O atacado farmacêutico ganha um novo player. Reconhecida especialmente no segmento de telecomunicações, no qual atende grupos como Huawei, Nokia e Oi, a Pacer Logística acaba de ser certificada pela Anvisa para exercer as atividades de transporte e distribuição de medicamentos e remédios controlados.
Fundada em 2003 no Rio de Janeiro, a empresa conta com mais de 30 unidades distribuídas por outros oito estados – Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A operadora logística também conta com licenças para os serviços de armazenagem e transporte de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes. No ano passado, o faturamento aumentou 40% e ultrapassou R$ 100 milhões. Atualmente, mantém 700 colaboradores e uma frota de 430 veículos próprios e terceirizados.
“Atuar no canal farma representa uma grande oportunidade de crescimento para a Pacer. Trata-se de um segmento que movimenta R$ 62 bilhões por ano e é considerado o sexto maior mercado em nível global”, afirma o CEO Alexandre Caldas.
Para atender às normas do órgão regulador, a empresa já adaptou parte de suas instalações no centro de distribuição de São Paulo, situado no km 15 da Rodovia Anhanguera. Segundo Caldas, o próximo passo da Pacer será solicitar a certificação da Anvisa para operações de armazenagem de medicamentos, o que demandará novas adequações estruturais. “Para ser um operador logístico nesse setor, são necessários outros cuidados, como seguir as boas práticas recomendadas pela agência, promover treinamentos constantes da equipe envolvida, comprovar um rigoroso controle de qualidade, além de ambientes com temperatura controlada”, ressalta.
A empresa opera em três linhas de negócios – transportes, armazenagem e gestão de peças de reposição. Os serviços de transportes contemplam cargas de lotação, cargas fracionadas, cargas aéreas e cargas sensíveis. Na área de armazenagem, oferece serviços como montagem de kits, picking e packing, estoque avançado, logística reversa de sobressalentes, regime fiscal e inventário.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
