Fiocruz prevê entrega de 6 mi de doses com IFA nacional

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IFA – Até o fim deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê entregar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) 6 milhões de doses da vacina contra covid-19 produzida com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional. A projeção foi apresentada nesta sexta-feira (10), na Jornada Nacional de Imunizações, pelo gerente do projeto de implementação da vacina covid-19 no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), Fábio Henrique Gonçalez.

Segundo Gonçalez, Bio-Manguinhos iniciou ontem (9) o congelamento do primeiro lote de IFA produzido na etapa de pré-validação dos processos produtivos. Esse lote ainda será submetido a testes de controle de qualidade, enquanto o segundo lote de pré-validação e o primeiro de validação estão em produção. ‘Hoje, todos os nossos resultados são discutidos com parceiros da AstraZeneca e analisados em conjunto, e, até o momento, nossos processos vêm se demonstrando compatíveis com os processos executados pelo parceiro’, afirmou Gonçalez.

Conforme linha do tempo apresentada por Gonçalez, o primeiro lote de pré-validação do IFA começou a ser produzido em julho, e o segundo, em agosto. Ainda no mês passado, começou a produção do primeiro lote de validação. O segundo e o terceiro lotes desse tipo começam a ser produzidos neste mês.

O cronograma prevê uma nova submissão de documentação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início de novembro, para que Bio-Manguinhos conste no registro da vacina como local de produção do IFA, que hoje é importado da China. ‘A expectativa é que, no final de novembro, já tenhamos lotes de produto final aprovados e produzidos com IFA nacional prontos para ser fornecidos ao PNI, assim que tivermos o deferimento do registro pela Anvisa, ou mesmo a possibilidade de fornecimento para uso emergencial.’

De acordo com o gerente de Bio-Manguinhos, a fundação deve produzir 14 milhões de doses de vacinas com IFA nacional até o fim do ano, porém, somente as 6 milhões previstas para entrega devem ter os processos de controle de qualidade concluídos ainda neste ano. Para o ano que vem, a capacidade prevista é de 180 milhões de doses.

Fonte: Folha da Região

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Anvisa ignora laudos chineses e mantém 12 mi de doses da Coronavac retidas

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ignorou documentos reconhecidos por sua similar chinesa aprovando a fábrica onde foram feitas as 12 milhões de doses da Coronavac que o órgão brasileiro mantém retidas.

Após reunião com os chineses neste sábado (11), segundo pessoas familiarizadas com o assunto, a agência insiste em fazer uma visita de inspeção in loco na unidade da farmacêutica chinesa Sinovac para deliberar sobre a questão. Não se sabe o quanto isso vai demorar, ou se irá acontecer.

O veto por 90 dias aos 25 lotes ocorreu no dia 4, quando o Instituto Butantan, parceiro da Sinovac, notificou o órgão regulador brasileiro de que as vacinas contra Covid-19 tinham sido feitas numa fábrica que não estava pronta quando a Anvisa liberou o uso emergencial do imunizante.

Anvisa entendeu que isso não garantiria a qualidade e a segurança dos produtos, apesar de eles terem sido vistoriados no Butantan e na Fiocruz, e exigiu uma série de documentos.

Técnicos da agência e a NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos, na sigla em inglês) se reuniram na manhã deste sábado (11) para discutir o caso.

Segundo relatos de participantes, o encontro virtual de uma hora foi inócuo. A Anvisa apenas quis saber acerca de procedimentos burocráticos de seus colegas chineses, ignorando a certificação da fábrica da Sinovac.

Oficialmente, a Anvisa afirmou apenas que a reunião “não foi conclusiva e os lotes seguem interditados”. A agência não falou acerca do cronograma de inspeção.

Há mais de uma dezena de documentos já fornecidos para o Butantan à Anvisa, mas dois são centrais para o caso: são certificações dada pela autoridade municipal de saúde de Pequim à fábrica, assinadas em 22 de março e 23 de abril, liberando seu funcionamento.

Anvisa encrencou com o fato de a liberação não ser da NMPA. “O Instituto Butantan não apresentou o relatório de inspeção emitido pela autoridade sanitária, essencial para a avaliação das condições de aprovação da planta”, disse a agência no dia 8, após receber a documentação.

Ocorre que na China todas as autoridades municipais e provinciais trabalham sob o guarda-chuva da agência central, não havendo diferença entre a validade dos relatórios em diversos níveis.

Autoridades de saúde paulistas consideram que isso viola o artigo 16 da chamada Lei da Pandemia, a 14.124/2020. O texto afirma que medicamentos, vacinas e insumos contra a Covid-19 podem ser usados no Brasil caso tenham recebido chancela de algumas agências de vigilância internacionais, entre elas a NMPA.

Para integrantes do governo paulista, a questão é política e a insistência da Anvisa em ignorar isso se insere na disputa entre os governos Jair Bolsonaro e João Doria (PSDB-SP).

O tucano que governa São Paulo e quer disputar o Planalto em 2022 trava, desde o ano passado, um embate com o presidente acerca do manejo da pandemia. Ao longo de 2020, promoveu a vinda da Coronavac para o Brasil, onde é envasada e será produzida pelo Butantan.

Ao insistir em um calendário próprio de vacinação, quando a pandemia começava sua segunda e mortífera onda no fim do ano passado, Doria acabou levando Bolsonaro a aceitar o tema da imunização.

