Governo reduz tarifas de importação para tentar conter a inflação

0

Os ministérios da Economia e das Relações Exteriores anunciaram nesta sexta-feira (5) a redução em 10% das tarifas de importação de cerca de 87% dos itens sujeitos ao imposto, exceto os já abrangidos pelo Mercosul.

A redução das alíquotas será válida até 31 de dezembro de 2022. O objetivo é tentar conter a escalada da inflação, que já passa dos dois dígitos no acumulado em 12 meses.

Segundo o comunicado dos ministérios, o recurso “justifica-se pela situação de urgência trazida pela pandemia de Covid-19 e pela necessidade de poder contar, de forma imediata, com instrumento que possa contribuir para aliviar seus efeitos negativos sobre a vida e a saúde de população brasileira”.

Em evento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a medida está relacionada a uma tentativa de conter a alta de preços.

“Arrematamos uma mudança importante para reduzirmos em 10% todas as tarifas de importação, na verdade estamos deixando apenas 13% dos produtos fora”, disse Guedes.

“Num momento como o atual, em que nós temos pressão inflacionária forte na economia brasileira, gostaríamos de dar um choque de oferta, facilitando a entrada de importações para dar uma moderação nos reajustes de preços”, afirmou, pouco antes da divulgação do comunicado dos ministérios, de acordo com o Valor Online.

“É um momento ideal para fazer abertura, ainda que tímida, da economia”, completou.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/servico-clinico-puxa-contratacao-de-tecnico-de-farmacia/

Drogaria Araujo se prepara para a maior Black Friday de todos os tempos

0

Em um ano repleto de desafios, a Drogaria Araujo não abre mão de proporcionar aos clientes oportunidades de economia durante a Black Friday. Nesta data, muitos consumidores aproveitam para realizarem o sonho de consumo como uma viagem, eletrodomésticos, celulares e notebook. Mas a Black também pode ser o momento de economizar e comprar tudo que as pessoas não vivem sem no dia a dia. Com a campanha ‘Se você não vive sem, a Drogaria Araujo tem!’, a empresa apresentará descontos em uma variedade de produtos nas áreas de medicamentosdermocosméticos, higiene pessoal, casa e pet, entre outros. Será um mês inteiro de preços especialmente negociados em diversas categorias de produtos. Para aproveitar a Black Friday da Araujo, o consumidor poderá acionar os canais digitais da Drogaria: site araujo.com.br e aplicativo, além do Drogatel. O cliente poderá optar ainda pelo Clique Retire – que permite a retirada de suas compras na loja mais próxima, sem passar pelo caixa e sem frete; no Box Araujo, ou serviço drive thru, nas lojas que oferecem essas modalidades. Nas compras realizadas pelo site e pelo app, a Araujo garante entrega em todo o Brasil.

Veja também: Sou obrigado repassar meus dados pessoais ou impressão digital para a Farmácia?

Siga nosso Instagram 

Fonte: Blog do PCO

Sou obrigado repassar meus dados pessoais ou impressão digital para a Farmácia?

1

Acredito que você já foi surpreendido no balcão de uma farmácia ou drogaria, quando chegou para comprar qualquer produto e o balconista lhe pediu primeiramente seu Cadastro de Pessoa Física – CPF.

Veja também: Rede de farmácias quer 400 PDVs no Rio e expansão no Sudeste

Tenho percebido que consumidores são diariamente pressionados a entregar seu CPF na hora de comprar medicamentos em algumas redes de farmácias, sendo que algumas foram além, e passaram a demandar dados biométricos, como é o caso da impressão digital.

Siga nosso Instagram

Essas atitudes das Farmácias e Drogarias por todo o Brasil fez com que o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) acionasse a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias) e notificar extrajudicialmente uma Rede de Drogarias, que se comprometeu a abandonar a prática.

O Ministério Público e os Procons também estão atentos e têm tomado medidas para coibir abusos.

Mesmo assim, a coleta de dados pessoais nas farmácias ainda é generalizada em todo o país e é fundamental que você saiba exatamente quais são os seus direitos e quais são os deveres das empresas no tratamento das suas informações.

