Gangorra política estressa o mercado

0

Pelo segundo dia consecutivo, o mercado financeiro sentiu os abalos políticos de Brasília. Em uma sessão marcada pela tensão e incerteza, o Ibovespa encerrou a terça-feira com alta de 0,65%, com 111.330 pontos. Após o baque de segunda-feira, quando a bolsa sofreu uma queda de quase 4% em razão da anulação, pelo Supremo Tribunal Federal, dos processos referentes ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o humor dos investidores variou de acordo com as notícias provenientes do Planalto Central.

Pela manhã, o nervosismo tomou conta do mercado por causa do risco de a Câmara dos Deputados, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, desidratar a PEC Emergencial, excluindo os servidores da Segurança Pública das restrições fiscais impostas ao orçamento no contexto da pandemia. Mas a declaração do deputado Daniel Freitas (PSL-SC), relator da PEC na Câmara, de que o texto da proposta a ser levado ao plenário será “exatamente o que veio do Senado” tranquilizou os investidores e revigorou o pregão. Contribuíram ainda para o dia positivo na Bolsa os resultados no exterior, com ganho de 3,69% no Nasdaq e de 1,42% no S&P 500. Apesar do desempenho de ontem, a bolsa segue amargando perdas. Na semana, o Ibovespa acumula queda de 3,36%, limitando o ganho a 1,18% no mês — em 2021, a bolsa brasileira caiu 6,46%.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Para o economista e sócio da G2W investimentos Ciro Almeida, fatores como a falta de orçamento para este ano, o relaxamento do ajuste fiscal e a volta da polarização, com a possível candidatura do ex-presidente Lula, deixam os investidores inseguros. “O mercado trabalha com previsibilidade, e isso não acontece com o Brasil neste momento. Ainda é preciso ressaltar que o ‘liberalismo intervencionista’ de Bolsonaro espanta os investidores, que têm visto uma nova face do presidente”, ressaltou o especialista.

“A possibilidade de uma eleição polarizada, de novo, desestabiliza, principalmente, a confiança e a previsibilidade do mercado quanto à retomada do crescimento econômico do país. Bolsonaro tem mostrado uma agenda liberal intervencionista que não aponta muita preocupação com o ajuste fiscal, o que pode levá-lo a adotar medidas populistas, podendo prejudicar ainda mais a trajetória brasileira”, alertou Almeida. Não faltam números para preocupar os analistas econômicos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caminha para quase 5%, devendo superar o teto previsto, pressionado por uma contínua alta de derivados do petróleo. O mesmo se espera da taxa Selic, que pode sofrer alta com a elevação do risco fiscal e de piora da inflação.

Dólar a R$ 6No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia a R$ 5,797, com alta de 0,33%. Já o dólar turismo ultrapassou o patamar de R$ 6 e foi negociado a R$ 6,43 em casas de câmbio de São Paulo.  Ciro Almeida previu novas altas. “A gente pensa que não, mas quem sofre com isso é a população de maior vulnerabilidade, pois com essa série de aumentos, os produtos consumidos por ela também aumentam, principalmente a cesta básica”, ressaltou.

Outros analistas reforçam a ideia de que a política ainda afetará muito os nervos dos investidores, com reflexos no mercado financeiro e na economia em geral. “O mercado está ainda um pouco grogue, fazendo pausa para respirar. Tudo que não se queria para 2022 era a polarização entre Lula e Bolsonaro, com o Centro enfraquecido — mas é o que parece estar se desenhando. Vai haver volatilidade, mas com juros reais perto de zero ou negativos, o custo de oportunidade continua muito pequeno, ainda que a Selic venha a subir a partir da semana que vem, gradualmente como se espera”, avaliou Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo. Ele prevê aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária. “Ainda há tempo para o governo fazer reformas, mesmo na pandemia”, acrescentou.

“Com Lula elegível, o risco é a antecipação do calendário, com medidas eleitoreiras já em 2021, o que seria um problema. Precisamos ver como esse risco eleitoral antecipado fará o governo ‘performar’ daqui em diante. Não vejo espaço para Lula aparecer muito agora, nem creio que seja de seu interesse”, concluiu Knudsen.

