Treinamento grátis sobre telefarmácia para o pequeno varejo

Treinamento grátis sobre telefarmácia para o pequeno varejoO Sincofarma/SP, em parceria com a empresa de saúde digital Doc24, apresenta neste sábado, dia 13, das 10 às 13h, um sistema inédito de teleconsulta para o varejo farmacêutico. O TeleFarma24 foi concebido especialmente para farmácias regionais, independentes e de manipulação que carecem de apoio externo para promover uma transformação digital.

O Panorama Farmacêutico é um dos apoiadores oficiais da iniciativa. “Trata-se de uma plataforma de atendimento farmacêutico remoto, que já vem com todos os requisitos de segurança da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no que se refere à proteção de informações sensíveis dos consumidores”, afirma Marcos Bettencourt, head de telefarmácia da Doc24.

Para o executivo, o projeto também contribuirá para valorizar a atuação dos profissionais do ponto de venda e ampliar o campo de trabalho. “A plataforma auxilia na gestão da farmácia, no recebimento das receitas digitais e no armazenamento do histórico do paciente”, ressalta.

O profissional pode fazer o monitoramento das terapias prescritas pelo médico, verificar interações medicamentosas e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, contribuindo para a adesão ao tratamento. A ferramenta pode ser usada tanto no celular como no computador. O farmacêutico envia para o paciente um link de acesso a uma sala de reunião onde a consulta remota é realizada. Numa segunda fase, a Doc24 está avaliando a possibilidade de criar um aplicativo para aprimorar a experiência do cliente.

Lançamento e curso online

O lançamento da TeleFarma24, assim como a apresentação da plataforma, será realizado neste sábado por meio de um curso online gratuito. “O sistema foi minuciosamente criado e pensado exclusivamente para as necessidades da farmácia com o objetivo de promover educação e aconselhamento farmacoterápico ao paciente”, observa Verônica Cristina Gomes Soares, farmacêutica, professora e consultora do Sincofarma/SP.

O curso abordará questões como a diferença entre SAC e telefarmácia, aspectos gerais e legais, o que pode ser feito no atendimento e a prática do sistema para a telefarmácia.

Em conformidade com a legislação

De acordo com André Bedran Jabr, consultor jurídico do Sincofarma/SP, o uso da TeleFarma24 está amparado na resolução RDC n° 357 da Anvisa, de março de 2020, que regulamentou a comercialização dos medicamentos controlados de maneira remota. “O Inciso I, do Artigo 4° estabelece que essa dispensação deve ser precedida de uma atenção farmacêutica”, explica. Há também a própria regulamentação da telemedicina durante o período da pandemia, por meio da Lei n° 13.989, e a Nota Técnica n° 6 da Anvisa.

De origem argentina, a Doc24 atua também no Brasil, Peru e Uruguai. Neste ano, inicia operações na Colômbia e no México. Mais de 10 milhões de beneficiários já utilizam a plataforma, que contabilizou 130 mil consultas virtuais somente em fevereiro. Pela parceria com o Sincofarma/SP, o TeleFarma24 será disponibilizado gratuitamente por 60 dias e depois terá um custo mensal. As inscrições para o curso podem ser feitas aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa proíbe pessoas físicas de importar vacinas contra a Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciounesta quinta-feira que vai proibir, em caráter temporário, quepessoas físicas importem produtossujeitos à inspeção sanitária comoalgunstipos de medicamentos,vacinas e soros hiperimunes.Avedaçãofechauma das portas para a eventual importação de vacinas contra aCovid-19 por pessoas físicas. Amedida afeta tambéma importação deoutros produtos que exijam condições especiais de temperatura,umidade e luminosidade no transporte e armazenamento. A proibiçãopassará a valer a partir de sexta-feira (12).

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Deacordo com nota divulgada pela agência, o objetivo da proibição édiminuir o risco sanitário no país em meio à epidemia de Covid-19.Ainda de acordo com a Anvisa, a importação de medicamentos doexterior é normalmente feita pela via postal. Nessa modalidade, osprodutos estariam sujeitos à oscilação de temperatura, o quepoderia afetar a qualidade dos produtos importados.

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Avedação, na prática, impede que pessoas físicas possam importarvacinas contra a Covid-19. Atualmente, as principais fabricantes deimunizantes contra a doença estão fornecendo apenas para governosnacionais e não estão vendendo as doses no varejo. A medidaimposta pela Anvisa, porém,nãopermite que pessoas físicas no Brasil possam importar doses davacina caso elas comecem a ser vendidas ao público em geral emoutros países.

Umadas principais preocupações da Anvisa é que, caso as vacinaspassem a ser vendidas ao público em geral fora do país, que elassejamimportadas sem garantias de que o transporte se dará de formaadequada, oque poderia afetar a eficácia do produto e colocar em risco a vidadas pessoas que o utilizarem.

Amedida entrará em vigorna mesma semana em que opresidente Jair Bolsonaro sancionar uma lei aprovada pelo CongressoNacional que permite a importação de vacinas contra a Covid-19 porempresas privadas. A permissão era um pleito antigo de algunssetores da economia, mas era criticada por epidemiologistas epolíticos de oposição porque, em tese, poderia abrir brechas paraque a fila de prioridades para a vacinação contra a Covid-19 fossefurada.

Alei, no entanto, prevê que empresas que queiram importar a vacinapoderão fazê-lo, mas terão que doar todas as doses para o SistemaÚnico de Saúde (SUS) até que todos os grupos prioritários sejamvacinados. Após essa etapa, elas poderão importar as doses, masterão que doar 50% das doses ao SUS. O restante deverá ser aplicadode forma gratuita em estabelecimentos autorizados pela vigilânciasanitária local.

Fonte: Yahoo! 

Anvisa aperta regras para uso de máscaras em aeroportos e aviões

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Siga A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em reunião hoje (11) alterações na resolução Nº. 456 de 2020, que trata de regras em aeroportos e aviões durante a pandemia. A máscara usada nestes espaços e veículos deve estar bem ajustada, cobrindo nariz e boca e sem espaço para entrada de ar ou emissão de gotículas respiratórias.

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Com essa decisão, as pessoas não poderão usar bandanas, lenços, máscaras de plástico (conhecidas também como face shields), máscaras de acrílico, N95 ou PFF2 com válvula. Máscaras de algodão e tricoline devem ter mais de uma camada.

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Pela resolução, dentro dos aviões a retirada da máscara só é permitida para beber água ou para alimentar crianças com menos de 12 anos. Nos aeroportos, os passageiros podem tirar a proteção para beber água ou se alimentar, mantendo um distanciamento mínimo de um metro de outras pessoas.

Fonte: Tribuna Hoje – AL

5 healthtechs para ficar de olho em 2021

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A crise sanitária provocada pela Covid-19 fez as healthtechs, startups que desenvolvem tecnologias para otimizar ações relacionadas ao sistema de saúde, se destacarem entre os setores que mais cresceram na crise e essa tendência seguirá pelos próximos anos.

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Segundo levantamento da 100 Open Startups, principal plataforma de inovação aberta do país, que conta com 1.241 startups da comunidade de healthtechs, os setores que mais absorveram esse tipo de soluções foram saúde, alimentos e bebidas, cosméticos, serviços financeiros e energia. Confira cinco empresas para ficar de olho em 2021:

PsicoManager

Com a flexibilização dos atendimentos a distância e a pauta da saúde mental ganhando mais corpo na pandemia, a plataforma de gestão de clínicas e consultórios de psicologia cresceu 120% no ano passado, impulsionada pela criação de uma sala virtual para atendimentos via telemedicina. Para este ano, a empresa vai investir num chatbot capaz de realizar um auxílio de diagnóstico dos pacientes – como triagem para os atendimentos -, e desenvolver uma solução chamada PsicoBank, que permitirá aos psicólogos fazer transações bancárias e investimentos dentro da plataforma. Também será criada uma moeda virtual, chamada PsiCoin, que proporcionará descontos na compra de produtos e serviços dentro da PsicoManager.

