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Entenda o que é adenomiose, doença que levou Gretchen a retirar o útero

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adenomiose
Foto: instagram
Cantora Gretchen

A cantora Gretchen, aos 65 anos, recentemente passou por uma cirurgia para a retirada do útero devido a uma condição conhecida como adenomiose. Essa enfermidade resultou no crescimento anormal do seu útero, levando-a a uma decisão difícil, mas necessária para preservar sua saúde.

Mas afinal, o que é a adenomiose e como ela afeta as mulheres? Vamos explorar mais sobre essa condição, seus sintomas, diagnóstico e tratamentos disponíveis.

O que é adenomiose?

Antes de entrarmos nos detalhes dessa doença, é crucial entender a anatomia do útero. Ele é composto por três camadas distintas: a serosa, que o recobre; o miométrio, uma camada muscular intermediária; e o endométrio, a camada mais interna.

Quando o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, começa a crescer na parede muscular uterina, ocorre a adenomiose. Essa condição pode resultar em sintomas dolorosos e impactar significativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas.

Sintomas da adenomiose

Os sintomas da doença podem variar de mulher para mulher, e algumas podem até ser assintomáticas. No entanto, entre os sintomas mais comuns estão a infertilidade, cólicas menstruais intensas e prolongadas, e um aumento no fluxo menstrual. Pacientes que costumavam menstruar por poucos dias podem notar um aumento significativo no número de dias de menstruação.

Diagnóstico

O diagnóstico da para a doença muitas vezes é desafiador, especialmente em casos assintomáticos.

A ultrassonografia pode ser útil na identificação de um útero aumentado ou irregular. “Por esse exame, é possível identificar um miométrio irregular, ou que o útero está com o tamanho maior que o normal, pois a infiltração do tecido endometrial do miométrio pode aumentar o volume do útero”, comenta dr. André Vinícius médico ginecologista, especialista em saúde da mulher.

Mas a ressonância magnética pélvica é considerada o padrão-ouro para diagnosticar essa condição, devido à sua alta precisão. A cantora Gretchen estava com o útero no tamanho de 850 centímetros, o que equivale a uma gestação de 20 semanas.

Tratamentos disponíveis

O tratamento para a doença visa controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes. O tratamento para a doença visa controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Para cólicas intensas, medicamentos podem ser prescritos para alívio da dor.

O bloqueio hormonal é uma opção comum para controlar o sangramento uterino anormal. Além disso, dispositivos intrauterinos (DIU) medicados podem ser recomendados para reduzir cólicas e fluxo menstrual.

Quando a cirurgia é indicada

Em alguns casos, quando a doença está localizada em pontos específicos, a cirurgia pode ser uma opção viável para a remoção desses focos. Para mulheres que desejam engravidar, essa pode ser uma escolha favorável.

No entanto, para aquelas que não desejam mais ter filhos e não obtiveram alívio com tratamentos conservadores, a histerectomia (remoção completa do útero) pode ser recomendada como uma solução definitiva para a adenomiose. Isso ocorre porque, ao remover o útero, o tecido endometrial não tem mais onde se instalar, eliminando os sintomas associados à condição.

Adenomiose e opções de tratamento

A adenomiose é uma condição ginecológica comum, mas muitas vezes subdiagnosticada, que pode causar desconforto significativo e impactar a qualidade de vida das mulheres afetadas.

Com o avanço da medicina, há uma variedade de opções de tratamento disponíveis, desde medicamentos para alívio dos sintomas até intervenções cirúrgicas, dependendo das necessidades individuais de cada paciente.

É importante que as mulheres estejam cientes dos sintomas da adenomiose e busquem orientação médica adequada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

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