Com Agência Estado. * Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Ajuste pode render economia de R$ 150 bi

A economia potencial prevista com as medidas de ajuste da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que autoriza uma nova rodada de auxílio emergencial é de R$ 150 bilhões em 10 anos para União, estados e municípios. Para os cofres do governo federal, seriam poupados R$ 34,3 bilhões em uma década, valor inferior ao limite estipulado de R$ 44 bilhões para a nova rodada do benefício.

Os cálculos são do diretor de estratégias públicas da MAG, Arnaldo Lima. “A economia potencial de gastos na União é inferior à extensão do auxílio emergencial, que passa a ser essencial para a proteção da população mais vulnerável, especialmente diante da segunda onda e das medidas de lockdown”, disse Lima, ex-secretário- adjunto de Política Econômica no Ministério da Fazenda e diretor de Políticas Fiscais e Sociais no antigo Ministério do Planejamento. Para os estados, ele calcula economia de R$ 54,7 bilhões e, para os municípios, de R$ 60,9 bilhões.

Até agora, nem o Ministério da Economia nem o senador Marcio Bittar, relator da PEC no Senado federal, apresentaram dados com o ganho caso os gatilhos sejam acionados. Eles são considerados o coração da PEC para a equipe econômica, que trava uma queda de braço contra o próprio presidente Jair Bolsonaro e parlamentares para que essas contrapartidas não sejam desfiguradas na votação da Câmara e pela manutenção do valor de R$ 44 bilhões de gastos com o pagamento do auxílio.

O maior ganho potencial de R$ 92,9 bilhões é justamente a trava para promoções nas carreiras. O congelamento dos salários por mais dois anos daria uma economia de R$ 56,9 bilhões nas três esferas de governo. Com apoio do próprio Bolsonaro, há um movimento para desidratar a potência dos gatilhos, blindando as categorias de forças de segurança especialmente. Outros servidores também querem ficar fora do alcance do ajuste.

Nos estados e municípios, a PEC já prevê um acionamento de gatilhos facultativo, quando as despesas correntes chegarem a 95% das receitas correntes. O governador e o prefeito que não acionarem essas medidas de contenção de gastos não poderão receber aval do Tesouro Nacional para novos empréstimos.

Segundo Lima, o mercado vai olhar com lupa a possibilidade de aprovação do congelamento da progressão automática de salários no primeiro momento e a reforma administrativa, no segundo momento. “Sem essas medidas, o teto dos gastos não terá sustentabilidade”, pontuou o especialista.

Fonte: Correio Braziliense

Elfa Medicamentos tem receita de R$ 2,9 bi e cresce 57%

Elfa Jose

A Elfa Medicamentos, distribuidora controlada por fundos do Patria Investimentos, fechou o ano passado com uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões. O resultado é 57% superior ao de 2019. A lucratividade teve um incremento de 37%, totalizando R$ 70,8 milhões.

O crescimento orgânico do grupo foi de 18,5%, o que indica que o principal fator de expansão da companhia foi o robusto plano de aquisições e fusões em 2020. Foram ao sete ao todo, sendo cinco no quarto trimestre – Fenergy, Surya Dental, Mostaert, Oncorio e Biohosp. As outras duas aquisições do ano aconteceram em abril, com a compra da Medcom; e em junho, com o fechamento da fusão com a Atrial Saúde.

“Essas operações diversificaram nosso portfólio e ampliaram nossa presença no país, além de reforçarem a transformação da Elfa em um ‘one stop shop’ de soluções para a cadeira logística de saúde”, comenta o CEO José Antonio Vieira.

A Elfa começou 2021 com duas novas aquisições: em janeiro com o fechamento da Dupatri Hospitalar e, em fevereiro, foi anunciada a assinatura da aquisição do Grupo Anbioton.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Unilever vai abolir a palavra “normal” nas embalagens

0

Unilever Dove

Respeito à diversidade além do discurso na indústria de higiene e beleza. A Unilever informou que deixará de usar a palavra “normal” para sinalizar os tipos de cabelo ou pele nas embalagens dos produtos. As informações são da Folha de S.Paulo.

