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Mais Econômica exige R$ 824,5 milhões de BTG na Justiça

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Mais Econômica

A Drogaria Mais Econômica, que já figurou entre as três maiores redes de farmácias do Rio Grande do Sul, foi à Justiça para cobrar indenização de R$ 824,5 milhões do banco BTG. As informações do Zero Hora revelam mais um capítulo das crises vividas por players do varejo farmacêutico regional.

A massa falida da Mais Econômica acusa o banco de promover fraudes no balanço da BR Pharma – holding do próprio BTG que controlou a rede até 2015. A intenção seria esconder o real passivo trabalhista da empresa e se eximir de eventuais responsabilidades perante os credores.

A BR Pharma teve falência decretada em 2019, com dívidas acumuladas de R$ 1,2 bilhão. Mas desde 2015, por conta da crise financeira sem fim, abriu mão do controle da Mais Econômica e também da Drogaria Rosário.

Mais Econômica entrou em recuperação judicial

Nesse mesmo ano, a Verti Capital assumiu o comando da rede gaúcha, mas esse movimento foi insuficiente para conter o cenário turbulento e a Mais Econômica pediu recuperação judicial em 2017. A rede fundada em 1991, que chegou a ter 140 lojas em operação, mantinha apenas 35 PDVs e acumulava R$ 152 bilhões de dívida – sendo R$ 135,4 milhões junto a fornecedores e R$ 16,6 em débitos trabalhistas.

Cauê Cardoso, sócio e fundador da Verto, atribuiu essa decisão a má administração da gestão anterior encabeçada pela BR Pharma. Os advogados da Mais Econômica argumentam que a Justiça do Trabalho já teria reconhecido, em decisões anteriores, a responsabilidade de seus antigos donos sobre essas dívidas. A Justiça, inclusive, chegou a bloquear liminarmente os R$ 824,5 milhões em favor da varejista, mas reconsiderou a decisão.

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