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Os riscos da automedicação: 5 problemas que podem aparecer

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define como automedicação a prática de utilizar medicamentos por conta própria ou por indicação de terceiros. E a prática é mais comum do que se imagina: a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais da metade dos medicamentos sejam prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Como se não bastasse, metade dos indivíduos os utiliza incorretamente.

No Brasil, os dados são ainda mais alarmantes. Estudo conduzido pelo Instituto DataFolha a pedido do Conselho Federal de Farmácia (CFF) apontou que cerca de 80% das pessoas que vivem no país têm o hábito de se automedicar – 25% delas fazem uso de medicamentos por conta própria diariamente ou pelo menos uma vez por semana. Uma rotina perigosa.

A definição do tratamento é individual e leva em conta uma infinidade de aspectos inerentes a cada pessoa. O medicamento que apresenta determinado efeito em um indivíduo dificilmente terá comportamento idêntico em outro, se ministrado na mesma quantidade e frequência. Por isso a importância de ouvir sempre um especialista – mais do que definir a abordagem inicial, ele deve acompanhar o tratamento para ajustar dosagens ou mesmo substituir medicamentos se for o caso.

Confira, abaixo, cinco riscos que a automedicação traz para a saúde, segundo o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul:

1. Dependência

Alguns tipos de substância são mais propensas a criar dependência química na pessoa que ingere. O erro na quantidade ou na frequência pode levar por esse caminho e causar uma série de transtornos e problemas à saúde.

2. Ineficácia de tratamento

O uso inadequado de medicamentos pode criar resistência do organismo aos efeitos desejados, dificultando o tratamento. Isso pode levar a dificuldade no tratamento de infecções, por exemplo.

3. Agravamento de doenças

O alívio comentado no início deste texto leva as pessoas a pensarem que o problema foi resolvido. No entanto, elas podem estar simplesmente mascarando os sintomas, enquanto o problema se torna mais grave.

4. Mistura perigosa

Ao definir um tratamento, os profissionais habilitados levam em consideração a interação medicamentosa, ou seja, a combinação entre aquele medicamento que está sendo prescrito e outros que a pessoa já utiliza, se for o caso. A automedicação pode levar essa mistura a anular ou potencializar os efeitos de cada um no organismo.

5. Vida em risco

Automedicação é um problema sério. O descompasso no tratamento pode causar danos imprevisíveis e irreversíveis à saúde. Além disso, a intoxicação pode levar à morte.

Semana dedicada a falar sobre o tema

O Rio Grande do Sul organiza, entre os dias 5 e 11 de maio, a Semana do Uso Racional de Medicamentos. O objetivo é alertar a população sobre os riscos da automedicação e reforçar a importância da orientação profissional. O farmacêutico é a referência para tirar dúvidas sobre a ingestão de medicamentos. Também é ele quem orienta sobre o descarte daqueles que estiverem fora do prazo de validade ou sem condições de uso.

A Semana do Uso Racional de Medicamentos é promovida pelo Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF/RS), com apoio da Secretaria da Saúde do RS (SES/RS), Assembleia Legislativa (ALRS), Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RS (Cosems).

Acesse o site do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul e saiba mais sobre a importância do profissional farmacêutico na elaboração e na prescrição de medicamentos.

Fonte: Gaúcha ZH 

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/os-perigos-da-automedicacao-2/

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