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N2B

Com tecnologia, ambiente colaborativo e fácil acesso, a startup que democratiza o acesso à nutrição de qualidade oferece um produto contínuo, prático e que permite ao usuário ter acompanhamento e evolução constante. Traz um novo olhar sobre a relação com os alimentos e com a nutrição, permitindo que cada um faça melhorias em seus hábitos, de acordo com o seu ritmo e objetivo. O aplicativo alia inteligência artificial e cuidado individualizado para entregar a experiência de ter uma nutricionista te acompanhando 24/7.

Onkos

Startup ligada ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, focada no desenvolvimento de exames diagnósticos moleculares para oncologia, a empresa utiliza como plataforma tecnológica a técnica de Gene Expression Profiling, unindo a vanguarda do conhecimento em biologia molecular e inteligência artificial.

Carefy

É uma startup de gestão e monitoramento completo de internações, que ajuda operadoras de saúde no processo de avaliação de pacientes internados. Com foco na melhoria da assistência e redução de custos de internação, a plataforma é composta por um aplicativo móvel que é acessado pela equipe de saúde da operadora durante as visitas que fazem no beira leito.

GlucoGear

A startup possui uma solução inteligente para o controle do diabetes. Utilizando inteligência artificial, o aplicativo consegue prever a curva glicêmica futura de cada usuário e alertar para possíveis eventos de hiper ou hipoglicemia, bem como recomendar ações preventivas.

Fonte: Saúde Business

CRF-MT alerta sobre receitas falsas circulando no Estado

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O Conselho de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) alerta os farmacêuticos que a Vigilância Sanitária de Várzea Grande identificou a circulação de Notificações de Receita A (NRA) com suspeita de falsificação no município. Esse documento é obrigatório para dispensação de medicamentos da lista A da Portaria SVS/MS n 344/98.

O documento foi analisado pela Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (COVSANST) e sendo confirmado que tais documentos não foram gerados pelo órgão sanitário.

O CRF-MT foi comunicado por meio de Nota Técnica pela (COVSANST) para alertar os profissionais farmacêuticos para não dispensarem medicamentos sem analisar cuidadosamente a receita.

Diante da possibilidade de existência de outras notificações de receita A e circulação no Estado, a Vigilância Sanitária Estadual informa que as receitas com a numeração 4501 a 5500 tendo a identificação do emitente feita de forma impressa em nome do Hospital Beneficente Santa Helena e confeccionados pela Gráfica Elite Matos de Silva. Essas receitas são falsas. Não poderão ser aceitas para fins de dispensação.

O CRF-MT destaca que essas receitas são controladas rigorosamente, tendo em vista que medicamentos sujeitos a controle especial contêm substâncias que atuam no sistema nervoso central, capazes de causar dependência física ou psíquica. Por isso, ao farmacêutico recomendamos que adotem medidas rigorosas de análise das notificações antes da dispensação e que ao identificar receitas suspeitas, que encaminhe para o Órgão Sanitário Estadual para providências.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Câmara aprova em segundo turno texto base da PEC Emergencial

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (11), em segundo turno, por 366 votos a favor, 127 contra e três abstenções, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, a PEC Emergencial. Agora os parlamentares analisam destaques que podem retirar trechos da proposta.

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A PEC cria mecanismos de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários, além de liberar R$ 44 bilhões, fora do teto de gastos, para o pagamento do auxílio emergencial às pessoas afetadas pela pandemia da covid-19. No entanto, a proposta não detalha os valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial. Todas essas definições deverão constar de outro texto.

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O primeiro turno da proposta foi aprovado na madrugada desta quinta-feira, após sucessivas tentativas da oposição em obstruir as votações e adiar a apreciação da proposta.

Acordo

Para viabilizar a aprovação da PEC em primeiro turno, o governo acatou um acordo, envolvendo a maior parte dos partidos da base aliada, para apresentar no segundo turno de votação um destaque ao texto, retirando a proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público.

Esse foi um dos pontos mais criticados da PEC. A proposta surgiu durante a votação de um destaque do PT, que retirava do texto as restrições relacionadas às despesas de pessoal. O acordo entre base aliada e governo deve viabilizar a aprovação de dois destaques do bloco PSL-PL-PP para suprimir as restrições à proibição de promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público, um dos pontos da PEC criticados pela bancada de militares e policiais.

Caso sejam aprovados os destaques, a mudança inclui servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na retirada das restrições, inclusive no caso de se decretar estado de calamidade pública de âmbito nacional.

Fonte: Região Noroeste

Governo de SP sanciona lei do novo ICMS Ambiental

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O Governador João Doria sancionou nesta quinta-feira (11) a lei que visa promover o desenvolvimento sustentável por meio da reorientação dos valores dos repasses de ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte lnterestadual e lntermunicipal e de Comunicação) aos municípios paulistas.

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O projeto de lei recebeu contribuições e foi aprovado pela Assembleia Legislativa no último dia 2 de março. O evento realizado com transmissão online contou com a participação do presidente da Alesp, deputado estadual Cauê Macris.

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‘ICMS Ambiental, um caminho onde todos ganham, o município, os brasileiros, o Estado de São Paulo e, sobretudo, a vida. É um projeto onde o meio ambiente se associa a existência e a vida. Ambos se ajudam: o ser humano e o meio ambiente’, disse o Governador João Doria.

A lei deve transferir montante superior a R$ 500 milhões por ano para as prefeituras. Este valor será destinado ao incentivo da preservação ambiental e à adoção de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Em dez anos, serão transferidos mais de R$ 5 bilhões, alcançando principalmente cidades menos desenvolvidas do estado, como a região do Vale do Ribeira, onde o Governo mantém o programa Vale do Futuro, com um conjunto de ações socioambientais para ampliar a qualidade de vida da população.

‘É uma forma de incentivar as prefeituras do estado a investirem em ações voltadas ao desenvolvimento sustentável. Vamos melhorar os índices ambientais por mérito e desempenho, é o primeiro ICMS ambiental por desempenho do Brasil. O projeto é inovador e será referência mundial no tema’, afirmou o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Para as parcelas destinadas à biodiversidade e ao meio ambiente foi proposta a adição de 1%, totalizando 2% das transferências voltadas especificamente a ações e aspectos ecológicos presentes nos municípios, divididos em duas frentes: a preservação (1%), sendo metade para áreas protegidas e a outra parte para municípios com reservatórios destinados à geração de energia e ao abastecimento de água; e desempenho ambiental (1%), dividido em metade para gestão de resíduos sólidos e metade para conservação e restauração da biodiversidade.

‘Esta é uma proposta inovadora e que vai ao encontro das melhores práticas ambientais. O inventário florestal deste ano mostrou que São Paulo recuperou quase 5% de sua vegetação nativa. Com esta iniciativa queremos dar ferramentas e recursos aos municípios para que continuem cuidando do meio ambiente e fomentando ações de proteção e restauração ecológica’, explicou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Avaliações

O tópico de preservação, no bojo da questão das áreas protegidas, possui categorias e pesos para avaliação: estações ecológicas (1,0); reservas biológicas (1,0); parques estaduais (0,9); monumento natural (0,5); refúgio de vida silvestre (0,5); área de proteção ambiental (0,1); área de relevante interesse ecológico (0,1); floresta estadual (0,2); reservas de desenvolvimento sustentável (0,3); reservas extrativistas (0,3); reserva de fauna (0,1) e reserva particular do patrimônio natural (0,1).

A questão hídrica envolve a transferência proporcional às áreas inundadas presentes nos municípios, destinadas à geração de energia ou ao abastecimento de água para uso humano, com interesse regional. Já no repasse por desempenho ambiental, as prefeituras receberão valores de acordo com os resultados apresentados.

Na vertente de gestão de resíduos sólidos, o valor será definido com base em cálculo que prevê destinação de 52% em parcela fixa, para municípios com Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, e 48% em parcela variável, sendo até 30% em função do índice de qualidade de aterros de resíduos (IQR da CETESB).

Sobre a conservação e restauração da biodiversidade, a lei apresenta metas a serem cumpridas, entre elas a presença no município de 30% ou mais de vegetação nativa fora de Unidade de Conservação de Proteção integral; a existência de vegetação nativa dentro da Área de Proteção Ambiental fora de Unidade de Conservação de Proteção Integral; a presença de estrutura para gestão ambiental e de conselho municipal; a existência de programa municipal de incentivo à conservação e restauração de vegetação nativa. Finalmente, a existência de lei municipal que possibilite pagamento aos proprietários rurais.

Fonte: Região Noroeste

Em um ano de pandemia, alta em preço de alimentos é quase o triplo da inflação

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Em 12 meses desde o início da pandemia do novo coronavírus, o preço dos alimentos subiu 15% no país, quase o triplo da taxa oficial de inflação do período, que ficou em 5,20%, informou nesta quinta (10) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Foi a primeira divulgação do IPCA compreendendo 12 meses sob influência da pandemia, decretada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no dia 11 de março de 2020.

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Com forte pressão dos reajustes da gasolina, o índice voltou a acelerar em fevereiro, fechando o mês em 0,86%, ante 0,25% no mês anterior. Segundo o IBGE, foi a maior alta para fevereiro desde 2016.

Com a alta dos alimentos, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 5,2%, a maior desde janeiro de 2017 e próxima do teto de 5,25% estabelecido pelo Banco Central.

A escalada dos preços dos alimentos atingiu em cheio o consumidor já no início da pandemia, tornando ainda mais difícil a travessia dos meses de isolamento social e perda de renda provocada pelo fechamento de negócios e aumento do desemprego.

Nestes 12 meses de pandemia, o preço do óleo de soja subiu 87,89%, o arroz ficou 69,80% mais caro e a batata está custando 47,84% a mais. O preço do leite longa vida, outro produto sob grande pressão, subiu 20,52%.

Entre os grupos de alimentos pesquisados pelo IBGE, as maiores altas ocorreram em cereais, leguminosas e oleaginosas (57,83%), óleos e gorduras (55,98%), tubérculos, raízes e legumes (31,62%), carnes (29,51%) e frutas 27,09%.

Em 2020 o governo chegou a anunciar medidas para tentar conter a escalada, como a isenção de impostos para a importação de arroz, soja e milho, mas os impactos foram pequenos. Nas últimas semanas, a alta do custo de vida é tema de campanhas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais.

A alta é explicada pelo mercado como um efeito combinado de uma mudança na cesta de consumo do brasileiro, que passou a comer mais em casa, aliada ao aumento da demanda internacional por commodities agrícolas e desvalorização cambial, que impacta o preço dos produtos em reais.

“Não foi exclusividade do Brasil. Quando olhamos para outros países, a inflação tem uma cara parecida”, diz a economista do Itaú Júlia Passabom. “O que deixa nosso momento particularmente intenso é o câmbio.”

Pelo lado da demanda interna, os efeitos do desemprego foram parcialmente compensados pela distribuição do auxílio emergencial pelo governo. Ainda assim, diz Passabom, a escalada dos preços dos alimentos come uma parcela cada vez maior da renda das famílias, principalmente as de renda mais baixa.

Os efeitos desse cenário adverso, diz, devem ter impactos no ritmo do consumo e ajudar a segurar a atividade econômica este ano.

Segundo o IBGE, a suspensão do auxílio emergencial, em dezembro, já vem tendo efeitos nas gôndolas: com menor procura, a inflação dos alimentos desacelera desde o fim de 2020.

Em fevereiro, o grupo alimentos e bebidas teve inflação de 0,27%, menos do que os 1,02% registrados em janeiro, quedas nos preços de produtos como batata-inglesa (-14,70%), tomate (-8,55%), leite longa vida (-3,30%) e óleo de soja (-3,15%).

Nesta quinta, a Apas (Associação Paulista de Supermercados) informou que o setor voltou a registrar deflação depois de um ano, com queda de 0,5% no preço dos produtos vendidos. Os principais motivos, diz, foram “a ausência do Carnaval e a espera do consumidor por novos auxílios”.

O gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov, avalia que ainda é difícil prever o comportamento do preço dos alimentos nos próximos meses. “No caso da soja, por exemplo, tem expectativa de safra recorde, que pode baixar o preço, mas também tem a questão do dólar que pode ter impacto para cima”, comentou.

Para o Itaú, a desaceleração é natural nesta época do ano e os alimentos seguirão pressionados em 2021, fechando o ano com alta acumulada de 6%, ainda sob forte efeito da depreciação do real.

Além dos alimentos, a pandemia inflacionou preços de eletroeletrônicos, materiais de construção e produtos químicos e têxteis. As altas refletem desde a mudança de perfil do consumidor durante o isolamento a fatores externos, como taxa de câmbio depreciada e elevada demanda global.

Passabom frisa que, com as medidas de isolamento e o fechamento dos serviços, a cesta de compra das famílias mudou. “Não se consome quase nenhum serviço, não se vai ao cinema, a bares ou restaurantes”, diz ela. “Por outro lado, todo mundo fez melhorias em casa.”

Com alta procura após a adoção de home office e do ensino à distância, por exemplo, equipamentos de TV, som e informática tiveram alta de 18,62% nos 12 meses após o início da pandemia. Produtos de cama, mesa e banho ficaram 14,92% mais caros e chuveiros elétricos subiram 10,13%.

Na outra ponta, serviços que perderam demanda estão entre as maiores baixas, como passagens aéreas (-25,95%), transporte por aplicativo (-15,2%) e ônibus interestadual (-10,21%).

Para os próximos meses, apesar da desaceleração dos alimentos, a expectativa é de pressões inflacionárias vindas do preço da gasolina, item com maior peso na composição do IPCA, que já foi reajustada nas refinarias seis vezes desde janeiro.

Com aumento de 7,11% em fevereiro, a gasolina teve o principal impacto na aceleração da inflação no mês, empurrando o grupo transportes para uma alta de 2,28%. Segundo o IBGE, o indicador capta apenas os reajustes feitos pela Petrobras em janeiro e fevereiro. Outros dois foram anunciados em março.

Com alta de 2,48%, o custo da educação também teve contribuição importante para elevar a inflação no mês. O maior impacto veio dos cursos regulares (3,08%), que já costumam ter impacto inflacionário nesta época do ano, diante dos reajustes anuais.

“Em fevereiro, nós captamos os reajustes das mensalidades cobradas pelas instituições de ensino. E além disso, verificamos que em alguns casos houve retirada de descontos aplicados ao longo do ano passado no contexto de suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia”, disse o gerente do IBGE.

Juntos, transportes e educação representaram 70% do IPCA de fevereiro. Já no campo negativo, o maior impacto na inflação de fevereiro veio da energia elétrica (-0,71%), com a manutenção da bandeira amarela na conta de luz.

Para março, a expectativa é de inflação ainda alta, puxada pela gasolina. A Guide Investimentos, por exemplo, fala em 0,8%, com “pressão derivada dos combustíveis e da alta na energia elétrica devido a reajustes tarifários em importantes unidades da federação e alta dos impostos federais”.

Kislanov avalia que não há pressão de demanda que justifique a manutenção da pressão inflacionária. A principal contribuição do mês, argumentou, veio de preços administrados, com a gasolina. Na inflação de serviços, foi o reajuste dos cursos regulares.

