Bolsonaro sanciona projetos que ampliam vacinação contra covid-19

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira, 10, três projetos que ampliam a capacidade de compra de vacinas contra covid-19 no País. O anúncio ocorreu durante cerimônia no Palácio do Planalto como uma mudança de tom do governo federal em relação à pandemia. No evento, todas as autoridades usaram máscara, inclusive Bolsonaro, um costumeiro crítico do aparato.

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Um dos projetos, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), autoriza o setor privado a comprar doses da vacina. Todos os produtos, porém, terão de ser doados para o Sistema Único de Saúde (SUS) até a vacinação dos grupos prioritários. Depois, as empresas poderão ficar com a metade das doses que compraram, mas não poderão comercializá-las e deverão aplicar as vacinas gratuitamente.

O projeto também estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios assumirão os riscos referentes a eventos adversos pós-vacinação, condição exigida por laboratórios internacionais. Em ocasiões anteriores, o presidente da República havia criticado essa cláusula. Agora, sancionou o dispositivo na lei para destravar a importação de imunizantes.

Bolsonaro vetou um item do projeto que obrigava a União a bancar doses compradas por Estados e municípios. O Planalto justificou o veto por contrariar uma medida, sancionada em outra proposta legislativa, que também autoriza os governos estaduais e municipais a adquirir as doses, mas sem a obrigação de repasses federais. Além disso, o Executivo alegou falta de compensação financeira para o dispositivo.

Outra proposta sancionada por Bolsonaro, vinda de uma medida provisória alterada no Congresso, dá prazo de sete dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidir sobre a autorização de uso emergencial e temporário de vacinas que tenham recebido aval de outros países, em uma lista que considera desde os Estados Unidos até a Índia. Um terceiro projeto que recebeu aval do Executivo prorroga a suspensão da manutenção de metas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Diário de Cuiabá

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Em 24 h, Brasil registra mais de 2.300 mortes por Covid, maior marca da pandemia

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Pela primeira vez desde o registro da primeira morte decorrente da Covid-19 no país, o Brasil superou a marca dos 2.000 mortos pela doença em um só dia. E superou com larga margem: nas 24h até a noite desta quarta-feira (10), 2.349 brasileiros perderam a vida para a doença.

Veja também: Como funciona o soro para Covid-19 testado pelo Instituto Butantan

Os dados do Distrito Federal não foram divulgados nesta quarta.

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Em um ano desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarava que a Covid-19 era uma pandemia, em 11 de março de 2020, o país saltou de uma posição de retardatário na doença (quando matou pela primeira vez por aqui a Covid já devastava a Europa), para a de alto números e relativo controle e, agora, uma sequência aterrorizante de recordes de mortes e média móvel de registro de casos, sem qualquer sinalização de um horizonte vacinal ou de medidas sanitárias que possam controlar a situação.

Pressionadas, UTIs colpasam de norte a sul do país.

O desolador padrão de números excepcionais e altos também se repete na média móvel de óbitos dos últimos sete dias, um instrumento estatístico que busca amenizar grande variações nos dados (como costumam ocorrer nos finais de semana e feriado). Nesta, quarta-feira (10), a média chegou ao assustador número de 1.645.

Agora já são 12 dias seguidos da média batendo recordes, além de 48 dias com ela acima das 1.000 mortes diárias.

Os corpos se acumulam no Brasil de tal forma que a situação, inimaginável até pouco tempo atrás, parece ter sido normalizada, ao ponto de as máscaras (arma relativamente simples contra o Sars-CoV-2) serem deixadas de lado a qualquer chance, inclusive por autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro, e de pessoas protestarem contra medidas restritivas de distanciamento social (outra arma encontrada e já conhecida antes da pandemia atual).

Ao mesmo tempo em que a vida parece correr normal em meio às mortes, as UTIs brasileiras de todas as regiões apresentam, ao mesmo tempo, níveis alarmantes de ocupação.

Em São Paulo, que possui a maior rede hospitalar do país, o sistema vê a aproximação do risco de um colapso, com as taxa de ocupação atual em mais de 80% no estado, que teve recorde de mortes na terça -517 vidas perdidas e 469 nesta quarta. Cidades grandes do interior, inclusive Campinas, têm seus hospitais lotados. Nesta semana, ao menos 11 pessoas morreram em Taboão da Serra, na Grande SP, à espera de transferência.

