Exemplo para o grande varejo farmacêutico. O marketplace do Magalu atingiu a marca de 200 mil sellers. Atualmente, as vendas de produtos de terceiros (3P) representam 36% das vendas online da companhia. Em um ano, o Magalu dobrou o número de sellers, com 10 mil novos vendedores adicionados à plataforma por mês, cinco vezes mais que em 2020.
“Estamos mostrando ao varejo analógico que vender pela internet é um caminho sem volta, seja qual for o tamanho do negócio, e muito mais simples do que as pessoas pensam”, afirma Leandro Soares, diretor executivo de marketplace do Magalu.
Grande parte dos sellers começou a vender graças ao Parceiro Magalu, programa de digitalização de pequenos e médios negócios, criado em 2020, logo após o início da pandemia de covid-19. As lojas físicas também desempenharam um papel fundamental para a empresa atingir a marca. Atualmente, são responsáveis por trazer seis a cada dez novos varejistas analógicos para o marketplace. Os vendedores atuam como recrutadores de novos varejistas, além de tirar dúvidas sobre a operação no marketplace.
Desde agosto do ano passado, as lojas vêm se transformando em uma espécie de agência dos correios, onde o seller pode despachar os produtos vendidos a seus clientes por meio da malha logística do Magalu. “Queremos que o varejista local enxergue nossa loja como aliada, que o ajudará a vender por todo o Brasil, não como uma competidora”, diz Soares.
Caravana ensina a vender no marketplace do Magalu
Em maio deste ano, a companhia iniciou a Caravana Magalu, que vai percorrer o país para levar conhecimento ao varejista que pretende começar a vender pela internet e àquele que quer explorar melhor as oportunidades do comércio eletrônico. Além de visitar o comércio da cidade, a Caravana realiza uma grande feira de empreendedorismo, que inclui uma palestra de Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu. O próximo destino será João Pessoa, na Paraíba, onde a equipe da companhia já chegou e prepara uma grande feira de negócios no dia 14 de julho.
O recorde de sellers tem importância não apenas pela quantidade, mas pela qualidade dos varejistas que compõem o marketplace Magalu. Todos, sem exceção, são empresas ou empreendedores formais, ou seja, representam CNPJs verdadeiros e ativos verificados pela companhia.
Para vender pela plataforma do Magalu, os varejistas também têm de aceitar as regras da companhia, que não aceita produtos sem a emissão de nota fiscal eletrônica e proíbe itens piratas, falsificados e roubados. Essa política começa na entrada do seller no marketplace e é reforçada com o monitoramento contínuo dos produtos ofertados na plataforma.
Hoje, moda é a maior categoria em número de sellers, cerca de 45 mil, seguida de utilidades domésticas, construção, alimentos e bebidas, produtos automotivos, beleza e perfumaria.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico