Idosos fizeram mais compras online na pandemia, segundo estudo

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Ao longo de 2020, 85% dos idosos conectados à internet a utilizaram para obter informações sobre produtos ou serviços antes da realização de uma compra, e 75% efetivamente adquiriram algo online. As informações são de um levantamento que a Kantar IBOPE Media fez para o conteúdo temático Data Stories, que reúne dados de diversos estudos da empresa que ajudam a analisar cenários, perspectivas e tendências relevantes sobre audiência, publicidade, planejamento de mídia e comportamento do consumidor.

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Terceira idade: como a tecnologia ajuda idosos a se aprimorarem para trabalhar

Aplicativos podem ser bons aliados para cuidar de idosos durante a pandemia

Aplicativos essenciais que podem ajudar idosos durante a quarentena

Principal faixa etária afetada pela pandemia do novo coronavírus, os idosos acima de 60 anos precisaram reinventar seu relacionamento com a tecnologia. Segundo o estudo da Kantar, a maioria fez atualizações constantes de seus conhecimentos e aumentou o tempo de permanência em redes sociais e na Internet. Além disso, aumentou o consumo de streaming e alterou hábitos de compras.

O levantamento realizado durante a pandemia, intitulado Target Group Index Flash Pandemic, indica que 62% dos idosos conectados à internet disseram que a COVID-19 contribuiu para a adoção da tecnologia no cotidiano, e 49% que ela fez com que plataformas como Instagram e Facebook se tornassem mais importantes para eles, enquanto 48% proporcionou tempo para o aprendizado de novas habilidades.

A análise aponta, ainda, que o público idoso está cada vez mais conectado: 64% dos idosos acessaram a Internet nos últimos 30 dias, o que representa um crescimento de 101% em comparação com os últimos cinco anos. Já quanto às redes sociais, 91% têm cadastro em alguma delas, 79% acessaram no último mês e 66% aumentaram a frequência de uso durante a pandemia.

A rede social favorita entre o público idoso é o Facebook, acessada por 98% deles, com direito a 2.541 minutos (cerca de 42 horas) de navegação nos últimos 30 dias. Em seguida estão o WhatsApp, com 95%, Messenger do Facebook (93%) e Instagram (78%). O smartphone é o dispositivo utilizado para acessar a Internet por 82% dos idosos, seguido de perto por notebook ou computador (77%) e por tablets (12%).

Idosos e compras pela internet

O levantamento menciona que 42% dos idosos conectados declaram se manter atualizados sobre desenvolvimentos tecnológicos e 40% gostam de comprar com frequência novos aparelhos e eletrodomésticos. No que se refere ao streaming durante a pandemia, entre os Masters que usaram os serviços, 92% aumentaram/mantiveram o consumo de vídeos gratuitos, 90% de streamings de música e 89% de vídeos pagos.

O público acima de 60 também usou a Internet para entender mais sobre suas compras: 85% declarou ter acessado a Internet para obter informações sobre produtos ou serviços antes da compra e 75% efetivamente adquiriu algo online. O estudo cita que as cinco principais categorias em que eles aumentaram/mantiveram os hábitos de compra foram produtos para limpeza doméstica, citados por 80% dos entrevistados; mercado/alimentos (75%); remédios (74%); contratos de telefonia móvel (59%); e contratos de serviços de Internet (58%).

A equipe do Canaltech conversou com o Dr. Natan Chehter, geriatra membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, para entender se essa relação entre o idoso e a internet é saudável ou não.

“A questão do idoso na internet pode ser vista como benéfica se você considerar que é uma forma de tecnologia e que as pessoas estão fazendo uma participação maior na sociedade, e por outro lado ela pode ser vista de forma negativa quando isso tem um abuso. Então tem idosos que são viciados em internet, e a internet só serviu para alimentar um comportamento de risco. A compra compulsiva também acontece entre os idosos, mas se encararmos que é uma forma maior de integração na sociedade, a gente pode enxergar isso de maneira benéfica”, analisa o profissional.

Para o especialista, um ponto da internet é o perigo de o idoso ser ludibriado com informações que venham a prejudicá-lo mais para frente. “Então a recomendação é que realmente haja o cuidado, e o tempo que se é gasto na internet. Se o idoso só faz compras online, eventualmente é preciso observar se isso não está sendo prejudicial. A internet tem outros usos, como fazer o contato com parentes e amigos, se informar. Há inúmeros benefícios. O estímulo ao idoso deve ser utilizar a internet de forma positiva”, observa. E em relação a esses benefícios da internet, o estudo também diz que 38% dos idosos acreditam que a tecnologia melhorou a qualidade do contato humano.

Fonte: Canaltech

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Prati-Donaduzzi tornará tratamento com canabidiol brasileiro mais acessível

A primeira indústria farmacêutica a obter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o canabidiol brasileiro permitirá ainda mais acesso ao tratamento para a população nos próximos dias. Segundo o portal Paranashop, a Prati-Donaduzzi aguarda a publicação da Anvisa para o lançamento de duas novas concentrações do produto no mercado, de 20 mg/ml e 50 mg/ml, possibilitando novas opções de dosagens e preços do único canabidiol de produção 100% nacional, com qualidade e eficácia comprovadas.

A empresa já possui em comercialização, desde abril do ano passado, o Canabidiol Prati-Donaduzzi, na concentração 200mg/ml. De acordo com o diretor-presidente da campnahia, Eder Fernando Maffissoni, a previsão é que o produto de 20 mg/ml chegue ao consumidor na faixa de valores entre R$ 240 a R$ 280.

Qualidade e acesso

Hoje o Canabidiol Prati-Donaduzzi na concentração de 200 mg/ml contém 6.000 mg de canabidiol por frasco de 30 ml. As novas apresentações oferecem uma solução para quem busca o tratamento em menores concentrações para diferentes patologias e opções mais baratas. Os novos produtos estarão disponíveis em solução oral, na apresentação de 30 ml, o que significa que na concentração de 50 mg/ml haverá 1.500 mg de canabidiol por frasco e a de 20 mg conterá 600 mg.

“A diferença entre os produtos é apenas a concentração de canabidiol por ml, assim estes também são produzidos a partir de princípio ativo puro, totalmente livres da substância psicoativa THC (Tetrahidrocanabinol), que aliada à constante disponibilidade nacional, são os principais diferenciais de nossos produtos”, enfatiza.

Todas as concentrações do Canabidiol Prati-Donaduzzi são versões do medicamento que está em estágio final de estudo clínico fase III, através de uma parceria público privado entre a Prati-Donaduzzi e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/03/marcas-buscam-parceiros-para-produtos-de-canabidiol/

Começa a reunião que pode definir uso do primeiro CBD no SUS

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Começa hoje a 94ª reunião da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS). Essa reunião poderá representar um marco como sendo a que irá liberar para incorporação no SUS do primeiro medicamento feito à base de CBD (Canabidiol), um dos compostos mais conhecidos da maconha a obter o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Veja também: Brasil enfrenta desabastecimento de remédios de hanseníase e entidades dizem que governo ignora…

O Ministério da Saúde tentará receber autorização para disponibilizar no sistema público de saúde o medicamento “canabidiol 200mg/ml para tratamento de epilepsias refratárias da criança e do adolescente”. Esse produto é produzido exclusivamente pela Prati-Donaduzzi, única empresa a ter o registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a produção. A análise do pedido do Ministério deverá ser o último assunto a ser analisado pela comissão, o que deverá ocorrer a partir do final da manhã desta quinta-feira (4).

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Apresentação do pedido à Conitec para incorporar medicamento da Prati-Donaduzzi teve idas e vindas do Ministério e desistência do Mevatyl

Inicialmente, a discussão para incorporação do primeiro medicamento de CBD no SUS estava prevista para acontecer na primeira quinzena de dezembro. A desistência do ministério em levar o tema para discussão na comissão foi antecipada pelo Sechat. “A apreciação inicial foi adiada porque o relatório técnico para avaliação da pauta não foi concluído em tempo hábil”, informou à época a assessoria do ministro Eduardo Pazuello.

Ainda segundo Ministério da Saúde informou ao Sechat, o medicamento registrado comercialmente como Mevatyl, composto por THC (tetraidrocanabidinol) 27 mg/ml e CBD (canabidiol) 25 mg/ml, para tratamento de esclerose múltipla (EM), não será incorporado às redes públicas de saúde. Isso porque, de acordo com a Conitec, as evidências encontradas sobre a efetividade da medicação são baixas para justificar a inclusão no SUS. O Mevatyl seria o segundo medicamento que o governo pretendia receber autorização da Conitec para realizar a distribuição pelo SUS.

Indústria farmacêutica critica decisão do Ministério

No início de dezembro, o Sechat revelou que a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi) – entidade com 44 empresas associadas, sendo oito delas trabalhando diretamente o tema Cannabis medicinal – havia enviado ofício ao Ministério da Saúde solicitando que a inclusão do canabidiol no SUS não esteja vinculada a uma concentração específica do produto, mas somente a seu princípio ativo.