A fabricante tomou a decisão a partir dos resultados contundentes de uma pesquisa com 10 mil consumidoras e concluiu que é preciso desafiar visões de beleza que considera limitadas. Para 70% das entrevistadas, o uso desse termo tem um impacto negativo nos produtos. Atualmente, o setor divide as peles e cabelos em secos, oleosos e os chamados normais.

A companhia ainda relatou que não vai mais alterar digitalmente as fotos de modelos em peças publicitárias, cujo objetivo era o de distorcer cores ou medidas. Também enfatizou que vai ampliar a diversidade nos anúncios de marcas como Dove e Seda.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Farmacêutica Sorrento anuncia chegada ao mercado brasileiro

Sorrento

A indústria farmacêutica brasileira está ganhando um novo player. A Sorrento Pharmaceuticals, com base em San Diego, na Califórnia (EUA), aposta no país para distribuir um medicamento antiviral contra a Covid-19.

O medicamento, cujo nome é Covishield, está em fase de desenvolvimento. Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente Henry Ji destacou que está “entrando com força” no Brasil e definiu o México como outro mercado-alvo.

Segundo o executivo, esses países apresentam mais barreiras logísticas para administrar vacinas que necessitam de temperaturas muito frias, o que abre oportunidades para farmacêuticas com opções mais fáceis de transportar e armazenar.

Em outubro de 2020, a Anvisa autorizou a Sorrento a iniciar o teste em fase 2 do medicamento, com a participação de cerca de 400 voluntários. De acordo com a Sorrento, esses anticorpos se ligam à proteína spike do coronavírus (como se fosse uma coroa em volta do vírus) e impede o vírus de entrar na célula e conseguir se replicar para espalhar a infecção.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Bayer testa publicidade e venda de medicamentos pelo Alexa

Alexa 1

A divisão de Consumer Health da Bayer aposta no Alexa como estratégia para difundir seus medicamentos de OTC. A farmacêutica lançou seu primeiro anúncio interativo pela ferramenta da Amazon, que permite que os consumidores comprem um produto conversando com o dispositivo.

O anúncio no Reino Unido do suplemento vitamínico Berocca Boost está sendo executado como um teste, mas os resultados têm sido promissores. Entre as pessoas que se engajaram com o anúncio, 23% compraram o medicamento e 41% pediram mais informações, segundo dados preliminares da Bayer.

Chamado de “anúncio de áudio acionável”, o spot de rádio Berocca Boost também foi direcionado e personalizado. O criativo poderia ser alterado com o clima, observando dias de inverno e frio, por exemplo. Ele também pode ser ajustado de acordo com a hora do dia, ao falar sobre a necessidade do Berocca Boost em uma manhã de segunda ou quinta-feira à tarde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Afinal, o que é ozonioterapia?

0

ozonioterapia

Em 2020, houve uma polêmica acerca do tratamento de ozonioterapia, para pacientes com Covid-19. A solução foi uma indicação do prefeito de Itajaí (SC), Valnei Morastoni (MSDB). Mas, afinal, como é a prática?

A ozonioterapia é um procedimento terapêutico realizado com ozônio em formas gasosas ou líquidas, por diferentes administrações, como endovenosa, intramolecular e retal. Essa mistura é feita com 5% de ozônio e 95% de oxigênio.

No organismo, essa formulação atua na circulação sanguínea, oxigenação dos tecidos e reduz dores e inflamações, além de contar com importantes propriedades bactericida, fungicida e antivirais.

De acordo com entidades médicas, o tratamento ainda segue em caráter experimental e as aplicações devem ser feitas para fins científicos. Eles ainda alertam que não existe evidência de que a terapia possa conter a Covid-19.

