“O ESTRESSE pode ser definido como uma experiência emocional negativa, acompanhada por alterações bioquímicas, fisiológicas e comportamentais. Afeta a maioria da população, e há evidências de que o estresse induz a alguns tipos de depressão”, alerta a médica.
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As causas são variadas: Desde insegurança em questões pessoais, sociais e vida profissional, mas também por sono insuficiente ou ciclo do sono alterado.
Os fatores estressores
Passar ou não por episódio de estresse depende principalmente do significado e importância atribuída aos potenciais fatores estressores. “Um evento torna-se especialmente estressante quando é visto como altamente relevante e ameaçador, bem como inescapável”, observa a profissional.
Fique de olho: Apenas a exposição a um fator estressor não causa inevitavelmente estresse. Além disso, deficiência de vitamina D, niacina, folato, vitamina B6, vitamina B12 e ômega-3 aumentam a suscetibilidade ao estresse e à depressão.
Tipos de estresses
– A experiência ou o início do estresse pode estar em uma situação / momento de vida, como por exemplo, estresse gestacional, referindo-se ao estresse que ocorre especificamente durante a gravidez, afetando mãe e filho.
– Há o estresse social, referindo-se a algo iniciado a partir de relacionamentos ou ambiente social.
– Estresse por motivo de trauma (agudo ou crônico). Se a situação estressora se perpetua, o estresse pode se tornar crônico.
Quando se torna crônico
No estresse crônico, observam-se associações mais claras entre estresse percebido e ganho de peso e gordura abdominal (medida pela relação cintura-quadril). “Há aqui um padrão dose-resposta ou seja, quanto mais estresse, maior o aumento da cintura abdominal”, chama atenção a médica.
Dra. Cristina Schreiber de Oliveira observa que em estudos científicos, durante situações de estresse, os indivíduos responderam com um aumento agudo de cortisol, glicose e insulina. E também há aumento do consumo de energia após um teste de estresse.
“Houve uma preferência por alimentos altamente PALATÁVEIS (alto teor calórico / açúcar elevado / alto teor de gordura), também chamados de “alimentos de conforto”, especialmente entre os indivíduos com sobrepeso e obesidade”, conta.
O que o estudo diz sobre o estresse
– O efeito do estresse agudo sobre a saciedade pós-prandial (que ocorre depois das refeições) e as preferências de paladar é provavelmente influenciada pela ativação cerebral das áreas de RECOMPENSA: Amígdala, hipocampo, redução de córtex cingulado (região que é responsável por regular funções autônomas, entre outras), e aumento do cortisol.
– De acordo com os estudos, o mecanismo envolve interação próxima entre o eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HHA) e o sistema simpático-adrenal como resposta ao estresse. A ativação do eixo HHA resulta em liberação de cortisol do córtex adrenal, enquanto o sistema simpático-adrenal atua através da medula suprarrenal, liberando adrenalina e noradrenalina.
“Assim sendo, respondemos que SIM, A ANSIEDADE ENGORDA. Portanto, procure tratamento de redução de peso que inclua o gerenciamento de estresse em sua rotina. Visite o @projetomastigando e saiba mais sobre como nosso emocional, hábitos, comportamento e saciedade são elementos inter-relacionados”, conclui a especialista.
Fonte: ND Mais