O objetivo do documento entregue na segunda-feira (30) pela Abiquifi à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do órgão é assegurar que a incorporação do canabidiol no SUS se dê de maneira ampla e não apenas em relação a uma concentração específica.

Antes de solicitar incorporação à Conitec, Ministério já havia celebrado contrato com empresa que produz medicamento

No dia 23 de outubro, portanto mais de três meses antes de apresentar o pedido de incorporação do medicamento no SUS, o Ministério da Saúde celebrou acordo para transferência de tecnologia e fornecimento do produto Canabidiol 200mg/ml que é produzido exclusivamente pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. O acordo, que é sigiloso, prevê o fornecimento do medicamento ou produto à base de maconha medicinal. Caberá à Fundação Oswaldo Cruz, através do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), a operacionalização do contrato.

Para a entidade, caso venha ser aprovada apenas a incorporação do canabidiol na concentração de 200mg/ml, somente um produto disponível no mercado poderá ser adquirido pelo SUS, da marca Prati-Donaduzzi. “Acreditamos que a inclusão (do canabidiol no SUS) deva ser feita sem estar atrelada a uma concentração específica: que seja canabidiol, não necessariamente canabidiol 200 mg/ml”, defende a coordenadora do grupo de trabalho de Insumos de Cannabis da entidade, Carolina Sellani. “Deste modo, outros produtos, com outras concentrações, (também) poderiam ser incorporados ao SUS. Seria uma forma de torná-la (a incorporação) mais ampla.”

Fonte: SECHAT

SP volta a autorizar atividades comerciais aos fins de semana

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No último dia 25, o Estado de São Paulo anunciou várias cidades em fase vermelha, e a grande São Paulo na fase laranja, com restrições da vermelha durante a noite e aos finais de semana. A ideia era que as medidas seguissem até o dia 7 de fevereiro. No entanto, nesta quarta (3), o Governador João Doria anunciou a suspensão de restrições temporárias do Plano São Paulo após a melhora de indicadores de controle da pandemia em todo o estado.

Veja também: Grupo Tapajós disponibiliza telemedicina para 10 mil famílias

De acordo com o próprio site do governo de São Paulo, as mudanças do plano estão previstas para sexta (5). Na classificação atual, 82% da população do estado está na fase laranja, e 18% na etapa vermelha. Isso significa que neste sábado (6) e domingo (7), as prefeituras de regiões na etapa laranja poderão liberar atendimento presencial em comércios e serviços não essenciais, das 6h às 20h, durante todo o final de semana e também aos dias úteis.

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As mudanças envolvem não apenas a Grande São Paulo como também as regiões de Araçatuba, Araraquara, Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto e Sorocaba. Prefeituras que se recusarem a seguir as normas estabelecidas pelo Governo do Estado ficam sujeitas a sanções judiciais.

“Tivemos, felizmente, queda no número de internações tanto em leitos primários como os de UTI, o que nos permite suspender a decisão de fechamento de atividades econômicas já neste final de semana. Isto, porém, não deve compreender falta de cuidado e de atenção para que as pessoas estejam protegidas, assim como funcionários dos estabelecimentos”, declarou Doria.

Fase Laranja x Fase Vermelha O Plano São Paulo divide a situação da COVID-19 no estado por meio de cores, que trazem diferentes restrições (Imagem: Geralt/Pixabay)

O Estado de São Paulo conta com uma estratégia para retomar com segurança a economia durante a pandemia, chamada Plano São Paulo, que divide a situação em cores. Na etapa laranja, academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias e escritórios podem funcionar por até oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% da capacidade, com início às 6h e encerramento às 20h. Parques também estão permitidos, mas o consumo em bares é totalmente proibido. Além disso, nessa fase, lojas de conveniência só podem vender bebidas alcoólicas entre 6h e 20h.

Enquanto isso, a fase vermelha — a mais rígida de todas — só permite serviços como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Bares, restaurantes, lojas de rua, shoppings e demais atividades não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, enquanto serviços tipo drive-thru e entregas só funcionam por telefone ou aplicativos.

Fonte: Canal Tech

Empresários doam R$ 162 milhões para construção de fábrica para produção de vacina do Butantan

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O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (3) a arrecadação de R$ 162 milhões em doações privadas para a construção da nova fábrica do Instituto Butantan para produção da vacina contra o coronavírus. Com capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano, a planta será construída com doações da iniciativa privada realizadas durante as reuniões do Comitê Empresarial Solidário e Econômico em um esforço coordenado pela InvestSP e pela organização social Comunitas.

