Com ação localizada, a corrente russa, também conhecida como eletroestimulação, faz exatamente o que o nome promete: estimula partes do corpo com o uso de correntes elétricas.
O procedimento é um tratamento contra a flacidez e também para tonificar os músculos e a pele da região. Isso porque essas correntes elétricas causam contrações musculares e estimulam a circulação sanguínea no local.
Neste texto, vamos explicar mais sobre como funciona e quais são as indicações desse procedimento. Bora lá?
Como é feito o procedimento da corrente russa?
Em primeiro lugar, um profissional da saúde precisa analisar se seu caso é ou não indicado para o uso da eletroestimulação. A máquina por trás do procedimento é simples.
Existe um aparelho central, do qual saem vários eletrodos a serem posicionados nas regiões do corpo que a necessitem. A corrente elétrica é transmitida para o corpo exatamente por meio desses fios.
Abdome, coxas e glúteos costumam ser os grupos musculares que mais fazem uso da prática. Partindo das necessidades e objetivos do paciente, o profissional irá determinar a duração do tratamento.
O tratamento costuma se prolongar por de dez a vinte sessões, sendo que cada uma dura de dez a vinte minutos.
Dói?
Não. Como as correntes utilizadas são de baixa frequência, a corrente russa é indolor.
Combate a flacidez
Como a eletroestimulação causa repetidas contrações nos músculos envolvidos, ela tonifica essas musculaturas o que, por consequência, combate a flacidez. Outros benefícios que devem ser citados são a eliminação de toxinas e a oxigenação das células.
Auxilio é importante
O tratamento é bom, mas não milagroso. Para ter os melhores benefícios, você deve estabelecer uma boa dieta e aliar isso a prática de exercícios físicos regulares.
Outros tratamentos, como a carboxiterapia, também são ótimos auxiliares a corrente russa.
Fica a dica
Para aproveitar ao máximo a corrente russa, você deve “ajudar” o aparelho. Mas, como assim? Lembra que explicamos mais cedo que a corrente elétrica causa contrações involuntárias na musculatura?
Então, para melhores resultados e você contrair a musculatura durante o tratamento, empregando assim mais fibras musculares no processo.
Quem não deve fazer?
Alguns pacientes não podem realizar o procedimento de eletro estimulação. Confira abaixo:
- Cardíacos
- Epiléticos
- Grávidas
- Hipertensos
- Lesionados
- Pacientes com doença mental
- Pacientes com grandes varizes
- Portadores de marcapasso
É caro?
Alguns fatores irão pesar na hora de responder essa pergunta. O primeiro deles é a duração do tratamento. Unitariamente, as sessões podem custar de R$ 70 a R$ 80.
Clínicas costumam também oferecer combos de dez sessões, que saem mais em conta e flutuam de R$ 300 a R$ 500.
Vale aqui o destaque que o preço pode variar de acordo com a região do país, estado e até mesmo cidade do paciente.
Além do uso estético
A eletroestimulação não é simplesmente um tratamento estético, sendo famoso também na fisioterapia. Dentro da área da saúde, esse é um procedimento utilizado para fortalecer os músculos de pacientes que tiveram as funções musculares debilitadas por algum problema, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Outros possíveis usos são nos tratamentos de:
- Atrofia muscular (utilizado na prevenção)
- Paraplegia
Atletas também podem fazer o procedimento para melhorar a força, performance e resistência muscular.