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MPF cobra Ministério da Saúde por falta de remédio para aborto legal

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O Ministério Público Federal cobrou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre por que o governo ainda não realizou compra do misoprostol, medicamento usado em casos obstétricos pelo SUS. O remédio é indicado para a indução do parto e em casos de aborto legal ou processos incompletos e espontâneos. Nesta terça-feira (2), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) enviou um ofício à pasta cobrando explicações.

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O MPF também quer saber quais medidas serão adotadas para suprir a falta da medicação. O ministro da Saúde tem um prazo de dez dias para encaminhar a resposta. Na peça, o Ministério Público destaca que o misoprostol faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e que é fundamental ao cumprimento das diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.

 

Na véspera, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, esteve com Mandetta. Na agenda oficial, o tema tratado pelos dois foi saúde indígena. Segundo reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” no último domingo (31), a licitação para a compra do misoprostol deveria ter iniciado em setembro do ano passado, mas, até o momento, o Ministério da Saúde não deu entrada nos trâmites necessários para a compra com o único laboratório farmacêutico que o produz, o Hebron.

Fonte: Valor Econômico

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/03/12/vamos-viver-umas-20-semanas-duras-diz-ministro-da-saude-sobre-coronavirus/

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