Veja também: Empregador pode ou não exigir uso de máscara no ambiente de trabalho?

“O Governo do Estado de São Paulo conseguiu ultrapassar a meta de captação de recursos privados em doação, sem nenhuma contrapartida de nenhuma espécie do setor público. São doações humanitárias e solidárias de 36 empresas que fizeram suas doações ao Instituto Butantan atendendo ao apelo do Governado do Estado de São Paulo para contribuírem nessa nova fábrica de vacinas contra COVID-19”, afirmou o Governador, durante coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes.

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As obras da nova fábrica do Butantan tiveram início em novembro do ano passado. O novo espaço, que fica pronto em setembro deste ano, terá cerca de 11 mil m² e além de produzir as doses da vacina contra a COVID-19, poderá produzir outros imunizantes fabricados no Instituto Butantan.

“A construção desta nova fábrica é um passo muito importante no enfrentamento da pandemia no Brasil e no mundo. O apoio da iniciativa privada foi fundamental para viabilizar este processo de forma célere. Ultrapassamos a meta de R$ 160 milhões inicialmente prevista e nos próximos meses concluiremos a obra. Ainda neste ano daremos início à produção integral da vacina em nosso país. É uma grande vitória nessa luta contra o coronavírus”, destacou o presidente da InvestSP, Wilson Mello

A nova fábrica do Butantan terá produção totalmente nacional da vacina, eliminando a necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacéutico Ativo), matéria-prima que dá origem ao imunizante CoronaVac, com isso o Instituto Butantan terá terá independência produtiva do imunizante e capacidade estimada de cerca de 100 milhões de doses fabricadas por ano.

Até o momento participam do processo de doação as empresas AmBev, Americanas, Astellas, B2W Digital, B3, Ball, Bradesco, BRF, BTG, Comgás, Cosan, Daycoval, Droga Raia, Falconi, Fundação Casas Bahia, iFood, ISA CTEEP, Itaú, JBS, Magalu, Minerva Foods, Novelis, Peninsula, PWC, Rappi, Rede D’Or, Safra, Santander, Sinditêxtil, Sindusfarma, Stone, Stocche Forbes, Tishman Speyer, Vale, Votorantim e XP.

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Fonte: DHoje Interior

Empregador pode ou não exigir uso de máscara no ambiente de trabalho?

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Os funcionários que se negam a usar máscara no ambiente de trabalho podem sofrer punições ou até ser demitidos, segundo advogados especializados em direito do trabalho.

Veja abaixo o tira-dúvidas com Flavio Aldred Ramacciotti, sócio da área trabalhista de Chediak Advogados; Bianca Canzi, advogada trabalhista do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados; Fernando de Almeida Prado, advogado, professor e sócio do BFAP Advogados, e André Leonardo Couto, da ALC Advogados.

Um empregado pode ser demitido se deixar de usar máscara? Cabe demissão por justa causa?

Bianca Canzi: Empresas podem demitir profissionais que não cumprem exigências de segurança. Em alguns casos, pode até ser por justa causa se comprovado que a regra era clara, o profissional estava ciente e que gerou prejuízos para a organização.

Fernando de Almeida Prado: Caso insista em não usar máscara, ele pode ser demitido, inclusive, por justa causa, caso esteja previsto nas regras da empresa. Mas tem que ser um não uso reiterado. Não pode simplesmente pegar um dia sem o funcionário usar máscara e desligá-lo imediatamente por isso. Se o funcionário não usar uma máscara, antes ele deve ser advertido e suspenso. Uma das hipóteses de justa causa previstas na CLT é a indisciplina, que é considerada quando um empregado deixa de cumprir uma regra da empresa.

Flavio Aldred Ramacciotti: Sim. Se, após ser advertido, o empregado continuar com a postura faltosa, ou seja, continuar reiterando a falta, ele poderá ser suspenso e demitido por justa causa. Segundo a CLT, o reiterado e injustificado descumprimento de uma determinação do empregador pode ocasionar a dispensa por justa causa por indisciplina ou insubordinação.

André Leonardo Couto: o regulamento da empresa nessa situação de pandemia deve ser respeitado. Se o regulamento da empresa prevê que todos os funcionários devem usar máscaras, caso o empregado seja encontrado sem usar máscara, sugiro primeiro a aplicação de uma pena de advertência e observada a gradação das penas (novas advertências e/ou suspensões ao trabalho), para tão somente, ao final, caso ele ainda persista em não continuar usando a mascará ser dispensado por justa causa.

A empresa precisa deixar claro que os funcionários devem usar as máscaras no local de trabalho?

Bianca Canzi: É obrigação do empregador deixar todas as regras claras e garantir a segurança dos trabalhadores em relação ao risco de contágio por Covid-19. A máscara tem sido considerada pela Justiça como um equipamento de proteção obrigatório, que deve ser fornecida pelo empregador. A empresa deve fornecer ainda todos os equipamentos de proteção individual e coletiva como álcool em gel, além de exigir o distanciamento social e manter o ambiente limpo e saudável para o trabalhador.

Fernando de Almeida Prado: A empresa precisa deixar claro que os funcionários devem usar a máscara, especialmente para validar uma eventual justa causa de algum funcionário por força da recusa do uso.

Flavio Aldred Ramacciotti: É uma questão de bom senso, mas aconselho que a empresa deixe isso expresso, por meio de treinamentos e cartazes, até para demonstrar e comprovar que a empresa tem adotado medidas para a prevenção do coronavírus.

A empresa deve abrir exceção sobre o uso de máscaras para os momentos como café e refeições? Nesse caso, deve haver um local reservado para esses intervalos?

Flavio Aldred Ramacciotti: A empresa deve tomar medidas que evitem aglomerações mesmo nesses momentos, como flexibilizar horários, disponibilizar mais máquinas de café e bebedouros e impossibilitar o uso de cadeiras próximas nos refeitórios.

Bianca Canzi: Sim. Porém deve ter um local adequado, bem como uma escala de horários, para que não haja o risco de contaminação entre os funcionários.

Fernando de Almeida Prado: Não, porque, dependendo do tamanho da empresa e de suas atividades, ela sequer tem um local destinado a café e refeições. É muito comum que os escritórios tenham uma copa reservada, pequena, só para tomar café e não é permitido o consumo de refeições no local. Em prol da segurança e da saúde dos demais, o funcionário que tiver interesse de tomar o café ou comer alguma coisa poderia ir para outro local e não fazer isso no trabalho.

É permitido que as empresas não liberem e não autorizem, mesmo que para fins de refeição. Exceto, logicamente, se por alguma situação específica da empresa, a refeição tiver que ser realizada no local de trabalho. Isso é muito comum nas indústrias, que às vezes são afastadas dos centros urbanos e possuem um refeitório no local. Então, o refeitório tem que atender aos protocolos relacionados à Covid-19 e a refeição vai ser realizada sem o uso de máscara.

André Leonardo Couto: As organizações devem evitar aglomerações, com ações pontuais para manter o distanciamento entre as pessoas. Entre elas estão manter distanciamento entre as mesas, uso de mascará quando o empregado estiver fora da mesa ou se locomovendo e o rodízio dos empregados em locais como copas e áreas de descanso.

Caso o funcionário contraia Covid-19, mesmo usando máscara o tempo todo, ele pode justificar que foi infectado porque a empresa deixou de cumprir as regras de prevenção e higiene?

Bianca Canzi: O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação por Covid-19 se caracteriza como acidente de trabalho e, com isso, as empresas devem redobrar os cuidados para evitar a contaminação. Para configurar um acidente do trabalho, o trabalhador terá que provar que a empresa não cumpria com as regras de prevenção e higiene.

Flavio Aldred Ramacciotti: Entendo ser muito difícil a prova de que a Covid-19 foi contraída no trabalho (exceto para os casos de trabalho em locais de muito risco, como hospitais), pois o contágio pode ter acontecido em qualquer lugar. Por esse motivo, é importante que a empresa tenha provas de que adotou todas as medidas para evitar o contágio de seus empregados.

André Leonardo Couto: Caso o funcionário seja acometido pela Covid-19 dentro de seu ambiente de trabalho, por falta de higienização correta da empresa, ele poderá recorrer ao Judiciário. O STF já reconheceu a Covid-19 como sendo doença ocupacional. Assim, se presume para determinadas atividades, como área médica, que o profissional da saúde adquiriu a Covid-19 no trabalho. Desta forma, se há elementos que faça presumir que a doença foi adquirida no trabalho e caso a empresa se recuse em emitir o Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), o empregado pode procurar o sindicato da categoria ou o médico que o assistiu e comunicar a doença ocupacional à Previdência Social. Se há elementos relacionando a doença ao trabalho, ele poderá recorrer ao Judiciário para pedir as indenizações pertinentes.

