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O que é resistência antibiótica e como prevenir a propagação desta ameaça

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Resistência antibiótica

A resistência antibiótica é a capacidade de certos organismos de sobreviver à ação de substâncias químicas, tornando-se resistentes aos antibióticos que possuímos na atualidade.

Esta ameaça à saúde é uma das principais preocupações dos líderes mundiais e governos, porque os médicos estão encontrando dificuldades cada vez maiores em curar algumas infecções bacterianas.

No mundo todo, aumenta o número de organismos resistentes aos antibióticos, tornando o tratamento de algumas doenças mais difíceis.

Neste artigo, vamos discutir o que é resistência aos antibióticos, como ela se propaga, e as melhores formas de preveni-la.

O que é resistência antibiótica? 

A resistência antibiótica é a capacidade dos organismos de desenvolver mecanismos de defesa contra as substâncias químicas que são usadas para destruir bactérias nocivas.

É um fenômeno natural e pode ser desenvolvido a partir de vários fatores, que incluem mudanças genéticas nos organismos, e o uso excessivo de antibióticos.

Quando uma bactéria sobrevive à ação de um medicamento, ela passa a ter resistência a ele, e pode compartilhar essa resistência com outras bactérias, que também passam a sobreviver ao mesmo fármaco.

Como surge?

A resistência antibiótica é desenvolvida a partir de substâncias químicas naturais produzidas por alguns organismos, que alteram os antibióticos presentes no meio, tornando-os menos eficazes no combate a bactérias nocivas.

Alguns organismos conseguem desenvolver mecanismos de defesa próprios para evitar a destruição do seu material genético pelos antibióticos, tornando-se assim resistentes a eles.

Além disso, o uso excessivo de antibióticos também contribui para a resistência, pois o sobreuso destes medicamentos prejudica a sua ação, permitindo que as bactérias sobrevivam.

Principais causas 

O uso indiscriminado de antibióticos é uma das principais fontes de resistência antibiótica.

Não seguir o tratamento prescrito por um profissional da saúde contribui muito para a resistência, pois muitos medicamentos são descartados antes que a infecção seja curada, o que deixa as bactérias resistentes para próximos usos.

Outro problema é o abuso de antibióticos em animais, pois esta prática contribui para o acúmulo de resistência nas bactérias que sobrevivem e, consequentemente, tornam-se cada vez mais resistentes.

Como prevenir

Uma das melhores maneiras de reduzir o uso excessivo de antibióticos é nunca os utilizar sem prescrição médica. Atualmente, no Brasil, é proibida a compra desses medicamentos sem receita.

Além disso, é importante utilizar os antibióticos segundo as recomendações do médico, tomando-os todos os dias e por um período completo para garantir que a infecção seja curada de forma completa.

As mesmas dicas valem para o uso desses medicamentos em animais. A medicação só deve ser usada quando necessário e pelo período indicado pelo médico veterinário.

Os avanços tecnológicos também ajudam a prevenir a resistência antibiótica, uma vez que possibilitam uma produção mais veloz de novos medicamentos.

Conclusão 

A resistência antibiótica é um grave problema de saúde pública e, se não for tratado, poderá ter consequências devastadoras para a humanidade.

É importante entender o que é, como ela se propaga e como preveni-la. O uso apropriado de antibióticos, a pesquisa de novos medicamentos e a tecnologia moderna são as melhores maneiras de reduzir a resistência.

Se tomarmos as devidas precauções, é possível salvar vidas e reduzir gravemente os danos causados por esta ameaça.

Portanto, é fundamental que todos nós façamos nossa parte na luta contra este problema, evitando o uso excessivo de antibióticos, buscando cuidados médicos apropriados, assim como reconhecendo a importância de seguir as diretrizes de uso para o tratamento de infecções bacterianas.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

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