Ainda assim, o presidente segue reiterando suas objeções ao que chama de “vacina chinesa”. A mais recente disputa ocorre em torno do polêmico uso da Coronavac nas doses de reforço para idosos e imunossuprimidos, rejeitada pelo Ministério da Saúde.

Além disso, São Paulo vive uma falta de doses para segunda aplicação das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer, assim como outros cinco estados.

O governo Doria culpa a gestão federal, afirmando que foram enviados menos fármacos do que o previsto. Já a Saúde diz que o governo estadual usou em excesso lotes para a primeira inoculação.

Fonte: Diário de Cuiabá

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/butantan-anuncia-forca-tarefa-para-esclarecer-duvidas-sobre-lotes-da-coronavac-2/

Minancora: para que serve a pomada e como usá-la

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Minancora é uma pomada antisséptica e cicatrizante que leva cloreto de benzalcônio, óxido de zinco e cânfora em sua composição.

Minancora é uma pomada antisséptica, levemente analgésica, antipruriginosa e cicatrizante que leva cloreto de benzalcônio, óxido de zinco e cânfora em sua composição. Ela é utilizada para tratar picadas de inseto, escaras, frieiras, feridas, acnes, entre outros usos que vamos falar.

Veja também: Pesquisa brasileira pode ajudar a eliminar hanseníase

Trata-se de uma marca criada pelo farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves, que desenvolveu sua fórmula após sua chegada ao Brasil. A pomada passou a ser vendida em estabelecimentos do País a partir de 1915.

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Embora o produto mais famoso seja a pequena embalagem de cor laranja, versão mais tradicional, a marca já tem em seu portfólio linhas específicas para cada tipo de cuidado, como com os pés e a pele do rosto.

Veja a seguir os possíveis usos de Minancora, benefícios e contraindicações.

Composição

Conforme explica a cosmetóloga e farmacêutica Joyce Rodrigues, Minancora é composta por cânfora (0,050 g/g), óxido de zinco (0,200 g/g) e cloreto de benzalcônio (0,005 g/g).

Para que serve

A pomada Minancora tem fórmula anti-séptica que age na prevenção e no tratamento de diversas condições da pele, como acne, urticárias e frieiras. Além disso, também age diminuindo inflamações e potencializando a cicatrização. 

Pode ser, ainda, coadjuvante no tratamento de ferimentos superficiais, como pequenos cortes e picadas de insetos. Atua também em combate ao ressecamento da pele. Casos de pequenas queimaduras e assaduras também podem ter a pomada em seu tratamento. 

Para espinhas

O óxido de zinco presente na pomada tem ação antisséptica, anti-inflamatória e secativa, sendo um dos principais componentes que faz desta pomada uma verdadeira aliada na hora de tratar acne.

Os componentes ainda ajudam a evitar a proliferação de micro-organismos na lesão.

Exatamente pelo sucesso com o público que procura tratamento para espinhas, a marca decidiu reformular a linha Action, específica para cravos e espinhas, e criou, em parceria com a Catarinense Pharma, a linha Minancora Skincare. São produtos com a composição original, mas em veículos diferentes, como sabonete em barra.

Para clarear a pele

A ação anti-inflamatória do óxido de zinco pode amenizar manchas na pele. No entanto, não é a pomada mais indicada para o tratamento e a correção de manchas na pele, sendo indicado buscar um dermatologista perante tal quadro.

Para cicatrizar

A pomada Minancora contrai os tecidos da pele, auxiliando a redução de possíveis secreções. Seu poder anti-inflamatório também ajuda a formar uma camada protetora no local, favorecendo cicatrização mais eficiente.

Como desodorante

Com cânfora, cloreto de benzalcônio e óxido de zinco, Minancora também pode diminuir a oleosidade da pele e atuar como desodorante para as axilas e também para os pés.

Para os pés

Os cuidados com os pés têm uma linha especial chamada Minancora Alívio para os Pés, que tem produtos para hidratar e combater fungos e bactérias, além de aliviar o cansaço na região.

Como usar

Minancora deve ser usada apenas na superfície da pele e nunca em áreas internas e mucosas.

O fabricante indica passar uma fina camada, apenas o suficiente para cobrir a região que será tratada, sobre a pele limpa e seca duas vezes ao dia (a cada 12 horas).

A pomada só deve ser usada em tratamento em curto prazo, por isso não exite em procurar um dermatologista para receber orientações adequadas sobre o acometimento que apresenta.

Efeitos colaterais

bula de Minancora indica efeitos colaterais que podem surgir na região na qual o produto for aplicado, como ardor, vermelhidão, coceira, formação de pápulas, descamação da pele e secreção de líquido.

Se qualquer um destes sintomas for percebido, o uso deverá ser interrompido e um médico dermatologista deverá ser consultado.

Contraindicação

A pomada é contraindicada para menores de 2 anos, bem como pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula de Minancora. Gestantes, lactantes e alérgicos também não devem usá-la.

O produto não deve ser utilizado em mucosas, tais como lábios e olhos, e em ferimentos profundos e abertos, pois poderão ocorrer irritações graves.

Ainda assim, a farmacêutica Joyce Rodrigues explica que a ocorrência de reações adversas após o uso de Minancora é considerada rara.

Preço de Minancora

O produto pode ser encontrado em drogarias e o preço varia entre R$ 6 e R$ 33, de acordo com o veículo desejado.

Fonte: Ativo.com e Redação Panorama Farmacêutico


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Salvador tem 415 medicamentos gratuitos disponíveis nas farmácias populares

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A costureira Vera Lúcia de Jesus, 66 anos, foi à farmácia popular pela primeira vez em julho, depois que o médico receitou um novo remédio para controlar a pressão arterial e a taxa de açúcar no sangue. Os comprimidos fazem parte dos 415 medicamentos oferecidos nessas unidades em Salvador. Segundo o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esse serviço cresceu 14%, foram 240 milhões de medicações entregues no ano passado e 172 milhões, esse ano.

Vera Lúcia contou que ficou nervosa quando o especialista começou a fazer a receita. ‘A consulta foi particular e foi paga com muito sacrifício. Quando ele disse que teria que comprar a medicação fiquei pensando no preço dos remédios, mas quando terminou de escrever o médico disse que eu poderia retirar na farmácia popular. Foi um grande alívio’, contou.

Existe um terceiro remédio que ela precisa tomar que não está disponível, mas a costureira não reclamou. ‘O fato de já ter esses dois é uma grande ajuda, porque medicação é uma coisa que não podemos abrir mão, mas, claro, seria bom se os três estivessem disponíveis’, disse.

Nos últimos seis anos, a quantidade de medicamentos retirados nessas unidades vem crescendo a cada ano. Em 2015, cerca de 127 milhões de remédios foram entregues a população nas farmácias populares de Salvador. Em 2016, esse número subiu para 149 milhões, e continuou aumentando em 2017 (157 milhões), em 2018 (182 milhões), e em 2019 (210 milhões). Entre 2019 e 2020, o crescimento foi de 14%.

O ano de 2021 ainda não concluiu, mas, até a semana passada, 172 milhões de remédios tinha sido entregues ao público, nos 12 Distritos Sanitários da capital. O número já superou 2015, 2016 e 2017. As medicações mais procuradas são para hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2 (confira abaixo).

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no ano passado, 1 em cada 4 adultos na Bahia tem diagnóstico de hipertensão (25,2%). É a segunda doença crônica mais frequente no estado. Já o diabetes aparece na quinta posição e atinge 6,7% da população adulta. Em números absolutos, são 2,8 milhões de hipertensos e 747 mil diabéticos.

Em Salvador, o cenário não é muito diferente. A hipertensão acomete 25,1% dos adultos, sendo a doença crônica mais frequente na capital, e 8,1% tem diabetes, quinta enfermidade mais comum. A cidade tem 573 mil adultos hipertensos e 185 mil diabéticos. Esse público é o que frequenta as farmácias populares em busca de medicação já que os comprimidos são diários. A dona de casa Rita Nunes, 58 anos, é frequentadora assídua.

‘Tenho hipertensão e preciso tomar um comprimido por dia. Antes, eu comprava, até que uma vez na fila do posto, esperando para a consulta, uma moça contou que eu poderia retirar o remédio de graça na farmácia popular. Foi quando comecei a usar o serviço. Acredito que assim como aconteceu comigo, tem muita gente que não conhece’, disse.

Regras

Para poder retirar os remédios na farmácia popular são necessários três passos. Primeiro, é preciso ter o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) vinculado ao município de Salvador. Segundo, é necessário apresentar um documento original com foto, como o RG, por exemplo. Terceiro, é preciso ter a receita original e uma cópia. A segunda via ficará na farmácia.

O coordenador da assistência farmacêutica de Salvador, Bruno Viriato, contou que a renda financeira do paciente não importa. Nos casos em que a pessoa estiver acamada ou fizer parte de grupos de risco, outra pessoa pode pegar a medicação, desde que apresente a documentação original do paciente. Beneficiários ouvidos pela reportagem disseram que receberam o suficiente para até três meses de uso, mas Bruno disse que são exceções.

‘A regra é sempre fornecer o necessário para um mês de tratamento, e depois o paciente retorna e pega mais. Com a pandemia as pessoas têm cada vez mais procurado as farmácias, e estamos percebendo a presença de pacientes até do sistema privado. Então, esse é um serviço muito importante para todos’, disse.

O estoque é alimentado através de duas fontes: o governo do estado encaminha para os municípios alguns dos remédios que serão distribuídos para a população, e o governo federal libera recurso para as cidades comprarem outras medicações. Por isso, o número de remédios oferecidos nas farmácias populares alterna de acordo com cada município. Em Salvador são 415 tipos de medicações e insumos disponíveis para o público.

A maioria dos remédios tem preço popular no mercado. ‘Mas é preciso lembrar que tem paciente que faz uso diário da medicação, às vezes, usando mais de um comprimido por dia. Então, apesar de a medicação ser barata no final do mês ela fica cara’, disse Viriato.

Segundo o Ministério da Saúde, são 193 farmácias populares credenciadas em Salvador e outras centenas no interior do estado. Os remédios e insumos disponíveis fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e podem ser consultados no portal do Ministério ou diretamente nas farmácias (veja abaixo a lista completa, com os endereços e telefones de cada unidade).