Se tragédias que acontecem em um momento isolado costumam chamar a atenção, vale uma comparação. Afinal, o que significam as mais de 2.000 pessoas que morreram nesta quarta?

Duas mil vidas ceifadas significam mais de 7 vezes o número de mortos no rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), em 2019 (259 mortos). Mais de 8 vezes os motos no incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), em 2013. Mais de 10 vezes o acidente do voo 3054 da Tam, em São Paulo (SP), em 2007, e 13 vezes no caso do acidente entre um avião Legacy e o boeing da Gol, na Amazônia, em 2006.

A situação atual brasileira é grave ao ponto de a Fiocruz, em uma nota técnica extraordinária, ter afirmado que a conjuntura de fatores -como números de casos, mortes, sobrecarga de hospitais e positividade de testes- aponta dados preocupantes, mas “que são somente a ‘ponta do iceberg'”.

O agravamento da pandemia no país aparenta ter começado já no fim do ano passado, com maior movimentação e encontros de pessoas, que acabavam por desrespeitar regras de distanciamento social e uso de máscaras, reuniões de Natal e Ano-Novo e a circulação de novas variantes mais contagiosas e, dessa forma, com potencial de provocar mais mortes.

As variantes também circulam por em países, mas a ação de contenção -e mesmo de monitoramento de mutações no Sars-CoV-2- difere em relação ao visto no Brasil. O Reino Unido, por exemplo, ao perceber o alastramento e início de predomínio da variante B.1.1.7 observada inicialmente no país, tomou ações restritivas drásticas que culminaram em um lockdown.

No Brasil, com recorde após recorde, as ações e afirmações federais não refletem a gravidade da situação.

“Nós temos que enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas. Respeitar, obviamente, os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades, mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”, afirmou Bolsonaro, no último dia 4, em São Simão (GO).

No dia anterior, o país tinha registrado 1.840 mortes por Covid-19 em 24 horas, então um recorde.

Além disso, mais uma vez o país aparece na contramão de outras nações -que têm visto os casos e mortes por Covid caindo- têm avançado de modo mais veloz do que o Brasil com a vacinação. Os EUA chegam a aplicar milhões de doses de vacina em um único dia. No Brasil, a realidade é a casa de algumas poucas centenas de milhares de doses por dia.

Nesta quarta, por exemplo, foram 272.409 doses, de acordo com dados do consórcio de imprensa atualizados a partir de secretarias estaduais de saúde de 18 estados e do Distrito Federal.

Desde o início da vacinação no fim de janeiro, o Brasil aplicou 11.991.710 de doses de vacinas. Considerando somente os maiores de 18 anos que receberam a segunda dose, só 1,92% dos elegíveis para a imunização a tiveram de fato.

Um dos problemas para a lentidão é a falta de vacinas disponíveis para aplicar, o que, inclusive, resultou em paralisações nas vacinações pelo país. Só estão disponíveis no momento para aplicação no Brasil dos imunizantes: a Coronavac, do Butantan e da farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

A vacina da Pfizer tem o registro definitivo da Anvisa, mas ainda não está disponível no país. A farmacêutica começou a tentar contato com o governo Bolsonaro para disponibilização de vacinas (já a partir de dezembro de 2020) em 14 de agosto. As tentativas da empresa não tiveram sucesso e o Brasil acabou ficando para trás na fila mundial da vacina.

Somente com o passar dos primeiros meses de 2021, o governo voltou a correr atrás de mais doses, buscando acordos também com a Janssen e Moderna.

Cientistas há muito tempo alertavam que a única saída da pandemia provavelmente seriam vacinas. Enquanto isso, Bolsonaro, seus ministros e apoiadores apostavam -e continuam apostando- e indicavam drogas que se mostram ineficazes contra a Covid-19, como cloroquina, azitromicina, ivermectina e nitazoxanida.

Fonte: Diário de Cuiabá

Grupo Dimed lança Universidade Corporativa

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A promoção do saber como ferramenta de negócio e desenvolvimento humano tem sido uma das principais marcas na história do Grupo Dimed. Pois agora, a companhia gaúcha atinge um novo patamar ao lançar neste mês sua Universidade Corporativa (Uni.D). A novidade chega para potencializar suas inúmeras iniciativas de capacitação, beneficiando mais de 6 mil funcionários de todos os níveis de empresa. Entre os destaques, a estrutura apresenta uma moderna plataforma de inteligência artificial que permite compartilhar experiências e conhecimentos, além de promover maior autonomia na trajetória profissional dentro da organização.

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Inicialmente, a Universidade Corporativa do Grupo Dimed terá quatro Escolas: Lideranças, Farma, Vendas e Processos. Em cada um deles, serão estabelecidos conteúdos e métodos de capacitação específicos, o que inclui ações à distância e/ou presenciais. A proposta é apoiar a estratégia de expansão da empresa, auxiliando os colaboradores a traçarem seu plano de carreira a partir do aprendizado e formação constantes. Dono de marcas com a rede Panvel Farmácias, o Grupo Dimed aposta na estrutura como forma de valorizar e preparar talentos internos para o preenchimento de vagas estratégicas em seu quadro.

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A estrutura irá estimular a autonomia e o protagonismo dos colaboradores como competências essenciais de evolução. De acordo com o cargo exercido e/ou área de atuação, foi elaborada uma trajetória base com cursos e capacitações específicos a serem realizados. Além disso, o profissional poderá participar ativamente desta construção, agregando habilidades conforme suas áreas de interesse. ‘Um colaborador de logística, por exemplo, terá liberdade para buscar materiais e cursos sobre marketing, expandindo o conhecimento para sua carreira profissional’, esclarece a Diretora de Pessoas e Cultura do Grupo Dimed, Maria Schneider.

Desenvolvida sob medida pela empresa Degreed a plataforma digital irá contribuir para flexibilização e jornadas de estudos, bem como para a análise de performance do funcionário, podendo ser acessada remotamente por dispositivos eletrônicos. Através de inteligência artificial, a ferramenta irá sugerir conteúdos conforme o perfil e preferências individuais, dentro de um catálogo semelhante aos serviços de streaming. Isso inclui formatos como textos, vídeos e podcast para serem consumidos a qualquer lugar e momento do dia. Também haverá exercícios e tarefas a serem realizados pelo usuário, que ainda poderá acompanhar e solicitar avaliações de diversos atores nas habilidades escolhidas.

Em paralelo, a tecnologia abre caminho para o compartilhamento do saber como modelo de ensino descentralizado, um dos principais alicerces da Universidade Corporativa da Dimed. ‘A ideia é construir uma rede colaborativa de conhecimento. Qualquer funcionário, independente do setor, poderá sugerir conteúdos e experiências que venham agregar para o desenvolvimento de sua equipe ou da companhia. Estudos, pesquisas, artigos, trabalhos acadêmicos e publicações serão muito bem- vindos nesse sentido’, complementa Maria Schneider. A curadoria destas contribuições será realizada por uma equipe especializada da própria empresa.

Presidente do Grupo Dimed, Julio Mottin Neto destaca que o projeto da Universidade Corporativa contribui à política de valorização do indivíduo, estimulando seu progresso junto ao negócio da companhia. ‘A qualificação continuada está no DNA da Dimed. Através desta iniciativa, queremos agregar ainda mais qualidade a nossos produtos e serviços, promovendo o conhecimento para a carreira e a vida de nossos profissionais’.

Fonte:  

Em meio a recorde de mortes e “volta” de Lula, Bolsonaro muda discurso de enfrentamento à pandemia

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O presidente Jair Bolsonaro decidiu mudar o discurso do governo no enfrentamento à pandemia do coronavírus, com uma defesa enfática da vacinação em massa e das ações federais em favor de Estados e municípios, em meio aos recentes recordes de mortes no país pelo vírus e com o retorno de um competitivo adversário político para sua sucessão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta quarta-feira, o Brasil superou o patamar de 2 mil mortes em um único dia em decorrência da Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia, com o registro de 2.286 novos óbitos, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 270.656, segundo o Ministério da Saúde.

O país tem sido alvo de críticas de autoridades sanitárias pela gestão da pandemia em razão da explosão de casos e da livre circulação de variantes de Covid-19 que seriam mais transmissíveis e poderiam reduzir a eficácia das vacinas.

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Em outra frente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é alvo de uma investigação criminal no Supremo Tribunal Federal, por suposta omissão no enfrentamento à pandemia e há ainda um pedido de abertura de CPI para apurar a ação federal que ainda não houve definição pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

ESFORÇO

Recentemente, Bolsonaro passou a reconhecer a gravidade da pandemia e ressaltou que seu governo –apesar de questionamentos de governadores, prefeitos e parlamentares– tem se esforçado ao máximo para conter a pandemia e se empenhado para evitar mortes por Covid-19.

Em cerimônia de sanção de projetos para acelerar a vacinação, Bolsonaro falou em seriedade e responsabilidade do seu governo na disponibilização de vacinas com o aval do órgão regulador, a Anvisa.

“Fomos e somos incansáveis no combate à pandemia de coronavírus”, disse.

Personagem que outrora minimizou os efeitos da vacinação, o presidente também exaltou os esforços federais para conseguir novas doses de imunizantes e até participou de uma reunião virtual na segunda-feira com o presidente mundial da Pfizer, Albert Bourla, para discutir aquisições.

A vacina da Pfizer –a única com registro definitivo da Anvisa, mas não adquirida pelo governo– já foi alvo de críticas e chacota do presidente, quando chegou a dizer que “se você virar jacaré” tomando ela, o problema era de quem recebeu.

“Temos adquirido mais de 270 milhões de doses de vacina, a maioria para o primeiro semestre”, disse Bolsonaro, na cerimônia. Ele também disse que o país já tem mais de 10 milhões de pessoas vacinadas, quantitativo maior do que a população de Israel, comparou.

Essa fala do presidente destoa da atuação do governo federal até recentemente quando não se mostrava empenho para aquisição de imunizantes, e o próprio Bolsonaro chegava a duvidar da eficácia das vacinas publicamente.

O percentual de vacinados no Brasil caminha a passos lentos, com apenas 4% da população imunizada com a primeira dose, e a velocidade da vacinação é fundamental para conter a epidemia e reduzir a alta mortalidade.

MÁSCARA

Na cerimônia desta quarta, numa cena incomum, todos os presentes participaram da solenidade usando máscara. Bolsonaro só a retirou para fazer o seu discurso.

É um sinal de mudança para quem, em novembro passado, chegou a falar que o uso da máscara –uma das medidas mais eficazes para evitar a contaminação por Covid-19– era o “último tabu a cair”.

A mudança no tom do presidente ocorreu após uma piora na pandemia no país registrada desde a virada do ano, que contou inicialmente com o colapso na saúde do Amazonas e outros Estados do Norte e posteriormente se alastrou país afora, em razão do alastramento da variante de Manaus, que, segundo estudos, é mais transmissível.

Ao mesmo tempo, gestores regionais começaram a cobrar a ampliação na vacinação de forma a aumentar a imunização dos habitantes e reduzir medidas drásticas de restrição de atividades, tão criticadas por Bolsonaro.

O ajuste no tom do presidente também ocorreu após pesquisas de popularidade terem apontado uma piora na avaliação do governo. No início de fevereiro, por exemplo, a popularidade dele seguiu tendência de queda que vinha sendo registrada desde setembro de 2020, segundo pesquisa XP/Ipespe.

O levantamento mostrou oscilação entre os consideram a administração ruim ou péssima, parcela que passou de 40% em janeiro para 42% neste mês.

Ainda assim, Bolsonaro continua a criticar governadores e prefeitos que adotam restrições mais duras às atividades e continua a defender o tratamento com medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid.

O presidente rebateu as críticas de Lula quanto à gestão federal no enfrentamento à Covid-19. “Imagine a pandemia com Lula presidente da República?”, questionou ele, ao afirmar que iria ocorrer roubo de recursos.

Fonte: BOL

Anvisa regulamenta importação de vacinas sem registro no Brasil

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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (10), em reunião extraordinária, uma resolução que regulamenta a importação, por estados e municípios, de vacinas e medicamentos contra a covid-19 que não possuem registro sanitário ou autorização de uso emergencial no Brasil. As informações são da Agência Brasil.

Na prática, a decisão da Anvisa é para fazer valer os efeitos da Medida Provisória (MP) 1.026/21, conhecida como MP das Vacinas, que foi sancionada mais cedo pelo presidente Jair Bolsonaro.

A medida facilita a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à imunização contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para contratos. Segundo o texto, estados e municípios poderão comprar, sem licitação, vacinas e seus insumos necessários, inclusive de imunizantes ainda não registrados pela Anvisa.

O texto também aumenta o número das autoridades sanitárias estrangeiras que servem como base para autorização temporária de vacinas no país. Além das agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China, do Reino Unido, do Canadá, da Coreia do Sul, da Rússia e da Argentina, o texto inclui as agências da Austrália e da Índia e demais autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A medida ainda fixa o prazo de sete dias para a Anvisa decidir sobre a aprovação temporária de vacinas, mas o prazo pode chegar a 30 dias se não houver relatório técnico de avaliação de agência internacional aceita no Brasil.

Pela resolução, os medicamentos e vacinas importados devem ter indicação específica para tratamento ou prevenção da covid-19 aprovada pela respectiva autoridade sanitária estrangeira e precisam ter, pelo menos, estudos clínicos de fase 3 concluídos ou com resultados provisórios.

Responsabilidades

Segundo a Anvisa, o importador será responsável pela qualidade, eficácia e segurança do medicamento ou vacina a ser importado, assim como pelo monitoramento das condições de transporte, visando garantir as condições gerais e a manutenção da qualidade dos produtos importados, além do seu adequado armazenamento.

Também cabe ao importador, de acordo com a nova resolução, prestar orientações aos serviços de saúde sobre uso e cuidados de conservação dos produtos importados, assim como aos pacientes sobre como notificar as queixas técnicas e eventos adversos a eles relacionados. A criação de mecanismos para a realização do monitoramento pós-distribuição e pós-uso dos produtos importados também cabe ao importador.

O processo foi relatado pelo diretor Alex Campos e aprovado por unanimidade pelos demais integrantes da diretoria da Anvisa.

Adaptações

Em outra deliberação da Anvisa, a diretoria colegiada aprovou alterações em outra resolução que estabelece condições para autorização temporária de uso emergencial de vacinas contra a covid-19. O objetivo, neste caso, foi adaptar a norma da agência à Lei nº 14.214, também sancionada hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. A nova lei autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil e fixa o prazo de sete dias para a Anvisa avaliar o pedido de autorização temporária de uso emergencial sempre que a vacina tiver sido aprovada por pelo menos uma autoridade sanitária estrangeira dentre as listadas na lei.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/10/raia-drogasil-cresce-dois-digitos-e-supera-r-20-bilhoes-de-receita/

Anvisa prorroga prazo para Butantan apresentar estudos sobre CoronaVac

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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, em reunião extraordinária nesta quarta-feira (10), prorrogar até 30 de abril o prazo para que o Instituto Butantan apresente os resultados dos estudos de imunogenicidade da vacina CoronaVac. Esses estudos, segundo a agência, vão complementar o conhecimento sobre imunidade conferida aos voluntários que receberam a vacina na etapa clínica dos ensaios na fase 3. As informações são da Agência Brasil.

A CoronaVac teve autorização de uso emergencial aprovado pela Anvisa em janeiro e, junto com a vacina da Astrazeneca, compõe o rol de imunizantes que estão atualmente sendo aplicados no Programa Nacional de Imunização.

De acordo com a autarquia, a chamada imunogenicidade é a capacidade de uma vacina incentivar o organismo a produzir anticorpos contra o agente causador da doença. “Esse dado é fundamental para que se possa concluir a duração da resposta imunológica nos indivíduos vacinados. A prorrogação do prazo é condicionada a assinatura de termo de aditivo ao Termo de Compromisso já firmado entre Anvisa e Butantan”, informou a Agência.

Com a prorrogação, o Instituto Butantan pode continuar os estudos necessários para análise do pedido de registro sanitário definitivo pela Anvisa, que avaliará dados de qualidade e dados clínicos adicionais gerados a partir dos testes com as vacinas e a implantação do monitoramento para garantir que as vacinas atendam aos padrões necessários de qualidade, segurança e eficácia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pazolini usa máscara contra Covid sem garantia do fabricante

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Pazolini

A máscara transparente utilizada pelo prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), não tem nenhuma certificação de órgão oficial, admite a fabricante do equipamento, a Uni Máscaras. Portanto, o produto não garante a eficácia no combate ao novo coronavírus e às suas variantes mais agressivas.

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‘O nosso produto visa a proteção e inclusão e foi criado com isso em mente, mas não temos nenhuma certificação oficial’, afirma a empresa, em nota enviada à coluna. A Uni Máscaras admite também que consultou órgãos oficiais, como a Anvisa, mas não obteve da agência de saúde uma resposta positiva. E até laboratórios particulares consultados pela fabricante não endossaram a máscara transparente.

