Olhos podem sinalizar risco de infecção pelo novo coronavírus

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Uma pesquisa recentemente publicada na revista BMJ Open Ophthalmology apontou que antes dos primeiros indícios de uma infecção por Covid-19 surgirem, os olhos podem sinalizar ao corpo o risco de contaminação. E isso até três semanas antes de o organismo sentir os clássicos sintomas da doença – dor de cabeça, falta de ar, perda de olfato e paladar, febre, dor de garganta, entre outros.

Entre as alterações oculares mais frequentes estão o olho seco e a dor nos olhos. Segundo o estudo, realizado por pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, com 83 participantes, o olho seco atingiu 23% dos participantes na chamada “pré-COVID”.

Essa prevalência caiu para 14% se considerado o período da já infecção. Já a dor nos olhos teve incidência maior durante o período de contaminação (16%).

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a prevalência de olho seco apontada no estudo é quase o dobro dos 12% que atinge a população brasileira.

No entanto, a incidência ainda é grande, não à toa, conforme relatos do especialista, nas últimas semanas, quando os casos de Covid-19 voltaram a crescer no país, o atendimento de pacientes com queixas de ressecamento ocular aumentou.

Nesse cenário, os principais sintomas do olho seco são: coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Leôncio Queiroz, porém, pontua que nem todas as pessoas que apresentarem esses sintomas podem estar, de fato, contaminadas e/ou se infectarão futuramente, e faz um alerta: a lágrima é essencial para evitar que o novo coronavírus e outros micro-organismos penetrem nos olhos.

“Correr à farmácia para comprar lágrima artificial nem sempre resolve o problema. Isso porque a lágrima tem três camadas – aquosa, oleosa e proteica – e os colírios têm diferentes substâncias que atuam em uma dessas camadas”, explica o oftalmologista. Segundo Leôncio Queiroz, o tratamento com luz pulsada é a melhor alternativa.

“O tratamento é indolor, reduz o desconforto nos olhos e faz uso de colírio lubrificante. Isso porque tem efeito duradouro que pode ser sentido desde a primeira aplicação. A luz pulsada desobstrui uma pequena glândula na borda da pálpebra. A desobstrução melhora a produção da camada gordurosa da lágrima que evita sua evaporação. O estudo publicado no Reino Unido sugere, inclusive, que manter a boa lubrificação dos olhos é o primeiro passo para prevenir a Covid-19”, conclui.

Previna-se!

Leôncio Queiroz recomenda que a prevenção seja adotada a fim de evitar o desconforto provocado pelo olho seco, bem como a contaminação por Covid-19. Nesse cenário, o ideal é que as pessoas evitem o uso abusivo de ar-condicionado e, também, de eletrônicos.

“Além de facilitar a evaporação do filme lacrimal, o confinamento em ambiente climatizado por equipamentos domésticos que não trocam o ar ambiente facilita a proliferação do coronavírus. Portanto, durante a pandemia a regra para usar climatizadores domésticos que não trocam o ar dos ambientes é manter janelas e portas abertas para evitar a COVID-19 e, também, o olho seco”, ressalta.

Quanto ao uso excessivo de computadores, tablets ou celulares durante a pandemia, Leôncio Queiroz Neto destaca que, conforme elucidado por um estudo conduzido por ele, entre adultos com até 40 anos, o uso das telas por mais de duas horas provoca o ressecamento da lágrima em 75% dos brasileiros. Acima desta idade, esse índice chega a 90%.

Já entre os 6 e 9 anos, o olho seco atingiu 30% de 360 crianças que chegavam a ficar até seis horas conectadas. Por isso, é de fundamental que as pessoas gerenciem melhor o uso dos aparelhos eletrônicos de forma a beneficiar a saúde como um todo.

Fonte: Diário de Pernambuco Online

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/12/30/visita-ao-oftalmologista-pode-prevenir-cancer-nos-olhos/

Farmácias podem ter desabastecimento sem resolução sobre rastreabilidade

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A Lei Federal nº 11.903, que rege o sistema de rastreabilidade de medicamentos, vigora a partir de abril de 2022. Mas especialistas do setor farmacêutico demonstram apreensão com esse prazo, pois a Instrução Normativa da Anvisa ainda não saiu do papel e vem impedindo as empresas de implementar seu plano de adequação. As consequências podem chegar até o consumidor das farmácias e comprometer o acesso da população à saúde.

“As companhias do setor que iniciarem esse plano em janeiro já começarão uma corrida contra o relógio, pois o processo gira em torno de 12 meses. Mas as que decidirem esperar pela resolução não conseguirão se adaptar a tempo e poderão ter suspensas a distribuição e comercialização de seus medicamentos, o que aumentaria os riscos de desabastecimento nas farmácias”, adverte Vinicius Bagnarolli, diretor de operações na América Latina da rfxcel, provedor de tecnologia especializado em soluções de rastreabilidade.

Para Bagnarolli, a redução da disponibilidade de remédios e de empresas pode estimular formações de monopólio e aumentar o preço na ponta. “Esse atraso provoca insegurança jurídica e operacional. Além disso, o Brasil perde credibilidade perante empresas multinacionais, que poderão diminuir investimentos no país por não terem uma definição clara sobre o assunto”, complementa.

Nove anos de impasse e um ano para adequação

Os debates sobre a rastreabilidade arrastam-se há nove anos, mas o tema caminhava para uma definição em 2020. No entanto, após três reuniões da Diretoria Colegiada da Anvisa, mudanças no comando da agência e três novos pedidos de vista, a deliberação do projeto foi retirada da pauta, sem prazo para retornar. O sistema permitirá o monitoramento dos remédios da saída da fábrica até a chegada ao consumidor, além de combater a incidência de roubos e falsificações.

O plano de adequação exige cerca de um ano porque as farmacêuticas precisam por em prática muitos métodos e procedimentos novos – incluindo a implementação da serialização no nível de unidade, além do rastreamento de produtos à medida que eles se movem pela cadeia de suprimentos. As empresas também terão que enviar dados detalhados de transações entre si e para a Anvisa, por meio do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.

O impacto estende-se a redes de farmácias, atacadistas e distribuidoras de medicamentos. “Toda a cadeia produtiva poderá operar o transporte e a venda de medicamentos de maneira muito mais segura e econômica. E o cliente que se dirigir a uma farmácia terá a certeza de que o remédio que procura é genuíno. Mas só a Anvisa parece não ter assimilado esses benefícios e tende a comprometer o acesso da população à saúde”, finaliza Bagnarolli.

Fonte: Saúde Business

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/10/14/anvisa-remarca-votacao-sobre-plano-de-rastreabilidade-apos-criticas-do-setor/

Injeção em farmácias é atividade insalubre, diz TST

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Testes da Coronavac

A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Drogasil a pagar adicional de insalubridade a um farmacêutico que aplicava cerca de cinco injeções por dia em uma das lojas da rede em São Paulo. As informações são do portal Consultor Jurídico, com base em informações do próprio órgão.

Segundo a Turma, apesar de o empregado usar luvas, não há registro de que o equipamento de proteção pudesse eliminar os efeitos nocivos do agente insalubre.

A empresa havia sido condenada em primeira instância. Mas o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região excluiu a exigência de adicional, alegando que não era possível afirmar que o farmacêutico tinha contato com os agentes insalubres. Isso porque o profissional em questão não trabalha em um hospital, e sim em um estabelecimento comercial.

No entanto, o TST argumentou que a aplicação de injetáveis e o recolhimento de agulhas e seringas expunha o profissional a riscos biológicos. A relatora, ministra Dora Maria da Costa, tomou a decisão com base no Anexo XIV da Norma Regulamentadora 15 do extinto Ministério do Trabalho, que prevê adicional para operações em contato permanente com pacientes ou com material infectocontagioso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Atacadista dos EUA compra distribuidora da Walgreens

Alliance Healthcare Walgreens

A AmerisourceBergen, atacadista farmacêutica com sede nos Estados Unidos, confirmou a compra da Alliance Healthcare, divisão de distribuição da Walgreens Boots Alliance. O objetivo da companhia é ampliar participação no mercado europeu. As informações são do Financial Times e do Valor Econômico.

A aquisição custou a bagatela de US$ 6,5 bilhões, sendo US$ 6,275 bilhões em dinheiro e dois milhões de ações da AmerisourceBergen. A transação acontece três anos depois de a Walgreens tentar o movimento inverso e comprar a distribuidora norte-americana.

As duas companhias já têm uma parceria estratégica, mas agora decidiram prorrogar um acordo de distribuição nos Estados para os próximos três anos. A Alliance Healthcare continuará sendo uma parceira da Boots, rede britânica de drogarias, em distribuição por uma década.