Atrasos

Um atraso na entrega de 22 medicamentos adquiridos pelo Ministério da Saúde provocou desabastecimento na Bahia. No dia 24 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) divulgou que alguns já estavam com estoques zerados ou inferiores a 30 dias.

Questionada se a situação foi regularizada, a Sesab disse que está fazendo um levantamento mais apurado do que chegou, do que normalizou e dos medicamentos que ainda estão em falta. O balanço será divulgado nos próximos dias.

Os remédios são usados em tratamentos de diversas doenças como câncer, HIV/Aids, diabetes, anemia falciforme, acromegalia, alzheimer, amiloidose, artrite reumatoide, espondilite, crohn, psoríase, epilepsia, escleroses, esfingolipidoses, esquizofrenia, fibrose cística, mucopolissacaridose do tipo II, parkinson, trombose venosa.

Outros 14 medicamentos estavam com fornecimento irregular, com estoque inferior a 60 dias. São fármacos para tratamento de artrite reumatoide, espondilite, crohn, psoríase, doença renal, esclerose múltipla, esquizofrenia, fibrose cística, mucopolissacaridose do tipo VI, psoríase.

Questionado sobre a quantidade de medicamentos enviadas para a Bahia e sobre o desabastecimento denunciado pela Sesab, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.

Idosos

Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 75,4% dos idosos fazem uso regular ou contínuo de ao menos um remédio prescrito por médico. O percentual sobe para 84,2% entre aqueles que têm 75 anos ou mais.

Em média, a despesa mensal das famílias baianas com remédios é de R$ 108,7 (3,2% da despesa total). Mas o estudo leva em consideração as despesas da família. Quando o cenário é analisado individualmente esse percentual cresce, principalmente entre os idosos. É o caso de José de Assis, 72 anos, que faz uso de remédios diários para controlar a hipertensão e o colesterol. A sobrinha dele, Cíntia Souza, contou que as despesas com medicamentos e médicos consomem cerca de 50% da renda do aposentado.

‘Remédios, consultas, exames e alimentação específica são muitas questões que precisam de atenção e de dinheiro. Ele tem uma aposentadoria, então, conseguimos arcar com os custos, mas e quem não tem? Quando a idade chega as despesas com a saúde aumentam bastante. Minha filha, meu marido e eu não gastamos nem metade do que ele gasta’, contou.

Entre as doenças crônicas que mais acometem os baianos estão dores de coluna, hipertensão arterial, colesterol alto, artrite ou reumatismo, diabetes, depressão, outras doenças mentais, como esquizofrenia, transtorno bipolar, psicose e TOC, doenças cardíacas e asma.

Veja os medicamentos mais buscados nas farmácias populares:

Losartana 50mg comp;

Metformina 850 mg comp.;

Sinvastatina 20 mg comp;

Hidroclorotiazida 25 mg. comp.;

Anlodipino 5mg comp.;

Omeprazol 20mg cápsula;

Glicazida 30 e 60 mg comp.;

Ácido acetilsalicílico 100mg comp.;

Glibenclamida 5mg comp.;

Carbamazepina 200mg comp.;

*Dados da SMS.

Quantidade de remédios retirada pela população nos últimos anos:

127.423.250 / 2015

149.984.913 / 2016

157.529.356 / 2017

182.426.612 / 2018

210.741.127 / 2019

240.950.884 / 2020

172.593.446 / Setembro de 2021

*Dados da SMS.

Confira as doenças crônicas mais frequentes em Salvador:

Hipertensão arterial (25,1% da população) – 573 mil pessoas

Colesterol alto (20,9%) – 477 mil pessoas

Problemas crônico de coluna (20,5%) – 468 mil

Depressão (8,8%) – 201 mil

Diabetes (8,1%) – 185 mil

Artrite ou reumatismo (6,8%) – 155 mil

Fonte: Correio 24 Horas Online

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Capital paulista começa a usar Pfizer para 2ª dose no lugar de AstraZeneca

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A Prefeitura de São Paulo começa a vacinar nesta segunda-feira (13) com imunizante da Pfizer as pessoas que não conseguiram tomar a segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19.

O problema, segundo a gestão Ricardo Nunes (MDB), atinge cerca de 340 mil pessoas, que desde a última quinta-feira (9) não conseguem completar o esquema de imunização?, porque há falta da vacina produzida no Brasil pela Fiocruz.

Para retomar a imunização, a Secretaria Municipal da Saúde vai distribuir, na manhã desta segunda, 165 mil doses de vacinas da Pfizer, enviadas pelo governo estadual no sábado (11).

Em nota, a prefeitura disse que na quinta (9) já havia recebido 255 mil doses de Pfizer. Mas elas ainda devem ser usadas para a segunda dose de quem recebeu a primeira da própria marca, que também é a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação em menores de idade. De acordo com o último boletim da secretaria, das 13h de sábado (11), ainda faltam vacinar 222,6 mil adolescentes.

A chamada intercambialidade, ou seja, a primeira dose de uma e a segunda, de outra vacina, será válida para aqueles que deveriam se imunizar pela segunda vez com a AstraZeneca entre 1º e 15 de setembro, conforme definiu a Secretaria Estadual da Saúde na noite da última sexta-feira (10).

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O governo João Doria (PSDB) chama a falta de AstraZeneca de ‘apagão’ e acusa o Ministério da Saúde pelo não envio de cerca de 1 milhão de doses ao estado de São Paulo. A pasta federal, do governo Jair Bolsonaro (sem partido), nega.

Como as doses serão apenas distribuídas a partir da manhã desta segunda (13), a secretaria municipal acredita que alguns postos só devem receber vacinas no meio da tarde.

Por isso, a prefeitura recomenda que as pessoas acompanhem a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes por meio da plataforma “De Olho na Fila”, serviço criado para mostrar como está a situação dos postos e se há vacinas (e de qual marca) para segunda dose.

A pasta municipal disse que o Ministério da Saúde sinalizou a entrega de um lote de vacina da AstraZeneca para o início desta semana. Mas antes ele terá de passar pelo governo estadual, que fará a distribuição ao município. Questionado, o governo federal não confirmou a informação.

Até sábado, a capital havia aplicado 15.809.080 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.996.994 primeiras doses, 5.468.285 segundas doses, 321.883 doses únicas e 21.918 doses adicionais (a terceira, para idosos a partir de 90 anos).

Segundo a prefeitura, a cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 105,1 % para primeira dose ou dose única e 62,7% para segunda dose ou dose única. Em jovens de 12 a 17 anos foram aplicadas 621.471 primeiras doses, com cobertura vacinal de 73,6%.

Retomada

Além de São Paulo, ao menos mais cinco estados estão com falta de vacinas da AstraZeneca: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que tem um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir o imunizante no Brasil, afirmou, por meio de nota, que entregas estão previstas para esta semana e serão normalizadas. O número de doses só será divulgado nesta segunda (13), quando o controle de qualidade fizer a liberação.

A fundação afirma ter sofrido atraso na entrega dos lotes mensais do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) importado para a fabricação da vacina.

“Com a chegada das remessas mensais de IFA apenas no final de agosto, as próximas entregas foram programadas para esta semana de 13 a 17 de setembro, uma vez que todo o processo, desde a chegada do insumo até a entrega da vacina leva cerca de três semanas, incluindo o período de controle de qualidade das vacinas”, diz a Fiocruz em nota.

Onde se vacinar nesta segunda-feira

UBSs (Unidades Básicas de Saúde)

Das 7h às 19h

AMA/UBS Integradas

Das 7h às 19h

Centros de saúde

CS Escola Barra Funda Alexandre Vranjac – Av. Dr. Abrãao Ribeiro, 283, Bom Retiro (centro)

Das 7h às 17h

CS Escola Geraldo Souza – Av. Dr. Arnaldo, 925, Sumaré (centro)

Das 8h às 17h

CS Escola Samuel Barnsley Pessoa – Av. Vital Brasil, 1.490, Butantã (zona oeste)

Das 8h às 17h

Postos volantes/farmácias/drive-thrus em UBS

Das 8h às 17h

Megapostos para pedestres

Das 8h às 17h

Zona sul

Tribunal de Contas do Município de São Paulo

Av. Professor Ascendino , 1130 Portaria B, Vila Clementino

Centro Empresarial de São Paulo

Av. Maria Coelho Aguiar, 215, acesso pelo Terminal João Dias ou metrô Giovanni Gronchi, Jardim São Luís

?Shopping Ibirapuera

Av. Moaci – s/n altura do n°157

Extra Aeroporto

Av. Washington Luiz , 5.859. acesso pela rua Brás de Arzão, em frente ao número 161

Petz Teotônio Vilela

Av. Senador Teotônio Vilela, 4482 – Vila São José

Shopping Campo Limpo

Estrada do Campo Limpo, 459 andar térreo -Vila Prel

Ceu Parelheiros

R. José Pedro de Borba, 20 – entrada pelo portão 3

Buffet Colonial

Av. Indianópolis, 300, Indianópolis

FMU Santo Amaro

Av. Santo Amaro, 1239 – Vila Nova Conceição

Mega Posto Centro Cultural Grajaú

R. Professor Oscar Barreto Filho, 252 – Parque América/SP

Unisa Santo Amaro

Rua Isabel Schmidt, 349 – Santo Amaro

Zona leste

Shopping Aricanduva

Av. Aricanduva, 5.555, estacionamento Auto Shopping acesso pelo Portão P4, Aricanduva

Catedral de São Miguel Arcanjo

Praça Aleixo Mafra, 11 – São Miguel Paulista

Sesi AE Carvalho

R. Deodato Saraiva da Silva, 110, Arthur Alvim

Zona oeste

Clube Hebraica

R. Ibiapinópolis, 781, Pinheiros

Club Athletico Paulistano

R. Honduras, 1.400, Jardim América

Shopping Raposo Tavares

Rodovia Raposo Tavares, km 14,5

Allianz Parque

Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca

Centro

Galeria Prestes Maia

Praça do Patriarca, 2 – Sé

Zona norte

Lar Center

Av. Otto Baumgart, 500 em frente à Fast Shop

Mega drive-thrus

Das 8h às 17h

Zona leste

Neo Química Arena

Av. Miguel Ignácio, 2.492 Curi, Portão E4,

Igreja Boas Novas

R. Marechal Mallet, 535, Vila Prudente

Shopping Aricanduva

Av. Aricanduva, 5.555, estacionamento Auto Shopping acesso Pelo Portão P4, Aricanduva