Fonte: G1

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/07/06/teste-aponta-mascara-de-tnt-como-mais-segura-sem-sufocar/

Governo ignorou R$ 37 milhões em emendas parlamentares para combater Covid-19 em 2020

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O governo federal deixou de utilizar, repassar ou devolver mais de R$ 37 milhões em emendas parlamentares que haviam sido remanejadas para reforçar o combate à Covid-19. Ignorados pelo Ministério da Saúde, os recursos acabaram bloqueados e não poderão mais ser gastos.

O dinheiro seria utilizado, por exemplo, para a compra de equipamentos hospitalares e para ajudar estados e municípios a custear ações ligadas à pandemia. Segundo os deputados, os recursos ficaram parados por desorganização do governo federal. Questionado, o Ministério da Saúde não se manifestou (leia ao final desta reportagem).

Em dezembro, o ministério informou em rede social que cada leito de UTI destinado à Covid-19 custa R$ 1,6 mil por dia – o dobro de uma UTI tradicional. Com o valor ignorado em 2020, seria possível custear 23.144 diárias de UTIs especializadas.

O emprego efetivo desses recursos em 2020 poderia, inclusive, abrir uma folga no orçamento da Saúde para despesas que surgiram em 2021 – como o aumento na compra de oxigênio hospitalar e a compra de novos lotes de vacina.

Em julho do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que remanejou recursos de emendas orçamentárias dos deputados para reforçar o combate à Covid-19.

Na exposição de motivos enviada ao Congresso, o governo dizia que a MP era necessária devido ao “quadro apresentado de rápida propagação da doença, e a velocidade de resposta do poder público é condição necessária para garantir a proteção e recuperação da saúde da população brasileira, restringindo ao máximo a circulação do vírus e o número de doentes e de óbitos.”

Os parlamentares, então, autorizaram que recursos que seriam destinados a obras de quadras esportivas e parques em seus redutos eleitorais, por exemplo, fossem redirecionados para medidas destinadas a combater a Covid-19.

Em novembro, no entanto, o prazo da medida provisória expirou sem que o texto fosse aprovado em definitivo pelo Congresso Nacional. Com isso, os créditos gerados pela MP e ainda não autorizados pelo Ministério da Saúde foram bloqueados pelo governo. Ou seja: nem foram usados no combate à Covid, nem devolvidos à destinação inicial.

‘Desorganização’

Levantamento feito por técnicos do Congresso a pedido da TV Globo aponta que 43 parlamentares foram atingidos pelo bloqueio. Os valores perdidos somam R$ 37.031.528,86.

Em 11 desses casos, a diferença entre o valor destinado e o valor efetivamente liberado superou R$ 1 milhão. Nem o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escapou: o governo bloqueou R$ 500 mil em emendas do deputado.

Para 18 deputados, a abdicação das emendas foi completamente em vão e nem um único real foi investido.

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), por exemplo, autorizou o remanejamento de R$ 5,43 milhões das emendas a que teria direito.

Os recursos, antes previstos para quadras, parques e castração de animais, deveriam ser entregues à prefeitura do Recife e ao governo de Pernambuco para ações contra a pandemia. Ao fim de 2020, nenhum centavo saiu dos cofres da União.

“O maior penalizado foi o estado de Pernambuco. Eu alertei, mandei ofício para o ministro [da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo] Ramos, estive no Palácio do Planalto. Porque me disseram que foi um erro, que iriam corrigir, mas não foi dada uma solução. Errar todo mundo erra, mas tem que ser corrigido”, disse o deputado.

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) também atingida pelo bloqueio. Ela autorizou o redirecionamento de R$ 8,57 milhões das suas emendas, mas R$ 3,7 milhões não foram usados nem devolvidos.

Os recursos deveriam ter sido usados para a compra de equipamentos como aparelhos de raio-x e camas para hospitais municipais da periferia de São Paulo. O dinheiro não foi movimentado.

“Enviamos um ofício ao ministro [da Saúde, Eduardo Pazuello] cobrando uma solução, mas não tivemos reposta. Quando essa janela das emendas se abriu, a informação que tivemos foi de que o processo seria muito mais célere, mas não foi o que aconteceu. Esse dinheiro foi perdido e é um recurso que faz muita falta”, diz a deputada.

Tabata Amaral e outros deputados prejudicados apresentaram um projeto no fim do ano para tentar sanar o problema, mas o texto não foi votado. Agora, a parlamentar diz esperar que o governo dê uma solução – e não descarta recorrer à Justiça.

