
Johnson & Johnson 8% 414,3

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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CFF debate qualidade da formação farmacêutica no MEC

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Representantes do Conselho Federal de Farmácia (CFF) fizeram uma visita ao Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira, dia 02 de março, para tratar da qualidade da formação profissional do farmacêutico no ensino de graduação e de pós-graduações em Farmácia. Eles foram recebidos pelo ministro da educação, professor Milton Ribeiro, juntamente com seu secretário adjunto e o diretor da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) – responsável pela formulação de políticas para a regulação e a supervisão de Instituições de Educação Superior (IES). As informações são do portal do CFF.

O encontro foi viabilizado pelo conselheiro pelo Espírito Santo, Gedayas Medeiros, com apoio do ex-senador Magno Malta (PL/ES) e assessoramento do senador Jorginho Mello (PL/SC). O conselheiro iniciou a reunião agradecendo pela receptividade. Ele disse que o ministro ouviu atentamente às reivindicações, reconheceu a preocupação do CFF e fez cobranças aos assessores presentes. “O ministro afirmou que as diretrizes curriculares para a formação em Farmácia não foram aprovadas em sua gestão, mas reconheceu que há problemas na formação. Ele manifestou apoio ao exame de proficiência, que tem sido discutido já há algum tempo pelo Conselho Federal de Farmácia, como alternativa para filtrar os profissionais que chegam ao mercado de trabalho”.

O secretário-geral do CFF, Erlandson Uchôa, que representou a Diretoria do CFF na reunião, reforçou ao ministro que o curso de Farmácia, por suas características de formação, tem como foco central o ser humano. Por isso, Erlandson argumentou que o CFF considera inviável o desenvolvimento da graduação não só em Farmácia, mas em todas as profissões da área da saúde, na modalidade EaD. “O ensino em Saúde se faz com prática e esta não se realiza à distância. O conselho tem sido incansável, por meio da Comissão de Ensino Farmacêutico (Comensino) e da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica (CAEF), na defesa do ensino presencial como pré-requisito para a qualidade da formação farmacêutica”.

Também participaram da reunião o presidente da Comensino, Willian Peres, conselheiro federal de Farmácia suplente pelo estado do Rio Grande do Sul, e o membro da comissão, Jairo Sotero, que também é suplente, mas pelo estado do Rio Grande do Norte. Ambos reforçaram que o ensino a distância não prepara um profissional capaz de promover, proteger e recuperar a saúde, bem maior da sociedade. “Eu destaco a atenção de que o ministro teve sobre os posicionamentos colocados, quanto à necessidade de o curso de Farmácia ter atividades práticas presenciais, especialmente aquelas que envolvem o cuidado direto ao paciente, as análises clínicas e o estudo e manipulação de fármacos. Ressaltamos a importância de que seja cumprido o que está previsto nas diretrizes curriculares aprovadas pelo MEC, a partir de documento pactuado com o conselho”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Abbott lança teste rápido de antígeno portátil para a Covid-19

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A Abbott anunciou nesta sexta-feira (5) a aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do seu dispositivo de teste rápido Panbio COVID-19 Ag, usando um swab nasal para coleta de amostras. O teste recebeu autorização para uso por profissionais de saúde no Brasil para a detecção do vírus SARS-CoV-2 em pessoas com suspeita de COVID-19 e entrou para a lista de Uso de Emergência da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Panbio COVID-19 Ag é uma opção confiável, acessível, portátil e escalonável para testes de COVID-19. O teste não requer instrumentação e fornece resultados em até 15 minutos, tornando-se uma ferramenta valiosa para estratégias de saúde privada e pública, incluindo rastreamento de contato e testes em larga escala de pessoas com suspeita de infecção ativa.

“Testes rápidos de antígeno permitem testagens de COVID-19 frequentes, em grande escala, para que aqueles que estão infectados possam ser identificados e isolados rapidamente, ajudando a retardar a disseminação do vírus”, diz Vlademir Bastos de Carvalho, Gerente Geral do Negócio de Diagnósticos Rápidos da Abbott no Brasil.

“A Abbott alavancou sua liderança em doenças infecciosas para criar uma ferramenta poderosa que torna os testes em grande escala rápidos, baratos e acessíveis e tem trabalhado com as autoridades locais para trazer esses testes para o Brasil”, complementa.

O teste rápido Panbio COVID-19 Ag com swab nasal é o nono teste da Abbott em sua oferta de soluções diagnósticas para ajudar no combate à pandemia de coronavírus no Brasil, que inclui os sistemas de laboratório molecular m2000 e Alinity m e seus instrumentos de laboratório ARCHITECT i1000SR e i2000SR e Alinity i de alto rendimento, seu dispositivo de teste rápido Panbio  IgG/IgM para teste de anticorpos e o teste molecular rápido ID NOW COVID-19. Também está disponível o teste rápido Panbio COVID-19 Ag com swab nasofaríngeo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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