Você já experimentou um músculo tremendo ou se contraindo involuntariamente? O espasmo muscular é uma queixa comum nos consultórios médicos, podendo afetar diversas partes do corpo, mas são frequentemente observados nas costas e no pescoço.
Existem várias opções de tratamentos tradicionais e alternativos que são simples e rápidos, sendo raramente necessária alguma intervenção cirúrgica.
O que é um espasmo muscular
Trata-se de uma resposta protetora do corpo que causa contrações involuntárias das fibras musculares, geralmente como uma medida para reduzir lesões ou inflamações locais.
Um espasmo muscular leve é caracterizado por contrações prolongadas que podem se estender para outras áreas do corpo, resultando em posturas anormais. Em alguns casos, o espasmo pode ser breve e rítmico, manifestando-se como tremores musculares.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com a localização no corpo. Pode afetar um músculo específico ou um grupo muscular inteiro. Normalmente, o espasmo se manifesta como uma sensação intensa de aperto nos músculos (contração ou tremor), podendo ou não estar associado à dor.
A duração pode variar de alguns segundos a vários minutos, dependendo das condições que afetam aquela região do corpo.
O espasmo muscular tem o propósito de proteger tecidos e estruturas corporais, sinalizando que algo está desequilibrado e necessita de tratamento adequado para evitar novas lesões.
É comum ter espasmo muscular
Sim, é normal experimentar espasmos musculares ocasionalmente. Geralmente, eles são causados por inflamação ou sobrecarga muscular e tendem a ser de curta duração. No entanto, se os casos forem frequentes e acompanhados por dores moderadas a intensas, é importante investigar outras possíveis causas.
Na verdade, o espasmo muscular é um sinal do corpo de que uma determinada parte não está funcionando plenamente. Portanto, é essencial diminuir o ritmo e evitar sobrecarregar os músculos que estão tremendo ou se contraindo.
O que causa espasmo muscular
Biologicamente, o corpo humano é composto por mais de 600 músculos esqueléticos formados por fibras que contêm proteínas contráteis chamadas miosina e actina.
Os espasmos musculares involuntários ocorrem quando essas fibras musculares sofrem encurtamento, afetando áreas como braços, pernas, olhos e outras partes do corpo.
Eles podem surgir de condições neurológicas, como a distonia, um distúrbio que envolve processos mentais que contribuem para movimentos repetitivos ou posturas anormais.
Como parar com os espasmos
A desidratação e o sedentarismo estão relacionados ao surgimento de espasmos musculares. Além disso, o estresse do dia a dia também pode contribuir para o aparecimento desses sintomas.
Para evitar contrações musculares, é recomendável aliviar a tensão dos músculos com sessões frequentes de repouso e relaxamento. É importante ressaltar que durante uma boa noite de sono, os movimentos distônicos geralmente desaparecem por completo.
Outra sugestão é a utilização de “truques sensoriais”. Isso envolve estimular pontos específicos do corpo por meio de estímulos táteis realizados pela própria pessoa, o que pode ajudar a diminuir a contração muscular.
Se preparando para dormir
- Reduza a ingestão de cafeína: Diminuir o consumo de café ao longo do dia pode melhorar a qualidade geral do sono, especialmente se você evitar cafeína no final da tarde e à noite.
- Evite ou reduza o consumo de álcool: Embora o álcool possa inicialmente induzir o sono, quando o corpo o metaboliza completamente, pode resultar em despertares no meio da noite, aumentando a fadiga e tornando você mais suscetível a espasmos hipnagógicos.
- Experimente meditação: Relaxar o corpo pode facilitar a transição para o sono, reduzindo a probabilidade de contração muscular.
- Mantenha uma rotina de sono consistente: Estabelecer um horário regular de dormir, mesmo nos fins de semana e feriados. Também é útil evitar o uso de telas antes de dormir.
- Suplemento alimentar: Melatol é indicado para quem tem dificuldade de começar a dormir e precisa ter um descanso de qualidade durante à noite. A melatonina, presente na fórmula, também é produzida pelo organismo em condições normais.
Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação