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Os caminhos que regerão o varejo farmacêutico em 2021

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Os caminhos que regerão o varejo farmacêutico em 2021

As incertezas em torno da Covid-19, da vacinação e o maior nível de exigência do consumidor impõem desafios extras para o varejo farmacêutico em 2021. As projeções de queda do PIB afetam a renda do consumidor e fazem despencar a cobertura de saúde privada. Por outro lado, as farmácias precisarão se adaptar a um shopper cada vez mais sofisticado e aberto a experiências multicanal.

Com base nas visões de empresários, consultores e dirigentes ligados ao setor, compilamos algumas tendências que regerão o varejo farmacêutico em um futuro que já chegou.

Farmácia mais próxima da comunidade

Marcilio Pousada

Marcilio Pousada, CEO da Raia Drogasil

“O cuidado com a saúde ganhará ainda mais espaço. E o varejo farmacêutico deverá assumir um protagonismo ainda maior nessa transformação, reforçando o papel do farmacêutico como agente de saúde da comunidade. Por isso, estamos ressignificando o nosso papel, fortalecendo a loja como uma base para o cuidado da saúde integral dos consumidores”

 

Farmácia como ecossistema de saúde

Alberto Serrentino

Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail

“Plataformas de marketplace e programas de pagamento digital terão de ser uma realidade. E na saúde, os ecossistemas incluem uso da telemedicina e da inteligência artificial para integrar pacientes, médicos e farmácias”

 

Momento de repensar o sortimento e o modelo de lojas

Paulo Paiva

Paulo Paiva, vice-presidente Latam da Close-Up International

“O consumidor deverá ir à farmácia com menos frequência, mas precisará encontrar todos os produtos que deseja quando estiver na loja. O varejo terá a obrigação de acelerar o conceito de drugstore e reforçar o foco em conveniência”

 

O desafio das vacinas

Sergio Mena Barreto

Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma

“O ano começa com o desafio das vacinas. E o grande varejo farmacêutico tem capacidade de apoiar essa missão, com potencial para imunizar 2 milhões de pessoas semanalmente, 8 milhões por mês. Também será um período em que a farmácia se transforma em um hub de serviços”

 

Atenção especial ao PDV

Paulo Costa

Paulo Costa, diretor da Farmarcas

“A fidelização deve começar antes mesmo da abertura das lojas, com uma escolha certeira da localização e um layout adequado ao fluxo de carros e pedestres na região. A capacitação das equipes de atendimento também fará a diferença”

 

Cuidados com a saúde na agenda de prioridades

Luiz Novais

Luiz Novais, CFO das Farmácias Pague Menos

“Aumentou a consciência da população sobre cuidados com a saúde, o que já tem levado a uma maior adesão ao tratamento e mais procura pelos serviços clínicos farmacêuticos”

 

Varejo e distribuição afinados no pós-pandemia

Sydney Clark

Sydney Clark, vice-presidente Latam da IQVIA

“O resultado final no varejo farmacêutico, em 2021 e depois, dependerá muito de quais hábitos permanecerão no pós-pandemia e no pós-vacina. Varejo e distribuição devem estar atentos às mudanças de comportamento e garantir que estão prontos para atender seus clientes conforme suas necessidades evoluem”

 

Novo mindset do consumidor

Daniella Eiger

Daniella Eiger, analista de varejo da XP Investimentos

“As rotas para o varejo farmacêutico passam pela digitalização e multicanalidade, aumento da penetração dos medicamentos genéricos e ainda pelo novo mindset do cliente, mais preocupado com o bem-estar e o autocuidado”

 

Poder de interpretação dos indicadores

Olegario Araujo

Olegário Araujo, pesquisador do Núcleo de Varejo da FGV

“Uma boa análise dos indicadores de mercado deve ir além de números e contribuir para aprimorar a gestão do sortimento, as relações entre comprador e vendedor e a revisão de categorias com desempenho abaixo do esperado”.

 

Setor realmente integrado

Rogerio Lima

Rogerio Lima, vice-presidente da Retail Farma Brasil

“A indústria não pode se limitar a aferir as vendas às farmácias, mas também assimilar toda a jornada de compra. A distribuição deve alinhar seu fluxo de trabalho à oferta. E isso exige que o varejo saia do seu quadrado e crie vínculos com toda a cadeia”

 

Jornada digital, mas sem deixar a relação humana

Marcelo Doll

Marcelo Doll, presidente do Grupo DPSP

“O cliente quer rapidez, a melhor experiência e a facilidade do one stop shop, mas também quer o olho no olho. Temos um papel muito importante na orientação à população porque o farmacêutico que conhece sua clientela há anos tem uma relação de confiança com essas pessoas. Para além de uma relação de compra e venda, lidamos com vidas. Estamos tornando a jornada do consumidor cada vez mais digital, mas também vejo a loja física ganhando um protagonismo como centro de serviços”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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