A Mevo, startup de prescrição digital de medicamentos e exames, acaba de levantar uma rodada de R$ 45 milhões, que permitirá escalar seu e-commerce de medicamentos. Segundo reportagem do Brazil Journal, este é o primeiro passo para monetizar sua base de mais de 60 mil médicos. A rodada deu entrada ao Grupo Santa Cruz, um dos maiores distribuidores de medicamentos do Brasil.
Fundada há cinco anos por Pedro Dias e Lucas Lacerda, a Mevo criou uma plataforma que digitaliza as prescrições médicas, permitindo que os médicos enviem a receita ou os pedidos de exame direto no smartphone do paciente. A receita da startup já é aceita em todas as farmácias do Brasil, mas ela tem uma integração com 25 mil delas, criando uma base de dados com praticamente todos os medicamentos disponíveis no mercado.
A Mevo opera num modelo B2B2C: os hospitais e instituições de saúde adotam o software e o disponibilizam para sua base de médicos – normalmente sem pagar nada para a empresa, com exceção de alguns clientes com um nível maior de complexidade.
Rentabilizar com e-commerce de medicamentos
Mas até pouco tempo atrás, a Mevo praticamente não tirava um centavo sequer dessa base. Foi só em fevereiro que a startup começou a monetizar com uma plataforma de venda de medicamentos online. Quando o cliente recebe a receita no celular, ele pode clicar no botão de ‘comprar’, dar o ‘opt in’, e acessar uma página com a oferta dos medicamentos. A Mevo vende tanto produtos de sua própria farmácia digital – a Mevo Farma, que opera no modelo 1P – quanto de terceiros.
Para vender os produtos da companhia, a startup tem um centro de distribuição em São Paulo, de onde despacha os produtos. Segundo Pedro, a Mevo terá que expandir essa infraestrutura em breve para conseguir atender outros estados. “Uma das razões que trouxemos a Santa Cruz foi essa. Eles já têm 16 CDs espalhados pelo Brasil e vão nos ajudar muito na execução dessa expansão”, afirma Dias.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico