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Mulheres com menos de 35 anos têm 44% mais chances de sofrer um AVC do que homens

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Uma pesquisa publicada na última segunda-feira (24/1), na edição especial Go Red for Women 2022 do jornal médico Stroke, da American Stroke Association, uma divisão da American Heart Association, apresentou uma série de estudos de gênero envolvendo acidentes vasculares cerebrais.

Entre os principais dados observados no compilado da revista, os pesquisadores identificaram que existe uma grande diferença de incidência do AVC entre os sexos. Os AVCs isquêmicos (causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria) ocorreram com uma maior frequência entre adultos com menos de 35 anos, em que as mulheres sofreram 44% mais do que os homens dessa faixa etária.

Já as diferenças em grupos etários mais velhos foram mais difíceis de determinar devido à grande variabilidade na forma como os dados foram apresentados entre os estudos. A pesquisa aponta também que a incidência de acidente vascular cerebral isquêmico aumenta exponencialmente com a idade, e apenas 15% de todos os AVCs isquêmicos ocorrem em adultos com menos de 50 anos.

Na conclusão das análises, os pesquisadores indicam que os fatores de risco ateroscleróticos — que é o acúmulo de placas de colesterol nas paredes das artérias, que causa obstrução do fluxo sanguíneo — tradicionais são um dos principais contribuintes para acidentes vasculares cerebrais isquêmicos em homens e mulheres jovens e se tornam cada vez mais importantes com a idade.

Para os pesquisadores são necessárias mais pesquisas para definir melhor as diferenças sexuais do AVC isquêmico em adultos jovens, e as contribuições que fatores de risco não tradicionais, como gravidez, pós-parto e contraceptivos hormonais, podem desempenhar na carga geral de AVC isquêmico em mulheres jovens.

Saiba mais sobre a pesquisa

Foram relacionados na revista 16 estudos, que somados observaram 69.793 adultos jovens com AVC (33.775 mulheres e 36.018 homens), de mais de meia dúzia de países, incluindo os Estados Unidos, Canadá, França e Holanda.

Os pesquisadores revisaram estudos de janeiro de 2008 a julho de 2021 publicados e indexados no PubMed, um dos maiores bancos de dados de pesquisa online do mundo gerenciado pela National Library of Medicine at National Institutes of Health.

Além disso, os estudos incluíram dados sobre qualquer tipo de acidente vascular cerebral, incluindo acidentes vasculares cerebrais isquêmicos; AVC hemorrágico; TIA, ou ataque isquêmico transitório, também chamado de mini-derrame e acidentes vasculares cerebrais criptogênicos para os quais nenhuma causa conhecida é identificada.

Vale lembrar que a maioria dos acidentes vasculares cerebrais observados eram isquêmicos, que representam cerca de 87% de todos os acidentes vasculares cerebrais.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

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