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Sem medicamentos para emagrecer, farmacêuticas sofrem pressão

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Medicamentos para emagrecer
Foto: Canva

Fora da corrida pelos medicamentos para emagrecer, farmacêuticas como a Novartis e a Roche tentam inovar de outra forma. O problema é que a paciência dos investidores não anda tão grande assim. As informações são da Bloomberg Línea.

Apesar de viverem momentos semelhantes, cada gigante convive com dores e desafios próprios, tais quais as soluções que estão no radar.

Roche desistiu cedo de medicamentos para emagrecer 

Apesar de ter visto os rivais passarem a frente em velocidade de cruzeiro, isso não significa que a Roche não tenha visto o promissor mercado dos medicamentos para emagrecer.

A farmacêutica viu sim, e mais, antes de muita gente. Mas, sem conseguir os resultados esperados, acabou desistindo do projeto há 10 anos atrás e agora vê os concorrentes colhendo os frutos.

Em paralelo, a multinacional tenta se recuperar de outros baques, como o fracasso na droga para o tratamento do Alzheimer.

Para reconquistar a confiança dos investidores, o laboratório deseja investir na compra da Carmot Therapeutics e de ouras empresas, para reforçar seu pipeline de maneira mais ágil.

CEO começou com pé esquerdo na Novartis 

Já na Novartis, a chegada de Vas Narasimhan como CEO acabou não correndo como planejado. Isso porque alguns negócios feitos por ele nessa fase deram errado e a reestruturação promovida não caiu bem com a equipe.

O novo comando fez cortes de pessoal ao mesmo tempo em que estabeleceu o foco no desenvolvimento de medicamentos com possibilidade de um bom retorno de receita.

Para o executivo, os primeiros resultados das mudanças já podem ser vistos, principalmente levando em conta uma terapia CAR-T que está sendo estudada, originalmente desenvolvida para leucemia, mas agora com foco em pacientes com lúpus.

Em paralelo, a farmacêutica também deseja ir às compras, e somar ao seu pipeline a Califórnia Cytokinetics, segundo o Wall Street Journal. A farmacêutica se recusou a comentar sobre o negócio.

Outra medida para “acalmar” os acionistas foi a recompra de ações daqueles que estavam insatisfeitos com os resultados.

Os dois lados da moeda 

Se Novartis e Roche vivem momentos delicados por não buscarem avidamente os medicamentos para emagrecer, quem sim os fabrica, tem que se desdobrar para atender a demanda.

É o caso da Eli Lilly, que anunciou uma notícia boa e ruim ao mesmo tempo. As prescrições de seu Zepbound chegaram ao nível de 25 mil semanais no fim de dezembro, mas tal demanda coloca em risco o abastecimento do remédio.

O anúncio ambíguo foi feito na última segunda-feira, dia 8, por David Ricks, presidente-executivo da farmacêutica, durante a conferência anual de saúde do JP Morgan, realizada na Califórnia (EUA).

Também de acordo com o executivo, o laboratório “trabalhará duro” para seguir atendendo os pacientes, mesmo com uma procura cada vez maior.

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