A Lei Geral de Proteção de Dados existe para regular o tratamento de dados pessoais no Brasil, o que inclui desde a coleta dessas informações até seu compartilhamento, classificação, arquivamento e armazenamento por órgãos públicos, empresas e pessoas físicas.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou que é responsabilidade do estabelecimento farmacêutico assegurar a confidencialidade dos dados, a privacidade do usuário e a garantia de que acessos indevidos ou não autorizados a estas informações sejam evitados, protegendo seu sigilo.

Além do necessário cumprimento da LGPD, os dados dos usuários não podem ser utilizados para qualquer forma de promoção, publicidade, propaganda ou para induzir o consumo de medicamentos.

A farmácia é obrigada a coletar dados pessoais do usuário em casos de medicamentos de receita controlada, como antibióticos ou psicotrópicos, em que há também retenção de receita médica – ou seja, é necessário deixar uma via da receita com o estabelecimento para fins de controle da vigilância sanitária.

Ainda assim, não é necessário coletar nem o CPF nem qualquer outro dado do consumidor para além dos que já estão na receita. De acordo com as normas da Anvisa, basta o nome completo e o endereço.

Nos casos que não envolvam a compra de antibióticos e outros medicamentos de receita controlada, o consumidor pode se recusar a fornecer seus dados e não pode ser penalizado por isso.

O Idec entende que vincular descontos à entrega de dados pessoais é uma prática abusiva, mas o entendimento ainda está em discussão nas instâncias judiciais e administrativas e varia de um lugar a outro.

Em Minas Gerais, por exemplo, após uma ação do Procon, uma farmácia foi condenada por condicionar descontos ao fornecimento do CPF sem fornecer informações claras e adequadas.

Essa questão é particularmente delicada porque muitas vezes o consumidor se vê diante da situação de ter de entregar o seu CPF para receber um desconto significativo. Vale destacar que, às vezes, esses descontos são dados sobre os preços máximos autorizados para cada medicamento, e não sobre os preços reais do mercado – que são geralmente muito menores.

Como qualquer tratamento de dados, há uma preocupação com a segurança da informação, ou seja, com a confidencialidade (só quem é autorizado pode acessar); integridade (adequação, veracidade, validade, disponibilidade e sem adulteração) e disponibilidade dos dados.

Um dos principais riscos é o de vazamento de dados, que têm sido recorrentes no Brasil, inclusive por parte do Ministério da Saúde.

Outra preocupação é de que haja compartilhamento indevido com terceiros – caso em que a farmácia passa ou vende as informações de seus clientes com empresas farmacêuticas ou operadoras de planos de saúde, por exemplo. Essa prática, além de configurar compartilhamento indevido, pode gerar discriminação ilegal.

Por tudo isso, é fundamental que a farmácia possua uma política de privacidade e protocolos de segurança da informação fortes e claros para os seus consumidores. Essas informações devem constar em seu site oficial, assim como o contato da pessoa encarregada da proteção de dados, para os casos em que os consumidores queiram exigir seus direitos.

O consumidor naqueles casos que não envolvam a compra de antibióticos e outros medicamentos de receita controlada, PODE SE RECUSAR A FORNECER SEUS DADOS PESSOAIS e não pode ser penalizado por isso, para isso, basta informar o balconista que não concorda em fornecer seus dados pessoais e caso seja a exigência não efetuará a compra naquele local, isso fará com que essa prática seja revista e penalizadas as redes que à praticam.

Fonte: Tupaense

Nova Rede Drogarias quer 400 PDVs no Rio e expansão no Sudeste

0

O varejo farmacêutico do Rio de Janeiro cresceu 8,5% nos últimos 12 meses até julho, segundo a IQVIA . Mas a Nova Rede Drogarias destoa da média e viu seu faturamento saltar 16,1% no mesmo período e chegar a R$ 139 milhões. De 80 farmácias no início do ano, a empresa encerrou setembro com 118 PDVs e projeta 400 até 2022, com a meta de estar presente em 100% dos municípios do estado e iniciar expansão pelo Sudeste.

Veja também: 49% dos brasileiros pretendem comprar ainda mais pela internet em 2022

A rede, inclusive, já encomendou um estudo junto à Febrafar e tem visitas agendadas com distribuidoras regionais. O objetivo é traçar um raio-X das oportunidades do varejo independente no Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. ‘Enquanto isso, estamos fixando território no Rio de Janeiro. Do total de 92 cidades fluminenses, ocupamos 42 atualmente’, ressalta o sócio-diretor Wendel Oliveira .

Siga nosso Instagram

Vinculada ao Grupo I3W Farma , a companhia opera com base no modelo de licenciamento, mirando proprietários de farmácias de pequeno porte dispostas a converter bandeira e ampliar rentabilidade em curto prazo por meio de uma central de compras. ‘Nossas prioridades são lojas de apelo popular em municípios com 15 mil a 20 mil habitantes, mas a margem de faturamento mensal pode oscilar de R$ 50 mil a R$ 500 mil’, adianta.

Dos passos do pai a uma nova empresa familiar

Mais focado na gestão comercial, Wendel Oliveira divide a sociedade com dois irmãos. Welington atua nas negociações com indústria e distribuidoras, e Weverton concentra seu tempo na análise estratégica do negócio. Os três cresceram dentro de uma farmácia independente, seguindo de perto os passos do pai e empreendedor Antonio Oliveira.

‘Desde criança frequentávamos a loja e pudemos presenciar o dia a dia do pequeno varejo, não só nas conquistas como também nas dores de cabeça. Essa realidade serviu de lição para entendermos o modelo associativista e de licenciamento como alavanca natural para a sobrevida das farmácias’, analisa Oliveira.

Mas ao contrário da regra geral, Wendel não herdou a operação do pai. Em 2012, iniciou sua experiência empresarial se unindo a outro executivo do setor. Um ano depois, adquiriu 100% das cotas e as compartilhou com os irmãos, formando uma empresa familiar inicialmente com quatro lojas próprias.

Logo na sequência, a rede oficializou sua adesão à Febrafar e constituiu o portal de compras, que hoje possibilita a negociação centralizada com 36 fabricantes da indústria farmacêutica e distribuidoras.

‘Mais do que marcar posição no mercado, a afiliação nos aproximou de ferramentas que sustentam nosso projeto de expansão. Uma delas permite mapearmos a performance e potencial de cada PDV, a partir de um estudo de market sarem que analisa o perfil econômico e de consumo do bairro onde está inserido e as variáveis de desempenho de cada categoria no entorno’, exemplifica.

Agora, uma das metas da rede é fortalecer a oferta de planos de benefícios de medicamentos (PMBs) nas farmácias do grupo. ‘Para isso, contamos com uma solução que integra os dados do varejo associavista por tipo de produto e mensura quais podem ser agregados a esse gênero de programa’, explica.

Fonte: Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

LGPD funcionará como filtro para plataformas de telemedicina

0

Da mesma forma que em outras áreas, o setor de saúde sofreu algumas mudanças devido à pandemia. Em função das restrições de deslocamento ou por simples receio de sair para a rua e contrair covid-19, muitos pacientes adotaram o sistema de consultas por meio da telemedicina. Modelo este que foi autorizado a funcionar em caráter de urgência pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa), mas que ainda carece de regulamentação. É praticamente certo que esse canal de atendimento permanecerá e se tornará cada vez mais utilizado pelos brasileiros, assim como já acontece em outros países.

Veja também: Reconhecimento facial deve movimentar R$ 50 bilhões em 2022

E com o aumento da procura por telemedicina, cresceu também a quantidade de health techs, startups especializadas em soluções tecnológicas para o setor de saúde. Boa parte oferece serviços independentes de telemedicina e compete com as plataformas dos convênios médicos e de alguns hospitais. Vale ressaltar que, antes da pandemia, havia certa desconfiança das pessoas com relação à funcionalidade do modelo de consulta a distância. Hoje, o mercado entende que o sistema funciona muito bem naqueles casos em que não é necessário examinar o paciente presencialmente e também no acompanhamento de um tratamento em que o diagnóstico já está feito.

Siga nosso Instagram

Tudo isso nos faz imaginar um futuro com inúmeras plataformas atendendo os pacientes. Mas é possível que não seja bem assim. Com a entrada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em agosto, a expectativa é de que somente as health techs que se prepararam para este momento é que se manterão no mercado. Aquelas que se limitaram a criar um canal de videochamada, sem entender que, além da consulta em si, é preciso manter a segurança da informação, vão perder espaço muito brevemente.

É preciso entender que uma consulta feita por meio de um desktop, notebook ou smartphone envolve mais do que dados pessoais. Nessa conversa a distância entre médico e paciente existe o que se convencionou chamar de dados sensíveis. Trata-se de informações pessoais relacionadas à saúde. Então, qualquer solução precisa garantir que somente as pessoas envolvidas no processo – médico, paciente e farmácia, caso haja prescrição digital de medicamentos – terão acesso à informação.

Preparar todo um sistema para atender a essa necessidade legal com máxima garantia aos players envolvidos não é tão simples como parece. Teoricamente, toda empresa armazena os dados das pessoas de maneira adequada. Só que agora é necessária uma autorização do paciente para o armazenamento. É preciso ter clareza de onde e como aquela informação vai ser usada. Além do uso, há também a preocupação com a integridade do ambiente tecnológico que hospeda a solução e os dados. É seguro o bastante para evitar a invasão de hackers e/ou vazamentos? Percebe como é delicada a situação? Não é preciso exercitar muito o raciocínio para concluir que a LGPD funcionará como um filtro para as soluções de telemedicina.

O momento de aproveitar a onda já está acabando e agora o mercado está na fase de consolidação. As empresas menos preparadas, justamente aquelas que só viram na pandemia uma oportunidade para rentabilizar, vão começar a perder espaço. Os próprios médicos, clínicas e hospitais darão preferência para as soluções mais seguras e funcionais para evitar colocar em risco os dados de seus pacientes. E além da LGPD, que já existe, o mercado aguarda a regulamentação definitiva, que vai aumentar mais ainda o nível de exigências e contribuir para consolidar o setor. Quem não se preparou ainda pode fazê-lo, mas já começa bem atrás dos protagonistas.

Fonte: Saúde Business

Apesar do boom do e-commerce, maioria compra cosméticos presencialmente

1

O estudo foi a campo em setembro e ouviu 449 homens e 672 mulheres acima de 16 anos em todas as regiões brasileiras. Thinkstock/VEJA.com

Veja também: Através de suas marcas, Kimberly-Clark oferece produtos com ingredientes e embalagens sustentáveis

O Brasil viveu o boom das compras pela internet com a pandemia de Covid-19 e a necessidade de distanciamento social. O setor de beleza, contudo, ainda tem apelo grande para que os clientes busquem lojas físicas na hora das compras. O motivo é que, assim como acontece no setor de vestuário, os consumidores querem experimentar e testar minimamente o produto antes de comprar.

Siga nosso Instagram

É isso que mostra uma pesquisa encomendada pela Flora, empresa dona das marcas de produtos para cabelos Kolene e Neutrox. O levantamento foi feito pela startup de inteligência de mercado Opinion Box.

Segundo a pesquisa, 64% dos brasileiros preferem comprar cosméticos e produtos de cuidados pessoais em lojas físicas. Dos ouvidos, 84% disseram que já compraram produtos que receberam como amostra grátis em ocasião anterior. Também foi identificado que 48% se disseram mais propensos a comprar um produto indicado por um amigo ou família e 44% afirmaram que comprariam um item sugerido por um especialista.

Fonte: ResumoCast

Quarta onda? Entenda por que a Europa volta a ser ameaçada pela Covid-19

0

Nas últimas semanas, a Europa voltou a enfrentar um recrudescimento da pandemia da Covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ritmo atual de transmissão é motivo de grande preocupação, pois os casos da doença voltam a se aproximar de níveis recordes. A variante Delta e a falta de uma boa cobertura vacinal em alguns países são as principais causas para o novo avanço da Covid no continente.

Veja também: Medicamento da Pfizer reduz em quase 90% risco de hospitalização e de morte por covid-19

De acordo com o informe da OMS, a Europa observou aumento de 55% em relação a novos casos de Covid-19 em quatro semanas. Além disso, o continente e a Ásia Central foram responsáveis ??por 59% das novas ocorrências e 48% das mortes relatadas em todo o planeta no período.

Siga nosso Instagram

Países da Europa e da Ásia Central estão em diferentes estágios no combate à Covid-19. Nas duas regiões, cerca de 47% das pessoas completaram o esquema de imunização. Enquanto oito nações já ultrapassaram a cobertura vacinal de 70% – entre eles, Espanha, Portugal e Itália -, em muitas outras, a campanha segue a passos lentos e, consequentemente, as taxas de internação hospitalar registram altas.

De acordo com o escritório europeu da OMS, a variação no alcance da imunização reflete problemas de logística e falta de confiança em relação às vacinas entre alguns grupos da população. ‘É imperativo que as autoridades invistam todos os esforços para acelerar o ritmo de implantação da vacinação’, afirmou a OMS, em comunicado.

