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Novo medicamento para Alzheimer retarda doença

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Medicamento para Alzheimer

Um medicamento para Alzheimer parece uma realidade cada vez mais próxima. Uma droga fabricada pela Eli Lilly demonstrou resultados promissores nos testes clínicos. As informações são da Veja.

Nos estudos, o donanemab, anticorpo que atua na forma modificada da placa beta amilóide, diminui em 35% a perda nas funções cognitivas de pacientes que já convivem com a doença.

Mesmo ainda em fase de teste, o laboratório planeja comercializar o remédio até o fim desse ano ou no começo de 2024. Para agilizar o processo, a autorização junto ao FDA já foi solicitada.

O estudo do medicamento para Alzheimer

No ensaio, que atualmente se encontra na Fase 3, foram analisados 1730 pacientes com a doença em estágio inicial. Comparados ao grupo de controle, os pesquisadores chegaram à conclusão de que aqueles que receberam o remédio (1.182) apresentaram uma diminuição no avanço da doença de 35%.

Também foi pesquisado o efeito do fármaco em pacientes em estágio um pouco mais avançado. Somados os resultados em ambos os grupos, a redução dos sintomas ficou em 29%.

Dentre os efeitos colaterais notados em alguns pacientes estão inchaços e sangramentos no cérebro, algo também visto no lecanemab (Leqembi, da Eisai).

Dois óbitos foram registrados durante os estudos do medicamento para Alzheimer, que registrou 1,6% das pessoas apresentando efeitos colaterais considerados graves.

Apesar das fatalidades, o remédio ainda é visto com otimismo.

No próximo mês de julho, a Eli Lilly apresentará os resultados do estudo durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.

Demências afetam 55 milhões de pessoas

O Alzheimer é responsável por 70% dos casos de demência registrados no mundo. Ao todo, segundo a OMS, 55 milhões de pacientes sofrem com alguma perda cognitiva.

No país, 100 mil novos diagnósticos são feitos por ano e a população atualmente afetada pela doença no Brasil está na casa de 1,2 milhão.

FDA falhou na aprovação de medicamento da Biogen

No começo do ano, a FDA não cumpriu suas próprias orientações e práticas internas durante o processo de aprovação do medicamento para Alzheimer Aduhelm, fabricado pela Biogen.

Segundo relatório do Congresso americano, o processo de aprovação do medicamento apresentou uma série de irregularidades por parte da FDA, como não ter seguido o protocolo de documentação da agência. A investigação levou 18 meses e foi conduzida por dois comitês da Câmara dos Deputados.

A FDA aprovou o Aduhelm em junho de 2021 em um processo de aprovação acelerada, apesar das objeções de seu painel de consultores externos, que não acreditavam que os dados provassem definitivamente o benefício do medicamento para os pacientes.

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