“O governo se desorganizou, mas tampouco tentou procurar uma solução. Você imagina o tanto de vidas que poderiam ter sido melhor atendidas, salvas, se isso tivesse sido tratado com a seriedade”, conclui.

O que diz o governo

Procurados pela TV Globo, o Ministério da Economia e a Secretaria de Governo da Presidência informaram que o assunto era responsabilidade do Ministério da Saúde.

O G1 questionou a pasta do ministro Eduardo Pazuello sobre o que teria impedido o uso dos recursos, sobre o impacto do não investimento e sobre eventuais saídas em estudo pelo governo. O Ministério da Saúde não deu resposta.

A existência do bloqueio foi confirmada pela própria Saúde, em janeiro, em resposta a um requerimento de informação feito pelo Congresso. Segundo o documento, as emendas “estão impedidas legalmente de serem utilizadas e o Ministério da Saúde, portanto, não poderá promover medida compensatória para tanto.”

Fonte: G1

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/09/04/governo-adquire-20-mil-testes-sorologicos-mais-baratos-para-covid-19/

Sozinho no Brasil, médico cubano que atuava na linha de frente morre de Covid-19

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O médico cubano Lázaro Merquiades Benites Rodrigues, de 55 anos, morreu por complicações da Covid-19 em Itanhaém, no litoral de São Paulo, após menos de uma semana internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O plantonista, que vivia sozinho no Brasil, atuava em unidades de saúde e hospitais de cinco cidades da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, na linha de frente do combate à doença.

“A gente ficou surpreso, nunca imaginou que iria acontecer desse jeito”, disse o médico Yaikel Sifonte Lopez, de 38 anos, ao G1 nesta quinta-feira (4). Amigo de Lázaro desde 2015, quando ambos atuavam pelo programa Mais Médicos, ele conta que prestou os primeiros atendimentos ao colega e o levou para fazer o teste de Covid-19.

Segundo Lopez, o plantonista fazia acompanhamento e apresentou piora nos exames em questão de dias. Ele ficou internado na enfermaria e depois foi encaminhado para a UTI do Hospital Regional Jorge Rossmann, em Itanhaém, na última quinta-feira (28). Após a internação, o médico precisou ser entubado e faleceu nesta terça-feira (2).

“Acho que ele [Lázaro] nunca pensou que evoluiria tão mal. A preocupação era que a esposa voltasse para o Brasil, era desesperado por isso”, diz o amigo, que acompanhou o médico nas últimas semanas.

“Acho que ele [Lázaro] nunca pensou que evoluiria tão mal. A preocupação era que a esposa voltasse para o Brasil, era desesperado por isso”, diz o amigo, que acompanhou o médico nas últimas semanas.

De acordo com o amigo, a esposa de Lázaro morava no Brasil, onde também atuou como médica. Pouco antes da pandemia, o casal saiu de férias e viajou para Cuba, visitando familiares. Em março, apenas o médico retornou ao Brasil, já que a esposa apresentava diversas comorbidades que a enquadravam no grupo de risco.

Além da esposa, o médico tinha um filho de 29 anos, que mora nos Estados Unidos. Sem nenhum parente no país, o corpo de Lázaro será cremado, e a família precisará esperar cerca de 15 dias para receber as cinzas do profissional. Pelo fato de o médico não ter nenhum familiar próximo, a situação foi mais burocrática e demorada.

“O filho fez uma declaração, um documento oficial que foi aprovado na Embaixada de Cuba no Brasil, e a gente conseguiu dar andamento na cremação. Em um período de dez a 15 dias, entrarão em contato comigo para pegar as cinzas, que serão levadas a Cuba”, explica. O amigo reitera que o profissional era preocupado com a saúde, mantinha uma vida ativa e tinha apenas hipertensão.

Trabalho na região

Lázaro, que veio para o Brasil pelo Mais Médicos, passou a atuar fora do programa, de maneira legalizada, inscrito no Conselho Regional de Medicina. Ele atuava como médico plantonista em Peruíbe, Mongaguá, Itanhaém, Miracatu e Juquiá.

A coordenadora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Peruíbe explica que o profissional começou a atuar na cidade em 2018, em um posto de atendimento à família, antes de começar a trabalhar na UPA.

“Estava na linha de frente, atendendo pacientes com Covid-19 e fazendo as remoções, sempre paramentado, com todos os cuidados. Foi muito rápido, entre a internação e o falecimento”, relembra.

“Estava na linha de frente, atendendo pacientes com Covid-19 e fazendo as remoções, sempre paramentado, com todos os cuidados. Foi muito rápido, entre a internação e o falecimento”, relembra.