Variante Delta

Professor da Universidade de São Paulo (USP) e médico sanitarista, Gonzalo Vecina ressalta que a variante Delta tem um grande impacto na situação em que o continente se encontra. ‘Apesar de muitos desses países possuírem uma cobertura vacinal alta, eles não tinham tantos casos. Essa é uma diferença muito importante em relação ao Brasil’, diz.

Vecina explica que a chegada da Delta ao Brasil acabou não sendo tão ameaçadora devido a uma parte da população estar vacinada. Também colaborou para o cenário, o fato de muitas pessoas já terem sido infectadas pela Gama, conhecida como a variante de Manaus. ‘Aparentemente, a Gama e a Delta têm o mesmo perfil imunológico. Então, quem teve a Gama, possivelmente, está protegido contra a Delta, e quem está vacinado está protegido contra a Delta’, afirma.

O médico sanitarista Cláudio Maierovitch, ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), acredita que o relaxamento das medidas de prevenção também contribuiu para o aumento da circulação do coronavírus no continente. ‘Uma vez que a prevenção contra a Covid-19 depende de uma série de ações conjuntas, como o uso de máscaras, impedimento de aglomerações em lugares fechados e distanciamento social, é possível que as retomadas tenham ultrapassado o patamar de segurança’, afirma.

Para Maierovitch, no caso de as medidas de proteção serem retiradas, a vacinação, sozinha, não será suficiente para manter a quantidade de ocorrências em queda. O especialista descarta, entretanto, que o aumento de notificações em áreas isoladas, onde há muitas pessoas resistentes à imunização, corresponda a uma quarta onda de Covid-19. Na opinião dele, a situação se assimila a de vários surtos entre os não vacinados.

‘Nós tivemos um efeito importante da vacinação em todos os países que atingiram níveis altos de imunização, porém, em muitos países ainda há resistência de uma parcela da população em se vacinar. Com isso, aquela queda no número de casos, de internações e de óbitos, que seria esperada em uma campanha ampla, acaba sendo muito lenta quando são suspendidas as outras medidas de prevenção’, afirma.

Apelo para medidas combinadas

Na última quinta-feira (4), o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, fez justamente um apelo para que os mandatários voltem a exigir o cumprimento de ações preventivas, como o uso de máscaras. De acordo com ele, as projeções ??mostram que se a adesão ao equipamento atingir 95%, será possível salvar até 188 mil vidas entre as 500 mil que podem ser perdidas até fevereiro de 2022, caso o crescimento seja mantido.

Kluge lembrou ainda que testagens, rastreamento de casos e distanciamento físico precisam ser seguidos até que o vírus seja controlado. ‘Devemos mudar nossas táticas de reagir a surtos de Covid-19 para evitar que eles aconteçam’, reforça.

‘Vamos manter todas as medidas e vamos nos comunicar muito, levar as informações para as pessoas que não dispõem dela. Especialmente, lembrando-os sobre a necessidade de que todos se vacinem’, cobrou o especialista.

Fonte: Paraiba.com.br

49% dos brasileiros pretendem comprar ainda mais pela internet em 2022

1

Não é novidade que as compras via internet têm crescido consideravelmente no Brasil. Com a chegada da pandemia de covid-19 no ano passado e a necessidade do isolamento social, além das restrições das atividades econômicas, essa expansão ficou ainda mais acentuada. E esse avanço do consumo online promete continuar em 2022, quando 49% dos consumidores do País deverão apostar ainda mais no comércio eletrônico. O dado consta no estudo Market Review: tendências do e-commerce para 2022. A pesquisa é resultado da parceria entre a retailtech Bornlogic e a empresa de pesquisa de mercado Opinion Box. O levantamento ouviu 2.129 consumidores de todas as regiões.

Veja também: RD divulga oportunidade(s) para Estágio em Farmácia

Entre os segmentos que deverão ganhar mais destaque nas vendas pela internet, estão os eletrônicos, com 59% da preferência dos consumidores. Depois, aparecem os produtos ligados à telefonia e celulares (57%), eletrodomésticos (56%), moda e acessórios (55%), cosméticos, higiene e beleza (51%), e informática (44%). Itens de casa e decoração, livros e impressos, bem como alimentos e bebidas, seguem na preferência de 38% dos entrevistados.

