STF julgará ação que quer barrar venda de remédios para emagrecer

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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar uma ação que tem como alvo a venda de medicamentos que prometem o emagrecimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) quer barrar a medida, que foi sancionada pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quando substituiu o, à época, presidente Michel Temer (MDB).

Na peça, a Confederação argumenta haver amplo conhecimento sobre a ‘ineficácia desses medicamentos e seus efeitos colaterais prejudiciais aos pacientes’.

Para a entidade, a lei que permite a produção e venda desses produtos desrespeita direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, como o direito à saúde (artigos 6º e 196), à segurança e à vida (caput do artigo 5º) e a princípios como o da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, inciso III).

Confira as substâncias em questão:

Sibutramina

Anfepramona

Femproporex

Mazindol

Riscos

Segundo a CNTS, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs, em 2011, a retirada do mercado da sibutramina e das outras substâncias, anorexígenos anfetamínicos, devido a seus graves efeitos adversos, como dependência física e psíquica, ansiedade, taquicardia e hipertensão arterial.

A entidade afirma que, ‘sem prévia motivação e justificação administrativa plausível, ou interesse público relevante’, Maia sancionou a Lei nº 13.454, de 2017, ‘autorizando o uso de substâncias cujos efeitos colaterais e toxidade sobre o organismo humano são desconhecidos e colocam em risco a saúde da população’.

Ao pedir a concessão de liminar para suspender a eficácia da lei, a Confederação sustenta que, diante do crescimento da obesidade no país, há grande perigo de que um grande contingente de brasileiros recorra a esses medicamentos.

Obesidade na pandemia

A crise do novo coronavírus trouxe consequências consideráveis à forma física do brasileiro. A pesquisa Diet & Health Under Covid-19, realizada com respondentes de 30 nações em todo o mundo, colocou as pessoas do Brasil em primeiro lugar entre as que mais acreditam ter mais engordado na pandemia: 52%.

Entre as pessoas que engordaram, considerando todas as nações, o aumento de peso médio foi de 6,1 kg. No Brasil, foram 6,5 kg a mais, em média.

Comprimidos milagrosos não são milagrosos

Para a nutróloga Tamara Goes, da Aliança Instituto de Oncologia em Brasília, há mais pontos negativos do que positivos sobre o uso de remédios para emagrecer. ‘Acredito que não devemos dar ao nosso corpo algo que ele não á capaz de produzir’, opinou.

‘Os remédios mexem muito com a química cerebral. Alguns viciam ou sobrecarregam o fígado outros, quando retirados, podem gerar convulsões’, critica a especialista.

Já de acordo com o o nutrólogo Allan Ferreira, membro da Sociedade Brasileira de Nutrologia (SBN), ‘a medicação nunca é a primeira alternativa’ e deve ser indicada apenas por médicos. ‘Não adianta medicação sem mudança de hábito, prática de atividade física. Tudo é um conjunto’, afirmou.

O especialista diz que ‘a decisão é do paciente em conjunto com o médico, pois é preciso pesar os malefícios e benefícios’.

Fonte: Metrópoles

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/22/consumo-de-remedios-para-emagrecer-aumenta-a-incidencia-de-problemas-cardiacos-2/

Sephora monta Gift Factory para marcar retomada do varejo físico

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A rede francesa Sephora traz nova iniciativa para marcar a retomada do varejo físico no Brasil. A Gift Factory chega para proporcionar ao público a oportunidade de personalizar as embalagens na compra de fragrâncias selecionadas como Burberry, Dior, Jo Malone e Paco Rabanne.

A ativação vai até o dia 13 de junho na unidade do Shopping Eldorado, na zona oeste de São Paulo. Essa é a primeira ação nas lojas físicas da rede desde a reabertura do comércio na capital paulista e visa incentivar as demonstrações de amor, mesmo que à distância.

‘Nosso objetivo é incentivar as demonstrações de amor, de todas as formas, mesmo à distância, além de proporcionar uma experiência diferenciada para o consumidor. As fragrâncias já são presentes especiais e se tornam ainda mais únicas quando em embalagens personalizadas, com a cara de quem vai recebe-las’, afirma a CEO de Sephora no Brasil, Andrea Orciolli.

Por dentro da Gift Factory

Situada na área à frente da loja Sephora do Shopping Eldorado, em São Paulo, a Gift Factory conta com estandes das quatro marcas participantes junto a uma equipe de profissionais à disposição para tornar a experiência de consumo exclusiva. Para usufruir os benefícios da ativação, ao finalizar a compra, o cliente deve apresentar o cupom fiscal no estande da marca correspondente ao que foi adquirido e os atendentes da Sephora encaminham os produtos para receberem a embalagem especial.

Nas compras de qualquer item Jo Malone, os clientes ganham uma caixa do coração e, acima de R$ 900, ainda levam um nécessaire e uma mini vela da label. No caso da Burberry, a consumidora receberá um gift e embalagem feita sob medida na compra da de qualquer fragrância, e, na compra específica da linha Burberry Her, leva ainda um pingente customizado.

A Dior também participa oferecendo uma embalagem exclusiva e uma garrafa da marca nas compras acima de R$ 299. Por último, Paco Rabanne traz uma miniatura e embalagem especial nas compras acima de R$ 299, e, acima de R$ 399, também um arranjo de flores secas.

Fonte: Mercado & Consumo

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Ipea passa a ver inflação pouco acima da meta em 2021

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) passou a estimar a inflação neste ano em 5,3%, de 4,6% antes, ligeiramente acima do teto da meta do Banco Central.

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O centro da meta para a alta do IPCA em 2021 é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Mercado financeiro sobe para 5,24% estimativa de inflação em 2021 e projeta alta maior do PIB

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Segundo o Ipea, apesar da expectativa de uma inflação menor nos próximos meses, até por conta de um efeito estatístico, o aumento dos preços no começo deste ano ficou acima das expectativas, forçando uma revisão na projeção para 2021.

“Em que pese a expectativa de que, no segundo semestre, verifique-se um recuo significativo nas taxas de variação acumuladas em 12 meses, até por conta da mudança da base de comparação, o desempenho recente pior que o esperado anteriormente motivou a elevação da projeção para o IPCA em 2021′, explicou Ipea em relatório de conjuntura divulgado nesta segunda-feira.

“Em que pese a expectativa de que, no segundo semestre, verifique-se um recuo significativo nas taxas de variação acumuladas em 12 meses, até por conta da mudança da base de comparação, o desempenho recente pior que o esperado anteriormente motivou a elevação da projeção para o IPCA em 2021′, explicou Ipea em relatório de conjuntura divulgado nesta segunda-feira.

A estimativa do órgão é de que as comodities – responsáveis em parte pela pressão inflacionária nos últimos meses– e o câmbio não devem subir a níveis significativamente acima dos atuais nos meses seguintes. A pressão maior virá dos preços monitorados pelo governo.

“Observa-se que o principal fator responsável pela aceleração projetada para a inflação em 2021 está relacionado à trajetória dos preços monitorados. Por certo, embora esse comportamento altista dos preços monitorados já fosse, de certa forma, esperado, dado o represamento de reajustes no ano passado, a magnitude desse processo vem surpreendendo”, completou o Ipea.

De acordo com o instituto, no primeiro quadrimestre de 2021 os monitorados subiram 4,7%, impactados sobretudo pela alta de 21,2% da gasolina. Com isso, o Ipea revisou a projeção para a inflação de monitorados em 2 pontos percentuais, de 6,4% para 8,4%.

‘A inflação brasileira foi fortemente afetada pelos preços dos monitorados como gasolina, gás e remédios. Essa surpresa inflacionária gerada pelos monitorados no início do ano fez com que o grupo de conjuntura do Ipea revisasse a previsão para os monitorados e para o IPCA“, disse à Reuters a pesquisadora do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras.

‘A inflação brasileira foi fortemente afetada pelos preços dos monitorados como gasolina, gás e remédios. Essa surpresa inflacionária gerada pelos monitorados no início do ano fez com que o grupo de conjuntura do Ipea revisasse a previsão para os monitorados e para o IPCA“, disse à Reuters a pesquisadora do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras.

