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Ministros dizem que população será vacinada até final do ano

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Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Economia, Paulo Guedes, disseram nesta segunda-feira (31) que o Brasil terá toda sua população vacinada até o final do ano. A fala foi feita por Queiroga e confirmada por Guedes em videoconferência, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021 – evento organizado pela Apex-Brasil, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo governo federal, voltado a investidores estrangeiros.

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‘Como disse o ministro Queiroga, a vacinação em massa é a principal política econômica que podemos fazer por agora’, disse Guedes ao reafirmar a intenção do governo em garantir o retorno seguro dos trabalhadores brasileiros ao ambiente de trabalho. ‘Não faltarão recursos para [a importação e a produção de] vacinas’, garantiu o ministro da Economia.

Momentos antes, Queiroga disse ter ‘certeza de que até o fim do ano vamos conseguir imunizar todos os cidadãos’, e apontou como prioridade de sua pasta dar celeridade à campanha de vacinação e o reforço de medidas sanitárias. Ele acrescentou que a vacinação contribuirá para o crescimento da economia brasileira, e que, para cada 10% da população vacinada projeta-se um crescimento de 0,13 ponto porcentual para a economia do País.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou a 45.697.957 nesta segunda-feira (31). O número equivale a 21,58% da população total, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Nas últimas 24 horas, 464 319 pessoas receberam a primeira dose da vacina.

Entre os mais de 45,6 milhões de vacinados, 22.189.211 receberam a segunda dose, o que representa 10,48% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 125.945 pessoas receberam essa dose de reforço.

Ambiente econômico

Em seu discurso, o ministro Paulo Guedes corroborou com as declarações do ministro da Saúde, no que se refere à correlação entre vacinação e melhora do ambiente econômico, e disse estar otimista com os resultados que o país vem apresentando em termos de receita.

Segundo ele, a expectativa é de que a economia tenha crescimento superior aos 3,5% projetados para este ano. Ainda de acordo com o ministro, os recordes de receita que vêm sendo registrados ‘demonstram o vigor da recuperação econômica’ do País.

Serrana: pesquisa comprova efetividade da Coronavac

São Paulo (AE) – A vacinação em massa da população de Serrana com a Coronavac diminuiu em 95% o número de óbitos por covid-19 na cidade do interior paulista, conforme resultados preliminares de estudo feito pelo Instituto Butantan. Segundo a pesquisa, o controle da transmissão no município se deu quando 75% da população elegível estava vacinada, o que indica que esse é o porcentual necessário para frear o vírus no País. O imunizante também se mostrou efetivo para evitar hospitalizações e mortes entre idosos maiores de 70 anos.

De acordo com dados apresentados pelo diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, Ricardo Palacios, o número de hospitalizações e mortes na faixa etária superior aos 70 anos foi reduzido a zero após a semana epidemiológica 14 (meio de abril), quando 95% dos adultos de Serrana já estavam vacinados. Foram registradas apenas uma morte e uma internação nessa faixa etária, mas entre indivíduos não imunizados. Antes da conclusão da vacinação de toda a cidade, o número de registros chegou a cinco por semana nesse grupo populacional.

Os dados preliminares foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo, e confirmados pelo Estadão. A incidência de casos sintomáticos por 100 mil habitantes caiu 80% e a de internações foi reduzida em cerca de 86%. Esses índices comparam os números observados entre as semanas epidemiológicas 6 e 14 (7 de fevereiro a 10 de abril), quando a aplicação da segunda dose foi concluída na cidade, aos dados das semanas 15 a 19 (11 de abril a 15 de maio), quando toda a população adulta já estava vacinada.

Os dados absolutos não foram detalhados, mas o Butantan explicou que eles serão publicados em artigo científico futuramente. Um dado parcial apresentado pelo instituto mostrou que o número de hospitalizações considerando todas as faixas etárias foi de 43 no período entre a aplicação das duas doses, caiu para 5 no período que a população tinha recebido a segunda dose há menos de duas semanas e baixou para 2 internações quando já se passavam mais de 14 dias da segunda aplicação, quando o imunizante alcança a eficiência máxima. Já o total de óbitos nos três períodos mencionados foi de 7, 1 e zero, respectivamente.

Segundo Palacios, os dados demonstram o efeito também indireto da campanha de vacinação em massa na proteção até dos não vacinados. “Isso reflete o somatório do efeito direto e indireto da vacina, ou seja, entre as pessoas que recebem a vacina e o efeito indireto da redução da transmissão do vírus. O efeito da vacina é tão forte que ele consegue proteger aqueles que não foram vacinados em idades mais avançadas”, declarou.

Para o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, o resultado da pesquisa indica que não há necessidade de revacinar ou dar dose de reforço a idosos que receberam a Coronavac. “Esses resultados (de estudos que indicam menor efetividade da vacina em idosos com mais de 80 anos) são preliminares, de bancos de dados. Aqui não, aqui a realidade foi estudada, as pessoas foram acompanhadas, então fiquem tranquilos”, disse.

De acordo com o diretor, isso vale também para as crianças e adolescentes, que não podem ser vacinadas porque estudos em menores de idade ainda estão sendo realizados. O Butantan verificou queda nas hospitalizações de menores de 18 anos após a imunização em massa. “Vacinar os adultos vai criando uma barreira de proteção nas crianças. Esse dado é extremamente importante para a retomada das aulas. Vemos que não será necessário vacinar as crianças para poder retomar as atividades escolares.”

Ainda segundo a pesquisa do Butantan, o controle da pandemia no município se deu quando 75% da população elegível estava vacinada, o que indica que esse é o porcentual de imunizados que precisaríamos ter no País. No momento, com a campanha nacional de imunização em ritmo lento, o Brasil tem 21% de vacinados com a primeira dose, dos quais apenas 10% receberam também a segunda aplicação. De acordo com dados apresentados por Marcos Borges, diretor do Hospital Estadual localizado na cidade, foram administradas 54.882 doses na população e registrados 67 eventos adversos graves, nenhum deles relacionado à vacinação.

SC monitora caso suspeito de ‘fungo preto’

Um caso suspeito da infecção grave e rara chamada mucormicose, também conhecida como “fungo preto”, está sendo monitorado em Joinville (SC) após um homem de 52 anos infectado pela covid-19 apresentar sintomas. Ele está internado em um hospital particular.

No último sábado (29), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do Ministério da Saúde emitiu uma Comunicação de Risco sobre um “provável caso” da doença, de acordo com a Secretaria da Saúde de Joinville. Em nota publicada neste domingo, 30, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), órgão ligado à Secretaria de Saúde de Santa Catarina, informou que também acompanha o caso e que não há outras suspeitas em investigação.

O paciente, que tem como comorbidades diabete e artrite reumatoide, começou a ter sintomas gripais em 20 de fevereiro deste ano e, três dias depois, teve o diagnóstico para covid-19. Em março, no dia 19, ele precisou ser internado em um hospital particular por ter apresentado fraqueza generalizada relacionada com a covid-19 e teve alta no início do mês passado.

“Por ter apresentado cetoacidose diabética, que é uma complicação metabólica caracterizada por fatores relacionados com a diabete, o paciente teve uma celulite facial, que prejudicou parcialmente a acuidade visual. Por este motivo, iniciou imediatamente acompanhamento com médico especialista”, informou a pasta. Diante dessa situação, ele foi internado novamente no dia 21 e, no último dia 26, foi submetido a um procedimento cirúrgico.

Em nota, o Hospital Dona Helena informou que não vai divulgar boletins com o estado de saúde do paciente. “Em respeito à sua privacidade e a pedido do próprio paciente, a evolução do caso não deve ser divulgada pelo hospital.”

Fiocruz assina amanhã contrato para produzir IFA

Rio (AE) – A Fiocruz assina nesta terça-feira, 1º, o contrato de transferência tecnológica para a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca no Brasil. Este passo é essencial para a autonomia do País na fabricação de vacinas contra a covid-19. Atualmente, o IFA necessário à produção do imunizante é importado da China, o que tem causado atrasos na produção.

A assinatura do acordo com a AstraZeneca estava prevista originalmente para acontecer no ano passado, mas sofreu sucessivos atrasos. A última previsão, feita pelo diretor de Biomanguinhos, Maurício Zuma, em março, estimava que a assinatura ocorreria até o fim de abril. Em entrevista ao Valor Econômico, Zuma afirmou que, se passasse desta data, haveria atraso nas entregas prometidas.

Até o fechamento desta matéria, a Fiocruz não tinha se manifestado sobre um eventual novo cronograma. O cronograma original previa a produção de 110 milhões de doses já com IFA nacional até o fim de 2021. A adaptação de uma planta em Biomanguinhos especialmente para a produção do IFA já tinha sido concluída, independentemente da assinatura do contrato.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vão participar da cerimônia de assinatura do contrato, em Brasília. De acordo com o site da presidência da República, o evento acontecerá às 17h e contará também com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

Pfizer

A farmacêutica Pfizer pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para incluir a imunização de adolescentes a partir de 12 anos na bula da vacina contra a covid-19 produzida pela fabricante. De acordo com a Anvisa, o pedido foi feito no dia 13 de maio, e a agência tem 30 dias para respondê-lo, depois de analisar estudos apresentados pelo laboratório.

Esse imunizante já foi liberado para aplicação nessa faixa etária no Canadá, no dia 5 de maio; nos Estados Unidos, no dia 10; e em alguns países da União Europeia, na sexta-feira. Produzida com mRNA (RNA mensageiro), a vacina hoje pode ser aplicada no Brasil em pessoas a partir de 16 anos, em duas doses, com intervalo de 21 dias, de acordo com a bula original.

Fonte: Tribuna do Norte

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

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