Shopping Anália Franco

Av. Regente Feijó, 1.739, Tatuapé

Subprefeitura de Itaim Paulista

Av. Marechal Tito, 3.012, Itaim Paulista

Zona norte

Centro de Exposições do Anhembi

R. Olavo Fontoura, Portão 38, Santana

Mega Vila Maria

R. Gastão Madeira, 226, Vila Maria Alta

Cantareira Norte Shopping

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11001 Jardim Pirituba

Zona sul

Autódromo de Interlagos

R. Jacinto Júlio, altura do nº 589, portão 9, entrada KRF, Interlagos

Hospital Dom Alvarenga

Av. Nazaré, 1.361, Ipiranga

Shopping Interlagos

Av. Interlagos, 2.255, estacionamento subsolo, portão 5, Interlagos

Subprefeitura De M’boi Mirim

Av. Guarapiranga, 1.695, Parque Alves de Lima

Shopping Campo Limpo

Estrada do Campo Limpo, 459, Vila Prel

Novartis Biociências S/A

Professor Vicente Rao, 90, Santo Amaro

Shopping Jardim Sul

R. Nelson Gama de Oliveira, s/n, em frente ao nº 439 Vila Andrade

Zona oeste

Memorial da América Latina

R. Tagipuru, 500 (referência portão 2), Barra Funda

Clube Paineiras Morumbi

Av. Doutor Alberto Penteado, 605

Parque Villa-Lobos

Av. Professor Fonseca Rodrigues, 1.025, portão 3, Alto de Pinheiros

Clube Atlético Monte Líbano

R. do Gama, 261, Jardim Luzitania

Club Athletico Paulistano

R. Honduras, 1.400, Jardim América

Fonte: Agora São Paulo

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Síndrome rara causada pela Covid-19 ataca o sistema nervoso

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O mundo convive com a Covid-19 há mais de um ano e meio, mas para os cientistas, ainda há muito a descobrir sobre a doença. Além dos efeitos que o público já conhece, como falta de ar e sintomas gripais, a infecção pelo vírus Sars-Cov-2 pode desencadear problemas mais raros, que podem ser duradouros.

Um destes é a síndrome de Guillain-Barré (SGB), em que o sistema imunológico responde a uma ameaça externa atacando células do sistema nervoso. Ela geralmente se manifesta através de dores e formigamento nos pés, que podem subir até as pernas e, menos frequentemente, à parte superior do corpo. O paciente pode sentir fraqueza, ou, em casos mais graves, paralisia.

Casos assim foram identificados em pacientes de Covid-19 logo no início da pandemia –a síndrome é rara, mas já era conhecida por afetar pessoas com outras infecções virais e bacterianas de forma similar ao que acontece com o novo coronavírus.

Agora, especialistas encaram suspeitas de que algumas vacinas contra a Covid-19 também poderiam levar à SGB. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi notificada de 35 destas suspeitas até o final de julho, e pediu, em nota, para a doença ser incluída na bula como efeito adverso raríssimo dos imunizantes. A Janssen já atendeu à demanda.

Marcos Yu Bin Pai, médico especialista em dor e acupuntura, diz que “há evidências de que a SGB é uma reação auto-imune, em que o corpo produz anticorpos direcionados à mielina, [tecido] que protege os nervos”. As vacinas podem desencadear a reação pois “tendem a acelerar o sistema imunológico, o que poderia estimular os anticorpos a reconhecerem células do corpo como estranhas”.

Um efeito similar já foi comprovado após a vacina da gripe. Com os imunizantes da Covid-19, no entanto, pouquíssimos casos suspeitos foram identificados, e ainda não é possível comprovar esta relação.

O neurologista Hennan Salzedas Teixeira tranquiliza: “Geralmente os casos [da SGB] são leves a moderados, com boa recuperação”, diz. “Os casos que implicam em sequelas graves e mortes são muito pouco frequentes”.

Benefícios da vacina são relevantes Todo ano, a cada 100 mil pessoas, cerca de três desenvolvem a síndrome de Guillain-Barré. A vacina da gripe provoca este problema em até duas pessoas a cada milhão

de imunizados.

Embora especialistas ainda não tenham descoberto tal proporção no caso da Covid-19 e seus imunizantes, os efeitos positivos para a saúde individual e a proteção de todos ao redor provocados pelas vacinas são muito mais relevantes, segundo médicos, do que a possível relação ao risco de ter a SGB.

Mas, para quem deseja ficar atento aos sintomas após a primeira ou segunda dose, vale detalhar: os sinais da doença costumam aparecer 48 horas após a vacinação. Além de formigamento, dor nos membros inferiores e fraqueza, visão dupla e dificuldade ao andar também podem surgir nos pacientes.

A grande maioria dos casos é leve, e o tratamento geralmente consiste em neutralizar os anticorpos “rebeldes”, que estão atacando o sistema nervoso, com anticorpos de uma pessoa saudável.

SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

SAIBA MAIS

O que é?

A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença autoimune que faz o sistema imunológico atacar as células nervosas do corpo.

Ela pode causar:

Formigamento e perda de sensibilidade nos membros inferiores

Fraqueza crescente

Dor e queimação

Paralisia, em casos graves

Visão dupla e dificuldade ao mover os olhos, engolir, falar ou mastigar, e menor controle da bexiga e funções intestinais

Diagnóstico

Avaliação clínica e neurológica

Análise laboratorial do líquido cefalorraquiano (envolve o sistema nervoso central)

Eletroneuromiografia (avalia lesões no sistema nervoso periférico)

Frequência

A cada 100 mil pessoas em todo o mundo, entre 2 e 4 desenvolvem a doença todos os anos

É grave?