O instituto prevê, ainda, impactos inflacionários de reajustes nas tarifas de transporte público e uma alta mais expressiva da energia elétrica diante do maior uso de energia térmica para preservar os níveis dos reservatórios das hidroelétricas.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/05/10/plano-gratuito-da-clinicarx-viabiliza-servicos-clinicos-em-pequenas-farmacias/

Casos leves de Covid podem induzir organismo a produzir anticorpos duradouros, diz estudo

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Pessoas que se recuperaram de casos leves de Covid-19 continuam produzindo anticorpos neutralizantes do coronavírus quase um ano após a infecção, aponta um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Washington publicado nesta segunda-feira (24). Entre os achados do estudo está a perspectiva de que tais células podem durar a vida toda.

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Anticorpos de pacientes que tiveram Covid ficaram mais potentes 6 meses após infecção, diz estudo liderado por brasileiros na ‘Nature’

ATÉ 5 MESES: outro estudo garante imunidade, mas vírus pode ser transmitido

Anticorpos de pacientes que tiveram Covid ficaram mais potentes 6 meses após infecção, diz estudo liderado por brasileiros na ‘Nature’

ATÉ 5 MESES: outro estudo garante imunidade, mas vírus pode ser transmitido

O estudo explica que durante uma infecção viral, as células imunes produtoras de anticorpos se multiplicam rapidamente e circulam no sangue, elevando os níveis de anticorpos. Assim que a infecção é resolvida, a maioria dessas células morre e os níveis de anticorpos no sangue caem.

Os cientistas da Universidade de Washington descobriram, contudo, que uma pequena população de células produtoras de anticorpos em pacientes que tiveram a forma leve da Covid, chamadas de células plasmáticas de vida longa, migra para a medula óssea, onde continuam secretando baixos níveis de anticorpos na corrente sanguínea. Mesmo que em níveis baixos, tais células são capazes de proteger contra uma segunda infecção.

‘No outono passado, houve relatos de que os anticorpos diminuem rapidamente após a infecção com o vírus da Covid-19. A interpretação foi a de que a imunidade não durava muito. Mas é uma interpretação errônea’, disse o autor sênior Ali Ellebedy, professor associado de Patologia e Imunologia, de Medicina e Microbiologia Molecular.

O professor explica que é normal os níveis de anticorpos caírem após a infecção aguda causada pela Covid, mas isso não significa que a imunidade acabou.

“Eles [anticorpos] não chegam a zero [após a infecção], eles apenas se estabilizam. Encontramos células produtoras de anticorpos em pessoas 11 meses após os primeiros sintomas. Essas células viverão e produzirão anticorpos pelo resto da vida dessas pessoas. Essa é uma forte evidência de imunidade de longa duração’, comemora Ellebedy.

“Eles [anticorpos] não chegam a zero [após a infecção], eles apenas se estabilizam. Encontramos células produtoras de anticorpos em pessoas 11 meses após os primeiros sintomas. Essas células viverão e produzirão anticorpos pelo resto da vida dessas pessoas. Essa é uma forte evidência de imunidade de longa duração’, comemora Ellebedy.

Portanto, a chave para descobrir se Covid-19 nos casos leves resulta em proteção de anticorpos de longa duração pode estar, segundo os cientistas, na medula óssea.

O estudo

A equipe de pesquisadores da Universidade de Washington analisou o plasma sanguíneo de 77 pessoas que tiveram a Covid-19. As amostras de sangue desses pacientes eram colhidas em intervalos de três meses, começando cerca de um mês após a infecção.

Anvisa aprova estudo clínico de medicamento contra a Covid-19 feito com células-tronco

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Para efeito de comparação, os cientistas também obtiveram amostras das células da medula óssea de 11 pessoas que nunca tiveram Covid-19.

Casos moderados a graves

Os os pesquisadores acreditam que as pessoas que tiveram a Covid e nunca apresentaram sintomas também podem desenvolver a imunidade de longa duração, mas ainda não foi investigado se aqueles que desenvolveram casos mais graves também adquirem uma imunidade longa.

“A inflamação desempenha um papel importante na forma grave da Covid-19 grave, e muita inflamação pode levar a respostas imunológicas defeituosas”, explica o primeiro autor da pesquisa, Jackson Turner, PhD, professor de Patologia e Imunologia.