As ações da AmerisourceBergen chegaram a subir quase 8% na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira. A ação da Walgreens aumentou 4%, um alento para a queda de 30% no ano passado, com a pressão da pandemia sobre as vendas nas lojas físicas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Governo anuncia eficácia de 78% da Coronavac

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anvisa autoriza fase iii no brasil da vacina chinesa coronavac sinovac

Depois de dois adiamentos e confusões sobre os números, finalmente o governo de São Paulo anunciou os resultados do estudo da fase 3 da Coronovac. Segundo a análise revisada na Áustria por um comitê internacional independente, a vacina chinesa registrou eficácia de 78% nos ensaios finais no Brasil.  Para casos grab

O percentual corresponde à prevenção de casos leves da Covid-19. Para casos graves, segundo o governo, a eficiência seria de 100%. Em reunião na manhã desta quinta-feira, dia 7, o Instituto Butantan está apresentando os resultados à Anvisa e fará o pedido de registro emergencial do imunizante.

Os testes começaram no dia 20 de julho, envolvendo 13 mil profissionais de saúde voluntários em oito estados brasileiros. Eles receberam duas doses com 14 dias de intervalo entre elas. A Coronavac é a grande aposta do governador João Doria no combate à pandemia e virou motivo de uma briga política com o presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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MP flexibiliza regras de aquisição de vacinas

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Pfizer

O presidente Jair Bolsonaro editou neste quarta-feira (6) a Medida Provisória (MP) 1026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. O texto possibilitará a aquisição de insumos e vacinas em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ideia do governo é dinamizar o processo de aquisição de vacinas. As informações são do Yahoo Finanças.

A MP também flexibiliza normas de licitação, possibilitando que as partes estabeleçam termos contratuais sobre eventual pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda do valor antecipado, hipóteses de não penalização da contratada, bem como outras condições indispensáveis para obter o bem ou assegurar a prestação do serviço.

Pelo texto, a Anvisa poderá conceder autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de quaisquer vacinas contra a covid-19, além de materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sujeitos à vigilância sanitária, que não tenham registro na agência desde que esses produtos sejam registrados por, no mínimo, uma autoridade sanitária estrangeira e autorizados à distribuição em seus respectivos países.

As agências estrangeiras selecionadas pela Anvisa são:

Food and Drug Administration – FDA (EUA)

European Medicines Agency – EMA (União Europeia)

Pharmaceuticals and Medical Devices Agency – PMDA (Japão)

National Medical Products Administration – NMPA (China)

Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency – MHRA (Reino Unido)

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/06/farmaceuticas-aumentam-preco-de-600-medicamentos-nos-eua/

União Química iniciará produção de vacina ainda este mês

Uniao Quimica Fernando

A União Química informou que entrará com pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V na segunda quinzena de fevereiro. Mas segundo o presidente Fernando de Castro Marques, a produção já deve ter início na segunda quinzena de janeiro. As informações são do Valor Econômico.

Caso a Anvisa aprove o pedido, a farmacêutica poderá oferecer o imunizante no Brasil já no próximo mês. “O banco de células já chegou ao país. Com isso, podemos dar início a fabricação da vacina”, revelou.

O Instituto Gamaleya, na Rússia, é o responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V e tem a União Química como parceiro do governo russo na América Latina. Em território brasileiro, a vacina será produzida na unidade de biotecnologia da farmacêutica em Brasília, com capacidade para 8 milhões de doses mensais. “Iniciada a fabricação, poderemos fornecer o produto para os mercados público e privado, e para os países que já aprovaram o seu uso, como a Argentina”

Uma delegação de sete executivos da União Química, inclusive, embarcará para Moscou no sábado com a meta de discutir a ampliação de estudos clínicos da vacina no Brasil, o que poderia viabilizar a solicitação de registro permanente.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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R2IBF investe R$ 35 milhões em nova fábrica de radiofármacos

R2IBF fabrica

A R2IBF, fabricante de radiofármacos fundada em 2019, prepara-se para construir sua quinta fábrica no Brasil. A companhia deverá investir R$ 35 milhões em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.

Esse aporte contou com o apoio da InvestSP, agência de fomento de investimentos vinculada ao governo de São Paulo.  A expectativa da empresa é que a fábrica esteja pronta no final de 2022 e comece a operar em janeiro de 2023.

A nova unidade produzirá os marcadores radiofármacos FDG e 18F-PSMA-1007, contrastes radioativos para exames de imagem em equipamentos PETCTs. São utilizados com maior frequência em exames oncológicos, mas com aplicações importantes também em neurologia e cardiologia. A nova planta atenderá, principalmente, clínicas e hospitais na cidade de São Paulo e em municípios a um raio de até 200 km da capital paulista.

Os radioisótopos produzidos pela empresa têm um tempo de vida limitado, tornando o processo logístico um fator crucial. Esse fator foi determinante para a construção de uma nova unidade em São Paulo. A empresa já conta com uma fábrica em São José do Rio Preto, no interior paulista, além de plantas em Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ) e Porto Alegre (RS).

