Profissionais e pacientes passam agora a contar com um novo sistema de busca de medicamentos fornecido pela Anvisa. Dedicado à checagem da intercambialidade entre remédios similares, ele foi criado para facilitar o processo de atualização. As informações são da Agência Brasil.
Anteriormente a agência utilizava o formato de listas, que estava em vigor desde 2014. Com o novo sistema de consultas, a autarquia irá atualizar diariamente as informações. Um dos principais entraves ao modelo antigo era exatamente a defasagem dos conteúdos, que precisavam ser remodelados a cada nova aprovação.
Como funciona o novo sistema de busca de medicamentos?
Os interessados em checar a intercambialidade entre medicamentos podem acessar o site e preencher os campos de nome do remédio e seu número de registro.
Após isso, o usuário será redirecionado para uma tabela com os fármacos que correspondem à busca. Ao clicar no item desejado, ele terá acesso a informações mais detalhadas sobre o produto.
Segundo a Anvisa, os pacientes e farmacêuticos podem checar também as bulas, uma vez que os similares são obrigados a indicar a intercambialidade no documento.
Diferença de medicamentos de referência, genéricos e similares
O medicamento referência é aquele que primeiro patenteou uma formulação específica, tendo assim exclusividade de mercado por um período determinado. Já os genéricos e similares são derivados da categoria de referência, mas apresentam diferenças entre si.
Por lei, os medicamentos genéricos precisam ser ao menos 35% mais baratos que o de referência e ter comprovada sua equivalência. Além disso, eles devem ser comercializados sob o nome de seu princípio ativo.
Já os similares, até 2023, não precisavam apresentar os mesmos estudos de equivalência para com os originários. Por isso a necessidade de um sistema da Anvisa para centralizar as informações sobre intercambialidade. Outra diferença é que esses medicamentos podem contar com uma marca própria.