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Ministério da Saúde apresenta três prazos para início da vacinação

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, informou que o Ministério da Saúde trabalha com duas datas para iniciar a vacinação no Brasil. “Na melhor hipótese, nós estaríamos começando a vacinação a partir do dia 20 de janeiro. Num prazo médio, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. E, no prazo mais longo, a partir de 10 de fevereiro”, disse, ontem, em coletiva.

Créditos: ARQUIVO/TN Pfizer informou que vai submeter vacina à análise definitiva

“Vai depender de logística e dos laboratórios estarem em dia com a Anvisa. Depende do laboratório fazer sua parte para que tenhamos certeza da eficácia e não coloquemos a população em risco”, complementou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

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A entrevista coletiva começou com a exposição de uma série de números sobre o combate à covid-19. Elcio destacou que R$ 198,1 bilhões foram destinados ao Ministério da Saúde em 2020 – R$ 133,9 bilhões previstos na Lei Orçamentária Anual mais R$ 64,2 bilhões de créditos extraordinários para o combate ao vírus.

Ainda confirmou que foram distribuídos 5,8 milhões de unidades de cloroquina, 302 mil de hidroxicloroquina e 21 milhões do Oseltamivir. Os medicamentos não têm comprovação científica no combate à covid-19.

Ontem, o Ministério da Saúde rebateu ontem a Pfizer e afirmou que a avaliação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é semelhante à do FDA (Food and Drug Administration), agência federal dos Estados Unidos.

“Me causa espécie o pronunciamento de que estava com dificuldade pelas solicitações da Anvisa. Os aspectos são os mesmos da FDA para uso emergencial. Eu que estranho que a Pfizer pense dessa forma. Não temos os detalhes da submissão que está acontecendo. É diálogo do laboratório com a Anvisa. Não sei se faltou uma folha, uma planilha… Dessa forma não temos como estimar quando será concedido (o registro da vacina)”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, em entrevista coletiva.

A Pfizer informou na noite de anteontem que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus para avaliação de uso emergencial no Brasil pela Anvisa. Apresentará somente o “processo de submissão contínua”, pois acredita ser “o mais célere neste momento”. A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros “demanda tempo e avaliações estatísticas específicas”.

“Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas”, informou anteontem, por meio de nota.

Fonte: Tribuna do Norte 

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