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Mineira Comprovei é logtech mais atraente do País

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A Comprovei, startup de tecnologia para logística sediada em Itajubá, no Sul de Minas de Gerais, foi reconhecida como a principal startup de tecnologia para logística (logtech) no Ranking da 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a empresas, pelo terceiro ano consecutivo. Em sua quinta edição, a iniciativa da 100 Open Startups lista as startups mais atraentes para o mercado corporativo.

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De acordo com CEO da Comprovei, Halley Takano, o reconhecimento foi possível graças à atuação da empresa e à proposta do ranking de reconhecer o relacionamento das startups com grandes empresas.

“Na verdade, vamos um pouco na contramão das startups e estamos mais pra camelos do que para unicórnios. Afinal, nosso negócio é monetizado desde o início e gera fluxo de caixa positivo. E este é um ponto levando em consideração pelo ranking”, disse.

Na prática, a Comprovei fornece uma plataforma digital que dá aos gestores de logística e áreas de negócio das empresas, como atendimento ao cliente e vendas, visibilidade em tempo real de cada entrega que está sendo processada. A tecnologia monitora todas as etapas de uma entrega, desde o embarque dos produtos até a chegada ao cliente que fez o pedido, que pode ser, por exemplo, um ponto de venda como um supermercado, farmácia ou comércio em geral.

O ranking, por sua vez, mede as interações realizadas das startups com médias e grandes empresas durante um ano, levando em consideração aspectos como inovação aberta (cocriação) e implementação de tecnologias inovadoras em conjunto com as companhias.

Hoje, mais de 4 milhões de entregas mensais são gerenciadas e monitoradas pela logtech. O mercado da Comprovei é formado por distribuidores, atacadistas, indústrias, redes de varejo, transportadoras e operadores logísticos que atuam nos segmentos de alimentação, medicamentos e químico.

Neste sentido, Takano disse que os negócios são divididos entre três principais grupos: distribuição de medicamentos, produtos químicos e produtos alimentícios.

Hoje, a Comprovei tem 59 clientes, como Aurora Alimentos, BASF, Roge Distribuidora, BRITIVC ebba (maior fabricante de bebidas não alcoólicas do mundo, detentora das marcas Maguary e Da Fruta), Swift, Catupiry e Wickbold e empresa 20 funcionários.

E, mesmo diante do cenário desafiador imposto pela pandemia de Covid-19, a empresa vai encerrar 2020 com desempenho positivo. A expectativa é de um faturamento de R$ 5 milhões, 35% a mais do que no ano passado.

“Como toda empresa, a pandemia nos assustou muito nos primeiros meses. Depois, o nosso segmento foi se recuperando, principalmente em função das áreas em que atuamos”, recordou.

Para se ter uma ideia, entre março e julho, a startup registrou um crescimento de 26% na sua operação e em julho atingiu a marca de 4,4 milhões de entregas mensais comprovadas, o maior nível histórico da empresa. Em fevereiro, esse número era de 3,5 milhões por mês.

Já em agosto, a startup quebrou a marca de 100 milhões de entregas comprovadas pela sua plataforma, desde o início da empresa. Outro resultado positivo no período foi o aumento do número de usuários ativos do aplicativo para os motoristas de transporte de cargas. Em março, eram 70 mil, agora são 100 mil.

Para o ano que vem, as metas são ousadas. De acordo com o CEO, o principal desafio será levar a Comprovei para fora do País. “Diante destes desempenhos e com tanto reconhecimento, partimos para este próximo desafio, que fica muito claro e palpável. Pretendemos em 2021 iniciar os trabalhos em outros países, em primeiro degrau América do Sul e América Latina”, revelou.

59,2% dos founders são homens, diz Abstartups

A Associação Brasileira de Startups (Abstartups), entidade sem fins lucrativos que representa o ecossistema, acaba de lançar o Mapeamento de Comunidades 2020, cujo objetivo é conhecer mais a fundo alguns dados de empreendedorismo e inovação de cada região do País, identificando as principais dores e potenciais locais. A pesquisa foi realizada entre os meses de maio e setembro com dados do Startupbase, a base de mais de 5 mil startups associadas e participantes de 3 mil startups espalhadas pelo Brasil.

Para este ano, pela primeira vez, a entidade levantou também informações sobre o perfil dos fundadores e equipes. Sobre os fundadores, o Mapeamento aponta que os homens são maioria entre os founders de startups no Brasil, representando 59,2% do total; enquanto as mulheres respondem por 12,6%. Os quadros em que há mais de um fundador e a maioria são homens somam 18,5%; e 2,4% são os quadros com maioria feminina.

Na divisão por raça, a maioria se autodeclara branca (64,8%), seguida pelos pardos (22,7%), negros (5,8%), amarelos (2,2%) e indígenas (0,5%). No cruzamento entre raça e gênero, os homens pardos e amarelos são 84,5% contra 15,5% das mulheres. O público masculino também são maioria entre os que se afirmam negros (80,7%) e 100% dos autodeclarados indígenas.

No que tange a orientação sexual, 92,3% se declaram heterossexuais, 3,9% são homossexuais e 1,5% são bissexuais.

Diversidade no time – Em se tratando da presença feminina nas equipes, 26,9% das startups não tem nenhuma mulher no time; 18,6% têm de 25 a 49%; 17,4% têm de 6% a 25% e 15,1% têm metade do time composto por mulheres. Os negros, por sua vez, estão ausentes de 52,8% das empresas do setor, 19,3% das startups têm entre 6% e 25% de pessoas que se autointitulam negras; 11% têm menos de 5% e 9,6% têm entre 25% e 49% dos colaboradores desta etnia.

As pessoas com deficiência também não estão bem representadas no ecossistema: 94,5% das startups não têm nenhum deficiente no time – somente 3,2% têm menos de 5% de profissionais PCD na equipe. Os transexuais também estão ausentes em 96,7% das empresas participantes do levantamento.

Percepções – A despeito da realidade atual, 88,4% dos respondentes acreditam que sua startup apoia a diversidade, sendo que 75,1% considera importante ou muito importante apoiar o tema, enquanto 19,5% consideram a pauta essencial.

Fonte: Diário do Comércio

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/11/04/pilbox-quer-mais-negocios-com-distribuidores-e-redes-regionais/

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