Os favoráveis ao método afirmam que a solução pode tratar e curar mais de 200 tipos de doenças, entre elas o câncer e a pneumonia. O fato é que um estudo revisado em 2011 indica que a ozonoterapia teve efeito nos tratamentos de artrite, HIV, SARS, na desinfecção de feridas, no fortalecimento do sistema imunológico, no combate a doenças isquêmicas, degeneração macular e alguns tipos de câncer.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/09/03/startup-comprova-acao-virucida-do-ozonio-contra-o-coronavirus/

A cura do câncer, pode estar próxima

0

cura do câncer

A cura do câncer parece estar cada vez mais próxima. Uma comunidade de cientistas da Unidade de Oncologia Médica do Hospital Universitário Campus Bio-Medico, da Universidade de Roma, descobriu um anticorpo que bloqueou a metástase óssea, após um tratamento de câncer de mama.

Chamado de Volociximab, o grupo realizou uma série de testes em laboratório e avaliou como muito elevada a eficácia do anticorpo que impede que o câncer se espalhe. Eles identificaram a proteína alfa5, por meio de uma triagem no genoma de pacientes com câncer de mama, e perceberam que o medicamento pode impedir o ressurgimento da doença.

Essa possibilidade nunca havia sido explorada pelos cientistas.

Fonte: Panorama Farmacêutico

Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/05/pesquisas-com-remedios-nao-oncologicos-no-combate-ao-cancer/

Nova líder da ePharma na área de operações

0

Bruna De Vivo

A farmacêutica Bruna De Vivo acaba de assumir o cargo de diretora associada de operações PBM e Redes da ePharmahealth tech pioneira no gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos. Trata-se da primeira mulher a assumir uma diretoria executiva de uma área estratégica da empresa.

“Nosso principal desafio será focar no engajamento dos beneficiários finais, dentro de uma realidade cada vez mais digital e num contexto ainda de pandemia, a fim de manter um crescimento efetivo”, ressalta a executiva.

Em maio, Bruna completa 20 anos de atuação na ePharma, na qual foi inicialmente contratada para montar uma central de atendimento técnico farmacêutico. Depois de seis meses foi promovida a gerente técnico científico, período em que aprimorou o banco de dados de medicamentos da health tech e desenvolveu os relatórios técnicos farmacêuticos.

A executiva também permaneceu mais de dez anos trabalhando junto à indústria farmacêutica nas áreas comercial e de suporte de operações dos programas de desconto, que depois viria a se tornar um dos produtos mais rentáveis da companhia. Outro desafio foi comandar a área de relacionamento de operações da rede credenciada, onde atuou. Em 2018 também assumiu a operação dos programas de PBM corporativo e da indústria farmacêutica.

Bruna foi membro da Comissão de Saúde do Conselho de Farmácia de São Paulo entre 2009 e 2010, formou-se na Faculdade de Farmácia da Unisantos e cursou MBA na Fundação Dom Cabral, além de especialização em saúde pela PUC-SP.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/17/epharma-anuncia-novo-head-de-pbm/epharma-anuncia-novo-head-de-pbm/

Anvisa aprova nova terapia oral contra o câncer de ovário

0

Zejula GSK

A Anvisa aprovou uma nova terapia oral para o tratamento de manutenção do câncer de ovário no Brasil.

O Zejula (niraparibe), da farmacêutica GSK, é indicado para pacientes com câncer de ovário recém-diagnosticadas ou nas quais a doença retornou, que fizeram quimioterapia à base de platina e tiveram resposta completa ou parcial a essa terapia.

A eficácia e segurança de Zejula possuem respaldo de estudos clínicos publicados no The New England Journal of Medicine. Em pacientes recém-diagnosticadas com esse tumor, câncer de ovário, o medicamento reduziu em 38% o risco de progressão do câncer ou morte. O percentual aumentou para 55% em pacientes com a doença recorrente e sem mutação no gene BRCA; e para 73% nos indivíduos com essa mutação.

“Os resultados apresentados nos dois estudos demonstram o impacto dessa terapia para pacientes em estágio avançado da doença, oferecendo nova opção de tratamento oral, de fácil administração, sem a necessidade de locomoção até o hospital, atendendo a uma população com grande necessidade terapêutica”, enfatiza a Dra. Vanessa Fabricio, diretora médica de oncologia da GSK.

A indústria farmacêutica deve promover o lançamento comercial do medicamento nos próximos meses, após receber a aprovação de preço pela Câmera de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O Zejula é o primeiro medicamento oncológico da GSK aprovado no mercado nacional.