Siga nosso Instagram

Este é o caso da advogada Mara Gonçalves, 45 anos. Desde o início da pandemia, ela tem optado por compras pela internet, inclusive produtos de supermercado. ‘Não era um hábito, mas busquei essa adaptação e passei a comprar do eletrônico à feira, com pagamento pela internet. Recebo as compras em casa, faço a conferência dos itens que pedi e pronto. Acho mais simples e fácil. Sem contar que é mais seguro’, afirma.

A praticidade é um a vantagem apontada pela maioria dos consumidores que optam pelo comércio eletrônico (63%). Na sequência, vêm os preços mais baixos que nas lojas físicas (61%), promoções que só se encontra na internet (58%), facilidade para comparar preços (44%), além das promoções sazonais, restrições causadas pela pandemia e formas de pagamento (24%).

Transformação digital

Para Luciana Colares, executiva de soluções e negócios da TOTVS, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, o crescente avanço do e-commerce é algo que veio para ficar. ‘Observamos essa questão da transformação digital há mais de cinco anos, mas, com a pandemia, teve aceleração antecipada. Por outro lado, há algumas questões que ainda impactam esse comércio, como a segurança dos dados dos clientes, algo que precisamos aprimorar. Todo cliente quer ter uma boa experiência com a compra, que precisa ser positiva e rápida. As empresas precisam, cada vez mais, se adequar a esse momento’, afirma.

Outro dado expressivo mostrado pela pesquisa é que 71% dos consumidores utilizam o smartphone para fazer compras online, sendo PIX (86%) a forma de pagamento ideal, seguido das carteiras digitais (63%) e QR Code (54%).

Membro do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Eldair Melo reforça que a pandemia acelerou as vendas digitais. ‘Foi natural o processo de crescimento das vendas pela internet, o que ajudou a movimentar a economia no período em que a maioria dos estabelecimentos estava de portas fechadas. A tendência é que esse processo seja intensificado, pois é mais prático e cômodo, gerando mais empregos a partir da criação de empresas e profissionais especializados na linguagem diferenciada da internet’, analisa.

Segundo ele, o comércio eletrônico também impulsiona a economia por meio da geração de novas profissões. ‘Cria-se novas empresas, como startups, e consequentemente novas profissões, especialistas em programação e que precisam entender sobre o funcionamento das linguagens específicas por meio da inteligência artificial’, acrescenta.

Nesse contexto de fortalecimento do e-commerce, as redes sociais despontam também com um meio para a efetivação de compras online para 26% dos brasileiros, segundo o levantamento. Além disso, 65% afirmam que têm o hábito de pesquisar os produtos primeiros nas redes. Instagram (65%) e Facebook (50%) são as mais procuradas pelos consumidores.

‘Geralmente, faço essa pesquisa pelos perfis oficiais das lojas no Instagram. Confiro tudo, observo os comentários e depois decido se compro ou não. Os comentários são um importante feedback para os demais consumidores, pois geralmente as pessoas demonstram satisfação ou insatisfação pelos perfis das lojas. Considero muito tudo isso antes de comprar’, destaca a advogada Mara Gonçalves.

‘A compra por meio das redes sociais também é uma realidade e uma questão de inteligência de dados, pois a empresa passa a conhecer mais o seu cliente, o que ele gosta e prefere. Assim, consegue sugerir produtos semelhantes para tornar fácil esse acesso. Na rede social, com apenas dois cliques, é possível fazer uma compra, é uma facilidade grande’, diz Luciana Colares.

‘E isso é uma tendência que vai ser ainda mais intensificada nos próximos anos. Não se pode esquecer da importância da logística e do investimento das empresas nessa área, pois o cliente quer receber o produto com rapidez e transparência, motivos pelos quais o cuidado com o rastreamento do produto também precisa ser observado’, afirma a conselheira do Corecon-CE.

Fonte: O Otimista

RD divulga oportunidade(s) para Estágio em Farmácia

1

O Programa Novos Rumos tem como objetivo ampliar conhecimento dos estudantes de Farmácia sobre a RaiaDrogasil e o varejo farmacêutico.

Quer trilhar uma carreira de sucesso? A gente mostra melhor o caminho para você!

Como é o ambiente de trabalho?

