Morre de covid deputado estadual do Mato Grosso contrário à obrigatoriedade da vacina

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Morreu de coronavírus na tarde deste sábado, dia 13, em Cuiabá, o deputado estadual do Mato Grosso Silvio Antônio Fávero, autor de um projeto de lei na Assembleia que procurava vetar a obrigatoriedade da vacina. Fávero tinha 54 anos e estava internado desde o último dia 4 com complicações pulmonares. A notícia do falecimento foi divulgada pela assessoria de imprensa do parlamentar em suas redes sociais.

“O quadro de saúde se agravou nesta madrugada chegando ao quadro de infecção generalizada”, informou o texto.

Um mês antes de ser internado com coronavírus, Fávero apresentou, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, um projeto de lei que visava a permitir que cada cidadão pudesse optar pela sua vacinação contra a covid-19.

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O texto apresentado, nas justificativas, afirmava: “O projeto visa também a evitar que a vacinação seja compulsória, eis que, atualmente, subsiste insegurança quanto à eficácia e eventuais efeitos colaterais das vacinas, onde apresentam um risco que, sem dúvida alguma, é irreparável, já que os efeitos a curto, médio e longo prazo da vacina são desconhecidos, a obrigatoriedade de ser vacinado se mostra inconstitucional, já que colocará vidas em risco”.

As informações contidas na justificativa do projeto são incorretas, já que as vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Anvisa precisam comprovar segurança e eficácia. Apesar de ser contrário à obrigatoriedade dos imunizantes, o deputado também apresentou projetos com o objetivo de desburocratizar a compra de vacinas.

Bolsonarista, Fávero compartilhou em suas redes diversas frases do presidente da República contrárias a medidas de distanciamento social. Ele deixou a mãe, Angélica, a mulher, Katia, e três filhos: Gabriel, Gustavo e João Ricardo.

Fonte: Folha Vitória

RaiaDrogasil está com mais de 100 vagas abertas para farmacêuticos em São Paulo

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A RD – RaiaDrogasil está com mais de 100 vagas abertas para farmacêuticos em São Paulo. Os profissionais atuarão na linha de frente no cuidado com a saúde e o bem-estar da população, em unidades das marcas Droga Raia e Drogasil nas zonas norte, sul, leste, oeste e no Centro da capital.

Desde o ano passado, a RD tem como estratégia ressignificar a atuação da farmácia, tendo como foco a prevenção e o cuidado à saúde e ao bem-estar combinando serviços de saúde com uma experiência de compra totalmente omnichannel. Nesse contexto, o farmacêutico possui papel fundamental no atendimento e na consultoria aos consumidores. 

Para as vagas em aberto, a RaiaDrogasil oferece treinamento, plano de carreira, salário compatível com o mercado, vale-transporte, vale-refeição, vale-alimentação, assistência médica, assistência odontológica, seguro de vida, Gympass, e convênio-farmácia. Os currículos devem ser enviados para o site Vagas.com, no link: http://epartner.vagas.com.br/v2165562.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Coop oferece vagas de emprego no Grande ABC

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A Coop, rede de supermercados e farmácia, que atualmente é considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, com aproximadamente 6 mil colaboradores diretos, está com diversas vagas de emprego para profissionais que desejam atuar no Grande ABC.

As oportunidades recém anunciadas estão disponíveis no novo site de recrutamento da empresa. Antes, a seleção de currículos era realizada por e-mail ou, ainda de forma presencial nas lojas. Agora, impulsionada pela pandemia de Covid-19, a empresa passa a realizar o processo de forma totalmente digital.

Há chances para os cargos de fiscal, analista de benefícios, engenheiro eletricista, dermoconsultor, operador de unidade, farmacêutico substituto, assistente de logística, analista de sistemas, auxiliar de panificação, balconista, promotor de cartões, preparador de carnes, operador de perecíveis, operador de drogaria, entre outras. As vagas estão divididas entre as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá, Ribeirão Pires e São Caetano do Sul.

Fonte: De Fato Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/15/coop-oferece-vagas-de-emprego-no-grande-abc/

Noruega estuda casos de hemorragia cutânea após uso de vacina AstraZeneca

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Hemorragia cutânea – As autoridades sanitárias norueguesas manifestaram sua preocupação neste sábado (13) com o surgimento de vários casos de hemorragias cutâneas em pessoas relativamente jovens que foram vacinadas com uma dose do imunizante anticovid da AstraZeneca.