‘Contatamos a Anvisa para homologação da máscara, mas eles não têm diretrizes para máscaras transparentes e, portanto, não fornecem homologação e nem posicionamento quanto ao produto. Buscamos também a avaliação de laboratórios particulares, que nos deram a mesma resposta’, diz a Uni Máscaras.

A empresa afirma que consultou infectologistas, mas não obteve uma resposta oficial dos especialistas. ‘Conversamos com médicos infectologistas que, inclusive, usam a máscara, mas eles também não se posicionam oficialmente devido à sensibilidade e à incerteza do assunto hoje no mundo inteiro.’

Esses profissionais, cujos nomes não foram revelados, a fabricante diz que eles asseguraram apenas a eficácia da máscara para evitar que o usuário não propague partículas externas. ‘Não oficialmente, eles consideraram a máscara adequada para o seu fim que é evitar a propagação de partículas por parte do usuário para a parte externa da máscara. Inclusive a aba extra inferior foi observada como sendo eficiente contra a contaminação de superfícies’, destaca a nota.

A Uni Máscaras diz que ‘acredita’ que sua máscara transparente é mais útil que as de panos, as mais comuns em uso pela população. ‘Acreditamos que a barreira física da máscara é mais eficaz do que a de pano/tecido por ser feita de um material 100% sólido e por ter fácil higienização. Sabemos que a máscara de pano diminui significativamente a sua eficácia após 3 horas de uso (por ficar umedecida) e que a sua higienização correta antes de reutilização inclui deixar a máscara de molho por 20 a 30 minutos em desinfetante.’

EPIDEMIOLOGISTA DIZ QUE MÁSCARA TRANSPARENTE NÃO PROTEGE

A coluna consultou a doutora em Epidemiologia Ethel Maciel, uma das maiores autoridades do país na área. A professora, pesquisadora e cientista capixaba é enfática: a máscara usada pelo prefeito de Vitória e por outros políticos não previne a contaminação pela Covid.

‘Não é nada confiável. Não protege nem ele e nem as pessoas à volta dele. Com as novas variantes a indicação é que passemos a usar máscaras mais filtrantes, do tipo PFF-2 ou N95. Como segunda opção, a cirúrgica’, alerta a especialista e colunista de A Gazeta.

Ethel até elogia a intenção de oferecer acessibilidade (o movimento dos lábios e a expressão facial do usuário ficam visíveis para todos), mas ela reitera que a máscara transparente não protege da contaminação pela Covid. ‘A máscara precisa ser ajustada. Uma máscara que tem ponto de entrada e saída de ar não serve para proteção contra agentes infecciosos. A ideia de acessibilidade é boa, mas infelizmente, não funciona para proteção do vírus.’

Para ela, os homens públicos, principalmente, devem dar o exemplo à população, ainda mais com as novas cepas do coronavírus surgindo. ‘Eu já usei uma máscara um pouco diferente dessa com mais ajuste e que visava a acessibilidade de pessoas surdas. Nesse momento, com as evidências que temos sobre as máscaras e principalmente com a emergências das novas variantes mais transmissíveis, as autoridades devem dar o exemplo’, recomenda a epidemiologista.

Aliás, Ethel pondera que nessa fase da pandemia, de altíssima contaminação, as máscaras que devem ser usadas são outras: ‘É preciso seguir a ciência e usar máscaras mais filtrantes, preferencialmente do tipo PFF-2. A Ciência evoluiu, já sabemos muito mais do que sabíamos no ano passado, e outros países estão distribuindo máscaras PFF-2 para sua população. Eu estou advogando para essas máscaras serem distribuídas no SUS. Enquanto não temos vacinas, isso salva vidas’, afirma.

O QUE DIZ O PREFEITO

O próprio prefeito confiava tanto na máscara que sugeriu à coluna que ouvisse o fabricante. ‘Pelas informações que recebi, a empresa tem bastante tempo de mercado. Eles são especialistas no assunto’, argumentou Pazolini, que contraiu uma forma mais branda do novo coronavírus logo no começo da pandemia, em abril do ano passado.

O prefeito da Capital disse que tem duas máscaras, que são limpas em intervalos regulares com álcool. No site do fabricante, cada unidade custa R$ 62, fora o frete.

Pelo que se vê, talvez Lorenzo Pazolini, com o agravamento da pandemia, terá que mudar seu hábito e passar a utilizar máscaras mais eficazes contra a Covid. Para proteção deles e de todos à sua volta.

Fonte: A Gazeta Online ES

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Aeronáutica busca farmacêuticos com salário de até R$ 10 mil

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biofarmacêuticas

O Comando da Aeronáutica do Ministério da Defesa abriu um processo seletivo para recrutar farmacêuticos, com salários que podem chegar a R$ 10 mil após o curso de formação.

A inscrição para o exame de admissão pode ser feita até o próximo dia 22 de março. Ao final do processo, a Aeronáutica selecionará sete profissionais para as áreas de Farmácia Bioquímica e Análises Clínicas, com atuação em Belém (PA) e Manaus (AM); Farmácia Hospitalar, nessas duas cidades e também em Canoas (RS) e no Rio de Janeiro (RJ); e Farmácia Industrial, na capital fluminense.

Para participar, é necessário ter nacionalidade brasileira e ter menos de 36 anos de idade no período da inscrição. A taxa de inscrição custa R$ 130 e o edital pode ser conferido aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Corrida por vacina movimenta fornecedores da indústria

acg

A corrida pela vacina contra a Covid-19 também movimenta a cadeia de fornecedores da indústria farmacêutica. As informações são do O Estado de S. Paulo.

É o caso do grupo indiano ACG, que acaba de fechar a venda de 67 milhões de toneladas de filmes plásticos (PVC) para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A matéria-prima será utilizada no envase da vacina que está sendo produzida em parceria com a AstraZeneca. Com esse pedido, a ACG já projeta um crescimento de 20% na produção de sua fábrica de embalagens em Cotia, na Grande São Paulo. Também deverá aumentar na mesma proporção o número de funcionários da planta.

Fundada em 1964, a companhia é a única fornecedora mundial de soluções de fabricação integradas para a indústria farmacêutica. Opera no Brasil há 20 anos e conta com outra planta em Pouso Alegre (MG). A linha de produtos reúne também uma solução usada na venda de hidroxicloroquina, que já resultou em 23 milhões de toneladas para embalagens do medicamento no ano passado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Healthtech gaúcha inicia atuação no varejo farmacêutico

hyga

A startup gaúcha hygia bank iniciou sua atuação em 2019 como um misco de banco digital e healthtech, com a proposta de incentivar os brasileiros a financiar sua saúde com recursos próprios e estimular uma cultura de prevenção. Agora, a empresa aposta no varejo farmacêutico para dar continuidade ao seu plano de expansão.

A healthtech acabou de firmar uma parceria com a Panvel para a oferta de testes genéticos nas mais de 470 farmácias da rede, na Região Sul e em São Paulo. Esse exame avalia até 94 variantes genéticas que apontam predisposições para diferentes problemas clínicos, gerando um relatório completo que o cliente poderá utilizar junto ao seu profissional de saúde.

Inicialmente, serão oferecidas três variedades do teste, buscando atender a finalidades específicas. Uma das opções é o Treino, que aponta dados como capacidade aeróbica, construção de massa muscular e propensão à lesão. Com essas informações, é possível elaborar um plano de treino personalizado de acordo com o mapa genético do indivíduo para, assim, obter melhores resultados físicos.

Outra modalidade é o Nutri, voltado à análise de pontos ligados ao metabolismo, incluindo resistência à perda de peso, intolerância à lactose e/ou ao glúten, dificuldade no controle de apetite e impacto de substâncias como cafeína, sal e gorduras. Já a opção Bem Estar registra a necessidade de ferro e vitaminas, sensibilidade ao sódio e capacidade antioxidante do organismo contra a ação dos radicais livres, responsáveis pelo enfraquecimento do sistema imunológico e o envelhecimento de células, entre outros problemas. Com 99% de precisão, os exames exigem apenas uma coleta de saliva.

Ecossistema de saúde

Desde 2020, a empresa conta com um aplicativo que inclui serviços de seguros para doenças graves; teste de DNA voltado à nutrição; serviços financeiros; um planner de saúde, questionários realizados com profissionais para identificar um “score” da saúde do usuário; fornecimento de serviços e conteúdos informativos de credibilidade.

Empresas, clínicas e profissionais da saúde que quiserem fechar uma parceria também devem se cadastrar pelo aplicativo. Além disso, a empresa lançou a plataforma hygia Investments, uma assessoria de investimentos focada em profissionais e empresas de saúde. Recentemente, a startup foi aceita pela incubadora Eretz Bio, uma iniciativa do Hospital Israelista Albert Einstein para fomentar o empreendedorismo e inovação em saúde no Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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