Oferecemos um ambiente de muito trabalho e aprendizado, onde a inovação e a paixão estão sempre presentes. Tudo isso faz com que a RD seja mais que uma empresa e, sim, um local de vida, como é a sua casa! Além disso, oferecemos um plano de carreira, que possibilitará a realização dos seus sonhos.

O que esperamos de você?

Você trabalhará na loja e terá contato direto com os nossos clientes. Você fará a conferência dos medicamentos controlados, escrituração de receitas, dispensação de medicamentos e preenchimento de planilhas de acordo com a RDC 44/2009.

Buscamos um perfil otimista, criativo e que goste de gente!

Somos uma empresa inclusiva. Se você é uma pessoa com deficiência, não deixe de participar!

Requisitos:

Cursando Ensino Superior em Farmácia.

Escala de trabalho: De segunda a sexta-feira.

Além dos benefícios listados, oferecemos:

Plano de Carreira

Auxílio refeição ou alimentação.

Fonte: Notícias de Empregos

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/estagio-em-farmacia-e-quimica/

Medicamento da Pfizer reduz em quase 90% risco de hospitalização e de morte por covid-19

1

A Pfizer disse na sexta-feira que o seu medicamento antiviral experimental contra a covid-19 reduz em cerca de 90% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com comorbilidades.

Veja também: Avanço das pílulas contra covid aumentam o cerco à doença

A farmacêutica anunciou que vai pedir à agência do medicamento norte-americana (FDA na sigla em inglês) e aos reguladores internacionais que autorizem a utilização do seu medicamento o mais rapidamente possível.

Siga nosso Instagram

Após o pedido de autorização, a FDA poderá tomar uma decisão em semanas ou meses, segundo refere a agência Associated Press (AP).

Esta quinta-feira o Reino Unido tornou-se o primeiro país do mundo a emitir uma autorização de uso condicional de um comprimido antiviral contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica Merk, que estará disponível para os maiores de 18 anos.

O comprimido da Merk já está a ser analisado pela FDA, depois de resultados iniciais animadores.

A luta contra a pandemia tem estado baseada sobretudo na vacinação, mas desde o início que investigadores de todo o mundo têm procurado encontrar um comprimido contra a covid-19 que permita aliviar os sintomas, acelerar a recuperação e evitar hospitalizações ou desfechos fatais.

A existência de comprimidos antivirais que permitam tratar a covid-19 de forma precoce ‘seria um avanço muito importante’, considerou John Mellors, responsável pelo departamento de doenças infecciosas da Universidade de Pittsburgh, que não participou no estudo da Pfizer e que foi monitorizado por um painel independente de especialistas.

‘Se alguém desenvolvesse sintomas e testasse positivo poderíamos ir à farmácia aviar uma receita como fazemos para tantas outras doenças infecciosas’, referiu.

Hoje a Pfizer divulgou os resultados preliminares do seu estudo com o novo medicamente antiviral que envolveu 775 adultos.

Os pacientes que receberem o medicamento da Pfizer em conjugação com outro antiviral logo após manifestarem sintomas da doença, registaram uma redução e 89% na taxa de hospitalizações ou morte após um mês, por comparação com o grupo de pacientes que tomou placebo.

Menos de 1% dos pacientes que tomaram o medicamento precisou de ser internado e nenhum morreu. No grupo e comparação, 7% das pessoas foram hospitalizadas e sete morreram.

‘Tínhamos esperança de ter algo extraordinário, mas é raro ver grandes medicamentos surgirem com quase 90% de eficácia e 100% de proteção contra a morte’, disse, em entrevista, Micael Dolsten, diretor científico da Pfizer.

Os participantes neste estudo não foram vacinados, apresentavam sintomas e covid-19 leves a moderados, e foram considerados de risco elevado em termos de internamento devido aos problemas de saúde que apresentavam como obesidade, diabetes ou doenças cardíacas.

A Pfizer não adiantou muitos detalhes sobre efeitos adversos, tendo referido que as taxas de reações eram semelhantes entre os grupos, em cerca de 20%.

Um grupo independente de especialistas, que monitorizou o estudo, aconselhou que este fosse interrompido mais cedo devido ao facto de o padrão de resultados provisórios revelar uma taxa de benefício tão elevada.

Os dados não foram ainda publicados numa revista científica, um dos passos necessários no processo de verificação de um novo medicamento.

Fonte: Isso É Ciência