“(…) não está claro. Precisamos replicar o estudo em pessoas com infecções moderadas a graves para entender se elas estão protegidas contra uma reinfecção por coronavírus’, afirma Turner.

Fonte: G1

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Secretária do Ministério de Saúde que defende uso da cloroquina depõe à CPI da Covid nesta terça

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A CPI da Covid ouvirá nesta terça-feira (25) a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, que difundiu o uso da cloroquina contra a Covid, remédio cientificamente comprovado ineficaz contra a doença.

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Mayra Pinheiro será a nona pessoa a prestar depoimento à CPI. A secretária será ouvida na condição de testemunha, se comprometendo a dizer a verdade, sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho.

A secretária, no entanto, obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não responder a perguntas sobre fatos entre dezembro e janeiro. Fatos desse período são tema de ação na Justiça Federal do Amazonas que tem Mayra como um dos alvos. A secretária chegou a pedir para ficar em silêncio na CPI para não se autoincriminar, mas Lewandowski negou.

A CPI já ouviu todos os ex-ministros da Saúde do governo Bolsonaro; o atual, Marcelo Queiroga; o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten; o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres; e o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.

Chamada nas redes sociais de “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro é considerada peça-chave para elucidar como o governo propagou e distribuiu remédios sem eficácia durante a pandemia. Um dos objetivos da comissão é identificar as digitais dos responsáveis no Executivo por comprar, distribuir e estimular o uso de cloroquina.

Entidades médicas se posicionam da seguinte maneira sobre o medicamento:

a Organização Mundial de Saúde (OMS) “desaconselha fortemente” o uso da cloroquina para prevenir a Covid;

a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) diz que a cloroquina não tem eficácia e deve ser abandonada contra a Covid;

a Associação Médica Brasileira (AMB) diz que a cloroquina e a ivermectina devem ser “banidas” do tratamento contra a Covid.

a Organização Mundial de Saúde (OMS) “desaconselha fortemente” o uso da cloroquina para prevenir a Covid;

a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) diz que a cloroquina não tem eficácia e deve ser abandonada contra a Covid;

a Associação Médica Brasileira (AMB) diz que a cloroquina e a ivermectina devem ser “banidas” do tratamento contra a Covid.

Omissão em Manaus

A secretária do Ministério da Saúde foi alvo de quatro requerimentos de convocação aprovados pela CPI. Além da propagação da cloroquina, os senadores querem que ela explique o colapso da saúde de Manaus.

Em janeiro deste ano, o número de internações por Covid disparou na cidade, as unidades de saúde ficaram superlotadas, e pacientes morreram por falta de oxigênio. Pouco antes do colapso, Mayra esteve em Manaus e defendeu o “tratamento precoce”.

“O Ministério da Saúde foi comunicado sobre a situação crítica e não providenciou em tempo oportuno o abastecimento emergencial. O resultado foi uma tragédia, objeto de Inquérito Civil, que resultou em mortes de pacientes por asfixia ou pelo agravamento das condições clínicas por falta de oxigênio’, afirmam os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Humberto Costa (PT-PE) em um dos requerimentos.

‘O colapso do sistema de saúde de Manaus em consequência do não cumprimento, pelo Ministério das Saúde, de seu papel coordenador das ações de enfrentamento da pandemia, foi determinante para transferência de pacientes para outros estados, resultando na disseminação da variante P1 pelo território nacional’, adicionam.

Os senadores também querem saber quando o governo federal foi informado sobre a iminência do colapso. Em depoimento à CPI da Covid na última semana, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que apenas teve conhecimento da situação na noite do dia 10 de janeiro.

Já Mayra Pinheiro, em depoimento prestado ao Ministério Público Federal, disse que o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Câmpelo, informou a respeito da falta de oxigênio no dia 8 de janeiro.

Aplicativo

Mayra Pinheiro também deve ser cobrada a dar explicações sobre o TrateCov, plataforma virtual do governo que indicava o tratamento precoce para pacientes após eles informarem os sintomas – sequer era necessário exame de confirmação da doença.

Em depoimento à CPI, Pazuello apontou a secretária como responsável pelo desenvolvimento do aplicativo.