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“Estamos em um período de muitas incertezas”, frisou, citando o aumento do número de mortes, o aumento das restrições à circulação e a possibilidade de volta do auxílio emergencial como fatores que também ajudarão a definir a evolução do IPCA.

Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7

Colapsou: com o agravamento da crise do Covid-19 Sete Lagoas pede respiradores, antibióticos e sedativos

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Sem leitos e sem amparo do governo. Essa é a situação encontrada pelos moradores de Sete Lagoas, Região Central de Minas Gerais. Como se não bastasse o aumento de casos na cidade e a falta de leitos para pacientes com COVID-19, autoridades municipais também encontram dificuldade de acesso a recursos do Estado. O município sofre com a falta de equipamentos para manter um leito em funcionamento, como respiradores, sedativos e antibióticos para o tratamento nas internações.

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Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, Sete Lagoas está com a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 111%. São 35 leitos com 39 pacientes internados. O secretário municipal de Saúde, Flávio Pimenta, contou que solicitou amparo do governo estadual, sem sucesso até o momento.

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‘Estamos com quadro grave na cidade. Ampliamos cinco leitos recentemente, que estavam desativados, e todos eles já estão ocupados. Agora nossa alternativa é direcionar pacientes para outras cidades. Comunicamos e solicitamos amparo do estado sobre esta situação, mas ainda estamos aguardando algum posicionamento. Enquanto esperamos a resposta, estamos tentando arrumar alguma condição de ampliar essa rede’, lamentou.

Flávio também ressaltou sua preocupação com a falta de equipamentos para tratar os pacientes. ‘O aparelhamento é um outro problema, porque estamos tendo falta de medicações, insumos e isso tudo acaba tendo um impacto muito grande. Tentamos de todas as maneiras tentar adquirir e ampliar essa assistência, mas está muito complicado neste momento’, afirmou. Segundo o secretário, os antibióticos, sedativos, respiradores e monitores de CTI são os principais equipamentos que a secretaria tem enfrentado dificuldades de adquirir. “Toda composição de um leito para o paciente fica comprometida. É muito dinâmico, a gente repõe um e falta outro”, completou.

O secretário informou ainda que as demais cidades da microrregião de Sete Lagoas, composta por outros 19 municípios, prestam suporte, mas ainda é muito fraco. ‘Deveria ter 28 leitos de enfermaria em Paraopeba e nunca foi feito. A cidade ficou aguardando recurso do governo e eles não efetivaram. Caetanópolis teve um suporte razoável, mas ainda é fraco frente à demanda que todas estas cidades apresentam’, afirmou.

‘O Ministério Público Estadual (MPE) desabilitou leitos por ter identificado que não havia ocupação. Hoje, estamos sem nenhum’, informou.

Quem sofre com todo este despreparo são os familiares de pacientes internados com COVID-19. Tânia de Aguiar, 63 anos, chegou ao Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato, na terça-feira (9/3), com sintomas do novo coronavírus. Um dia depois, teve 80% do pulmão comprometido, sendo necessário um leito de UTI, mas não tinha.

Nesta quinta-feira (11/3), segundo o filho de Tânia, Pedro de Aguiar, 33 anos, o hospital improvisou um leito de UTI dentro dos disponíveis na enfermaria para que a mãe pudesse ser intubada.

‘A médica disse que ela está muito fragilizada e não ia aguentar um deslocamento, por isso tiveram que montar essa estrutura improvisada’, afirmou, preocupado com a situação da mãe.

E ela não é a única, a cada dia aumenta mais o número de casos e mortes na cidade. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, divulgado nessa quarta-feira (10/3) pela prefeitura, Sete Lagoas tem 11.747 casos positivos para COVID-19, sendo 154 deles dentro do período de 24 horas. Outras 200 mortes foram registradas em decorrência de complicações da doença desde o início da pandemia.