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Por enquanto, não foi estabelecido nenhum vínculo com a vacina, mas “é grave e pode ser um indicativo da diminuição do número de plaquetas” no paciente, alertou o Instituto de Saúde Pública da Noruega, que suspendeu o uso da vacina “por precaução”, por temor que o imunizante pudesse provocar coágulos sanguíneos.

O instituto urgiu as pessoas menores de 50 anos que apresentem sintomas após três dias da vacinação a procurar um médico.

Além disso, três profissionais de saúde foram recentemente admitidos no hospital universitário de Oslo com coágulos sanguíneos, após terem sido vacinados com o imunizante da AstraZeneca. Também houve um óbito após um caso de hemorragia cerebral.

Mas nem nesses casos as autoridades de saúde conseguiram estabelecer uma relação direta com a vacina AstraZeneca, embora tenham aberto uma investigação.

Além da Noruega, Islândia e Dinamarca também suspenderam preventivamente o uso da vacina AstraZeneca.

“Estamos aguardando informações para ver se há uma ligação entre a vacinação e estes casos de coágulos sanguíneos”, explicou Geir Bukholm, funcionário do Instituto Nacional de Saúde Pública, em entrevista coletiva.

Neste sábado, a Agência Norueguesa de Medicamentos disse que estava “examinando mais de perto os relatos de coágulos sanguíneos e hemorragias para todas as vacinas contra o coronavírus”.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira que “não há razão para não usar” a vacina AstraZeneca e que nenhuma relação de causa e efeito com coágulos sanguíneos foi comprovada até agora.

A vacina da AstraZeneca foi aprovada para uso no Brasil na sexta-feira pela Anvisa. A agência afirmou que “a conclusão é de que os benefícios superam os riscos” no caso do uso do imunizante da farmacêutica britânica.

Fonte: Correio Popular

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Governo busca unidade com Congresso e Pazuello deve sair

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O general Eduardo Pazuello deve sair do Ministério da Saúde nos próximos dias. O Congresso em Foco falou com um assessor palaciano, que admite que a saída dele do governo pode acontecer em prol de uma unidade com o Poder Legislativo.

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O militar tem sido bastante criticado por conta da gestão da crise da covid-19, com a demora na liberação de vacinas e na falta de uma coordenação nacional de medidas de isolamento social. Há uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pendente de instalação no Congresso que tem o objetivo de apurar a omissão do ministro no tratamento da pandemia.

Um integrante do PP ouvido pelo Congresso em Foco avalia que Pazuello se esforçou, mas o resultado é que deixou o país em um caos. Parte do PP quer que o próximo ministro da Saúde seja um médico de renome nacional. Ganhou força neste domingo (15) o nome de Ludmilla Hajjar, cardiologista que atua em São Paulo (SP) no Hospital Sírio Libanês. Ela viajou para Brasília.

Ela foi médica de diversos políticos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro.

O nome da médica também já apareceu em bolsas de apostas no ano passado, quando Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich saíram do Ministério da Saúde. Ludmilla é de Goiás e também já foi cotada para ser secretária de Saúde do governador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que é próximo de Bolsonaro.

No sábado (13), o Congresso em Foco mostrou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, desejam que o substituto seja o deputado Luiz Antonio Teixeira Júnior (PP-RJ), conhecido como Doutor Luizinho.Porém, o nome do deputado não tem unanimidade nem no PP e sua indicação pelo governo é considerada difícil.

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), tem dito publicamente que Pazuello deve permanecer no cargo. Barros já foi ministro da Saúde durante o governo de Michel Temer (MDB). O Congresso em Foco ouviu relatos de que a indicação de Luizinho não agradaria o paranaense. O líder do governo também já foi um dos apontados para assumir a Saúde no lugar de Pazuello, o que ele nega.

Deputados do partido querem a saída de Pazuello, mas veem como negativa a pressão para que Luizinho seja escolhido.

O deputado do Rio de Janeiro foi escolhido na semana passada para presidir a Comissão de Seguridade Social da Câmara. No ano passado, ele era o relator da comissão de acompanhamento da covid-19.