A maioria dos casos são de leves a moderados, com recuperação total em 50% dos pacientes

Tratamento

Infusão de altas doses de gamaglobulina endovenosa

Plasmaferese (método de filtração do sangue)

Fisioterapia

A síndrome e a Covid-19

A doença costuma aparecer quando uma pessoa é infectada por uma bactéria, ou um vírus, como é o caso de doenças como zika, dengue e a própria Covid-19

Anvisa foi notificada sobre casos suspeitos da SGB após a imunização com as vacinas contra o novo coronavírus, como AstraZeneca, Janssen e Coronavac

A SGB é uma complicação já conhecida da Covid-19, mas especialistas ainda não tem certeza de sua associação com as vacinas

No entanto, já foram relatados casos de pacientes que desenvolveram SGB após a imunização contra a influenza (gripe)

Até o momento, cerca de 35 casos suspeitos de SGB pós-vacina foram notificados à Anvisa

SGB x outros efeitos

Vacinas contra a Covid-19 podem ter uma variedade de efeitos adversos, como dor no braço, leve inchaço e vermelhidão, que duram até 48 horas após a imunização

Já os sintomas da SGB surgem após 48 horas; começam geralmente nos pés, e evoluem para as pernas.

Precaução

Embora as chances de desenvolver a síndrome após contrair o novo coronavírus sejam raras, e mais ainda após a vacina, o imunizante da Janssen já traz a SGB como possível efeito adverso raríssimo. A Anvisa já solicitou a inclusão da síndrome na bula de outras vacinas

Fontes: Hennan Salzedas Teixeira, neurologista do ICNE (Instituto de Ciências Neurológicas); Marcus Yu Bin Pai, médico especialista em dor e pesquisador da USP (Universidade de São Paulo); Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)

Fonte: A Gazeta Online ES

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/brasil-recebe-maior-carregamento-de-doses-da-vacina-da-pfizer-contra-a-covid-19-em-um-so-dia/

Criança de 6 anos morre de Covid após 2 semanas de internação no hospital regional de MS

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que, no boletim epidemiológico da Covid-19, a ser divulgado nesta segunda-feira (13), constará a morte de uma criança de 6 anos de idade. Ela estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) pediátrico do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HR-MS) e faleceu nesse sábado (11).

A menina veio transferida de Corumbá e estava no HR desde o dia 26 de agosto. Conforme a SES, onze pessoas abaixo de doze anos de idade morreram de Covid desde o início da pandemia no estado. E outra 19.297 crianças foram infectadas pela doença.

Como a vacinação para este público ainda depende de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a SES orienta que a população continue seguindo as medidas de biossegurança, como o uso de máscara e distanciamento social para evitar o contágio.

Em nota, o HR-MS disse que foi confirmado o óbito por Covid, sendo este o 7º óbito infantil no local. O hospital ainda disse que “lamenta a perda da família e expressa condolências aos pais e amigos”.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/covid-19-secretarios-querem-liberacao-da-coronavac-para-criancas-e-adolescentes-mas-butantan-ainda-precisa-oferecer-mais-dados/

Idosos com 95 anos ou mais começam a tomar dose de reforço nesta segunda; calendário de adolescentes está suspenso

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A dose de reforço nos idosos começa a ser aplicada nesta segunda-feira (13) na cidade do Rio. Vai ser um dia para cada idade, tendo início com a faixa etária de 95 anos ou mais, chegando no sábado (18) na aplicação da terceira dose em idosos com 90 anos.

A entrega da Astrazenca, que está atrasada, deve ser normalizada a partir de terça-feira (14), segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As pessoas que receberam a primeira dose da Astrazenca e que procurarem os postos para tomar a segunda dose poderão tomar a Pfizer. O município do Rio foi o primeiro a adotar a combinação de imunizantes no país.

Com isso, o calendário de vacinação dos adolescentes só deve retornar na quinta-feira (16), para meninas de 14 anos. Na sexta-feira (17) está prevista a vacinação dos meninos da mesma idade. A vacina da Pfizer é a única autorizada pela Anvisa para imunização de adolescentes entre 17 e 12 anos.

Atraso na Astrazenca

O problema foi causado pela falta de matéria-prima – o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que vem da China, chegou com atraso.

Muitos municípios do estado do Rio estão com o estoque baixo de AstraZeneca e em alguns postos já há falta do imunizante, consequência da suspensão da entrega da vacina nas duas últimas semanas.

Redução nas internações

Pela segunda semana consecutiva houve queda nos atendimentos de urgência e emergência. E redução de 26% nas internações comparando a semana passada com as semanas entre os dias 15 a 28 de agosto.

“A gente tem uma redução muito expressiva de pacientes internados na cidade do Rio de Janeiro. A gente já teve 1.400 pacientes internados. Agora a gente tem 783 pacientes internados, uma queda de mais de 50%”, disse o secretário Daniel Soranz.

Segundo a prefeitura, hoje, a maioria das regiões segue com risco alto de contaminação.