A Prefeitura de Peruíbe emitiu uma nota de pesar relatando o caso do médico, que era querido por moradores da cidade. “Que tristeza. Perdemos um excelente profissional”, diz uma internauta na publicação. “Muito triste, excelente profissional, salvou a vida da minha mãe”, relembra outra pessoa nas redes sociais, lamentando sua morte.

Fonte: G1

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/11/06/covid-19-brasil-confirma-mais-630-mortes-e-22-294-casos/

Justiça determina prorrogação do auxílio emergencial no Amazonas

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O juiz Ricardo Augusto de Sales, da 3ª Vara Federal Cível do Amazonas, determinou nesta 4ª feira (3.fev.2021) que o governo federal retome o pagamento do auxílio emergencial no Estado. A prorrogação engloba duas novas parcelas mensais de R$ 300 para os beneficiários.

“As circunstâncias que impuseram a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial em setembro de 2020, não apenas continuam presentes na realidade da população amazonense, mas se agravaram diante do colapso do sistema público e privado de saúde”, disse Sales.

O Amazonas passa por uma crise de saúde grave em decorrência da pandemia da covid-19. Tem o maior número de mortes por milhão de habitantes no Brasil. São 2.035. Além disso, sofre com a escassez de cilindros de oxigênio, usados no tratamento de casos graves da doença.

A Justiça Federal fixou um prazo de 15 dias para o Executivo federal retomar o repasse do benefício para quem já estava inscrito e apto a recebê-lo em 2020 –cerca de 57% dos domicílios. Se o Planalto descumprir a ordem, estará sujeito a multa diária de R$ 100 mil, podendo chegar até R$ 3 milhões até meados março.

A decisão atende ao pedido da DPU (Defensoria Pública da União), que destacou ainda as medidas de restrição adotadas em meio à pandemia para manter o pagamento por pelo menos mais 2 meses. O programa foi encerrado em 31 de dezembro.

À época, o Ministério da Economia alegou que não possuía recursos para manter os depósitos. O argumento foi rejeitado pelo magistrado da 3ª Vara, que criticou a União por gastos desnecessários ao longo do ano passado.

“Nesse sentido, há que se pontuar que a prática administrativa aparentemente contradiz o discurso da defesa apresentada pela União quanto à suposta ausência de recursos. Há fato público e notório de que houve o dispêndio de mais de um bilhão e oitocentos milhões de reais para a compra de itens como biscoitos (R$50.149.168,18) e sucos, refrigerantes e sorvetes (R$98.022.514,36)”, escreveu o juiz.

Ele foi além e calculou quantos benefícios do auxílio poderiam ser pagos com o montante de produtos de alimentação comprados pelo Executivo. “Atente-se que apenas com a aquisição desses itens não essenciais (biscoitos, sucos, refrigerantes e sorvetes) foram gastos R$148.171.682,54, valor suficiente para o pagamento de 493.905 (quatrocentos e noventa e três mil, novecentos e cinco) benefícios de auxílio emergenvial no valor individual de trezentos reais”, afirmou.

Fonte: MSN

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/10/14/auxilio-emergencial-36-milhoes-recebem-o-beneficio-nesta-quarta-feira/

Começa agendamento para vacinação de idosos acamados, em Santa Rita, PB

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Começou em Santa Rita, na Grande João Pessoa, mais uma etapa da vacinação contra a Covid-19, contemplando agora os idosos com idade superior a 80 anos que estejam acamados, respirando com auxílio de suporte respiratório, com perda autônoma (como necessidade de ajuda para andar, sentar, alimentar-se), que sejam portadores de doenças crônicas e não-transmissíveis (insuficiência renal aguda, acidente vascular encefálico, insuficiência periférica) ou de obesidade, diabetes ou hipertensão arterial.

A secretaria de saúde do município divulgou um telefone para agendamento do serviço para este público (83 98627-0447). O canal funciona das 8h às 12h, e das 13h às 15h. A equipe de imunização irá atender no domicílio do usuário.

Já foram vacinados em Santa Rita os idosos institucionalizados em abrigos e as doses continuam sendo aplicadas nos trabalhadores da saúde. Estão recebendo a vacinação os profissionais do Hospital Metropolitano, SAMU, UPA, CER, Hospital Flávio Ribeiro, Vigilância Sanitária, SAD e unidades básicas de saúde.

Fonte: G1

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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/29/confira-como-sera-a-vacinacao-dos-idosos-com-80-anos-ou-mais-na-cidade-do-rio-datas-horarios-e-postos-drive-thru/