Luizinho foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro de 2016 a 2018, durante a gestão do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). O então secretário foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), no âmbito da Lava Jato, por constrangimento ilegal.

Na denúncia, apresentada em 2018, os procuradores sustentam que ele influenciou o governo a pagar uma multa de R$ 791.612.,59 para a empresa Brasport, que é do ramo de vigilância sanitária. De acordo com a denúncia, Odir Mendes Filho, dono da empresa, ameaçou funcionários ligados ao governo com uma arma para receber os pagamentos atrasados.

Em entrevista ao jornal O Globo em 2018, pouco após a denúncia, o ex-secretário disse:

“Eu, ainda como secretário, recebi o Odir e disse firmemente que não tinha como pagar. Eu tinha conhecimento da dívida da OS [Organização Social] com a empresa dele, sabia da pressão que estava sendo feita à Pró-Saúde, mas eu não participei de nada disso. Eu não marquei reunião para falar disso. Eu encontrei o atual secretário e, por acaso, ele estava com eles. A gente vai provar que isso não é verdade.”

Fonte: Congresso em Foco Online

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Lira elogia Ludhmila e se coloca à disposição caso ela vire ministra da Saúde

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), usou o Twitter neste domingo (15) para elogiar Ludhmila Hajjar, cardiologista que atua em São Paulo (SP), na Rede Star, e era do Hospital Sírio Libanês. A médica é cotada para ser a nova ministra da Saúde. O general Eduardo Pazuello deve sair do cargo nos próximos dias. O Congresso em Foco falou com um assessor palaciano, que admitiu que a saída dele do governo deve acontecer em prol de uma unidade com o Poder Legislativo.

Veja também: CNN revela com exclusividade os bastidores das negociações entre Butantã e chineses pela Coronavac

Espero e torço para que, caso nomeada ministra da Saúde, consiga desempenhar bem as novas funções. Pelo bem do país e do povo brasileiro, nesta hora de enorme apreensão e gravidade. Como ministra, se confirmada, estarei à inteira disposição.

– Arthur Lira (@ArthurLira_) March 14, 2021

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O militar tem sido bastante criticado por conta da gestão da crise da covid-19, com a demora na liberação de vacinas e na falta de uma coordenação nacional de medidas de isolamento social. Há uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pendente de instalação no Congresso que tem o objetivo de apurar a omissão do ministro no tratamento da pandemia.

Ludhmila está em Brasília neste domingo e se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro. Ela foi médica de diversos políticos, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e o ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro.

Diferente do que o governo vem pregando, a médica defende medidas de isolamento social contra o coronavírus e ressalta a falta de eficácia comprovada da cloroquina no tratamento da doença.

Fonte: Congresso em Foco Online

CNN revela com exclusividade os bastidores das negociações entre Butantã e chineses pela Coronavac

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No próximo domingo, dia 14/03, às 19h15, o programa ‘CNN Séries Originais’, comandado pelo jornalista Evaristo Costa, inicia a exibição da nova série: ‘1 Ano de Pandemia’.

Veja também: Fávaro diz que ‘Brasil perdeu o timing da história’ e perspectiva de chegada de vacinas…

O primeiro episódio, denominado ‘A Descoberta da Vacina’, mostra, após um ano de pandemia, como foi a corrida de cientistas de todos os cantos do mundo que abdicaram de suas vidas em busca de uma solução para a COVID-19.

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A nova série da CNN revela, com exclusividade, como foi essa corrida pela vacina no Brasil e faz um mergulho na história da descoberta da Coronavac, sob o ponto de vista dos profissionais do Instituto Butantã diretamente envolvidos nesse processo.

O que todo mundo já sabe é que a Coronavac foi desenvolvida em parceria com um laboratório chinês e foi a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no Brasil, mas o documentário produzido pela equipe de reportagens especiais da CNN vai além e mostra o que está por trás das negociações entre Butantã e os chineses, a rotina dos negociadores e os bastidores de como tudo aconteceu.

“A gente tinha muita reunião no domingo à noite, porque domingo à noite, às 20h30, já era manhã na Sinovac”, diz um dos funcionários do Butantã sobre o laboratório farmacêutico que desenvolveu a Coronavac.

A vacina foi desenvolvida por cientistas que desafiaram o desconhecido. “Doença nova, a gente não conhece. Nós estamos conhecendo a história natural da COVID-19”, completou o funcionário.

