Após consolidar a presença nas grandes redes de farmácia do país com a oferta de testes rápidos, a ECO Diagnóstica vem buscando incorporar novos modelos de negócios ao portfólio. Entre as ações estão parcerias com varejistas, indústrias farmacêuticas e empresas conveniadas para enriquecer a jornada de saúde do paciente com doenças crônicas.
“Nosso foco é olhar para esse consumidor que vai à farmácia com uma visão mais ampla do tratamento (jornada do paciente), sem esperar que ele chegue ao balcão e peça um teste. Isso normalmente não acontece assim, a não ser que haja suspeita clara de uma enfermidade como influenza, Covid ou dengue”, avalia Rodrigo Moura, consultor do ECO Diagnóstica.
Uma das iniciativas está sendo alinhada com a Drogaria Araujo e consiste no mapeamento de empresas parceiras para programas de cuidados de saúde voltados aos colaboradores, como forma de benefício e retenção de talentos. “Imagine o quanto de valor e cuidado podemos entregar, em conjunto com os varejistas, ao apoiar pessoas com diabetes, hipertensão arterial ou problemas cardiovasculares em suas jornadas de saúde”, ressalta Moura.
Segundo ele, quem tem problema de diabetes, colesterol alto ou de tireoide, poderá comprar os medicamentos na farmácia usando o convênio e, em um futuro próximo, ter o benefício de fazer um teste rápido para acompanhar o tratamento. “A Sociedade Brasileira de Diabetes preconiza a realização de quatro exames de hemoglobina glicada por ano, um a cada três meses. Por que não assegurar o agendamento desses testes na farmácia sob a supervisão do farmacêutico?”, questiona.
Testes rápidos na indústria farmacêutica
Outra frente de negócios para os testes rápidos está relacionada às parcerias com a indústria farmacêutica. “Uma das maiores dores do segmento, principalmente das grandes multinacionais, está relacionada ao dropout – abandono do tratamento – e à troca da receita. Essas situações são frequentes mesmo diante de numerosos esforços da indústria para blindar a prescrição e alongar o tempo do tratamento, como é o caso das PBMs”, explica Moura. Ele ainda acrescenta que o modelo baseado somente no desconto vem se mostrando insuficiente.
“Se os Consensos de Cardiologia indicam que o teste de perfil lipídico deve ser feito no mínimo duas vezes ao ano, para um paciente que está em fase de controle terapêutico, como os serviços farmacêuticos podem auxiliar nessa jornada para aumentar a adesão ao tratamento?”, contesta Moura. O mesmo vale para o paciente com problema de tireoide e que precisa se submeter aos exames de TSH.
Café da tarde com redes da Abrafarma
Como líder do segmento de testes rápidos, a ECO Diagnóstica detém 90% do market share nas farmácias brasileiras e possui o mais rico portfólio de exames rápidos. Agora, a fabricante quer estimular entre os varejistas discussões sobre a construção de um Joint Business Plan (JBP) para desenvolver a categoria de exames nas farmácias.
“Para apresentar e discutir essas novas iniciativas, vamos realizar um Café da Tarde em 12 de agosto com as redes associadas à Abrafarma, um dia antes do Abrafarma Future Trends, em local e horário ainda a confirmar”, adianta Moura.
Além de debater a criação de um calendário de saúde acoplado à agenda do varejo, com a exploração de datas importantes como o Dia Mundial do Diabetes e o Novembro Azul, a ideia do evento é levar provocações sobre o papel do farmacêutico como um grande líder técnico e os desafios de engajamento das equipes de PDVs pelo Brasil afora.
Com mais de 180 registros de exames na Anvisa, a ECO Diagnóstica aposta na capilaridade, na capacidade de entrega e na alta tecnologia como trunfos para atender esse nicho de mercado. Em 2024, a companhia teve um incremento de 300% no mercado farma, puxado pela alta procura por testes de dengue, Covid e demais TLRs.
