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Novartis estuda retenção ou separação da Sandoz

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A Novartis levantou a perspectiva de desinvestir sua unidade de medicamentos genéricos Sandoz depois de anos reformulando o negócio. Segundo reportagem da Reuters, o motivo seria o aumento das pressões sobre os preços no setor de medicamentos sem patente.

Em comunicado enviado ao mercado, juntamente com os resultados trimestrais, a companhia afirmou que vai atualizar a revisão estratégica da Sandoz até o final de 2022.

A Sandoz alcançou vendas de US$ 9,7 bilhões no ano passado, cerca de 20% do total do grupo, mas a Novartis alertou na terça-feira (26) que espera que a receita operacional da unidade caia mais rápido do que o esperado anteriormente neste ano.

A Novartis começou a abrir o negócio de genéricos como uma unidade independente e cortar custos no início de 2019, logo após vender a maioria das operações da Sandoz nos Estados Unidos. As pressões competitivas sobre os preços, que há muito são um fardo, aumentaram no terceiro trimestre, sendo o mercado dos Estados Unidos um desafio particular.

A empresa não informou se rivais ou investidores financeiros podem comprá-la, ou se a Sandoz pode ter suas ações negociadas na bolsa de valores.

“Dado o obstáculo contínuo ao crescimento da Novartis por parte da Sandoz, o anúncio de uma revisão estratégica provavelmente será bem recebido”, disseram analistas do JP Morgan em nota de pesquisa.

A indústria de medicamentos genéricos está em consolidação há anos. A tendência culminou na criação da Viatris, partir da fusão no ano passado da Mylan e da unidade Upjohn da Pfizer , que espera até US$ 17,9 bilhões em receitas em 2021.

As israelenses Teva e Sandoz, com cerca de US$ 10 bilhões em vendas anuais de medicamentos genéricos cada uma, são as segundas no setor. Outros players incluem a Perrigo, Sun Pharma e Aurobindo.

A Novartis reiterou que a Sandoz precisará investir no lançamento de uma série de medicamentos “biossimilares”, que são versões mais baratas de medicamentos complexos da biotecnologia que perderam a proteção de patente.

O lucro operacional do grupo no terceiro trimestre, ajustado para itens especiais, aumentou 10% para US$ 4,47 bilhões, impulsionado pelas vendas melhores do que o esperado do medicamento para artrite e psoríase Cosentyx e tratamento para insuficiência cardíaca Entresto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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