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Missão técnica da Cimed desvenda as farmácias da Alemanha

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Foto: Divulgação Cimed

A missão técnica da Cimed levou 13 empresários brasileiros das redes associadas à Assifarma para a Alemanha. O grupo foi acompanhado por cinco executivos da farmacêutica, das áreas comercial e de trade marketing, e passou uma semana visitando quatro varejistas do segmento na cidade de Berlim no último mês de setembro.

“Fizemos uma imersão no mercado farmacêutico local com o objetivo de entender suas particularidades, analisar as tendências futuras e as boas práticas que possam ser adotadas no Brasil. Além disso, pudemos verificar e valorizar os pontos em que o nosso varejo farmacêutico já se encontra bem desenvolvido”, afirma Fabiano Faria, diretor comercial da Cimed.

Presente em setes estados brasileiros, a Assifarma reúne as redes Cristina Drugstore, Droga D’Ouro, Droga Fuji, Droga Líder, DrogaFarma, Drogal, Drogaria Minas-Brasil, Drogaria Moderna, Farmácias São Paulo, Farmácia Indiana, Redepharma, Rosário e Vale Verde.

Missão técnica da Cimed visitou quatro farmácias em Berlim

Entre as redes de farmácias estabelecidas em Berlim, a missão técnica da Cimed visitou as operações da Müller – rede com mais de 800 lojas em oito países europeus –, e da Bong-Apotheke. A Alemanha conta com cerca de 17 mil farmácias, uma para cada 4 mil habitantes. A proporção no Brasil é de um PDV a cada 2 mil.

“Com lojas mais distantes umas das outras, o varejo alemão é caracterizado pela obrigatoriedade de o proprietário ser farmacêutico. Ele também só pode administrar, no máximo, quatro unidades. Não há uma grande rede que concentra todo o mercado e, sim, vários franqueados que pertencem a alguma bandeira específica”, explica Faria.

Ele acrescenta que o setor vem apresentando um crescimento vigoroso nas vendas digitais, em um claro contraponto ao fechamento massivo de lojas físicas nos últimos cinco anos. Cerca de 3 mil PDVs tiveram atividades encerradas no período.

Mips confinados e crescimento de produtos orgânicos

Uma das maiores diferenças entre as farmácias alemãs em comparação com o varejo brasileiro está na venda de OTCs. “Ao contrário das nossas grandes redes que contam com os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) disponíveis no autosserviço, nas lojas que visitamos em Berlim a categoria é muito mais regulada e restrita, com os itens ainda confinados dentro do balcão”, pontua.

Por isso mesmo, o salão de vendas é muito menor, o que ressalta o papel do farmacêutico e das equipes de balcão na venda de MIPs. Em contrapartida, o mercado de produtos orgânicos e naturais experimenta um avanço muito mais acelerado do que no Brasil. “É uma categoria com mix bem amplo, que contempla desde maquiagem, lenços umedecidos, cosméticos, vitaminas e suplementos”, finaliza.

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