A gestação é um período que requer uma mudança na rotina e cuidados redobrados nos costumes diários, o que gera muitas dúvidas para a futura mãe. Uma das mais comuns é sobre o uso de paracetamol na gravidez. O medicamento é muito comum utilizado para aliviar dores, sejam elas fracas ou fortes, por isso é classificado como um analgésico.
Também é considerado um antitérmico, tendo em vista que combate a febre e regula a temperatura corporal. Além das versões genéricas, o paracetamol também aparece em farmácias como Tylenol, Vick Pyrena, Sonridor, Pratium, Coristina, Resfenol Thermus e Tylidol.
Paracetamol na gravidez é permitido?
Sim, grávidas podem tomar o analgésico para aliviar as dores no período de gestação. Mas, apesar de ser um medicamento isento de prescrição, por conta dos riscos oferecidos ao bebê, a ingestão deve ser feita somente com a recomendação de um médico. E sempre prestando atenção para qualquer reação que possa ocorrer.
Dosagem do paracetamol para grávidas
A dosagem recomendada pelos médicos para o uso do paracetamol, quando realmente necessário, é de 1g por dia. A quantidade é muito inferior aos 4g diários, que é o máximo indicado pela bula. De qualquer forma, em caso de dúvidas consulte um médico.
Riscos do uso do paracetamol na gravidez
O uso do paracetamol pode prejudicar o feto, uma vez que as substâncias do analgésico adentram a placenta do bebê, podendo ser absorvidas pelo cérebro e prejudicar a formação do Sistema Nervoso Central.
Dentre os problemas que podem ser desenvolvidos estão autismo, asma, TDAH e atrasos linguísticos. O primeiro desses tem diversos estudos que alegam a veracidade do fato quando o paracetamol é usado de maneira exagerada, porém ainda não conclusivo.
Já nas gestantes, o uso do paracetamol pode causar reações alérgicas e na pele, como erupções, hipersensibilidade, urticárias e coceira.
Alternativas para dores de cabeça e febre em grávidas
Apesar de ter riscos graves, o paracetamol é considerado um dos analgésicos mais recomendados para o combate da dor de cabeça em grávidas. Porém, existem outras alternativas.
- DIpirona – Após o 2º trimestre da gestação
- Analgésicos naturais como o chá de açafrão raiz, ômega 3 e gengibre fervido com água (podendo adicionar mel e limão, feito em casa), que podem ser tomados diariamente
Todos os usos são recomendados apenas com orientação médica. Aspirina e Ibuprofeno não são indicados, e pelos analgésicos naturais o chá verde também não é.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