O ex-ministro disse, porém, que a plataforma não chegou a ser oficialmente lançada e que um hacker havia “roubado” o TrateCov e jogado uma versão incompleta na rede. A TV Brasil, que pertence ao governo, porém, divulgou o lançamento e entrevistou médicos que diziam já fazer o uso do aplicativo.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ironizou a versão de Pazuello. “Esse programa que o ministro Pazuello fala que foi hackeado, ele foi hackeado e colocado na TV Brasil, para vocês terem uma ideia, na TV Brasil. O hacker é tão bom que ele conseguiu colocar uma matéria extensa na TV Brasil”, afirmou.

Fonte: G1

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Mensagens antivacina de Bolsonaro e aliados minaram esforços contra Covid, diz estudo

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Mensagens do presidente Jair Bolsonaro e de seus seguidores nas redes sociais insuflaram uma onda de ataques à Coronavac num período crítico para o desenvolvimento da vacina, segundo um estudo que examinou milhões de publicações feitas desde o início da pandemia do coronavírus.

Veja também: Butantan entrega novos dados da ButanVac à Anvisa

O trabalho sugere que a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac foi alvo de uma campanha de descrédito em outubro, quando um acordo do Ministério da Saúde para comprar milhões de doses da Coronavac foi cancelado após Bolsonaro atacar a iniciativa.

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Para os autores do estudo, ligados à Rede de Pesquisa Solidária, a torrente de mensagens nas redes sociais e o cancelamento do acordo, que previa compra de 46 milhões de doses do imunizante, disseminaram dúvidas sobre a segurança e a eficácia da vacina e atrasaram seu desenvolvimento.

O Ministério da Saúde anunciou o acordo com o instituto de São Paulo em 20 de outubro do ano passado, três semanas após a divulgação de estudos que comprovaram a segurança da Coronavac. No dia seguinte, Bolsonaro afirmou que mandara cancelar a compra, e o ministério recuou do acordo.

Os estudos que demonstraram a eficácia do imunizante e permitiram que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizasse seu uso no país foram concluídos em dezembro. O ministério contratou a compra de 100 milhões de doses da Coronavac após o sinal verde da Anvisa, em janeiro.

A análise da Rede de Pesquisa Solidária mostra que o interesse pelo avanço no desenvolvimento da Coronavac provocou um aumento expressivo das discussões sobre ela no Twitter entre setembro e novembro e aponta as mensagens anti-vacina como principais responsáveis por esse crescimento.

Segundo os pesquisadores, na semana de outubro em que o acordo com o Butantan foi anunciado e cancelado um dia depois, defensores da Coronavac prevaleceram nas discussões na rede social, com 52% das postagens sobre o assunto. Críticos da vacina foram autores de 44% das publicações.

Manifestações de bolsonaristas tornaram-se dominantes depois, com 85% das postagens sobre o tema na primeira semana de novembro e 57% na seguinte. Os pesquisadores analisaram o conteúdo das mensagens num período de oito semanas entre o fim de setembro e o início de novembro.

Em julho, quando o Instituto Butantan assinou acordo com a Sinovac para desenvolvimento de estudos, a pressão dos críticos do imunizante chinês era menor. Na última semana de julho, as mensagens favoráveis à Coronavac representavam 58% do total e as dos bolsonaristas, 39%.

“Essa campanha contribuiu para alimentar a desconfiança da população num momento em que o governo deveria ter feito esforços na direção contrária, para comprar vacinas e dar segurança às pessoas”, diz a cientista política Lorena Barberia, da Universidade de São Paulo, coordenadora do estudo.

Na semana passada, ao depor à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo na pandemia, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que ocupava o cargo na época das negociações com o Butantan, afirmou que nunca recebeu ordem de Bolsonaro para cancelar o acordo.

O ex-ministro, que procurou isentar o presidente de responsabilidade por erros cometidos pelo governo no enfrentamento da Covid-19, disse em vários momentos do depoimento à CPI que as manifestações de Bolsonaro na internet não deveriam ser tratadas como se tivessem caráter oficial.

