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Novo foco da indústria farmacêutica estimula logística na Andreani

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indústria farmacêutica

Uma nova direção da indústria farmacêutica vem impulsionando os negócios na Andreani, operadora especializada na logística de medicamentos e produtos de saúde. De origem argentina e há mais de 20 anos em atuação no Brasil, a empresa já ampliou em 23% o faturamento neste ano na comparação com o mesmo período de 2021.

As farmacêuticas, em especial as de capital estrangeiro, vêm acelerando uma mudança no portfólio ao se desfazerem de produtos maduros para priorizar medicamentos de prescrição e de maior valor agregado. O movimento ganhou intensidade no Brasil a partir de decisões recentes como a do STF, que derrubou os prazos extras de patentes de remédios e equipamentos de saúde.

“Esse cenário aumentou a distribuição de remédios mais sensíveis, sujeitos a condições especiais de temperatura e transporte”, ressalta o gerente comercial Ramon Peres. Entre os clientes da Andreani estão Abbott, Johnson & Johnson, Novartis e Pierre Fabre, além de distribuidoras de medicamentos como a Oncoprod. A operadora ainda contribuiu para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan.

R$ 10,5 mi para absorver demanda da indústria farmacêutica

Para absorver essa nova demanda da indústria farmacêutica, a empresa já investiu R$ 10,5 milhões em novas tecnologias. Os recursos contemplaram capacitação da equipe, atualização de softwares e ampliação da frota.

Um dos mais recentes investimentos foi a implantação de colar-pallets que permitem dobrar a capacidade logística, ao garantir o empilhamento das mercadorias em double-deck. “Uma carreta que transportava 28 pallets na horizontal passou a transportar 56. Com isso verticalizamos a distribuição e reduzimos a ociosidade da frota”, explica Peres.

“Além disso, adotamos uma ferramenta de e-commerce para medicamentos, monitoramento de temperatura, oferta de embalagens térmicas qualificadas para transporte de vacinas, serviço de transporte DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro para mercadoria importada e rastreabilidade de medicamentos”, completa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

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