Microrregião decide permanecer na onda vermelha

Sete Lagoas é uma microrregião do estado que engloba outras 19 cidades: Matozinhos, Paraopeba, Jaboticatubas, Papagaios, Caetanópolis, Prudente de Morais, Capim Branco, Cordisburgo, Maravilhas, Baldim, Santana de Pirapama, Inhaúma, Jequitibá, Pequi, Funilândia, Santana do Riacho, Cachoeira da Prata, Fortuna de Minas e Araçaí.

Todas estas cidades, juntas, avançaram para a onda amarela do programa ‘Minas Consciente’ na última quinta-feira (4/3), mas sem motivos para comemorar. O avanço não significou que o município estava reduzindo índices de contaminação e internação por COVID-19.

Pensando nisso, o secretário municipal de saúde, prefeitos e demais autoridades decidiram permanecer na onda vermelha.

Sete Lagoas adotou ainda restrições mais rigorosas, da fase roxa, que inclui toque de recolher. O decreto, publicado na segunda-feira (8/3), fecha todo comércio e proíbe circulação de pessoas entre 20h e 5h. Segundo o prefeito Duílio de Castro (Patriotas), a medida foi tomada para evitar aglomeração, principalmente em bares e restaurantes.

‘Vamos trancar a cidade para evitar de tomarmos medidas mais sérias. Antes [a doença], estava longe. Agora, chegou perto de nós. Não há outro caminho senão tomar medidas mais restritivas. A partir das 20h, os bares e restaurantes deverão estar fechados, nem delivery poderá funcionar. Porque se não for assim, não tem sentido. As pessoas vão continuar circulando nas ruas depois deste horário’, analisou o prefeito.

Confira o que é autorizado na onda vermelha

– Supermercados, padarias, lanchonetes, lojas de conveniência;

– Bares e restaurantes (somente para delivery ou retirada no balcão);

– Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;

– Serviços de ambulantes de alimentação;

– Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;

– Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;

– Vigilância e segurança privada;

– Serviços de reparo e manutenção;

– Lojas de informática e aparelhos de comunicação;

– Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;

– Construção civil e obras de infraestrutura;

– Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.

Outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) também enfrentam a mesma situação de Sete Lagoas: Ibirité, Ribeirão das Neves, Barão de Cocais e várias outras atingiram 100% de ocupação dos leitos de UTI.

Confira o posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG):

“Desde março de 2020, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vem fomentando a ampliação de leitos de terapia intensiva no estado. Uma das primeiras ações foi a aquisição de 1.047 respiradores que permitiu que o Estado ampliasse o número de leitos de UTI, muitos deles em municípios que nunca tinham contado com unidades de terapia intensiva. Minas Gerais contava com 2.072 leitos de UTI e, atualmente, possui 4.209.

Na macrorregião centro, em fevereiro de 2020, havia 791 leitos de terapia intensiva e atualmente conta com 1.250; um aumento de 58%.

Essa ampliação é resultado de esforço conjunto entre SES, prestadores, governo federal e gestores municipais. Além do fomento da ampliação de leitos, o estado realiza o custeio dos leitos de terapia intensiva que não tiveram suas habilitações prorrogadas pelo MS.”

Fonte: Portal Sete Lagoas MG

Quanto mais pobre, mais cara fica a vida hoje no Brasil, apura o IBGE

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Brasil

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima do INPC em fevereiro (0,86%). No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA é menor (5,20%).

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,82% no país em fevereiro, percentual maior que o de janeiro (0,27%). É, também, a maior taxa para o mês de fevereiro desde 2016 (0,95%).

O preço dos alimentos recebeu o maior impacto, nos últimos meses, em face da pandemia

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumula 1,09% no ano e 6,22% em 12 meses.

Alimentos no Brasil

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima do INPC em fevereiro (0,86%). No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA é menor (5,20%).

Em fevereiro, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram alta de preços de 0,17%, percentual inferior ao 1,01% de janeiro. Já os não alimentícios medidos pelo INPC registraram inflação de 1,03% em fevereiro, acima do 0,03% de janeiro.

Fonte: Portal Gongogi

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