Apesar de o câncer de ovário não estar entre os mais incidentes no Brasil, é o tipo de tumor ginecológico com a maior mortalidade: cerca de 45%, em razão do diagnóstico tardio na maioria dos casos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 6.650 novos casos do câncer de ovário no país, com registro de cerca de 4 mil mortes em 2020.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Efeito Lula candidato derruba Bolsa e faz dólar disparar a R$ 5,80

0

Lula – O Ibovespa (IBOV) caiu mais de 3% nesta segunda-feira, a 111.470 mil pontos, após ministro do Supremo Tribunal Federal anular as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela 13ª Vara Federal de Curitiba no âmbito da operação Lava Jato.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

dólar (USD/BRL) já vinha em alta e disparou no meio da tarde desta segunda-feira, pulando cerca de 5 centavos de real em três minutos após a decisão. A moeda americana é cotada a R$ 5,80, alta de 2%.

“A decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, coloca o ex-presidente Lula em condições de concorrer às eleições de 2022″, afirmou a equipe da XP Política em comentário a clientes.

Segundo o gabinete de Fachin, o ministro entendeu que Curitiba não tinha competência para julgar os processos e anulou todas as decisões proferidas nos casos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia, da compra de uma sede para o Instituto Lula e das doações feitas ao instituto do ex-presidente.

A Procuradoria-geral da República vai recorrer da decisão, que agora precisará ser analisada pelo plenário da Corte.

A decisão de Fachin, na visão de um gestor ouvido pela Reuters, é negativa porque abre espaço para Lula concorrer em 2022 polarizando a disputa com o presidente Jair Bolsonaro, sem espaço para alguém de fora entrar e mudar o atual governo e também deve afetar o ambiente de aprovação de reformas.

“Bolsonaro pode se movimentar na direção de medidas mais populistas”, afirmou, acrescentando ainda que o risco de o PT voltar ao poder também ecoa os eventos dos últimos 10 anos, com aparelhamento de estatais, recessão econômica e corrupção.

A bolsa paulista já mostrava um viés negativo desde a abertura em meio a movimentos de realização de lucros e um quadro ainda preocupante sobre a Covid-19 no país.

Destaques

Localiza (RENT3) despencou 9,39% e Unidas (LCAM3) fechou com um tombo de 9,23%, após a rival Movida pedir ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para reprovar a operação para combinação de negócios entre as empresas de locação de veículos e gestão de frotas.

Marfrig (MRFG3) subiu 4,41%, antes de resultado trimestral.

O Credit Suisse elevou o preço-alvo da ação a 23 reais e reiterou Marfrig como sua ‘top pick’ no setor de proteínas, que vê se beneficiando do crescimento da demanda por carne bovina.

Magazine Luiza (MGLU3)  recuou 8,08%, tendo no radar o balanço do quarto trimestre, com empresas com relevante presença no e-commerce tendo fortes recuos.

B2W (BTOW3) caiu 6,78% e Via Varejo (VVAR3) cedeu 4,07%.

Nos EUA, Mercado Livre perdeu 6,85%.

Eztec (EZTC3) caiu 8,72%, com o índice imobiliário apresentando o pior desempenho entre os índices setoriais na B3, que recuou 6,04%.

Petrobras (PETR4)  perdeu 5,76%, afetada pelo noticiário político, em dia de queda do petróleo no exterior. Nem o novo aumento de combustíveis pela petrolífera de controle estatal evitou a queda.

A empresa recebeu do governo indicações para o conselho de administração.

Banco do Brasil (BBAS3) caiu 4,58%, pior desempenho entre os principais bancos de varejo do país, com a cena política também no radar.

Itaú Unibanco (ITUB4) recuou 3,18% e Bradesco (BBDC4)  cedeu 3,55%.

Entre os papéis de bancos no Ibovespa, Btg Pactual (BPAC11) perdeu 7,43%.

Vale (VALE3)  cedeu 0,54%, contaminada pela piora do sentimento na bolsa.

Fonte: Money Times