Outro profissional do centro de pesquisa, localizado no bairro do Butantã, na zona oeste da cidade de São Paulo, disse que foi um ano lutando contra as mentiras e a desinformação. ‘Ainda bem que a gente conseguiu superar isso, inclusive nossos limites. São vários momentos aqui dentro que a gente tem essas emoções, ansiedades’, revelou emocionado.

Por trás dos números de eficiência da Coronavac, estão cientistas com dores e angústias reais. A equipe de reportagem da CNN Brasil conversou com um dos cientistas, que confidenciou um momento de muita emoção em uma das reuniões com os chineses. “Comecei a chorar na frente da câmera, e na minha hora de falar. Comecei a chorar, respiração ofegante, e desliguei, sai da reunião e desmanchei ali”, contou.

Os repórteres do ‘CNN Séries Originais’ perguntaram para um dos chefes do Instituto Butantã sobre o sucesso do resultado da Coronavac. “A gente fez o trabalho que tínhamos que fazer. Não somos heróis, não estamos fazendo além da nossa obrigação, na posição em que estamos, na instituição em que estamos. Tentando fazer o melhor nessa circunstância, acho que ninguém pediu para estar nessa pandemia”, respondeu.

O programa ‘CNN Séries Originais’ deste domingo (14) também exibe o quarto episódio da série ‘Roubos Históricos’ e, em uma narrativa de tirar o fôlego, conta em detalhes o roubo ao Banco Central de Fortaleza e o quanto esse caso ‘inspirou’ outros. A equipe do canal mostra como a polícia conseguiu prender os criminosos que levaram 164 milhões de reais depois de um dia de ação – os bandidos entraram no cofre na sexta e saíram no sábado.

O documentário revela que as escavações duraram cerca de três meses e foram planejadas com seis meses de antecedência. Depois que os criminosos cavaram um túnel de 80 metros para chegar até o subsolo do local, chegando até lá com o auxílio de uma britadeira, romperam o chão do cofre. ‘Você olhando para dentro do buraco, você percebia que tinha mais ou menos uma camada de pelo menos um metro de concreto e ferro, que estava tudo cortado”, conta um policial.

‘Eles tiraram três toneladas e meia de dinheiro em nota de 50’, diz um policial federal. ‘Nunca vi tanto dinheiro na minha vida junto’, diz outro.

Os repórteres da CNN entrevistam o primeiro policial a entrar no túnel: ‘a minha primeira reação foi de entrar pelo buraco e ver o que é que tinha lá’, conta ele.

A polícia não demorou para descobrir que os assaltantes tinham informações privilegiadas de dentro do banco. E sabiam onde o túnel deveria chegar: ‘quando a gente viu a localização da saída do buraco em relação à caixa forte, a gente logo suspeitou que alguém tinha passado qual seria o local ideal para ele sair’, declarou.

Na sequência do furto, uma série de acontecimentos desafiaram a polícia. O episódio mostra como ocorreram as fugas espetaculares, a mobilização da Polícia Rodoviária Federal, as execuções, quais foram os principais erros dos criminosos, quem são os integrantes da quadrilha, para onde o dinheiro foi levado e onde estão os criminosos atualmente.

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Fonte: Antenados na SKY & Cia

Após isenção de impostos federais, estados aumentarão ICMS sobre o diesel

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Mesmo após a isenção de impostos federais, 18 estados e o Distrito Federal aumentarão, a partir de segunda-feira, 15, o preço de referência para a cobrança de ICMS sobre o óleo diesel. Também isento de impostos há duas semanas, o botijão de gás terá elevação de tributos estaduais em 12 estados e no DF.

Na segunda semana após a isenção, o litro do diesel foi vendido nos postos brasileiros a um preço médio de R$ 4,232, praticamente estável em relação aos R$ 4,230 da semana anterior, mas 1,14% acima dos R$ 4,184 verificados na semana anterior ao decreto que zerou o PIS/Cofins sobre o produto.

Os dados indicam que o benefício de R$ 0,30 por litro com a isenção foi anulado por novos reajustes da Petrobras nas refinarias – no quinto aumento do ano, na semana passada, foram R$ 0,15 por litro – e pelo aumento da mistura de biodiesel no combustível vendido nos postos.

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O aumento do ICMS surge, portanto, como mais um entrave ao repasse do benefício anunciado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em esforço para conter a insatisfação dos caminhoneiros. O ICMS dos combustíveis é cobrado sobre um preço de referência definido pelas secretarias estaduais de Fazenda a cada 15 dias.

Os estados alegam que o preço de referência, conhecido como PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final), é calculado com base em uma pesquisa do preço de venda nos postos. Assim, eventuais elevações ou cortes responderiam às flutuações do mercado.

O modelo é questionado por Bolsonaro, que há um mês enviou ao Congresso um projeto de alteração na cobrança do ICMS, criando uma alíquota fixa em reais. O governo defende que o sistema atual retroalimenta a alta de preços, já que o imposto sobe quando o preço está alto, provocando novos repasses às bombas.

A proposta de Bolsonaro é apoiada pelo setor de combustíveis, mas enfrenta resistência dos estados que alegam perda de capacidade de gestão tributária.

Segundo ato do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), apenas Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Pernambuco manterão o PMPF inalterado na segunda quinzena de março. Nenhum estado decidiu acompanhar o governo federal e reduzir o imposto.

O ato do Confaz sobre o PMPF mostra que, além do Distrito Federal, aumentarão o imposto: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Segundo cálculos do consultor Dietmar Schupp, o aumento médio é de 4,4% para o diesel S-10, mais vendido no país, e de 5,1% para o diesel S-500, mais poluente e por isso só vendido em postos de estrada.

Os mesmos estados que anunciaram elevação do preço de referência usado para calcular o ICMS do diesel farão o mesmo com a gasolina, com alta média de 4,4% no caso da gasolina comum e de 3,2% no caso da gasolina premium.

Segundo a ANP, o litro da gasolina foi vendido no país a um preço médio de R$ 5,492 na semana passada, alta de 3,8% em relação à semana anterior. O produto já sofreu seis reajustes nas refinarias da Petrobras em 2021 e foi o principal fator de pressão na aceleração do IPCA, que fechou fevereiro em 0,86%.

A sequência de reajustes nos preços dos combustíveis foi o motivo declarado por Bolsonaro para substituir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna, hoje no comando de Itaipu. Criticada pelo mercado, a troca será sacramentada em assembleia de acionistas da estatal no dia 12 de abril.

Bolsonaro também anunciou isenção de PIS/Cofins sobre o gás de cozinha, o que garantiria um desconto de R$ 2,80 por botijão. Mesmo assim, o preço médio do botijão subiu 2,3% na semana passada, segundo a ANP, para R$ 83,34. Desde a isenção de impostos federais, a alta acumulada é de 3,3%.

Entre os estados que elevaram o preço de referência para cobrança de ICMS sobre o produto, a alta média foi de 1,3%. O cálculo do PMPF segue o mesmo modelo dos combustíveis automotivos, de pesquisas no preço de revenda do produto.

Segundo empresas do setor, o atraso nos repasses da isenção de impostos ao consumidor é fruto da falta de regulamentação da portaria que instituiu o benefício. Responsável pelo recolhimento do imposto em suas refinarias, a Petrobras não sabe o volume que seus clientes envasarão em botijões de 13 quilos, elegíveis à isenção, ou quanto venderão a granel.

Assim, a empresa passou os primeiros dias da isenção emitindo notas com o imposto cheio. Após negociações, o setor estabeleceu um modelo de auto-declaração, no qual as distribuidoras informam à Petrobras o volume que pretendem destinar aos botijões.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/13/dez-medicamentos-perderao-patente-nos-eua-em-2021/

A Receita Federal disse à Folha que a isenção já pode ser aplicada desde a publicação do decreto, ‘bastando uma declaração da empresa distribuidora adquirente com a previsão de consumo deste item (botijão de 13 kg)’.

Uma regulamentação definitiva do decreto, afirmou a Receita, está em curso e deve ser concluída em breve. A reportagem procurou o Consefaz (Conselho Nacional dos Secretários de Fazenda) para comentar o assunto mas não teve resposta até a publicação deste texto.

Fonte: Amazonas Atual

Pfizer e Moderna: Estudo aponta eficácia de uma dose em quem já teve covid

Pesquisadores da Escola de Medicina Icahn em Nova Iorque, nos Estados Unidos, desenvolveram um estudo publicado no periódico acadêmico New England Journal of Medicine apontando a eficácia da aplicação de uma dose das vacinas da Pfizer e da Moderna em pacientes que já tiveram covid-19.

Veja também: AstraZeneca reafirma segurança da vacina após países suspenderem uso

O estudo (íntegra – 537KB), publicado na forma de carta e não como artigo revisado, analisou 110 participantes de um teste clínico, sendo que um grupo já havia tido diagnóstico positivo de covid-19 e outro que ainda não havia sido contaminada pelo vírus.

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Pessoas que já haviam tido covid-19 desenvolveram mais rapidamente anticorpos com uma dose. Já os não infectados previamente tiveram baixa resposta na criação de anticorpos até o 12º dia depois da vacinação.

O desempenho dos previamente infectados foi superior também ao de pessoas que receberam duas doses das vacinas adotadas na pesquisa. Neste grupo, a aplicação da 2ª dose não revelou mudanças significativas no sistema imunológico contra o vírus.

Os pesquisadores também avaliaram os efeitos colaterais. Eles foram maiores nos participantes que já haviam contraído covid-19, mas em nenhum dos casos houve eventos adversos que levassem à hospitalização.

‘Nós descobrimos que uma dose das vacinas gerou rápida resposta em participantes soropositivos [do novo coronavírus], com níveis de anticorpos similares ou superiores a participantes soronegativos que receberam duas doses. Mas se uma dose destas vacinas provê proteção efetiva em soropositivos ainda requer investigação’, afirmam os autores.

A vacina da Pfizer foi a 1ª a ter o registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no Brasil. O imunizante de Oxford/AstraZeneca conseguiu o registro na 6ª feira (12.mar).

Até o momento apenas a vacina da Johnson & Johnson tem eficácia comprovada com aplicação de dose única.

Fonte: Poder 360

Fávaro diz que ‘Brasil perdeu o timing da história’ e perspectiva de chegada de vacinas é ruim

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O senador Carlos Fávaro (PSD) mostrou-se pessimista em relação à chegada de vacinas para imunizar a população mato-grossense contra o novo coronavírus (Covid-19). Segundo ele, o Brasil ‘perdeu o timing da história’ e, por este motivo, vai demorar muito para que se alcance a vacinação em massa.

Veja também: Anvisa anuncia que vai monitorar a produção e o estoque de oxigênio hospitalar

‘Muda todo o cenário’, diz Fávaro sobre decisão de Fachin que torna Lula elegível

‘Nós tivemos no Senado Federal na última quinta-feira os diretores da Anvisa, alguns secretários do Ministério da Saúde esclarecendo, a convite do Senado, para prestar contas e até para levarmos a resposta à sociedade de qual é o cronograma de entregas. E infelizmente o Brasil perdeu o timing da história. Lá em agosto do ano passado – e aí você pode me dizer, ah, mas não tinha vacina aprovada… – mas os outros países, na perspectiva de que ficaria pronta e aprovada as vacinas, já começaram a fazer seus pré contratos e dar um indicativo de compra. E o Brasil não fez. Então infelizmente a notícia que eu trago é que no mês de março ainda teremos muito pouca vacina’, lamentou o senador.

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Ainda segundo o senador, o congresso tomou todas as atitudes necessárias, como a aprovação de um Projeto de Lei que flexibiliza a compra de vacinas por estados, municípios e pela iniciativa privada. ‘Estamos atuando muito forte para que isso se torne uma realidade, mas neste momento é momento de ainda tomarmos as restrições de circulação, de manter o controle, o cuidado porque mês de março a vacinação no Brasil ainda não será muito satisfatória’, completou.

Para Fávaro, mesmo com a nova lei aprovada pelo Congresso, será difícil que os estados e municípios consigam comprar diretamente as doses de vacina. ‘O Brasil tem uma grande rede de vacinação, um exemplo para o mundo. O problema é a matéria prima, dos insumos e da vacina pronta, então eu vejo que nem os estados vão comprar e vacinar não… pode dar para o Governo Federal vacinar, o problema é que não comprou. Então a inabilidade na hora de se manifestar para a compra da vacina é que está causando infelizmente esse atraso na vacinação brasileira’, completou.

Fonte: Olhar Direto