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Maio: 35 anos da descoberta do HIV

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Foi em 20 de maio de 1983 que o cientista Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isolou pela primeira vez o HIV, vírus causador da AIDS. No ano de 2.008, o cientista francês e sua colega Françoise Barre-Sinoussi, receberam o prêmio do Nobel de Medicina, pela importante descoberta.
Trinta e cinco anos depois, na nossa avaliação, ocorreram importantes avanços no tratamento e até na prevenção com o uso de medicamentos antirretrovirais, mas, ainda temos grandes desafios a enfrentar.

O primeiro desafio é do lado da população, pois muita gente, mesmo com informação, continua sem usar o preservativo nas relações sexuais, alegando vários motivos: não gosta, confia no parceiro ou na parceira, acha que não corre risco, pois “conhece bem” o (a) parceiro (a), tem gente até que gosta de correr risco e tem aqueles que negociam fazer sexo sem camisinha em algumas situações (nível social do parceiro, aparência saudável ou quando o (a) parceiro (a) está usando os medicamentos antirretrovirais). Como já dissemos em outras oportunidades, usar ou não a camisinha é uma questão de escolha. Nós profissionais de saúde e educadores precisamos dizer à população que “sexo sem camisinha” pode ser uma escolha perigosa.

O segundo desafio é do lado de alguns gestores da saúde, da educação e de algumas autoridades que possuem poder de decisão: ainda há certa apatia  e indiferença em relação à Epidemia do HIV.Muitos municípios brasileiros recebem recursos para as ações ligadas às IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis, mas pouco fazem, pouco investem na prevenção, na vigilância epidemiológica e na melhoria da assistência as pessoas que vivem com HIV e outras IST.

A luta contra o HIV , 35 anos depois, continua sendo de ativistas e de alguns profissionais de saúde e da educação compromissados com a causa. Infelizmente, a luta não é de toda a sociedade e nem de todos os gestores e profissionais de saúde e da educação. E nem da maioria dos empresários.

Estamos utilizando o mês de maio, onde a descoberta do HIV está completando 35 anos, para provocar uma reflexão sobre os números da epidemia: 34 milhões de pessoas vivem com o HIV no mundo.  No Brasil são 800.000 pessoas vivendo com o HIV. Em Sergipe mais de 7.000 pessoas vivem com HIV.

Fonte: InfoNet

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