“Vou explicar para o senhor: uma postagem na internet não é uma ordem. Uma ordem é uma ordem direta verbal ou por escrito. Nunca foi dada. Nunca”, afirmou Pazuello aos senadores da comissão na quarta-feira (19).

Segundo o estudo da Rede de Pesquisa Solidária, deputados ligados ao presidente e aliados com grande influência nas redes sociais, como o escritor Olavo de Carvalho, também contribuíram para difundir mensagens críticas à Coronavac, notícias falsas e informações distorcidas no ano passado.

“Bolsonaro e seus seguidores usaram toda sua força nas redes sociais para levantar suspeitas que tiveram muita reverberação”, diz Pedro Bruzzi, sócio da consultoria de análise de mídias sociais Arquimedes e pesquisador da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, que também participou do estudo.

O trabalho mostra que, em novembro, a notícia da morte de um participante dos ensaios clínicos da vacina gerou nova onda de manifestações críticas nas redes sociais, da qual o próprio Bolsonaro participou. Soube-se depois que o paciente cometera suicídio e a Coronavac nada tinha a ver com sua morte.

Apesar das manifestações críticas, o interesse da população pelas vacinas se manteve elevado no ano passado e aumentou com o início da vacinação. Segundo sondagem concluída pelo Datafolha há duas semanas, 91% dos brasileiros adultos dizem que já se vacinaram ou pretendem se vacinar.

A Coronavac é o imunizante mais usado na vacinação contra a Covid-19 no Brasil até agora. De acordo com os registros do Ministério da Saúde, 56% das pessoas que já tomaram a primeira dose e 93% das que receberam a segunda aplicação foram imunizadas com a vacina de origem chinesa.

O Instituto Butantan tem encontrado dificuldades para entregar as doses contratadas pelo Ministério da Saúde, por causa de atrasos no recebimento de matéria-prima da China. O instituto entregou até a semana passada 47 milhões de 58 milhões de doses previstas pelo cronograma do ministério.

Fonte: Diário de Cuiabá

Campista vindo da Índia e testado positivo para Covid volta para isolamento no Rio

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A Secretaria Municipal de Saúde coletou, na manhã desta segunda-feira (24), material do trabalhador que testou positivo para Covid-19 quando chegava da Índia. A amostra será encaminhada para laboratório de vírus respiratório da Fiocruz para realização do sequenciamento. (leia mais abaixo)

Veja também: Sputnik V tem alta eficácia contra variante brasileira, indica estudo

Segundo a Subsecretaria de Atenção Básica e Promoção da Saúde, a pedido da empresa para a qual ele presta serviços, o homem foi para um hotel no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24), onde permanecerá em isolamento. Outros dois trabalhadores que o acompanhavam, também residentes em Campos, já realizaram exames e testaram negativo para a doença. Eles estão sendo monitorados pela equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs/Campos) e ficarão em isolamento domiciliar nos próximos sete dias. (leia mais abaixo)

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‘Vamos continuar monitorando de forma remota os três trabalhadores. Uma equipe da subsecretaria irá ao hotel onde ele ficou e fará uma vistoria’, afirmou o subsecretário, Charbell Kury. (leia mais abaixo)

Neste domingo, o CIEVS/Campos foi informado que um trabalhador campista havia testado positivo para a Covid-19 após chegar da Índia após desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O município foi informado que o passageiro estava se deslocando para Campos em carro fretado pela empresa, apresentando cefaleia e rouquidão. (leia mais abaixo)

‘Assim que fomos notificados passamos a monitorar o trabalhador até a sua chegada na cidade na noite deste domingo e retorno para o Rio de Janeiro. Fomos informados pelo Cievs/ RJ que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) irá monitorar os passageiros que estavam no avião que o trabalhador usou para se deslocar entre São Paulo e Rio de Janeiro’, relatou Andreya Moreira, responsável técnica do Cievs.

Fonte: Campos 24 Horas

Butantan entrega novos dados da ButanVac à Anvisa

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ButanVac – O Instituto Butantan enviou na manhã de hoje à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a última remessa de informações sobre o início dos testes em humanos da vacina contra a covid-19 ButanVac, segundo apurou o UOL. A ButanVac está sendo desenvolvida pelo laboratório do governo paulista em parceria com um consórcio internacional e já começou a ser produzida no Butantan.

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O instituto entrou com pedido de início dos testes em março. Mas, depois de idas e vindas de documentações e trocas de informações, o laboratório enviou o último pedido requisitado pela agência e ainda aguarda a autorização para dar início às testagens de fase 1.

Mesmo sem o aval, o laboratório já tem mais de 6 milhões de doses prontas da ButanVac, que é obtida por meio de ovos de galinha. A ideia do governo estadual é finalizar a produção de 18 milhões de doses até 30 de julho.

O suposto atraso na liberação da Anvisa foi motivo de cobrança pública do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que pediu “senso de urgência” ao órgão federal.

Nas coletivas do governo estadual, Doria e sua equipe têm reclamado constantemente da demora do governo em adquirir vacinas e criticado a atuação do Ministério da Saúde. O governador paulista é apontado como concorrente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022. Em 2018, entretanto, os dois se apoiaram.

Fonte: BOL

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Marcos Pontes afirma que ministério apoia estudo de 15 vacinas

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A Versamune, primeira vacina produzida totalmente no Brasil, está em fase de testes pré-clínicos e já tem protocolo entregue na Anvisa. Também está sendo desenvolvida no país uma vacina em forma de spray nasal. A afirmação é do ministro de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, que nesta segunda-feira, falou à Comissão Temporária da Covid-19, no Senado. As informações são da Agência Brasil.

Marcos Pontes disse que a pasta vem dando suporte para a pesquisa de 15 vacinas nacionais contra a covid. Ele defendeu que o investimento para a produção de imunizantes no país é mais vantajoso do que a simples importação do produto finalizado. E ressaltou a necessidade de o país ter independência tecnológica na área da saúde, para dominar as três fases de uma vacina: a tecnológica, a produção de insumo e o envase.

A comissão abordou também o orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia. Perguntado sobre o corte de recursos para a pasta, o ministro informou que enfrentou limitações, mas que procurou proteger as 16 unidades de pesquisa e as bolsas do CNPQ – o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

O secretário de Pesquisa da pasta, Marcelo Morales, comentou sobre a aplicação dos recursos emergenciais recebidos do governo federal, destinados à pandemia de coronavírus, informando que o governo liberou cerca de R$1 bilhão, sendo que R$452,8 milhões foram aplicados em pesquisa, desenvolvimento e inovação e R$600 milhões para linhas de crédito para empresas por meio da Finep.

Ainda sobre o investimento em ações da pandemia, o ministro Marcos Pontes apontou o esforço do Ministério, em parceria com indústria nacional, no desenvolvimento de ventiladores pulmonares produzidos aqui no Brasil, e que hoje não é mais preciso importar esses equipamentos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Sputnik V tem alta eficácia contra variante brasileira, indica estudo

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A vacina Sputnik V tem alta eficácia contra a variante brasileira do coronavírus, identificada inicialmente em Manaus, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), que financia o desenvolvimento do imunizante.

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Segundo o estudo, 99,65% dos participantes dos testes clínicos desenvolveram anticorpos para a cepa brasileira do vírus no 42º dia após a aplicação da segunda dose da vacina. Além disso, 85,5% dos indivíduos adquiriram a proteção no 14º dia depois da primeira dose.

“A Argentina foi o primeiro país da América Latina a usar a ‘Sputnik V’ para vacinar a população. Agora vemos que o uso do medicamento ajuda a proteger a população não só contra as conhecidas, mas também contra novas variantes do vírus, inclusive a brasileira”, afirmou o CEO do RDIF, Kirill Dmitriev, em comunicado.

Na semana passada, a farmacêutica União Química desistiu de realizar estudos clínicos da Sputnik V no Brasil. A empresa já tentou obter a aprovação para o uso emergencial do imunizante no País, mas teve o pedido negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em abril, a Anvisa também negou a autorização para a importação da vacina por 10 estados brasileiros. A diretoria colegiada da agência alegou que houve falhas identificadas pela área técnica que poderiam comprometer a eficácia, a segurança e a qualidade do produto, além da falta de dados básicos para a análise.

Fonte: A Gazeta Online ES

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