“A nova filial absorverá a demanda da capital e cidades próximas com mais eficiência e segurança. E a proximidade do Aeroporto de Guarulhos possibilitará atuar como backup das demais plantas do grupo para praticamente todas as regiões do país”, comenta José Martins, presidente do Conselho Administrativo da R2IBF. “Além disso, ela estará próxima aos principais centros de investigação da área médica no Brasil e será um núcleo de pesquisa em radiofármacos para medicina nuclear”, finaliza.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Novo tratamento para fibrose cística

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Novo tratamento para fibrose císticaA Vertex Pharmaceuticals Incorporated traz para o Brasil o KALYDECO® (ivacaftor),  tratamento para fibrose cística, com as seguintes mutações gating do gene regulador da condutância transmembrana (CFTR): G551D, G1244E, G1349D, G178R, G551S, S1251N, S1255P, S549N ou S549R.

O medicamento é administrado por via oral e foi desenvolvido para manter as proteínas CFTR, para melhorar o transporte de sal e água da membrana celular, auxiliando na hidratação e limpeza do muco das vias aéreas.

Inicialmente, o tratamento estará disponível para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

MS: 1.3823.0002

Distribuidora: a empresa trabalha com sistema próprio
Gerente de trade marketing: medicalinfoLATAM@vrtx.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Primeiro país latino a vacinar contra Covid-19, México vai imunizar idosos em áreas remotas logo depois dos trabalhadores de saúde

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Idosos em áreas marginalizadas serão os primeiros a receber a vacina contra a Covid-19 no México depois que os profissionais de saúde que lutam na linha de frente contra a doença forem imunizados. A informação foi anunciada nesta terça-feira (5) pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, que divulgou novos detalhes sobre o plano de vacinação em massa no país.

Veja também: Recorde! Reino Unido registra mais de 60 mil casos de covid-19 em 24 horas

Em dezembro, o México — país de proporções continentais como o Brasil, e com características semelhantes — se tornou a primeira nação da América Latina a aplicar a vacina contra a Covid-19, graças a um acordo com a farmacêutica norte-americana Pfizer e a parceira alemã BioNtech para a compra de 34,4 milhões de doses. Até o momento, o país já imunizou 43.960 profissionais de saúde, de acordo com dados oficiais.

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Nesta terça-feira, López Obrador explicou que seu governo continuará a dedicar o imunizante da Pfizer/BioNtech aos trabalhadores de saúde que combatem a Covid-19, grupo formado por cerca de 750 mil pessoas, e planeja começar a distribuir parte das 35 milhões de doses acordadas com a chinesa CanSino Biologics entre idosos que vivem em áreas remotas.

A vacina da CanSino, que ainda aguarda a autorização do órgão regulador de saúde local, requer apenas uma dose, em comparação com as duas da Pfizer/BioNtech, e não requer baixas temperaturas em seu armazenamento.

— Com esta vacina, poderíamos começar a vacinação nas comunidades mais remotas do país, com os idosos — disse o presidente em sua entrevista coletiva diária.

Segundo o plano de vacinação, o imunizante da CanSino seria inicialmente inoculado em pessoas com mais de 60 anos de idade em 10 mil centros comunitários que atendem cidades pequenas e remotas. Então, seguiriam para populações de tamanho médio e, eventualmente, grandes cidades.

— Vamos começar por baixo, onde vivem os mais marginalizados — comentou o presidente sobre o plano nacional de vacinação lançado em dezembro, que não inclui crianças nem jovens menores de 16 anos.

O México, quarto país com mais mortes ligadas ao coronavírus, com quase 128 mil óbitos cumulados, pretende vacinar seus 127 milhões de habitantes com esses acordos, além dos assinados com Oxford/AstraZeneca e com a Covax, aliança promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo a Secretaria de Fazenda mexicana, o país firmou convênios na faixa de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,8 bilhões) com laboratórios para comprar até 200 milhões de doses que assegurariam a imunização gratuita de 116 milhões de pessoas até o fim deste ano.

México autoriza uso emergencial de vacina de Oxford

O México autorizou nesta terça-feira (5) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido). A fórmula deve começar a ser aplicada em março no país.

O país latino-americano faz parte de um convênio formado entre uma fundação do magnata mexicano Carlos Slim, a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford para a produção do imunizante na Argentina, com envase em instalações mexicanas. O acordo prevê a aquisição de 77,4 milhões de doses da vacina, além da distribuição sem fins lucrativos pela América Latina, com exceção do Brasil.

Fonte: Yahoo Finanças