Rio prorroga medidas até o dia 20

Nesta sexta, a prefeitura publicou um novo decreto, que estende as medidas restritivas por mais dez dias.

Boates, danceterias e salões de dança continuam proibidos de funcionar, mas houve mudanças em outros setores.

As aulas em grupo nas academias só eram permitidas com uma distância de 4 metros quadrados entre os alunos. Agora, o distanciamento diminui para 1 metro.

Áreas fechadas, como shoppings, cinemas, museus e teatros podem ter até 60% da capacidade de público – antes, era de 40%.

A distância mínima entre as pessoas nesses espaços passou de 1,5 metro para 1 metro.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-recomenda-dose-de-reforco-para-idosos-e-pessoas-com-baixa-imunidade-que-tomaram-coronavac/

Roche adquire a TIB Molbiol para expandir o portfólio de testes

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A farmacêutica suíça Roche anunciou no dia 9 de setembro que assinou um contrato definitivo de compra de 100% das ações em circulação do Grupo TIB Molbiol. O fechamento da transação está sujeito às condições habituais e é esperado para o quarto trimestre de 2021.

A aquisição do Grupo TIB Molbiol aumentará o amplo portfólio de soluções de diagnóstico molecular da Roche com uma ampla gama de testes para doenças infecciosas, como a identificação de variantes do SARS-CoV-2.

As duas empresas colaboraram por mais de 20 anos para atender rapidamente às necessidades críticas de saúde, incluindo ameaças biológicas, como SARS, antraz, vírus da gripe aviária H5N1, MERS, o novo vírus da gripe H1N1 suína, vírus Ebola, vírus Zika e, mais recentemente, SARS -CoV-2 vírus e suas variantes.

“Com esta aquisição, podemos expandir nossa oferta de testes de patógenos existentes e nossa resposta a patógenos emergentes e potenciais ameaças à saúde”, disse Thomas Schinecker, CEO Roche Diagnostics. “No início da pandemia de Covid-19, nossa colaboração forneceu o primeiro teste de detecção de SARS-CoV-2 somente para pesquisa, fornecido em janeiro de 2020, poucos dias após o novo coronavírus ter sido sequenciado pela primeira vez. Juntos, podemos melhorar ainda mais os resultados dos pacientes com soluções diagnósticas inovadoras que aliviam os custos de saúde”.

 Descarte de megafusão

Em entrevista à Bloomberg, os acionistas da família controladora da Roche descartaram uma grande fusão, dizendo que a farmacêutica ganhará mais com o avanço da pesquisa do que com uma grande aquisição.

A companhia confiou no aumento inesperado da receita dos testes da Covid-19 para amortecer a perda de patentes de um trio de medicamentos contra o câncer que alimentou seu crescimento por mais de uma década. O crescimento a longo prazo provavelmente dependerá do sucesso de novos medicamentos inovadores.

A hesitação dos acionistas em relação a grandes fusões e aquisições contrasta com a estratégia de rivais como a AstraZeneca, que comprou a Alexion Pharmaceuticals por US $ 39 bilhões no início deste ano. O negócio foi o maior para a farmacêutica desde que foi formada em 1999 por meio da combinação de empresas britânicas e suecas. Os principais negócios do setor nos últimos anos também incluem a compra da Celgene da Bristol-Myers Squibb e da compra da Shire pela Takeda.

A Roche tem uma estrutura acionária de duas classes, com ações com direito a voto e ações sem direito a voto. As famílias fundadoras Oeri-Hoffmann possuem 50,07% das ações com direito a voto, enquanto a rival Novartis detém um terço. As ações com direito a voto são negociadas 13% a mais do que as ações sem direito a voto, a maior diferença desde abril de 2011.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-reflete-sobre-a-farmacia-no-pos-pandemia/00

Centroflora amplia produção de IFAs verdes

Depositphotos 61468897 s 2019

 

Uma nova patente registrada pela farmacêutica AbbVie nos EUA prevê o uso da pilocarpina, substância extraída do Jaborandi, arbusto de origem brasileira encontrado no Norte e Nordeste, para tratar presbiopia, popularmente conhecida como vista cansada. As informações são do jornal O Globo.

O medicamento deve chegar às farmácias nos próximos meses — e o desenvolvimento desse novo mercado tem potencial para dobrar a produção da Centroflora, empresa fabricante de IFAs (Ingrediente Farmacêutico Ativo) verdes, extratos botânicos e óleos essenciais para as indústrias de fitomedicamentos e cosméticos.

A Centroflora detém dois terços da produção global de pilocarpina de rota natural — o outro terço é produzido pela também brasileira Sourcetech — exportando 96% da produção para 60 países.

Segundo Peter Andersen, CEO da Centroflora, a nova patente pode impactar mais de 1 mil famílias que vivem da cadeia do Jaborandi no Piauí, Maranhão e Pará, dentro de um projeto de colheita ética.

A empresa deve faturar R$ 110 milhões este ano e está concluindo investimentos de quase R$ 60 milhões na ampliação de capacidade produtiva da sua planta em Botucatu (SP) e em um centro de pesquisa e desenvolvimento, o Centroinova.  A ideia é desenvolver novas IFAs de rota natural aproveitando a biodiversidade brasileira, que poderão ser usadas tanto pelas farmacêuticas tradicionais quanto para a produção de fitomedicamentos e fitoterápicos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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